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AVALIAÇÃO EM
METODOLOGIAS ATIVAS
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reprodução do que ele aprendeu, tem como consequência a compreensão
superficial do conhecimento e também visões, perspectivas e considerações
limitadas sobre o que o professor apresentou (Garcia, 2018)
A Figura 1 é apresentada como forma de retratar esse cenário:
Destacado como um forte tema presente na vida das pessoas, pelo fato da
associação dos resultados à tomada de decisão (Both, 2011), a avaliação envolve
conotações e concepções diferentes, que requerem atenção e forma ampla de
análise.
Seguindo nessa perspectiva, a forma de mediação pedagógica vai ao
encontro de uma pedagogia diferenciada (Oliveira, 2012) influenciada por linhas
de correntes pedagógicas progressistas, envolvendo elementos da Escola Nova,
que teve como percursor o filósofo John Dewey, que pensa e se preocupa com o
lugar do aluno neste processo (Garcia, 2018).
Apresenta-se a Figura 2 como forma de retratar esse cenário:
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Existem classificações diferenciadas com relação à avaliação, que vão
desde a ideia de avaliar para punir e classificar, até a oportunidade de aprendizado
no próprio momento da avaliação. Assim, para Perrenoud (1999, p.183),
AVALIAÇÃO VERIFICAÇÃO
Dinâmica Estatística
Qualitativa Quantitativa
Diagnóstica Constatação
Democrática Autoritária
Construtiva Verificativa
Subjetiva Metafísica
Autônoma Submissa
Fonte: Both, 1992b, p. 17, citado por Both, 2017, p. 43.
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Romanowski e Wachowicz (2006, p. 89) definem a avaliação formativa e
somativa da seguinte forma:
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O ato de avaliar, sua forma e os instrumentos que desejam ser utilizados
devem estar presentes no ato pedagógico como um todo, além de previsto no
currículo escolar. A avaliação deve ser pensada não apenas como forma de
integrar notas, mas também como uma forma de motivar os alunos. A avaliação
se torna uma ferramenta para entender a aprendizagem dos alunos, identificar
barreiras invisíveis e nos ajudar a melhorar nossas abordagens de ensino. A
avaliação é parte integrante da instrução, pois determina se os objetivos da
educação estão sendo alcançados ou não. A avaliação afeta as decisões sobre
notas, colocação, avanço, necessidades instrucionais, currículo e, em alguns
casos, financiamento. A avaliação nos inspira a fazer essas perguntas difíceis:
“Estamos ensinando o que pensamos estar ensinando? ” “Os alunos estão
aprendendo o que deveriam aprender? ” “Existe uma maneira de ensinar melhor
o assunto, promovendo melhor aprendizado? ”. Os alunos de hoje precisam
conhecer não apenas as habilidades básicas de leitura e aritmética, mas também
habilidades que lhes permitam enfrentar um mundo que está mudando
continuamente. Eles devem ser capazes de pensar criticamente, analisar e fazer
inferências. Mudanças na base de habilidades e conhecimentos de que nossos
alunos precisam exigem novos objetivos de aprendizado; esses novos objetivos
de aprendizado mudam a relação entre avaliação e instrução. Os professores
precisam ter um papel ativo na tomada de decisões sobre o objetivo da avaliação
e o conteúdo que está sendo avaliado. Neste contexto, segundo Luckesi (2011,
p. 172),
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• Que mudanças ou modificações são necessárias para ajudar o aluno que
apresenta alguma dificuldade?
• O que o aluno aprendeu?
• O aluno pode falar sobre o novo conhecimento?
• O aluno pode demonstrar e usar as novas habilidades em outros projetos?
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Perrenoud (1993, p. 173) define a avaliação como o processo que
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Para Both (2017), a avaliação, pensada como metodologia de ensino,
perpassa os diversos níveis escolares, sempre pensando no ritmo e
peculiaridades do desempenho dos alunos, em cada um desses níveis.
A avaliação como aprendizado ocorre quando os alunos são seus próprios
avaliadores. Os alunos monitoram seu próprio aprendizado, fazem perguntas e
usam uma série de estratégias para decidir o que sabem e podem fazer, e como
usar a avaliação para novos aprendizados.
Compreender as complexidades na avaliação dos alunos e em nosso
ensino é um processo contínuo. Abordar o processo de forma colaborativa de
maneira que envolva consistentemente os alunos como participantes ativos, em
vez de destinatários passivos, pode apoiar seu sucesso e inspirar nosso ensino.
Medir a eficácia de nosso próprio ensino em relação à preparação dos alunos para
praticar com segurança, ética e de acordo com as competências para ingressar
na prática também não é simples. No entanto, se estamos buscando avaliar a
aprendizagem dos alunos ou nosso próprio ensino, conhecer os critérios para os
resultados esperados nos ajudará a entender o que está sendo medido. Medição,
avaliação, feedback e classificação são termos usados na avaliação da
aprendizagem do aluno e do nosso próprio ensino.
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• Os alunos são motivados e ativamente engajados no aprendizado? Eles
estão atentos e participam quando necessário?
• O conteúdo é apresentado de maneira eficaz e atraente, empregando uma
variedade de métodos?
5.3 Currículo:
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REFERÊNCIAS