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CURSO
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
DISCIPLINA:
DESENVOLVIMENTO
GERENCIAL
Notas de aula
Objetivos da disciplina:
1. Apresentar as metodologias de identificação das necessidades de formação e de
desenvolvimento de gestores nos diferentes níveis hierárquicos.
2. Apresentar e discutir detalhadamente um modelo de um Plano de Desenvolvimento de
Gestores para os diferentes níveis hierárquicos.
3. Apresentar e discutir as principais estratégias utilizadas pelas empresas para formar e
desenvolver gestores.
4. Apresentar os programas de treinamento utilizados interna e externamente na formação e
desenvolvimento de gestores.
Programa Detalhado:
Unidade 1: Identificação de necessidades de formação e desenvolvimento de gestores
1.1. Os diferentes papéis gerenciais e o perfil gerencial. A avaliação de desempenho
gerencial. Metodologias para identificação de necessidades de DG. As habilidades/competências
essenciais (core competences) como guia para a construção do DG.
1.2. O planejamento de carreira como guia para o DG.
1.3. O planejamento de sucessão como guia para o DG.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
• BOOG, Gustavo G.; BOOG, Magdalena T. Manual de Treinamento e Desenvolvimento: processos e
operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
• BYHAM,Willian C.; SMITH, Audrey B.; PAESE, Mathew J. Formando líderes: como identificar,
desenvolver e reter talentos de liderança. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
• LEOCÁDIO, Nelson. O processo do desenvolvimento gerencial. São Paulo: Summus, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
• BARROS, Betânia Tanure de; PRATES, Marco Aurélio Syer. O estilo brasileiro de administrar. São
Paulo: Atlas, 1996.
• GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo de competências e gestão de talentos. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
• GREEN, Paul C. Desenvolvendo competências consistentes. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
• McCALL, Morgan W.Jr.; HOLLENBECK, George P. Desenvolvimento dos executivos globais: as
lições da experiência internacional. Porto Alegre: Bookman, 2003.
• RODRIGUEZ y RODRIGUEZ. LOUREIRO, Juliano Mesquita; VIEIRA, Rita (organizadores). Gestão
estratégica de recursos humanos. Rio de Janeiro: Qualitymark: PETROBRAS, 2005.
CONCEITOS BÁSICOS
Gestão - é planejar, organizar, liderar e monitorar os processos que constituem uma organização e que são
realizados pelas pessoas.
Gestor - é alguém que trabalha com pessoas, coordenando as suas atividades para alcançar os objetivos da
empresa. Geralmente aloca recursos humanos e materiais e gerencia as operações de um departamento ou
da organização inteira.
A essência do trabalho do gestor é obter resultados por meio das pessoas que ele coordena.
IMPORTANTE: TODO GESTOR É UM GESTOR DE PESSOAS.
As principais funções do gestor são:
* Fixar objetivos (planejar)
* Analisar: conhecer os problemas.
* Solucionar problemas
* Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas).
* Comunicar, dirigir e estimular as pessoas (liderar)
* Negociar
* Tomar as decisões.
* Mensurar e avaliar (controlar)
* Liderar
Os princípios de um bom Gestor
- Um bom gestor deve saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas. Saber decidir e
solucionar problemas.
- Ter visão sistêmica pois qualquer organização, é algo complexo, pois envolve pessoas, equipamentos,
construções, tecnologia, produção e outras coisas. Esta capacidade de compreender toda a empresa,
de ter uma visão geral sobre ela, é que se caracteriza como habilidade conceitual.
Desenvolvimento Gerencial
Apresentação
O propósito do desenvolvimento gerencial é ampliar e consolidar o papel do gestor em relação às
demandas e desafios da organização. Para responder a essas demandas, o gestor necessita de
ferramentas e conhecimento de modelos avançados em gestão, que lhe permitam analisar
criticamente o contexto em que atua, rever seus modelos mentais e garantir resultados para a sua
empresa.
Elaborando a solução
As soluções de desenvolvimento gerencial permitem atender a demandas com diferentes graus de
complexidade e de natureza diversificada.
MOTIVAÇÃO:
Prazer em realizar algo, “brilho nos olhos”,
paixão permanente, gostar do que faz,
fazer o que gosta
RECONHECIMENTO:
Material/Financeiro, Simbólico, Social
As Competências Organizacionais Essenciais são a identidade da empresa, ou seja, aquilo que a diferencia
de suas demais concorrentes e que lhe permite obter alguma fonte de vantagem competitiva. Existe uma
relação muito aproximada entre a visão de um negócio e suas competências essenciais, visto que pensar
no futuro envolve pensar em formas alternativas de operar e que promove um exercício fundamental para
o processo de inovação. E inovação é sinônimo de progresso e fonte de vantagens competitivas. (fonte:
administradores.com)
COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS
A formação de uma competência organizacional tem origem na aprendizagem individual, que lentamente
vai sendo processada, descrita, disponibilizada e acessada em procedimentos escritos e manuais
corporativos. Porém, a maior parte desse conhecimento fica retido na memória das pessoas e é transmitido
informalmente até que se torne um aprendizado grupal e depois organizacional (HANASHIRO, et al., 2008).
Essa dinâmica de construção da competência organizacional é apresentada na figura a seguir.
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Vantagem
competitiva
Integração de
Recursos
recursos e processos
Habilidades
Competências
Organizacionais
A
L
CULTURA
I
APRENDIZAGEM
N
H
A
M
CONTEXTO HISTÓRICO
E
CONTEXTO AMBIENTAL N
T
O
Competências
Individuais
Figura adaptada por Taciana Lucas de Afonseca Salles. Base HANASHIRO, et al., 2008
Competências individuais
As competências individuais são aquelas referentes às pessoas, ou seja, são características profissionais que
denotam excelência e é composta por quatro elementos, conforme apresentado na figura a seguir.
A FUNÇÃO GERENCIAL
Os programas de D.G. são concebidos para dar suporte às novas estratégias de negócio, resultantes do
planejamento estratégico das organizações.
O gerente deve conciliar, satisfatoriamente, suas estratégias em relação aos níveis de interesse,
expectativas e necessidades das pessoas inseridas no contexto, a fim de atingir grau de excelência
empresarial.
O gestor deve conhecer profundamente a empresa em que trabalha e a área pela qual é responsável para
participar da elaboração de sua estratégia e poder implementá-la.
ESTRATÉGIA
A estratégia de uma organização procura determinar cursos de ação adequados para alcançarem objetivos
e incluem atividades como análise, planejamento e seleção de ações que permitam à empresa se
desenvolver e perseguir seus objetivos da melhor forma.
Mesmo aquele profissional que ainda não lidera uma equipe, ou mesmo não possui o título de diretor ou
gerente, é um elemento que pode fazer parte do programa de D.G. Neste sentido, um supervisor ou um
técnico, incluídos no programa, são executivos em potencial, ou seja, são pessoas que têm oportunidade de
ter nível executivo de fato. São potenciais com quem estamos trabalhando para se tornarem de nível
executivo um dia.
Portanto, executivo, gerente, supervisor e técnico têm suas definições específicas e diferem quando
conceituados pelo que fazem, pelo status e pelo grau de contribuição à organização.
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Para efeito de implantação de um programa de D.G., todos eles serão caracterizados pela conotação
comum de serem membros deste programa. Afinal, o que diretores, gerentes e supervisores têm em
comum é conseguir resultados com e através das pessoas, se bem que de modo e em níveis diferentes. Um
técnico pode conseguir resultados por meio de colaboradores indiretos, podendo assim, pela sua
contribuição, ser considerado um gerente.
A seguir são relacionados alguns princípios que, sem dúvida, são importantes no D.G. A reflexão sobre ele
vai nos levar a uma linguagem comum.
Desempenho de Papéis
• Ter sempre presente os propósitos do papel.
• Ter um plano definido para desempenhar o papel.
• Colocar-se no lugar dos destinatários do papel.
• “Viver o papel”. Não representá-lo apenas.
• Observar como outras pessoas bem sucedidas desempenham os mesmos papéis.
• Ser autêntico; se o desempenho do papel for desconfortável comunicar isso.
• Viver somente papéis compatíveis com o seu perfil. Cuidado com o que passa para os outros.
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Conceitos Básicos:
• Gestor é a pessoa que detém ascendência ou mando em relação à outra ou a um grupo, como
decorrência de uma posição hierárquica ocupada na organização.
• Líder é a pessoa que vai à frente para guiar ou mostrar um caminho a outra ou a um grupo. É aquele
que precede ou dirige qualquer ação, opinião ou movimento. É aquele que ocupa uma posição de
proeminência e é capaz de influenciar os outros membros do grupo.
Enquanto a gerência é exercida por uma pessoa durante o seu período de gestão, a liderança desloca-se
entre os membros do grupo, de maneira planejada ou mesmo inesperada, centralizando-se na pessoa que,
em um determinado momento, reúne as melhores qualificações para ter ascendência sobre os outros.
Opiniões dos níveis descendente Confiança é mais elevada Ênfase nas recompensas
inferiores são (orientações), ascendentes e salariais e sociais com
CONSULTIVO consideradas laterais Existe a organização informal mais freqüência
Total delegação e Fluem em todos os sentidos Trabalho realizado em equipes Ênfase em recompensas
PARTICIPATIVO descentralização com ampla participação simbólicas e sociais
Há investimentos maiores
Nível institucional define em sistemas de informação Formação espontânea de Raramente ocorrem
políticas e controla grupos punições/
resultados decididas pelos grupos
Confiança e envolvimento – envolvidos
base do relacionamento
Obs: O sistema que mais favorece a qualidade no ambiente de trabalho e ao desenvolvimento profissional
dos colaboradores é o PARTICIPATIVO.
Liderança transformacional:
- Transforma comportamentos a partir de uma visão do líder, da inspiração, de ideais, do estímulo
intelectual e da consideração individualizada.
- Soergue as pessoas, impelindo-as a agirem além de suas capacidades, de modo que alcancem
resultados organizacionais.
Liderança servidora:
- Serve em detrimento dos seus interesses individuais.
- Vinculada à suspensão de controles: a equipe já atingiu a maturidade e tem os objetivos internalizados;
pode utilizar equipes autogerenciáveis.
- Aplicável quando já existe um profundo envolvimento das pessoas com os objetivos organizacionais.
Liderança situacional:
- O líder deve ser antes de tudo um profissional multifacetado para que consiga integrar pessoas,
organização, objetivos e resultados, em tempo hábil.
- Age de acordo com o que a situação exige
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UNIVERSIDADES CORPORATIVAS
A partir do final dos anos 90, as empresas começaram a desenvolver um conceito trazido de experiências
bem sucedidas no exterior: as Universidades Corporativas (UC).
Apesar do nome (“Universidade”), podem ser caracterizadas em estruturas físicas e/ou virtuais
semelhantes a uma escola, possuindo um planejamento de programas customizados voltados às suas
necessidades estratégicas, corpo docente interno e externo, estudos de casos específicos da organização
voltados à formação, treinamento e desenvolvimento do seu pessoal técnico, administrativo e gerencial,
podendo ser estendido também à sua cadeia produtiva e parceiros (fornecedores e clientes).
A universidade corporativa difere das universidades acadêmicas tradicionais porque possui características
próprias: seus objetivos de aprendizagem estão sintonizados aos interesses, objetivos e estratégias das
empresas que promovem a formação dos seus funcionários. (wikipedia)
Com a economia baseada no conhecimento e a necessidade de rapidamente capacitar e aprimorar os seus
colaboradores para fazer frente aos desafios da concorrência, as empresas passaram a valorizar a
“educação” como um elemento estratégico para o seu negócio.
Com uma UC estruturada, a empresa pode mais facilmente desenvolver competências humanas e do
negócio, voltadas não só para atender às novas demandas futuras técnicas e gerenciais como trabalhar
conceitos sobre mudança, cultura, visão e cidadania. Um dos objetivos é a aprendizagem coletiva.
Os programas de uma UC são customizados em conteúdo, estudo de casos, duração e outros aspectos que
fazem com que a empresa tenha uma sólida estrutura educacional interna para atender às suas demandas
no tempo necessário.
Devido à necessidade das organizações em acompanhar os avanços tecnológicos e a velocidade das
mudanças, não é possível mais esperar pelo conhecimento produzido apenas pelas escolas já não é mais
possível. Por isso, as empresas vêm produzindo os seus próprios conhecimentos, tomando para si a
responsabilidade pela educação, treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores.
A criação das universidades corporativas foi a saída encontrada pelas organizações intensivas em
conhecimento, por aquelas que usam tecnologia de ponta e disputam mercados altamente competitivos,
por aquelas que demandam maior proporção de colaboradores altamente qualificados e que convivem
com uma alta taxa de depreciação do conhecimento.
Hoje existem no Brasil mais de 500 Universidades Corporativas e através delas as empresas podem
estruturar mais adequadamente os seus modelos de D.G.
Algumas empresas que possuem Universidades Corporativas; Amil, McDonald’s, Xerox, Embratel,
Fetranspor, Leader Magazine, Banco do Brasil, Unilever, Vale, Ambev, Nestlé, Eletrobrás, Souza Cruz, Coca-
Cola, Rede Globo, Embraer, Losango, etc.
Autor: Ricardo Luz.
Dimensões de um programa de DG
• INTERPESSOAL
• TÉCNICA
• GERENCIAL
• INSTITUCIONAL
• CONJUNTURAL
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Ações necessárias ao gestor para a busca da excelência com relação aos cenários:
AGILIDADE: proatividade como condição básica para acompanhar o dinamismo dos negócios;
FOCALIZAÇÃO: possuir obsessão pelas necessidades do cliente;
COMPETÊNCIA (com pessoas): as organizações devem incorporar (centralizar) seus valores e sua
visão de futuro e descentralizar a missão e a operacionalização dos objetivos, potencializando a capacidade
de seu pessoal;
INOVAÇÃO: sempre, em todos os níveis, de todas as formas com a participação de todos;
FLUÊNCIA: estruturar um fluxo de informações ágil, flexível e democratizado;
EFETIVIDADE: buscar resultados crescentes e contínuos, com ciclos rápidos nos negócios-chave;
CONTEXTUALIDADE: situar-se no “macrocosmo” e dele extrair os subsídios para seus
planejamentos e ações.
No programa de desenvolvimento gerencial de uma determinada empresa devem ser concebidos modelos
para dar suporte às novas estratégias de negócios. A disponibilização e execução dos programas devem
utilizar os mais modernos recursos didáticos e tecnológicos, de forma a maximizar a eficácia do processo de
capacitação por toda a empresa. O desenvolvimento gerencial está segmentado em cinco grandes linhas
de produtos que abrangem aspectos gerais e específicos da atuação gerencial:
A função básica do T&D Gerencial é o aumento das competências dos profissionais que coordenam equipes
através de: conhecimentos, habilidades e atitudes.
Conhecimentos: Capacidade de obter dados e informações suficientes, sistematizá-los de acordo com as
necessidades que enfrentará para executar uma tarefa ou desempenhar as funções de um cargo.
Habilidades são consideradas destrezas aplicadas na condução dos processos que resultaram do
conhecimento. Hábil é aquele que melhor desempenha uma tarefa ou função em relação ao outro que
também possuindo o mesmo conhecimento não terá a mesma habilidade.
Atitudes podem ser compreendidas pela condição comportamental do profissional. Alguns exemplos: ação,
reação, postura, personalidade, crenças, valores, interação e integração em grupo, dentre muitos.
O processo de T&D gerencial compreende as etapas de detecção de problemas e oportunidades vividos
pela organização, busca de informações e diagnósticos, planejamento, execução, controle e avaliação das
ações.
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Simultaneamente à cada etapa deve haver o processo de MONITORAÇÃO de modo a acompanhar como
cada etapa está sendo desenvolvida em relação às demais.
“Plano de carreira é uma ferramenta utilizada pela empresa que possibilita o desenvolvimento de
pessoas através de estratégias que estabeleçam a melhoria contínua dos processos organizacionais e
desenvolvam os colaboradores com capacidade real de assumir atribuições e responsabilidades em níveis
crescentes de complexidade”, segundo Ricardo Barbosa – Innovia Training & Consulting. (1)
Cabe aos gestores estimular o colaborador a planejar o seu avanço na carreira gerencial, avaliar com
realismo os objetivos e necessidades desse desenvolvimento, aconselhá-los na ascensão e acompanhar a
efetiva implementação desse plano de carreira. (1)
(1) Revista Melhor em Gestão de Pessoas – ano 21 – no. 313 – pág.68.
o Contribuir, mediante ao crescimento dos empregados, para que a organização atinja níveis mais
elevados de qualidade e produtividade do trabalho que realiza.
o Estimular as empresas na busca de maior competência técnica (instrução, conhecimento,
experiência prática e habilidades).
o Encorajar os empregados na exploração de suas capacidades potenciais.
o Proporcionar a ascensão do empregado na empresa.
o Atender as necessidades internas do preenchimento de vagas, através do recrutamento interno.
o Proporcionar maior integração do empregado na empresa, através da perspectiva do
conhecimento profissional, provocando maior motivação e produtividade e, ainda, diminuição do
turn-over.
o Criar condições, para que os empregados atinjam seus objetivos profissionais, em consonância
com o alcance dos objetivos organizacionais.
o Estabelecer-se trajetórias de carreira, assegurando que os empregados tenham perspectivas de
desenvolvimento em ascensão profissional.
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Cabe a organização a responsabilidade pela definição de um plano de carreiras, que, através de trajetórias
diversas, possibilite o crescimento a ascensão do empregado. No entanto, carreira é decisão do
empregado, somente a ele cabe a escolha de sua trajetória.
Ao delinear um plano de carreira, pelo menos duas estruturas são possíveis. Uma através de cargos
compondo trajetórias de carreiras e outra através de segmento de carreiras onde o enfoque principal é o
indivíduo, essas duas estruturas, ainda completam vários tipos.
Normalmente, tudo que é feito em RH é confidencial, e isso leva as próprias pessoas que trabalham em RH
a se isolarem dos demais empregados. Sob o rótulo de “confidencial”, os programas são “caixas-pretas”
para os empregados, que pouco conhecem sobre suas perspectivas profissionais na organização. O enfoque
é no cargo, não no ocupante. Não o que o homem pode dar de contribuição e sim, o que o cargo requer. O
crescimento é limitado e a decisão da promoção cabe unicamente à empresa. Poucos empregados sabem
quais são as exigências dos cargos seguintes da carreira, para se prepararem a fim de ocupá-los.
Para que um plano de carreira seja um instrumento eficaz de crescimento profissional e organizacional, o
primeiro passo é que a empresa deseje isso. Temos que olhar a missão da empresa, no tocante à
Administração de Recursos Humanos.
O acesso profissional aos cargos das trajetórias de carreiras deve ser realizado pela avaliação de resultados
e pela avaliação de potencial.
A avaliação de resultados, por objetivos, resultará em metas que o empregado terá que atingir num certo
período. Os objetivos devem ser claros e o acompanhamento pela chefia deve ser eficiente.
Em cada estágio de carreira, são definidos padrões de qualificação profissional exigidos pelos estágios das
carreiras, e que dão acesso ao grau seguinte.
As políticas de recursos humanos norteiam todo o Plano de Carreiras. Devem ser definidas pelo menos, as
de salário, benefícios, treinamento, avaliação de potencial, recrutamento e acesso às trajetórias de
carreiras, compatíveis com o plano.
fonte:rwww.mgerhardt-consultorias.com.br
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TIPOS DE CARREIRA
Carreira sem fronteiras - é trabalhar com zonas de competência integrando a perspectiva individual
e organizacional para o desenvolvimento da carreira. O conceito está ligado com a mobilidade profissional
das pessoas entre organizações. Identificamos esse tipo de atuação em profissionais autônomos e
prestadores de serviços que trabalham em/para diversas organizações. Pode ser visto em outras áreas
como professores universitários que trabalham em duas ou mais faculdades, médicos e executivos.
Fonte: http://www.flowan.com.br/blog/2016/04/04/carreiras-sem-fronteiras-o-que-e-isso/
Carreira Proteana - é um conceito que representa uma nova configuração de carreira advinda das
mudanças ocorridas no mercado de trabalho e que passaram a demandar novas formas de relacionamento
entre empresa e empregados, bem como o planejamento do desenvolvimento dos profissionais. A própria
pessoa passa a gerenciar a sua carreira ao seu modo, tirando a organização de foco. Se as carreiras
tradicionais eram lineares e previsíveis, a carreira proteana é multilinear ou multidirecional.
Fonte: www.peopleminin.com/blog/
ESTRUTURAS DE CARREIRA
Estrutura de Carreira em Y
O que é: opta-se por seguir uma jornada na área de formação. Tem esse nome porque é linear até certo
ponto e depois se divide em uma trajetória de gestão ou técnico-especialista.
Característica: reconhece profissionais que atuam tanto como líderes quanto como especialistas.
Para quem é indicada: para profissionais que possuem conhecimentos teóricos, técnicos e práticos que não
tem afinidade com gestão de pessoas, mas muita vontade de inovar.
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Estrutura Paralela em Y
Gerencial Técnico
Pesquisador de Novos Produtos
Diretor de Vendas
Analista de Mercado Nacional
Gerente de Vendas
Chefe de Vendas Analista de Mercado
Técnico
Vendedor Regional Gerencial
Base
Vendedor
Aux. de Vendas
Estrutura
Tradicional
de
remuneração
Estrutura de Carreira em X
O que é: também chamada de carreira exponencial, é pautada por um propósito – e não pela atividade em
si. Ou seja, você desempenha o papel que for necessário para atingir seu objetivo.
Característica: exige versatilidade para desempenhar diferentes papéis e funções, além de protagonismo e
flexibilidade para saber aprender.
Para quem é indicada: para o profissional que decidiu que sua melhor escolha é trabalhar em nome de um
propósito e não mais por um cargo apenas.
Fonte: http://www.camera.ind.br/pessoas/plano_de_carreira.php
Estrutura de Carreira em W
O que é: o W significa “zigue-zague”. Ou seja você atua tanto como líder quanto como técnico.
Característica: neste tipo de carreira, desenvolve-se versatilidade porque é possível trabalhar em várias
frentes (em linha, técnica, gerencial e líderes de projeto).
Para quem é indicada: para quem quer se tornar um profissional completo e desenvolver uma visão mais
sistêmica do negócio em que atua.
Fontes: www.carreirax.com.br/blog/tipos-de-carreira e http://blogrh.com.br/rh-gestao-de-carreira
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Exemplo de carreira em RH
http://www.joinrh.com.br/sistema-de-rh-e-gestao-de-pessoas/
http://www.miebach.com/br/carreira/plano-de-carreira/
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1) Alinhamento com a alta cúpula da empresa: a ação não pode ser apenas um programa de RH e, sim, um
projeto da empresa. Organize discussões conceituais com a alta gestão sobre o tema para saber qual a
visão dos executivos sobre o assunto, quais os receios e medos deles, além de mostrar por que isso é
importante para o negócio.
2) Definição do projeto: crie um plano de ação, com a definição de um modelo de competências, ou seja,
qual o perfil das pessoas que a empresa quer para cada vaga; quais serão as ferramentas usadas para as
avaliações e feedbacks, quais métricas serão usadas para identificar e selecionar sucessores e quais serão
os critérios de seleção.
3) Execução: aplicação dos testes e avaliações e plano de desenvolvimento dos profissionais selecionados,
por meio de coaching, treinamentos pontuais, mestrados ou MBA.
4) Acompanhamento do projeto: torne o assunto sucessão parte da agenda. Acompanhar quem está no
mapa de sucessão, como estão os resultados e checar se todos os líderes estão engajados, é essencial.
Ref: Revista Melhor em Gestão de Pessoas: ano 22 – no. 317 – 2014 – página 34.
▪ Para o avaliado: Saber como está indo no trabalho, conhecer as suas necessidades de
treinamento/desenvolvimento, suas perspectivas de carreira, e a sua necessidade de ajustar-se às
demandas do cargo, do setor, do chefe ou da empresa.
▪ Para o avaliador: Fornecer feedback à sua equipe de trabalho, ou seja, comunicar de forma
sistemática a performance de cada subordinado, bem como avaliar a sua própria capacidade de
formar uma boa equipe de trabalho.
A tendência mais moderna é que o sistema permita o estabelecimento de critérios para planejamento
de sucessão gerencial e recompensas salariais (meritocracia).
Por intermédio da gestão de desempenho e do feedback do desempenho do empregado, podem ser
identificados potenciais gerenciais e de liderança e, naqueles que já estão em funções gerenciais, como
estão atuando.
Gestão de Desempenho é um processo que inclui diversas etapas como planejamento de metas,
disponibilidade de recursos organizacionais, acompanhamento e, por último, a avaliação de desempenho.
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Esta se constitui na etapa final do processo, quando é verificado o alcance dos resultados e feita a
distribuição de recompensas.
▪ Gestão de Desempenho é um processo que inclui diversas etapas como planejamento de metas,
disponibilidade de recursos organizacionais, acompanhamento e, por último, a avaliação de
desempenho. Então, a Avaliação de Desempenho se constitui na etapa final do processo, quando é
verificado o alcance dos resultados e feita a distribuição de recompensas.
Oferece oportunidade para criar e/ou revisar os planos de treinamento e desenvolvimento individual
com vistas à carreira do empregado.
Vantagens da Gestão de Desempenho para as organizações:
• Melhora o desempenho das equipes de trabalho, através da identificação de pessoas com baixa
performance e de posterior treinamento ou incentivo.
• Quando obrigatória, cria um canal permanente de comunicação entre gestor e empregado sobre o
desempenho deste último.
• Identifica sucessores entre os subordinados que apresentam reiteradamente bons desempenhos e
alto potencial.
• Melhora o clima de trabalho, na medida em que os subordinados passam a saber como estão indo
no trabalho.
Fortalece e legitima as decisões dos gestores sobre desenvolvimento, promoções, transferências,
aumentos salariais e demissões de seus subordinados.
Uma das estratégias mais utilizadas pelas organizações na formação de gestores de primeira linha é o
programa de estágio. Ressalte-se que esse programa é destinado à colaboradores que já estão na empresa
e que revelam potencial gerencial.
Ele se constitui em uma interessante ferramenta que possibilita ao colaborador que está sendo preparado
para assumir uma função gerencial, ter experiências práticas dessa função sob a supervisão de um gestor
mais experiente. Tomada de decisões, planejamento do trabalho da equipe, análise de relatórios e outros
assuntos pertinentes à agenda de um gerente serão vivenciados.
Esta forma prática deverá constar do programa global de desenvolvimento gerencial do colaborador
idealizado a partir da verificação de seu potencial de liderança.
PROGRAMA DE TRAINEE
O que é um trainee?
Trainees são recém-formados ou no último período universitário, dotados de qualidades e perfil
diferenciado, apresentando uma excelente formação acadêmica e grande potencial de crescimento que,
após um longo e bem estruturado treinamento na empresa, passam a ocupar posições técnicas e até
gerenciais, já como empregado da empresa.
Portanto, não deve ser confundido com um estagiário que não tem vinculo empregatício com a empresa,
tem prazo determinado para exercer a sua função e tem como objetivo principal alinhar a parte teórica e
conceitual que aprende na escola com a prática mostrada nas organizações.
Este processo caracteriza-se por uma ênfase muito forte na questão da seleção e desenvolvimento. O
processo de seleção, normalmente, é realizado por consultoria externa especializada neste tipo de
trabalho.
A seleção normalmente compreende das seguintes fases:
Algumas empresas procuram para seus programas de trainees, os profissionais formados há dois anos, no
máximo, enquanto outras ainda optam por recrutá-los nas faculdades. Em geral, a média de idade dos
trainees varia entre 22 e 30 anos.
A adoção deste programa oferece, ao nível da pessoa que detém potencial para esse perfil, alavancar uma
carreira num espaço de tempo relativamente curto alcançando posições estratégicas na empresa.
O programa de desenvolvimento do jovem gerente tem por objetivo fundamental capacitar e ampliar, nos
participantes, habilidades e conhecimentos técnicos que lhes permitam exercer com eficácia todas as
funções inerentes à gerência de organizações produtivas. A ação gerencial eficaz é crucial para que as
organizações atendam plenamente aos anseios dos diversos grupos e comunidades que compõem a
sociedade.
Em contrapartida, a empresa se beneficia adquirindo agilidade nos processos, flexibilidade nas ações, maior
probabilidade de acerto na tomada de decisão, mudança na cultura e no movimento das equipes
conseqüentemente maximizando a produtividade e otimizando os recursos.
Além de custar menos, aproveitar os estudantes e recém-formados é muito prático para a empresa que
não precisa se ocupar com a busca de novos gerentes e executivos no mercado.
Além disso, não é requerida experiência anterior. Em alguns casos, a empresa dá preferência que seja
assim, pois considera que o candidato não virá com os “vícios” organizacionais.
O candidato que começa como trainee é treinado intensamente pela empresa, o que constitui vantagem
sobre aquele que é admitido sem essa finalidade e nem sempre é treinado, mas é cobrado.
▪ Deixar claro para o trainee qual o objetivo da empresa em relação ao seu desenvolvimento. Não
prometer o que não possa ser cumprido.
▪ Não rotular os trainees como profissionais diferenciados. Isso pode causar mal-estar e insegurança
aos demais colegas.
▪ Ver a remuneração como benefício na retenção de talentos. Não é só porque está em começo de
carreira que o trainee precisa ganhar um valor menor. Trata-se de um investimento que está sendo
feito.
Programas de trainees bem estruturados são um instrumento poderoso na geração de competência para as
organizações. Deve-se usar e abusar dessa oportunidade. É decisão de a empresa manter os melhores
talentos ou deixar todos livres para o mercado. Nesse caso, a concorrência agradece.
Algumas empresas recorrem à contratação de profissionais “prontos” no mercado, trazendo a vantagem de
oxigenar seu quadro de profissionais.
É salutar a preparação de profissionais da própria empresa, através da realização de programas de
treinamento e desenvolvimento. O bom é quando a empresa tem internamente esses profissionais com
potencial para ocupar essas posições chaves, o que nem sempre acontece, fazendo com que ela recorra ao
mercado ou ao Programa de Trainee.
EMPRESAS COM
PROGRAMAS DE TRAINEE
1) INTERINIDADE
A palavra “interinidade” tem a ver com a substituição temporária de uma pessoa por outra fazendo com
que esta assuma os encargos de trabalho e de responsabilidade da primeira.
Este processo poderá ser utilizado na estruturação do desenvolvimento gerencial de um colaborador,
programando etapas em que ele irá substituir um titular da função gerencial em suas ausências, por férias,
viagens, etc.
2) JOB ROTATION
Este processo consiste em uma troca temporária entre pessoas e o seu trabalho: uma vai fazer o trabalho
da outra durante um determinado período, aprendendo na prática sobre os processos de cada um. O
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objetivo é que, após esse período, cada pessoa volte para o seu posto original com um conhecimento sobre
um novo trabalho,
No caso do D.G., o job rotation deve ser feito entre gestores de atividades diferentes de modo que os
participantes possam ter uma visão mais estratégica e diferenciada das diversas atividades da empresa e a
interconexão entre elas.
As organizações poderão formar um banco de talentos a partir da realização de uma Avaliação de Potencial
Gerencial (ou Assessment). È um diagnóstico da capacidade de desenvolvimento e crescimento de
elementos estratégicos do colaborador, através da avaliação de suas habilidades, valores, traços de
personalidade, características, realizações e interesses, nas dimensões: pessoal, interpessoal, técnica e
gerencial.
Este diagnóstico é um elemento fundamental para o desenho dos planos de desenvolvimento individual e
grupal.
Avaliação de Desempenho
versus
Avaliação de Potencial
DESEMPENHO POTENCIAL
Curto Prazo: 1/2 Longo Prazo: 5
anos anos
Baseado no passado Baseado no Futuro (O
(O que fez) que se pode fazer)
Baseado no Baseado na projeção
Resultado do Trabalho dos Trabalhos que
Realizado pode vir a executar
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Esta ferramenta mostra-se muito valiosa e com alto grau de profundidade para a seleção de pessoal,
identificação de talentos, ações para promoção e formação de sucessores. De forma eficaz, fundamenta o
planejamento de carreiras alinhadas e integradas aos objetivos da organização, das unidades de negócio,
das equipes e dos indivíduos.
Em geral, a aplicação da Avaliação de Potencial é rápida e pode ser voltada à avaliação de grupos e equipes.
Ferramentas utilizadas:
- Software de Avaliação do Perfil Profissional
- Questionário de auto-avaliação
- Formulário de feedback 360 graus
- Jogos grupais - avaliação de comportamento no grupo
- Entrevista individual e por competências
- Avaliação individual dirigida:
• Testes psicológicos de avaliação da personalidade
• Testes de informática, técnicos e idiomas
• Teste de raciocínio lógico e matemático
• Provas situacionais individuais e jogos estratégicos
• Inventário sobre estilos de liderança e atuação em equipe
Fonte: metodologia da RH Internacional /www.rhi.com.br
Mapeamento dos RH
D C A
P Alto
Problema 1 Trainee High-
High-flyers
O
T
E E B
N Baixo Problema 2 Mantenedores
C
I
A
L Baixo Alto
DESEMPENHO
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PONTOS PRINCIPAIS:
❖ OBJETIVO: Ajudar as empresas a aprimorar o desempenho e os seus resultados, pois consegue
obter dos colaboradores o melhor potencial de cada um para maximizar o desempenho
profissional.
❖ Os profissionais acabam desenvolvendo suas habilidades e o autoconhecimento para
melhorarem seu desempenho profissional
❖ O coaching apoia, incentiva, estimula, fornece instruções e feedbacks – isso dá encorajamento e
ajuda na conquista das habilidades daquele que pode trazer bons resultados para a empresa.
Tipos de Coaching:
❖ Vida e Carreira
❖ Executivo e Liderança
❖ Equipe
❖ Empresarial (trabalhar estratégias, reconstruir continuamente seu planejamento
estratégico)
A aplicabilidade do Programa de Coaching poderá integrar-se aos Programas de Desenvolvimento
Gerencial, tendo como eixo a integração das ações de Educação Corporativa, engajamento sinérgico entre
os colaboradores e gestores, a partir do entendimento da estratégia, visando à excelência em resultados.
(Geny D.Corrêa – Coach)
A transformação de gestor em orientadores é tarefa, às vezes, muito fácil e, às vezes, muito difícil. Deixar
de dirigir para influenciar é uma grande mudança para quem passou anos dizendo às pessoas o que fazer
nos mínimos detalhes. Entretanto, dentre os gestores tradicionais, encontram-se gestores nos mais
diversos estágios.
Alguns, pelo seu próprio estilo, assumem totalmente o novo conceito e, provavelmente, há muito tempo
vêm dando poder a seus colaboradores. Outros não aplicam os conceitos porque não foram treinados para
assumir o estilo coach. Outros ainda não têm vocação para educadores, treinadores e orientadores.
Qualquer que seja o tipo de gerenciamento praticado na empresa, nada impede a adoção do estilo coach.
Tudo depende da vontade política de mudar. Dentre um rol de ações que podem ser implementadas, uma
é essencial: Treinamento em Habilidades Interpessoais. Os gestores tradicionais precisam aprender como
delegar, como facilitar encontros, resolver conflitos e encorajar tomada de decisões.
❖ Lidar com erros e falhas de maneira positiva e profissional. As pessoas aprenderão mais com os
próprios erros do que com uma centena de palavras. O melhor modo de incentivar os membros da
equipe é não condenar as falhas.
❖ Recompensar a equipe. Cada membro gosta de ser notado de maneira diferente. Alguns querem
aplausos; alguns querem reconhecimento; alguns querem acesso. Feedback em tempo real.
Este período crítico pode se apresentar de diversas maneiras: através de mudança de emprego, mudança
de cargo, aquisição de novos desafios e tarefas, problemas de relacionamento no trabalho ou queda de
desempenho. O coach deve ser como um modelo e colocar em prática aquilo que está ensinando.
Uma delas é o Coaching interno, em que uma pessoa que compõe o quadro funcional da empresa é
designada a desempenhar essa função. Normalmente, um gestor.
Outra é o Coaching externo em que uma pessoa é contratada especificamente para essa atividade.
Como consultor, o coach ajuda a organização a identificar e resolver seus problemas, alcançar seus
objetivos, desenvolver um plano de ação e tomar decisões.
Para se entender melhor o papel de coach, tente recordar os momentos em que você se sentiu realizado e
feliz em seu trabalho. Que mudanças você encontra daqueles momentos para os atuais?
A grande maioria das pessoas relaciona essa fase de satisfação ao período em que tinha um supervisor
atuando mais como mentor do que como "gerente”. Esse supervisor gostava de você e acreditava em seu
potencial e você sabia disto. Você se sentia mais forte, com mais poderes devido a essa positiva relação
com seu chefe.
Ser coach exige empenho, persistência e disponibilidade de corpo e alma para que esse processo dê certo.
Ele mexe muito com as pessoas, com suas emoções. Em especial nas organizações, o coach, muitas vezes,
deve ter sabedoria para fazer com que seu time continue vencendo barreiras, superando desafios.
Estimulando-os a encarar a mudança como forma de crescimento. Mudança na forma de pensar, nas
crenças, não é fácil de acontecer. Porém a poderosa força da história mostra que os vencedores de amanhã
são aqueles que estão em constante processo de aprendizagem, adaptação e atentos às repentinas
mudanças no mercado.
O trabalho do coach, geralmente, está focado em atividades como liderança e integração, desenvolvimento
de comunicação, gestão do tempo, entre outras. Uma das mais importantes é o desenvolvimento do
potencial do profissional - o coachee - que ele está treinando.
Através da troca constante de informações e da avaliação dos resultados, cria-se um ambiente de
aprendizado entre as duas partes. Como resultado final, o coachee aprende a seguir seu próprio caminho.
A atividade do coach acaba englobando o desenvolvimento de várias atividades, entre elas a de um tutor, o
que implica em ajuda, treinamento e confiança.
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Qual o primeiro passo que uma empresa deve tomar para investir em Coaching?
A organização deve ter claramente definidos a missão, a visão, os valores, os objetivos e as metas que
deseja alcançar. Todas essas definições podem ser consideradas como sendo pré-requisitos.
Depois que isto estiver definido de forma clara, o primeiro passo seria a criação de um ambiente propício
para a comunicação aberta entre as pessoas de qualquer nível. Isto inclui a conscientização de que o
Coaching não é mais uma panacéia temporária. Vale destacar que a percepção das pessoas em relação ao
processo global de Coaching dentro da empresa é fundamental.
Subdivisões:
A primeira delas é a definição do que se espera de cada um, deixando-se claro os padrões.
A segunda explica o porquê se espera, bem como os impactos e as conseqüências que surgirão,
caso o que se espera não seja alcançado e qual o papel de cada um dentro dos processos
organizacionais.
A próxima etapa seria demonstrar o "como", traduzindo em ações concretas as etapas anteriores.
A quarta fase seria observar a pessoa fazendo e exercendo um controle positivo. Mas é bom
lembrar que isso não significa uma fiscalização.
Depois, entraria em cena a fase do feedback, que se caracteriza por ser motivacional e formativo.
Questionamento e Processo
Na primeira fase, o chefe precisa perguntar se vale a pena investir no colaborador ou se é melhor dispensá-
lo.
O orientador também precisa avaliar se está preparado para corresponder às expectativas em torno do que
ele vai transmitir. Em uma reunião, é esclarecido o propósito do Coaching, sendo fundamental que o
empregado reconheça o problema.
Discutidas alternativas de solução, é feito acordo a respeito da ação a ser tomada e estabelecida data para
o acompanhamento.
Na quarta e última fase, o colaborador é reconhecido pelo seu aproveitamento, o que pode ser feito
através de um elogio público ou da apresentação de novos desafios. Isso nunca deve ser feito em dinheiro.
Existem inúmeras organizações e consultorias voltadas a realizar trabalhos de D.G. que possam auxiliar nas
necessidades da empresa. Hoje em dia, não há dificuldades em se identificar consultorias competentes
nesse particular. Algumas são muito conhecidas:
O ideal é que a empresa procure delimitar bem as necessidades de desenvolvimento de seus executivos e
só contactar as consultorias quando houver essa definição.
Deve-se evitar programas prontos que, em geral, não irão atender às questões específicas.
Preferencialmente, deve-se montar programas “sob medida”, realizados “in company”, de modo a otimizar
custos e atender melhor as características da organização.
Recomenda-se que a montagem dos programas de D.G. não seja feita exclusivamente com o pessoal de RH,
mas que tenha a participação dos segmentos organizacionais interessados no processo.
ARTIGO
Grandes empresas criam programas para estagiários tão sofisticados quanto os de trainees.
Uma razão: eles são mais fiéis
São Paulo - Desde janeiro, um grupo de 90 universitários tomou conta de diversos departamentos da
fabricante de cosméticos Avon, na zona sul de São Paulo. Eles devem ficar ali por dois anos — período em
que passarão por até 120 horas de treinamento. No restante do tempo, os jovens vão se dividir entre um
projeto individual e o dia a dia em alguma das atividades da companhia.
Tanto para eles como para a Avon, trata-se de algo absolutamente novo. De maneira pouco organizada, a
contratação de estagiários sempre foi a única porta de entrada de jovens profissionais na companhia. Mas,
até o ano passado, cada área contratava como e quando queria e também decidia livremente a que eles
dedicariam tempo.
Agora todos passam por uma seleção rigorosa, com provas online e presenciais, e enfrentam um
cronograma de atividades tão intenso quanto o exigido num programa de trainee. A meta é que parte
desses jovens ajude a abastecer os 140 principais cargos executivos da empresa — entre gerentes,
diretores e vice-presidentes — nos próximos 15 anos.
“Decidimos investir nos estagiários porque acreditamos que eles conseguirão absorver nossa cultura mais
facilmente”, diz Alessandra Ginante, vice-presidente de recursos humanos da Avon no Brasil. “Se
conseguirmos reter seis deles por ano na próxima década, o programa já terá sido pago.”
Assim como a Avon, outras grandes empresas passaram a dar a seus programas de estágio o mesmo
status que os de trainee. Segundo dados de quatro consultorias especializadas, o número de programas e
de vagas para estagiários cresceu quase 200% desde 2009.
“Antes os programas de estágio eram uma espécie de primo pobre dos de trainee”, diz Maíra Habimorad,
presidente da Cia de Talentos, consultoria especializada na seleção e no treinamento de jovens
profissionais. “Hoje são considerados tão ou mais estratégicos para as grandes empresas.”
Algumas razões explicam a mudança. Uma delas é a percepção de que recrutados com menos experiência
tendem a se adaptar mais facilmente à empresa.
“Ao contrário do que acontece com os trainees, os estagiários chegam com menos expectativas dentro da
empresa e também são menos disputados no mercado”, diz Iracema Andrade, diretora da consultoria Viva
Talentos. “Por isso eles tendem a ser mais fiéis.”
A segunda razão — e não menos importante, sobretudo num momento em que a criação de novas vagas
nas empresas tende a diminuir — é que os estagiários custam menos. “Os programas em si exigem um
investimento parecido. Mas as bolsas pagas aos estagiários equivalem a um quinto do salário dos trainees”,
afirma Manoela Costa, gerente executiva da consultoria Page Talent.
Além disso, no caso dos universitários, há menos encargos trabalhistas — o que encarece bastante a
contratação de trainees. No cômputo geral, o custo de um trainee pode chegar a ser até dez vezes maior do
que o de um estagiário. Enquanto as vagas para estagiário se multiplicaram, as de trainee encolheram 4,5%
em 2013.
Há casos extremos, como o da siderúrgica ArcelorMittal, que trocou um modelo pelo outro. Em 2010, a
companhia encerrou o programa de trainee. Desde então, centrou esforços no programa de estágio — nos
últimos dois anos, já recrutou 89 jovens na sede, em Belo Horizonte
“Concluímos que o custo-benefício de manter estagiários é melhor”, diz Ricardo Garcia, vice-presidente de
recursos humanos da ArcelorMittal Brasil. Desde 2012, 41% dos estagiários foram contratados — 64% dos
quais continuam na empresa. Segundo Garcia, é uma taxa superior à dos tempos de trainee. Todo o ritual
usado para recrutar e capacitar os trainees foi adaptado para os estagiários.
Além de uma seleção e de um treinamento caprichados, parte fundamental para que um programa dê bons
resultados é garantir que o trabalho do estagiário se torne relevante. Só assim é possível acelerar a
formação de cada um deles e, ao mesmo tempo, mantê-los estimulados
A empresa de engenharia Promon, que recruta universitários desde os anos 60, incorporou essa medida em
2010. Desde então, eles participam de dois projetos — um em grupo e outro individual — com o objetivo de
resolver problemas específicos. A melhor solução é eleita por uma banca de diretores a cada ano
Recentemente, um estagiário conseguiu reduzir metade dos custos com a compra de licença de um soft-
ware usado para projetos de obras. Nos últimos cinco anos, 90% dos estagiários da Promon foram
efetivados
A fabricante de peças industriais Eaton, que criou um programa com duração de dois anos em 2013, faz o
mesmo. “Quase todos os projetos saem do papel”, diz Rodrigo Ronzella, diretor de RH da Eaton para a
América do Sul.
Algumas empresas decidiram usar o programa de estágio como uma espécie de preparação para o
programa de trainee. A integração entre os dois faz parte dos planos da Avon, por exemplo. Com a
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conclusão da primeira turma de estagiários, os 20% melhores vão compor a primeira equipe de trainees da
companhia.
“Até lá, tanto eles como nós saberemos se existe uma compatibilidade de expectativas das duas partes, o
que aumenta as chances de retenção”, afirma Alessandra, vice-presidente de RH da Avon.
Para suprir a demanda por gente mais experiente em sua linha sucessória, a rede de locadoras de
automóveis Localiza, com sede em Belo Horizonte, formulou o projeto Jovens Líderes em 2013, um ano
depois de montar a primeira turma de seu programa de estágio, que recrutou 44 universitários.
Para participar, os candidatos precisam ter concluído a faculdade dois anos antes e já ter experiência em
gestão de equipe em outras empresas. “Precisávamos de resultados rápidos para acompanhar o
crescimento da companhia”, diz Daltro Leite, diretor de RH da Localiza.
De 2011 para cá, a empresa abriu 495 novas vagas em meio a uma fase de expansão. Nesse período, as
vendas cresceram, em média, 11% ao ano e chegaram a 3,5 bilhões de reais em 2013. No futuro, a ideia é
que ex-estagiários possam se candidatar ao programa para veteranos. E, quando isso acontecer, será a
melhor evidência de que os planos da Localiza deram certo.
Fonte: Revista EXAME – Melhores e Maiores.
ARTIGO:
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO GERENCIAL
Os caminhos percorridos por um gerente na empresa não são fáceis, sobretudo para aqueles que buscam,
desde o início, na mesma organização, um lugar ao sol. Assim, após ouvir muitas dessas histórias ao longo
de minha carreira como consultor, resolvi pensar um pouco mais sobre como seriam as etapas do
desenvolvimento de um gerente, considerando desde o seu início como Trainee, até o suposto auge,
quando nosso “manager”, em bom português, chega à tão sonhada Gerência Geral.
A cada dia percebe-se um interesse maior pelo Coaching, expressão oriunda do jargão empresarial
americano, que significa, livremente, aconselhamento profissional de carreira.
A busca pelos programas de Coaching pelas empresas tem como objetivo, principalmente, o
desenvolvimento das competências necessárias aos executivos, para atuar, na relação com as pessoas de
suas equipes, como verdadeiros conselheiros, orientadores, treinadores.
Procura-se oferecer aos executivos investidos em funções de chefiar subordinados, condições para um
trabalho que considere diferenças individuais, que reduza conflitos, que faça por aproveitar o que de melhor
as pessoas da equipe possam oferecer, que facilite a aceitação de mudanças e que busque sempre o
desenvolvimento e o crescimento individual.
Muito freqüentemente, porém, ocorre a necessidade da empresa de dar apoio a um dos seus profissionais
que esteja vivendo momentos delicados em sua carreira e que mais do que ser preparado para tratar com
os problemas dos subordinados precise resolver os seus próprios problemas.
Poderíamos até, quem sabe, indicar que se estaria falando de um Coaching para multiplicadores -
Corporativo - e de um Coaching para indivíduos isolados - Pessoal - que apresentam necessidades
singulares a serem trabalhadas com um Coach qualificado.
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O Coaching para multiplicadores se confunde muito com o trabalho de desenvolver nos executivos as
competências mais típicas do processo gerencial, mas com especial interesse para as relações humanas e
para a liderança, assentado na velha Teoria Y de Douglas McGregor. Já o Coaching Pessoal é um trabalho
normalmente realizado por um Coach externo aos quadros da Empresa, o qual procura, de forma interativa
com o Coachee (Cliente), analisar e avaliar situações humanas e funcionais e encaminhar atitudes e
comportamentos tendentes a reduzir ou eliminar os problemas e situações diagnosticadas.
A vida difícil das pessoas no ambiente de trabalho moderno, submetidas a extenuantes horários,
incontáveis pressões, muita frustração e depressão, juntamente com a necessidade de rápido progresso
hierárquico e a necessidade de manter altos salários e significativas bonificações, as coloca debaixo de
uma exigência continua e pesada de sucesso, que assusta e amedronta a todos e a cada um que se vê
como participe forçado de um tal processo.
Por isso, o que se tem observado é a crescente procura de Coaches qualificados e competentes que
possam atuar ainda enquanto as pessoas precisam de um ombro amigo, sem necessidade imediata de
ação terapêutica. O Coaching não é apenas um bate-papo genérico e superficial, mas sim uma ação
profissional que demanda do Coach, todo um currículo de vida e de experiência que lhe permita entender as
situações expostas pelo Coachee (Cliente) e ajudá-lo a encaminhar soluções para os problemas
levantados.
As ferramentas que a Psicologia põe a serviço do Coaching ajudam, frequentemente, a abrir informações
muito úteis para o desenvolvimento dos trabalhos e podem servir de base para abordagem a ser utilizada e
para abrir característica pessoais, cujo reconhecimento é sempre importante para a dinâmica do processo.
A mensagem que este texto pretende transmitir é de que o Coaching veio pra ficar e embora esteja na
moda, não é apenas mais um modismo em Recursos Humanos e, no mundo moderno e no futuro das
organizações, uma necessidade cada vez essencial à qualidade de vida das pessoas e ao desenvolvimento
das empresas. Chefes estão sendo treinados para serem coaches de suas equipes, profissionais das áreas
de humanas estão se qualificando para trabalhar com grupos e indivíduos e os executivos estão
percebendo o quanto pode ser útil para suas carreiras e suas vidas, ter um interlocutor com quem abrir seus
problemas e olhar para o futuro. Procurar um Coach não é sinônimo de fraqueza profissional, mas sim sinal
de inteligência e de maturidade.
(*) Laerte Leite Cordeiro é Sócio Titular da Laerte Cordeiro Consultores em Recursos Humanos e Coach
Sênior de Executivos, em São Paulo.