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É nosso objetivo, neste trabalho, tratar do fenômeno da modalização como uma estratégia
semântico-argumentativa presente em diferentes gêneros discursivos. No entanto, para considerar esse
fenômeno lingüístico como tal, é necessário enxergá-lo como um ato de fala particular que permite ao
locutor, além de deixar marcas de suas intenções, agir em função do seu interlocutor. Inicialmente,
faremos uma revisão teórica de alguns estudiosos que tratam a modalização como um fenômeno
lingüístico dentro das fronteiras do enunciado e que permite ao locutor expressar sua subjetividade.
Aqui a modalização ou modalidade (já que tomaremos um termo pelo outro) é trabalhada,
inicialmente, a partir de Lyons (1977), Cervoni (1989), Castilho e Castilho (1993) e Koch (2002).
Em seguida, apoiados nas investigações realizadas pelos estudiosos do Laboratório
Semântico-Pragmático de Textos (LASPRAT), da Universidade Federal da Paraíba, serão
questionados alguns dos pressupostos dos estudiosos apresentados, a fim de considerar como a
modalização se constitui em um fenômeno argumentativo. Esse questionamento visa também
demonstrar como o fenômeno da modalização vai do enunciado ao texto, ultrapassando as fronteiras
da proposição para o discurso como um todo.
A partir das investigações realizadas por Nascimento (2005), Silva (2007), Chaves (2007) e
Batista (2008), que descreveram o fenômeno da modalização em diferentes gêneros
textuais/discursivos (notícia jornalística, pareceres técnicos e jurídicos, entrevista e cartas oficiais), é
possível perceber que a modalização não se limita às fronteiras do enunciado e que, ao modalizar o seu
discurso, o locutor além de deixar expresso um posicionamento, age em função do seu interlocutor.
Convém pontuar que, nesse sentido, a teoria da modalização se apresenta como uma teoria que
explica como um locutor deixa registrado, no seu discurso, marcas de sua subjetividade através de
determinados elementos lingüísticos e, portanto, imprime um modo como esse discurso deve ser lido.
Dessa forma, age em função da interlocução. A modalização consiste, portanto, em uma das
estratégias argumentativas que se materializam lingüisticamente, e que se constitui em um ato de fala
particular.
Não faremos distinção aqui entre modalidade e modalização. Apoiando-nos em Castilho e
Castilho (1993), trataremos um termo por outro, por considerarmos que não há como separar a
subjetividade (que estaria para a modalização), da intersubjetividade (que estaria para a modalidade).
Compreendemos que as duas ocorrem em conjunto, no processo de interação verbal, uma vez que
sempre que nos expressamos, o fazemos em função do outro. E isso é argumentar.
1. Modalização e Modalidade
Castilho e Castilho (1993, p. 217) afirmam que o termo modalização expressa um julgamento
do falante perante a proposição. No entanto, dois termos têm sido empregados nesse sentido:
modalidade e modalização. O primeiro quando “o falante apresenta o conteúdo proposicional numa
forma assertiva (afirmativa ou negativa), interrogativa (polar ou não-polar) e jussiva (imperativa ou
optativa)”. O termo modalização tem sido usado quando “o falante expressa seu relacionamento com o
conteúdo proposicional”. Esse relacionamento consiste em julgar o teor de verdade da proposição, ou
expressar um julgamento sobre a forma escolhida para verbalizar o conteúdo da proposição.
No entanto, os autores preferem usar os termos indistintamente, pois “há sempre uma
avaliação prévia do falante sobre o conteúdo da proposição que ele vai veicular” (1993, p.217). Eles
acrescentam que decorrem daí as decisões do falante sobre afirmar, negar, interrogar, expressar
dúvida, certeza etc.
A partir de Dubois (1973), a pesquisadora Santos (2000, p. 1) afirma que a modalização é uma
categoria que permite ao falante expressar uma atitude em face do enunciado que produz. A
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modalidade, por sua vez, é sinônima de modo e indica o tipo de comunicação instituído pelo falante
entre ele e o seu interlocutor.
Lyons (1977, p. 329) afirma que, na lógica tradicional, o termo modalidade é utilizado para
descrever a quantificação do predicado.
No entanto, Lyons (1977, p. 327) aponta que, tanto na lingüística como na lógica, o termo tem
provocado uma série de interpretações conflitantes, devido a sua aproximação com os termos modo e
modal. O autor reconhece que há uma aproximação etimológica óbvia entre esses três termos, mas
acrescenta que prefere reservar o termo modo para o sentido que lhe atribui a Gramática Tradicional,
para se referir às categorias gramaticais denominadas de indicativo, subjuntivo e imperativo.
Lyons ainda acrescenta que o único tipo de modalidade reconhecido pela lógica tradicional é o
que relaciona as noções de necessidade e possibilidade ao valor de verdade e falsidade das
proposições, ou seja, a modalidade alética.
The only kind of modality recognized in traditional modal logic is that which has to
do with the notions of necessity and possibility in so far as they relate to the truth
(and falsity) of propositions: aletheutic, or alethic modality. (1977, p. 328, grifo do
autor)2.
Exemplo 1
He may not come (Ele pode não vir)
Ao utilizar o exemplo acima, Lyons afirma que, nessa sentença, a modalidade é mais
epistêmica e deôntica do que alética.
Cervoni (1989, p. 53) afirma que o termo modalidade implica a idéia de que uma análise
semântica permite distinguir, em um enunciado, um conteúdo proposicional (dito) de um ponto de
vista do falante sobre esse conteúdo (modalidade). Para o autor, a modalidade é constitutiva da
significação fundamental do enunciado, o que a distingue da conotação.
Para Cervoni, o fenômeno da modalidade na Lingüística, embora tenha suas raízes na lógica e
conserve alguma coisa de sua significação original (idem, p. 54), deve ser tratado com a máxima
atenção à morfologia, à sintaxe e ao léxico (idem, p. 61). Por essa razão ele retoma a noção tradicional
de que só ocorre modalidade quando essa incide sobre a proposição como um todo, para afirmar que,
nas teorias lingüísticas contemporâneas, a partir da análise das formas de superfície e do implícito, se
discute a modalidade incidindo sobre parte da proposição, o sintagma nominal, por exemplo.
1
Tradução literal, nossa: Na lógica tradicional (baseada na análise bipartida entre sujeito e predicado), a
modalidade foi comumente descrita como quantificação do predicado.
2
Tradução literal, nossa: O único tipo de modalidade reconhecida pela lógica tradicional de modo é aquela que
tem a ver com as noções de necessidade e possibilidade na medida em que elas se relacionem com a verdade (e a
falsidade) das proposições: modalidade aletética ou alética.
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Por essa razão, o autor (1989, p. 63) apresenta uma classificação, segundo a qual se pode
distinguir o que é tipicamente modal, do que é parcialmente modal e do que é possível e vantajoso
excluir do campo das modalidades. O que é tipicamente modal, ele denominou de núcleo duro, o que é
parcialmente modal foi denominado de modalidade impura.
Dentro do núcleo duro foram incluídas as modalidades proposicionais e os auxiliares de modo,
uma vez que ambos “têm uma significação essencialmente modal perfeitamente explícita”
(CERVONI, 1989, p. 63).
Ocorrem modalidades proposicionais em frases do tipo “(unipessoal) + é + Adjetivo + que P
ou Infinitivo”, como no exemplo “É possível que as aulas comecem em julho”. Neste caso, a
modalidade expressa pela estrutura “é possível” incide sobre toda a proposição “que as aulas comecem
em julho”. Os auxiliares de modo são constituídos por verbos como poder, dever, querer, saber, em
frases como “Ele deve chegar cedo”. A modalidade expressa pelo verbo dever, de probabilidade,
também incide sobre todo o conteúdo proposicional “Ele chegar cedo”.
Com relação ao verbo querer, o autor ainda afirma que esse é um verbo potencial, uma vez que
se trata de um verbo que nem sempre é modal. Em frases como “Ela quereria ser bela”, pode significar
apenas um simples desejo ou um mero sonho do sujeito (ibidem, p. 65).
Com relação à modalidade impura, o autor afirma que essa inclui “os casos em que a
modalidade é implícita ou mesclada num lexema, num mesmo morfema, numa mesma expressão, a
outros elementos da significação” (ibidem, p. 68). Nesse grupo, estão incluídos alguns adjetivos
avaliativos, como útil, agradável, interessante, grave etc., os verbos dicendi, e os modos verbais.
No entanto, ao tratar dos adjetivos avaliativos, Cervoni (1989, p. 70) afirma que esses só serão
modais quando for possível recuperar a forma canônica.
Neves (2000, p. 188), por sua vez, apresenta casos de adjetivos exprimindo valores modais,
em que não é possível recuperar a estrutura canônica tradicional. Isso ocorre no enunciado “Pareceu-
me o meio mais simples de evitar uma possível crise na família”. Neste exemplo da autora, o adjetivo
“possível” possui um valor epistêmico e, no entanto, incide sobre o sintagma nominal “crise na
família”, sendo impossível recuperar a estrutura canônica a que Cervoni faz referência.
Segundo Lyons (1977, p. 331), todas as línguas naturais provêem seus falantes com recursos
prosódicos (acentuação e entonação) com os quais eles expressam tipos distintos de enunciados
epistêmicos. Alguns, mas nem todos, são gramaticalizados (categoria de modo), alguns são
lexicalizados ou semilexicalizados (verbos modais – dever; adjetivos modais – possível; advérbios
modais – possivelmente; partículas modais – talvez).
Castilho e Castilho (1993, p. 215) também afirmam que a modalização movimenta diferentes
recursos lingüísticos. Entre os quais, citam a prosódia, os modos verbais, verbos auxiliares como dever
e querer, verbos que constituem orações parentéticas e matrizes como achar, crer e acreditar,
adjetivos, advérbios, sintagmas preposicionados com função adverbial, entre outros. Da mesma forma
como a modalização pode se lexicalizar de diversas maneiras, diferentes tipos de modalidade podem
ser veiculados com um mesmo item lexical, segundo Koch (2002, p. 72). Este é o caso do verbo dever,
que pode veicular possibilidade, probabilidade, dúvida, certeza etc. Koch (2002, p. 85) ainda apresenta
uma lista de vários tipos de lexicalização das modalidades, o que inclui performativos explícitos,
auxiliares modais, advérbios modalizadores, operadores argumentativos, entre outros.
Pelo que se observa acima, a modalização tem sido vista, pelos diferentes autores, como uma
estratégia inerente ao enunciado, recaindo ora sobre o enunciado como um todo, ora sobre parte deste.
Percebe-se ainda, que a distinção entre o que é modalização e o que é modalidade não é um problema
resolvido. A não resolução desse problema tem sua base na distinção entre subjetividade e
intersubjetividade, como também, pelo fato de considerar que é possível separar o subjetivo do
intersubjetivo. Ora, no processo de interação esses fenômenos não são tão separáveis assim, tampouco
na própria estrutura da língua, como afirma Ducrot (1988, p. 50).
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Assim, ao asseverar em enunciado “É certo que Pedro venha”, o locutor além de expressar
certeza com relação ao fato da vinda futura de Pedro, ele o faz em função do seu interlocutor, ou
porque queira que seu interlocutor acredite também que essa informação é verdadeira, ou porque tem
uma outra intenção, que, algumas vezes, só é recuperada pela enunciação.
Não nos parece produtivo separar a atitude do falante (expressar certeza, logo modalização),
da sua intenção (fazer que o locutor acredite que isso é uma verdade, logo modalidade). Tampouco é
produtivo separar a escolha em asseverar, (expressar uma certeza = modalização), do julgamento feito
pelo falante (eu considero isso uma verdade = modalidade). Esses fenômenos não estão separados,
como observaram Castilho e Castilho (1993) e constituem-se, como afirma Nascimento (2005), em
uma estratégia de argumentação.
Koch (2002, p. 82) ainda postula que é muito comum a existência de modalizadores, de forma
implícita, nos textos, e que isso é uma estratégia argumentativa:
Essa ocultação é acompanhada de uma “retórica do neutro”, de acordo com Koch, em que o
locutor oculta sua enunciação para melhor convencer por meio de seu enunciado. Ela acrescenta que
se fossem buscar as razões para a ocultação dessa operação, “poder-se-ia considerar a atualização da
modalização como uma situação normal e sua ausência como uma lacuna, uma ocultação que revelaria
um certo interesse do locutor” (2002, p. 82)
Koch ainda acrescenta que os textos que não apresentam modalidade não são neutros e que
podem ser lidos de duas maneiras possíveis: sob o modo de opinião ou sob o modo do saber. Desta
maneira, constitui-se uma modalidade ambígua: “ou a enunciação pertence a um discurso autoritário
(eu sei, portanto é verdade) ou a um discurso de tolerância (eu creio, portanto é possível)”.
Nas pesquisas realizadas por diferentes estudiosos do LASPRAT, entre os quais nos
incluímos, a modalização tem sido vista como uma estratégia argumentativa, em diferentes gêneros
textuais. As investigações empíricas têm mostrado, como veremos a seguir, que a distinção entre
modalidade e modalização não é produtiva, como também não é produtivo considerar que a
modalidade (ou modalização) deva ser vista dentro das fronteiras do enunciado.
Chaves (2007), em seu estudo sobre o sufixo -inho, no gênero entrevista, percebeu que esse
pode funcionar como um elemento modalizador que, na maioria das vezes, recai sobre o próprio
lexema, mas não sobre o enunciado como um todo. Nesse caso, trata-se de um modalizador avaliativo,
que imprime um ponto de vista do locutor, e isso é feito, também, em função da interlocução.
O exemplo abaixo, retirado da própria pesquisadora, mostra o sufixo –inho funcionando como
modalizador avaliativo, expressando ironia.
Exemplo 2
E* Como definiria amor e paixão?
I* Puxa, perguntinha, heim? Bom, amor é o que você sente por uma pessoa e não acaba logo não, e
paixão é só fogo de palha.
Exemplo 3
‘Eu e Patrícia somos um casal bastante feliz’, reage candidato
Com relação aos verbos dicendi, a conclusão mais relevante é que eles não são
apenas meros introdutores de discurso ou relato. Além dessa função, eles são
portadores de sentido e podem indicar o modo como esse discurso ou relato deve ser
lido. Funcionam, nesse caso, como modalizadores epistêmicos ou avaliativos.
(NASCIMENTO, 2005, p. 195)
Exemplo 4
(PT-01, Anexo A, p. 131)
“Para que o(a) estudante tenha acesso ao ensino superior, tenha oportunidade de se qualificar, mantendo
o seu ‘status’ de universitário(a) no Brasil, e obter (sic) o título de bacharel em direito, terá que se
submeter ao concurso vestibular, apenas isto, conforme exige a legislação” (grifo da autora).
Com a expressão “terá que”, afirma Silva (2006, p. 44), é possível ver uma tensão,
expressando obrigatoriedade, e o locutor se envolve claramente, deixando marcado o que pensa e o
que espera que seja realizado pelo interessado. Neste caso, a solução apresentada pelo parecerista é
clara e a única possível, devendo ser obedecida pelo interlocutor (o interessado).
Esse exemplo de Silva é importante para perceber como os aspectos subjetivos e
intersubjetivos estão intrinsecamente relacionados: o locutor apresenta o enunciado “se submeter ao
concurso vestibular” como uma obrigatoriedade – algo que obrigatoriamente tem que acontecer – e o
faz em função do interlocutor – o interessado não tem outra escolha senão fazê-lo. Não há, portanto
como separá-los, uma vez que a subjetividade (marca de obrigatoriedade) só existe em função do outro
(intersubjetividade).
Fenômeno análogo ocorre em Batista (2008). Estudando cartas oficiais, a pesquisadora
descobriu, entre outras coisas, que a modalização ocorre em função da interlocução, como se pode
observar nos dois exemplos abaixo, retirados da autora.
Exemplo 5
Certo de contar com a especial atenção de vossa magnificência ao meu pleito, agradeço
antecipadamente.
O exemplo acima, afirma Batista (2008, p. 6), é de uma carta oficial do Gabinete de um
Deputado Federal destinada ao Reitor de uma Universidade Pública reiterando um pedido de
transferência de um professor, de um Campus para outro. Segundo Batista, ao utilizar a expressão
modalizadora epistêmica asseverativa “certo de”, além de expressar uma avaliação sobre o valor de
verdade do conteúdo da proposição, o locutor dirige-se ao seu interlocutor, para que esse “não tenha
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outra saída a não ser atender ao pedido feito”, tentando persuadi-lo. Logo, no caso acima, a
modalização recai sobre parte do enunciado (contar com a especial atenção ao pleito), mas em função
da interlocução (Eu sei que você irá me atender, por isso eu vou agradecer antecipadamente).
No exemplo abaixo, da mesma autora o efeito da persuasão gerada pelo modalizador é mais
explícito, e recai não sobre o enunciado como um todo, ou parte deste, mas sobre todo o texto.
Exemplo 6
ESTADO DA PARAÍBA
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO TINTO
Procuradoria Jurídica
Oficio nº002
Rio Tinto, 03 de Maio de 2006
Cumpra-se
Considerações Finais
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Referências
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