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SUMÁRIO
2. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 4
2.1 AS PESSOAS ................................................................................................... 4
2.2 A TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ................................................................ 5
2.3 COMPETÊNCIAS ............................................................................................... 5
2.4 A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS ......................................................................... 6
4. SLIDES ......................................................................................................... 17
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
Abordagem gerencial dos principais subsistemas da Gestão de Pessoas: estratégias
eficazes de recrutamento e seleção. Desenvolvimento de Pessoal (conceitos de
treinamento, desenvolvimento e educação corporativa; fontes para diagnóstico de
necessidades, elaboração de estratégias e programa; avaliação de resultados). Gestão do
desempenho e gestão de cargos e salários (equilíbrio salarial interno e externo:
instrumentos para aferir, remuneração variável; benefícios complementares). Gestão do
conhecimento: estratégias e instrumentos de aplicação. Gestão por Competências.
1.3 Objetivos
Apresentar os conceitos clássicos da Gestão de Pessoas; discutir os aspectos fundamentais
de cada subsistema da gestão de Pessoas; apresentar mecanismos que garantam sucesso
na seleção de pessoas; analisar a Gestão por Competências e a do Conhecimento e sua
importância para a longevidade das empresas; Discutir o papel do profissional de Cargos
e Salários e os mecanismos de elaboração de remuneração variável.
1.5 Metodologia
Aulas expositivas, estudos de casos e exercícios.
2. INTRODUÇÃO
Turbulência, volatilidade, competitividade e crise são as palavras mais recorrentes
no cenário mundial globalizado de hoje em dia. A empresa que pretende manter-se longeva
tem que ter uma estratégia bem estruturada e, principalmente, entender o valioso
patrimônio que são as pessoas que compõem seu quadro funcional. Se, por um lado, isto
implica em investir no grupo de colaboradores, por outro lado, requerirá um investimento
tão alto quanto em manutenção destes colaboradores na empresa, estimulando e
promovendo atividades motivacionais para que não perca nenhum talento para o
concorrente.
Uma boa estratégia tem sua base nas hipóteses do mercado, visando reduzir
incertezas e erros e manter-se alinhada aos elementos que norteiam a organização como
Missão, Visão e Objetivos. Marras (2000) descreve a Gestão Estratégica de Pessoas como
aquela que privilegia como objetivo fundamental, através de intervenções, a otimização
dos resultados finais da empresa e da qualidade dos talentos que a compõem. Neste
sentido, é preciso desenvolver mecanismos de atração, desenvolvimento e retenção de
bons profissionais, alinhados à estratégia proposta e da cultura da empresa, visando
sempre o desempenho de alta performance.
A Gestão de Pessoas precisa manter um enfoque sistêmico de forma a entender os
processos administrativos, integrar, desenvolver, promover e otimizar a performance de
cada colaborador, dentro dos diversos subgrupos existentes, entendendo claramente a
força que isto representa.
Ainda neste pensamento, é papel da Gestão de Pessoas medir os processos
produtivos para assim balizar suas condutas: ajustar erros, eliminar problemas, perseguir
a alta performance.
Existem diversos indicadores de medição dos processos produtivos em Recursos
Humanos:
. Produtividade – divisão entre o output e o input, que resulta na relação do que é
necessário para realizar o produto.
. Flexibilidade – essencial para que a empresa realize mudanças em suas ações de
maneira ágil e eficaz.
. Velocidade – é o tempo em que os colaboradores respondem aos seus clientes,
melhorando atendimento e gerando vantagem competitiva.
. Confiabilidade – resposta coerentes e de acordo com o especificado e o solicitado
pelos clientes.
Quando o profissional de RH percebe que o índice de absenteísmo, a rotatividade e
o clima organizacional estão críticos, pode ter certeza que há falha na Gestão de Pessoas.
2.1 As Pessoas
Muito mais importante que o prédio ou marca, são as características que os
funcionários colocam a disposição da empresa. Sveiby (1998) afirmou que entre os ativos
de uma empresa há algo que rende mais que os juros bancários, que são invisíveis e não
contabilizados; não são concretos nem palpáveis e ainda não configuram nenhum mistério:
esses ativos têm sua origem no pessoal de uma organização.
Uma vez que a empresa não é dona de seus funcionários, tampouco de seus
clientes, é importante que todas as partes partilhem do mesmo objetivo. Isto vai promover
vínculos importantes e manter as relações longevas. Caso contrario, o que encontramos é
2.3 COMPETÊNCIAS
Muitos estudiosos buscaram analisar de modo minucioso o termo competência e
dentre tantas conotações, destacaram-se duas correntes do termo, a americana e a
francesa.
A primeira, representada por autores norte-americanos, como Boyatzis e
McCelland, entendem a competência como um estoque de qualificações (conhecimentos,
habilidades e atitudes) que credencia a pessoa a exercer determinado trabalho.
A segunda corrente é representada pelos franceses Le Boterf e Zarifian, associa a
competência não a um conjunto de qualificações do indivíduo, mas às realizações da
pessoa em determinado contexto, ou seja, àquilo que ela produz ou realiza no trabalho.
Le Boterf (apud Dutra et al., 2008) acredita que a “competência não é conhecimento que
se tem, nem é resultado de treinamento, na verdade, competência é mobilizar
conhecimentos e experiências para atender as demandas e exigências de determinado
contexto, marcado geralmente pelas relações de trabalho, cultura da empresa,
imprevistos, limitações de tempo e de recursos etc. [...]” Podemos falar de competência
apenas quando há competência em ação, traduzindo-se em saber ser e saber mobilizar o
repertório individual em diferentes contextos.
Conclui-se que Competência é “um conjunto de conhecimentos, habilidades,
atitudes e comportamentos que permitem ao indivíduo desempenhar com eficácia
determinadas tarefas em qualquer situação”. (Rabaglio 2001)
As competências possuem dimensões técnicas e interpessoais. Para o sucesso do
trabalho o ideal é o desenvolvimento e aprimoramento de ambas. A primeira diz respeito
a comportamentos treinados, que se aprende em escolas e cursos. Já as competências
interpessoais dizem respeito à percepção e relacionamento com as pessoas em diversas
situações.
As competências podem ainda se caracterizar como pessoais ou individuais e
organizacionais. Para Xavier (2002), competência "é a capacidade de um individuo ou
grupo de atingir resultados pretendidos, considerados adequados, por meio de esforço
dirigido e racional".
Ainda segundo Gramigna (2002) existem quatro tipos de competências, são elas:
O SIGNIFICADO DE COMPETÊNCIA
A AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIA
Se, por um lado, o foco das atenções sobre o desempenho humano nas
organizações foi se modificando no sentido de privilegiar determinados atributos, por outro
lado as grandes indagações sobre quais seriam os elementos constitutivos da competência
humana permaneceram sem respostas conclusivas.
Afinal, quais seriam os comportamentos ou ações capazes de tornar uma pessoa
competente no desempenho de um determinado papel? Seria a competência uma
capacidade intrínseca e generalizada de uma pessoa, ou específica de uma determinada
situação ou atribuição ou de uma profissão? Uma pessoa competente em determinado
papel profissional seria competente em todas as demais situações com que se defrontasse
na sua trajetória profissional? Seria possível capacitar ou treinar as pessoas para torná-la
competente? Quais seriam os conteúdos necessários para um treinamento de
competência? Seriam os conteúdos universais ou específicos de cada profissão ou
atividade? As indagações são infindáveis, como de resto não poderia deixar de ser em se
tratando da busca das raízes de um comportamento humano de tal complexidade.
Para muitos, o dilema permanece o mesmo desde Taylor - separar e identificar o
que seria inerente ao cérebro e o que seria específico das mãos do trabalhador (Newell et
all, 2002). Embora os conceitos e o discurso tenham se aprimorado, a compreensão do
fenômeno continua bastante limitada, já que permanece ainda um mistério a questão de
como conhecimento e ação se articulam (Tsoukas e Vladimirou, 2001). Uma prova desse
desconhecimento é o aumento de críticas que surgem com relação ao descompasso
existente entre a formação de um profissional e as demandas de práticas profissionais
competentes exigidas pelo mercado de trabalho (Sennett, 2008; McDonald &Kam, 2007).
Contudo, não obstante o caráter inconcluso dos resultados até o presente, permanecem
em franco desenvolvimento as pesquisas que visam a esclarecer o que torna um
profissional competente. Ao analisarem a diversidade de conhecimentos produzidos, os
estudiosos procuraram identificar as semelhanças existentes, decorrentes dos diferentes
eixos teóricos adotados, concluindo que, antes de se excluírem, eles podem ser
considerados como complementares entre si. Para Sandenberg & Pinnington (2009), os
modelos teóricos serviram de base de sustentação para grande parte das pesquisas
realizadas até os dias de hoje, conforme explicitado a seguir:
(1) A competência considerada como a aplicação adequada de conhecimentos científicos
Neste grupo se encontram reunidas as pesquisas que adotaram como ideia principal a
concepção de que a competência de um profissional seria uma decorrência da aplicação
adequada dos constructos elaborados pelas práticas científicas.
Destacam-se nesta orientação as pesquisas realizadas com profissionais médicos (Schon,
1983; Dall’Alba & Sandberg, 1996; Alvesson, 2004) e profissionais das indústrias
eletrônica, nuclear, informática e atividades atreladas à tecnologia (Wooldridge & Jennings,
1995; Newell, 1996; Russell & Norvig, 2003).
(2) A competência considerada como a aplicação de conhecimentos científicos aliada ao
exercício. Neste conjunto encontram-se agrupadas as pesquisas que consideram que a
competência de um profissional decorre da aplicação continuada e atualizada dos
conhecimentos específicos de sua prática profissional, aliada ao exercício continuado
dessas atividades, nas quais o profissional, à semelhança de um atleta que vai cada vez
mais, aperfeiçoando e melhorando o seu desempenho à medida que continuadamente
treina e disputa provas. Nessa perspectiva situam-se as pesquisas realizadas com
profissionais de educação (Wenger, 1998; Eraut, 2001; James, 2001), profissionais de
enfermagem (Benner, 1984), profissionais de sociologia (Giddens, 1984; Garfinkel, 1986;
Fielding, 1988) e profissionais de administração (Barley, 1996; Baumard, 1999; Tsoukas
& Vladimirou, 2001).
(3) A competência considerada como a articulação de três elementos fundamentais:
conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA). Nesta concepção, a visão da competência é
ampliada, pois, além dos conhecimentos específicos, devem-se considerar, também,
outros atributos pessoais, como habilidades e atitudes na avaliação de um eficaz
desempenho no trabalho. Seguindo esta orientação, encontramos as seguintes pesquisas:
Boyatzis (1982); Spencer & Spencer (1993); Gonczi (1994); Hayton & McEvoy (2006);
Mulder et al., (2007).
(4) A competência considerada como uma relação entre atributos pessoais e o contexto do
trabalho: Esta perspectiva sustenta que o estudo da competência requer, antes de tudo,
considerar-se a inseparabilidade - pessoa x contexto do trabalho. A presença de atributos
pessoais, sejam eles conhecimentos adquiridos, habilidades desenvolvidas ou intrínsecas
ou quaisquer outros predicados, não esclarece se o profissional se vale de todos eles ou
de parte, ou como deles se utiliza para realizar as suas tarefas. Em razão desses
pressupostos, os pesquisadores adeptos dessa perspectiva se dividem em três
orientações: o foco na utilização do repertório / o foco na compreensão das demandas / o
foco nas relações sociais existentes no campo.
(4.1) A competência vista pelo foco do “conhecimento em ação” - Não se trata da mera
aplicação de atributos (CHA) na resolução das tarefas, pois estes não passam de simples
ferramentas. Descobrir quais são as situações problema por intermédio das ações
executadas, projetando e executando ações futuras traduz, para estes estudiosos, o cerne
da competência (Schon, 1987; Cook & Brown, 1999; Hackett, 2001; Sennett, 2008).
(4.2) A competência vista pelo foco da “compreensão do trabalho” - O mais importante
nessa perspectiva é a maneira como os profissionais interpretam o seu mundo do trabalho,
já que é a partir dessa compreensão que o profissional seleciona o emprego dos
conhecimentos e/ou habilidades e/ou atitudes que julgam devam adotar para dar conta,
de maneira eficaz, de suas tarefas (Sandberg, 2005; Partington et al. 2005).
(4.3) A competência vista como resultante de um campo de relações sociais Para os
seguidores desta orientação, a competência de um profissional não pode decorrer de um
determinante isolado, seja um atributo da cabeça ou do corpo de uma pessoa, seja ainda
das demandas das tarefas ou do uso adequado de ferramentas ou tecnologia exterior ao
sujeito. As práticas compartilhadas no campo social definiriam a competência profissional,
e estão constituídas dos seguintes elementos: a compreensão compartilhada das diferentes
demandas necessárias à realização das tarefas, o engajamento mútuo necessário à
interação e o repertório disponível e compartilhado das fontes-conhecimentos, rotinas,
tecnologia (Nicolini et al, 2003; Gherardi, 2006).
competentes, que são ou farão parte integrante dos quadros da organização, ou se decreta
o fim de uma “aristocracia dos competentes” e se parte para a busca incessante de
conhecimentos necessários a tornar o maior número dos integrantes da organização mais
competentes.
Mas façamos neste ponto uma breve interrupção, deixando em suspenso qualquer
pretensão de caráter conclusivo, para que possamos introduzir um outro tema.
é muito fácil entender a sua influência, posto que a capacitação responde pelo saber fazer
e a motivação, pelo querer fazer. A visibilidade dos seus efeitos sobre o desempenho é
bastante manifesta, entretanto, a inacessibilidade é total. Os resultados obtidos deixam
atordoados, principalmente os que têm a pretensão de deter o controle dos
comportamentos de seus subordinados, motivo pelo qual se verifica, periodicamente, o
declínio de pesquisas e de práticas relacionadas ao tema.
Alguns estudiosos, talvez, quem sabe, desiludidos com os resultados obtidos sobre
a motivação no trabalho, têm redirecionado o foco dos seus esforços para outros assuntos
por julgar que os desdobramentos seriam mais palpáveis. Não restam dúvidas de que,
através de levantamentos periódicos do nível de satisfação ou do clima reinante ou, ainda,
do grau de comprometimento dos integrantes da organização, podem-se obter
informações empíricas capazes de fundamentar, de uma forma mais consistente, a
reformulação das políticas de pessoal. Entretanto, é importante acentuar, como teremos
oportunidade de aprofundar no próximo segmento, que se trata de manifestações
diferentes que o trabalhador exprime a respeito do seu trabalho.
Independente de controvérsias e/ou polêmicas sobre a utilidade e/ou objetividade
do emprego, na vida das organizações, dos conhecimentos disponíveis sobre a motivação
no trabalho, a pergunta que se faz é se seria possível administrar a competência de alguém
sem se considerar a motivação que ele manifesta sobre o seu desempenho. Partindo-se do
pressuposto que a motivação nasce somente das necessidades humanas e que a pessoa
disponibiliza, a cada instante, a energia necessária à produção dos comportamentos
indispensáveis à satisfação das necessidades (Archer, 1997), infere-se, sem nenhum
impedimento, a interdependência entre competência /comportamentos /desempenho
/motivação. A questão que surge, então, e este sim parece ser o grande problema, é como
lidar com o fenômeno. Em primeiro lugar, desconhecer o mito que paira, de que se possa
motivar o outro deve ser a preocupação inicial, porque, se o que motiva uma pessoa são
as suas necessidades, então, ninguém motiva ninguém. O segundo passo a seguir é buscar
uma melhor compreensão do fenômeno – motivação no
trabalho – para a existência humana. E neste caso, a alternativa que se impõe é
estabelecer uma aproximação filosófica.
O COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL
A informatização dos processos de produção, a internacionalização dos mercados,
o ciberespaço, o aumento da amplitude e intensidade da concorrência são efeitos do
impacto do desenvolvimento tecnológico sobre as estruturas de produção no mundo atual.
Para sobreviverem e se imporem no mercado, as organizações têm de continuamente
inovar, mudar, flexibilizar, tornar-se mais maleáveis, sob pena de envelhecerem, sofrerem
uma obsolescência e desaparecerem. Porém alcançar tais propósitos exige uma grande
cumplicidade, um alto grau de comprometimento de seus integrantes. Daí a crença
generalizada na importância dos investimentos necessários ao aumento do grau de
comprometimento da força de trabalho, como forma de tornar a organização mais
competidora no mercado. O ponto crucial, no entanto, é o como alcançar esse alto grau de
comprometimento organizacional.
Não obstante a preocupação em responder à indagação primordial, os
pesquisadores dedicados ao tema acabaram por traçar linhas de pesquisa distintas, em
virtude dos diferentes pressupostos adotados para explicar os vínculos indivíduo-
organização. As primeiras pesquisas seguiram um eixo orientador denominado
“abordagem afetiva”, que considerou o constructo comprometimento organizacional como
sendo o reflexo de uma relação intensa vivenciada por um membro de uma organização
que se caracterizaria pela manifestação das seguintes atitudes: aceitar os valores e
objetivos da organização/ empenhar-se com afinco em benefício da organização/ sentir o
desejo de permanecer como integrante da organização (Mowday, Porter & Steers 1982).
Uma outra vertente, denominada “abordagem instrumental”, seguiu a influência
sociológica de Becker (1960), para quem o desejo de permanecer decorre de uma
avaliação custo/benefício, conclusão à qual a pessoa chega, diante das alternativas que se
configuram, ao constatar que, pelo menos num dado momento, teria muito mais a perder
com a saída do que com a permanência. Numa outra visão encontra-se a “abordagem
normativa”, desenvolvida por Wiener (1982), que sustenta que o comprometimento se
deve à internalização de normas que conduzem os indivíduos a exibir uma conduta de
aceitação e conformidade com os valores e objetivos organizacionais, porque acreditam
que é o moralmente certo.
Por último, as pesquisas que conduziram a uma “abordagem multidimensional”, na
qual os três componentes acima mencionados - afetivo/instrumental/normativo - são
considerados sempre presentes, ao se avaliar o grau de comprometimento do indivíduo e
sua respectiva organização. A supremacia de um dos fatores sobre os demais responderá,
então, pelo tipo de compromisso estabelecido, num determinado instante.
4. SLIDES
INTRODUÇÃO
• ADMINISTRAR MUDANÇAS.
A FUNÇÃO ESTRATÉGICA
DA GESTÃO DE PESSOAS
OS PRINCIPAIS SUBSISTEMAS DA
GESTÃO DE PESSOAS
• O QUE É UM SISTEMA?
– CONJUNTO DE ELEMENTOS UNIDOS POR ALGUMA FORMA DE INTERAÇÃO
OU INTERDEPENDÊNCIA. (Sandroni, 1996)
OS PRINCIPAIS SUBSISTEMAS DA
GESTÃO DE PESSOAS
1. SUBSISTEMA DE PROVISÃO DE
RECURSOS HUMANOS
A. RECRUTAMENTO:
CAPTAÇÃO E TRIAGEM DE PROFISSIONAIS NO MERCADO E, EM SEGUIDA, A
SELEÇÃO E ENCAMINHAMENTO DOS MESMOS PARA A EMPRESA COM O
OBJETIVO DE FORNECER TALENTOS PARA O AUMENTO DO CAPITAL HUMANO.
PODE SER REALIZADO INTERNAMENTE, ENTRE OS COLABORADORES DA
ORGANIZAÇÃO; EXTERNAMENTE, CAPTANDO PROFISSIONAIS NO MERCADO
(ATRAVÉS DE ANÚNCIOS, AGÊNCIAS, CONTATOS COM INSTITUIÇÕES DE
ENSINO, ETC; MISTO, ONDE SE UTILIZA AMBOS OS MEIOS SUPRACITADOS.
B. SELEÇÃO:
BUSCA SELECIONAR O CANDIDATO MAIS ADEQUADO À VAGA.
2. SUBSISTEMA DE APLICAÇÃO DA
GESTÃO DE PESSOAS
3. SUBSISTEMA DE MANUTENÇÃO DA
GESTÃO DE PESSOAS
INSATISFAÇÃO DO COLABORADOR
O TRABALHO EM SI ORGANIZAÇÃO
AMBIENTE DE
GERENTES / LIDERANÇAS
TRABALHO
PESSOAS REMUNERAÇÃO
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
• REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
– O QUE RECOMPENSAR?
• RESULTADOS CORPORATIVOS
• RESULTADOS DA ÁREA
• RESULTADOS INDIVIDUAIS
• RESULTADOS QUALITATIVOS
• RESULTADOS QUANTITATIVOS
– COMO AVALIAR?
• INDICADORES
• PROCESSO DE AVALIAÇÃO
– COMO PAGAR?
• PLR
• BÔNUS
• INCENTIVOS DE LONGO PRAZO
• PREMIAÇÕES
FORMAS DE RV
• CURTO PRAZO:
– BÔNUS E PRÊMIOS > METAS = $
– PLR > REDUÇÃO DE ENCARGOS PARA A EMPRESA
– COMISSIONAMENTO > FOCO PRINCIPAL É VENDAS
• LONGO PRAZO:
– PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA > STOCK OPTIONS OU COMPRA DE AÇÕES
– AÇÕES VIRTUAIS > RELACIONADO À VALORIZAÇÃO DAS AÇÕES, SEM PROPRIEDADE
– BÔNUS DEFERIDO
– BÔNUS DE LONGO PRAZO > $ DEPOIS DE AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
CARGOS E SALÁRIOS
• MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
– AS MOVIMENTAÇÕES DE PESSOAL, COM ALTERAÇÃO DE CARGOS E/OU SALÁRIOS
ACONTECEM POR PROMOÇÕES, MÉRITO, TRANSFERÊNCIAS E RECLASSIFICAÇÕES.
• O ORÇAMENTO DE RH
– A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE DESPESAS COM PESSOAL CABE, GERALMENTE, À ÁREA
DE CARGOS E SALÁRIOS, POIS É NECESSÁRIO QUE SE CONHEÇA SOBRE AS ROTINAS, A
DISPOSIÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA, PROFUNDO CONHECIMENTO DOS RELATÓRIOS
GERENCIAIS.
4. SUBSISTEMAS DE DESENVOLVIMENTO
DE GESTÃO DE PESSOAS
a. TREINAMENTO DE PESSOAL;
b. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA ADAPTAR A PESSOA AO TRABALHO,
PREPARANDO-O PARA O EXERCÍCIO DO CARGO.
c. DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL;
d. APERFEIÇOAMENTO DAS CAPACIDADES E MOTIVAÇÕES DOS EMPREGADOS,
TORNANDO-OS VALORES PARA A ORGANIZAÇÃO.
e. UNIVERSIDADE CORPORATIVA.
5. SUBSISTEMA DE MONITORAÇÃO DA
GESTÃO DE PESSOAS
ESTRATÉGIAS DE RECRUTAMENTO E
SELEÇÃO
“NÃO ESTOU ABRINDO VAGAS, ESTOU DANDO ELEMENTOS PARA VER SE EXISTE UMA
COMBINAÇÃO ENTRE O QUE A PESSOA BUSCA E O QUE A EMPRESA PODE OFERECER.”
(Paula Giannetti, gerente de captação, desenvolvimento e educação da Votorantim
Cimentos, para Revista Exame.)
SELEÇÃO DE PESSOAS
O CAPITAL HUMANO
• O QUE É UM TALENTO?
– SÃO COLABORADORES DOTADOS DE CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES
QUE SE ATUALIZAM CONSTANTEMENTE E POR ISSO SÃO REFORÇADOS E
COMPENSADOS, EXISTINDO DENTRO DE UM CONTEXTO.
• CONTEXTO
– AMBIENTE ADEQUADO PARA QUE OS TALENTOS SE MANIFESTEM, DESENVOLVAM E
AGREGUEM VALOR.
• CAPITAL INTELECTUAL
– ATIVOS INTANGÍVEIS, CAPITAL HUMANO, EXPERIÊNCIAS, CONHECIMENTOS,
CAPACIDADES DE CRIAR E INOVAR, CULTURA E FILOSOFIA DA EMPRESA.
– CAPITAL ESTRUTURAL, ATIVOS TANGIVEIS E INTANGÍVEIS, RECURSOS MATERIAIS,
TECNOLOGIAS, PATENTES, MARCAS REGISTRADAS E TODOS OS ELEMENTOS QUE
DÃO SUPORTE À PRODUTIVIDADE DA ORGANIZAÇÃO. INCLUI PRODUTOS, SERVIÇOS E
O CAPITAL DE CLIENTES.
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
1. TREINAMENTO
PROCESSO QUE PROMOVE A AQUISIÇÃO DE COMPETÊNCIAS, MELHORANDO A
ADEQUAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO COLABORADOR ÀS EXIGÊNCIAS DO CARGO QUE
OCUPA. É PONTUAL, VOLTADO PARA O PRESENTE E SITUAÇÕES QUE NECESSITEM DE
APRIMORAMENTO RÁPIDO. É UMA RESPOSTA A UMA NECESSIDADE.
OBJETIVOS: ACOMPANHAR MUDANÇAS DE TECNOLOGIA, ECONOMIA E SOCIAL.
DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO QUE IMPACTA NA EDUCAÇÃO DA EMPRESA.
SUPRIR DEFICIÊNCIAS E PROMOVER A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO.
DESAFIO PRINCIPAL: CRIAR PROGRAMA QUE ACELERE O APRENDIZADO DAS
COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA A EMPRESA, TENDO EM VISTA A
ESTRATÉGIA E A EVOLUÇÃO TECNOLOGICA DO MERCADO.
2. DESENVOLVIMENTO
PROCESSO DE LONGO PRAZO, DE APERFEIÇOAMENTO DAS COMPETÊNCIAS DOS
FUNCIONÁRIOS COM O OBJETIVO DE TORNÁ-LOS MEMBROS VALIOSOS PARA A
ORGANIZAÇÃO. SEU FOCO É O DESEMPENHO FUTURO DOS COLABORADORES. AO
MAXIMIZAR O DESEMPENHO E MELHORAR OS RESULTADOS, VAI IMPACTAR NO CLIMA
ORGANIZACIONAL.
ORGANIZAÇÕES
GESTÃO DE CONHECIMENTOS
CORPORATIVOS
X
PROFISSIONAIS
EM TEMPO:
O QUE É COMPETÊNCIA?
RECURSOS DA COMPETÊNCIA
CONHECIMENTO DO AMBIENTE
SABER CONHECIMENTOS GERAIS E TEÓRICOS
(CONHECIMENTO) CONHECIMENTOS OPERACIONAIS
PARA A EMPRESA E
PARA O INDIVÍDUO: VALOR
A PRÁTICA:
Sub-sistemas da
Gestão por Formulação da estratégia organizacional
Competência
Avaliação de Potencial
e Desempenho Matrizes de Competências:
Requeridas
Evidenciadas
OFERECER
OFERECER
OFERECER:
ADEQUAÇÃO
ADEQUAÇÃO CAPACITAÇÃO
CAPACITAÇÃO
TREINAMENTO
ATUAL
ATUAL PARA
PARA MAIOR
MAIOR
ATENDE COMPORTAMENTAL
ENQUADRAMENTO
RELOTAÇÃO
ANALISAR
ANALISAR
VANTAGENS
VANTAGENS E
E
DESVANTAGENS
DE OFERECER OFERECER CAPACITAÇÃO TÉCNICA
CAPACITAÇÃO
E/OU RELOTAÇÃO
RELOTAÇÃO
NÃO ATENDE
ETAPAS DO PROCESSO:
COMPETÊNCIA ORGANIZACIONAL
A EMPRESA DEVE:
Executa um planejamento de
capacitação para que seu
funcionário possa vencer o gap
identificado para cada
competência;
Realiza-se nova avaliação com a
finalidade de observar se o
funcionário conseguiu vencer o
GAP identificado ou não; e a
proposta de desenvolvimento
futuro.
SISTEMA DE GESTÃO
DAS COMPETÊNCIAS
Matrizes de Competências
Três categorias de competências
Competências
Competências
Acadêmicas
Pessoais
ATITUDES E
COMPORTAMENTOS
Competências
Profissionais
RESULTADOS OBTIDOS
NA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS
CONTROL
• Organizado
• Analítico
• Especialista
• Minucioso
• Atenção a padrões e sistemas
• Valoriza conhecimentos
informações e dados
• Pensamento probabilistico
• Decisão e controle.
PURSUE
EXPLORE
• Visionário
• Criador
• Curioso
• Pensamento possibilistico
• Necessidade de variar
• Atitudes inovadoras e diferenciadas
• Pouco persistente # improdutivo
• Metafórico, enigmático
• Age por intuição
PRESERVE
• Coletivista
• Protetor, guardião
• Predomínio da Inteligência emocional
• Idealista
• Respeito ético
• Espontâneo e transparente nas atitudes
• Responsabilidade social
• Valoriza fatos, pessoas e história