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O autor
ISBN: 978-85-98300-52-8
Possui bibliografia.
CDU: 658.3(07)
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FACULDADE ARAGUAIA – FARA
1ª Edição – 2018
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio e para qualquer
fim. Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais.
DIRETORIA GERAL
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DIRETORIA ADMINISTRATIVA
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VICE-DIRETORIA PEDAGÓGICA
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COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS TÉCNICOS
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REVISÃO E APROVAÇÃO DE CONTEÚDO
Professor Doutor Ronaldo Rosa Júnior
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Rafael Souza Simões
COORDENAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO AUDIOVISUAL PARA
EaD, TV E WEB
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COORDENAÇÃO DE EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO DO CONTEÚDO TEXTUAL
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Unidade Bueno
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Unidade Passeio das Águas
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Fone: (62) (62) 3604-9500
Site Institucional
www.faculdadearaguaia.edu.br
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SUMÁRIO
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APRESENTAÇÃO
Olá alunos, como estão? Vamos começar mais uma jornada pelo
conhecimento? Sou o professor André Lindemam e estarei com vocês durante a
nossa caminhada pela disciplina de Administração de Recursos Humanos. Ao longo
das unidades vocês terão a oportunidade de desbravar esse território que lhes
proporcionará conhecimentos que poderão ser utilizados nesse contexto atual de
alta competitividade e constante mudança.
Será uma longa caminhada, porém valerá cada momento dedicado aos seus
estudos!
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UNIDADE IV – GESTÃO DE COMPETÊNCIAS E QUALIDADE DE VIDA NO
TRABALHO
1. Gestão de competências
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organizacionais tomam terreno e as pessoas passam a aparecer mais que nos outros
modelos e ocupam um papel importante no processo de mudança estratégica.
As pessoas passam a ser consideradas estratégicas e o “modelo de gestão de
pessoas seria mobilizar a energia emocional, ou seja, desenvolver e estimular
competências humanas necessárias para que as competências organizacionais da
empresa se viabilizem” (FISCHER, 2002, p.31).
No contexto organizacional, entre os anos 1980 e 1990, as organizações
procuravam destacar os funcionários que mais agregavam valor para o crescimento
do negócio. Até os anos 1980, o tempo de casa era considerado um dos principais
fatores. Porém, com a globalização e o mercado altamente competitivo, o funcionário
valorizado passou a ser aquele que contribuía para o desenvolvimento da
organização.
Assim, ao longo do tempo as organizações necessitaram especificar as suas
expectativas em relação aos funcionários e as competências passaram a ser uma
excelente forma de realizá-lo. O modelo de competências que as empresas brasileiras
passaram a adotar foi o americano, o qual, de forma estruturada, foi proposto em 1973
por David McClelland (1973) (DUTRA, 2017).
McClelland (1973) estava mais interessado “na busca de uma abordagem mais
efetiva que os testes de inteligência nos processos de escolha de pessoas na
organização” (DUTRA, 2017, p. 7).
Dutra (2017) destaca que McClelland, partindo das experiências que obteve
sucesso, propôs verificar os profissionais que obtiveram sucesso em seus cargos,
investigar o que foi determinante para o sucesso e o quanto poderia ser ensinado para
outros profissionais. Os fatores que eram determinantes do sucesso ele as nomeou
como competências diferenciadoras.
O uso dos conceitos de McClelland pelas organizações no Brasil pode ser
analisado na figura abaixo.
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Figura 11- O uso do conceito de McClelland pelas organizações no Brasil
Perfil ideal-Cargo
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
Pontos a
desenvolver
"gap"
Perfil real-Cargo
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
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Quadro 17 – Exemplo de CHA
Liderança
Criatividade.
Ambição profissional.
Em estudo publicado por Dutra et al. (2008), os mesmos identificaram que das
organizações brasileiras pesquisadas: 67% das privadas e 82% da públicas,
utilizavam o modelo americano na gestão por pessoas com base em competências.
De acordo com Chiavenato (2009), algumas empresas compilam certas
competências gerenciais que são necessárias para o colaborador desenvolver a sua
carreira na organização.
No quadro abaixo, descreve-se as competências citadas, assim como as suas
características.
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Habilidades de solução de Analisar e usar abordagens para resolver
problemas problemas da organização.
Habilidades de comunicação Saber verbalizar articuladamente, fazer
apresentações e escrever bem.
Habilidades de planejamento Ser hábil em gerenciar o tempo e alcançar os
e organização objetivos.
Responsabilidade Tomar iniciativa, aceitar responsabilidade e
tarefas adicionais para o bem do grupo.
Assertividade Ser capaz de comunicar aberta e
diretamente, demonstrar autoconfiança e
atenção com relação às percepções dos
outros.
Flexibilidade Ser capaz de adaptar-se às mudanças
organizacionais, aceitar novas ideias e
implementar novas maneiras de fazer a
coisas.
Julgamento Ser capaz de determinar o nível apropriado
de risco e a ação adequada, tomar decisões
significativas.
Fonte: Chiavenato (2009)
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Conhecimento tecnológico
Conhecimento de negócios globais
Desenvolvimento de lideranças
Autogerenciamento da carreira
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7. Trabalho e espaço total de vida;
8. Relevância social da vida no trabalho.
1. Ambiente físico
• Iluminação: Luminosidade adequada a cada tipo de atividade;
• Ventilação: Remoção de gases, fumaça e odores desagradáveis, bem como
afastamento de possíveis fumantes ou utilização de mascaras;
• Temperaturas: Manutenção de níveis adequados de temperatura;
• Ruídos: Remoção de ruídos ou utilização de protetores auriculares.
2. Ambiente psicológico
• Relacionamentos humanos agradáveis;
• Tipo de atividade agradável e motivadora;
• Estilo de gerência democrático e participativo;
• Eliminação de possíveis fontes de estresse.
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• Máquinas e equipamentos adequados às características humanas;
• Mesas e instalações ajustadas ao tamanho das pessoas;
• Ferramentas que reduzem a necessidade de esforço físico e humano.
Fonte: https://pixabay.com/pt/mulher-engenheiro-trabalho-1455991/
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1. Estabelecimento de um sistema de indicadores, abrangendo estatísticas de
afastamentos e acompanhamentos de doenças;
3.Revisão do conteúdo
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ATIVIDADES
1. Fórum de discussão
Tema: O modelo de gestão de pessoas articulado por competências: um advento
da era da competitividade que exigiu uma nova forma de se pensar em gestão de
recursos humanos.
2. Questão:
Qual a relação da higiene do trabalho com os afastamentos por doença
provocados no ambiente organizacional?
3. Conceito:
Conceitue qualidade de vida no trabalho.
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4. Referências
CARBONE, P.P; et al. Gestão por Competências. Rio de Janeiro: FGV, 2016.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos
humanos nas organizações. 2ª. Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
___________, Idalberto. Recursos Humanos: o capital humano das organizações.
9a. Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
DUTRA, J.S. Competências: Conceitos, instrumentos e experiências. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2017;
FISCHER, A., L.; Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de
pessoas. In.: FLEURY, M.T.L. (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo:
Gente, 2002.
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