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| GUIA DE LÍDERES

Práticas para o
desenvolvimento
de competências
Seu futuro como gestor depende de
uma preparação imediata
Níveis de aprofundamento
de conteúdo:

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específicas da área.

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO 4
PIPELINE DE LIDERANÇA 5
Você quer ser líder? 9
LIDERANÇA INSPIRADORA 10
Incentive, sempre! 11
LIDERANÇA HUMANIZADA 12
Invista na diversidade! 13
LIDERANÇA TÉCNICA 14
Resolva conflitos tecnicamente 15
LIDERANÇA DESCENTRALIZADA 17
Retenha talentos 18
LIDERANÇA INOVADORA 19
Tenha hábitos criativos 20
CONCLUSÃO 21
ENCERRAMENTO 24
| Introdução
Ao longo da caminhada profissional somamos uma série de
conhecimentos técnicos e específicos (hard skills), importantes para manter
o desempenho e padrão das atividades. Mas, outros fatores, esses mais
voltados ao comportamento (soft skills), também somam a esse resultado e
ganham cada vez mais espaço e relevância no ambiente corporativo.

O perfil de liderança do futuro é descrito, hoje, a partir de uma série de


habilidades humanas como criatividade, equilíbrio emocional e resolução
de problemas. Essas competências foram apontadas, em mais de uma
oportunidade, no Fórum Econômico Mundial como indispensáveis para
potencializar os resultados dentro das organizações.

O Edelman Trust Barometer 2022, estudo global que analisa os níveis


de confiança e credibilidade, reforça esses insights. Segundo a pesquisa,
promover a diversidade e ambientes de trabalho mais justos estão entre os
grandes desafios das novas lideranças.

Veja:

• 62% dos profissionais brasileiros entrevistados esperam que os gestores se


posicionem abertamente sobre questões sociais;
• 72% cita a desigualdade salarial;
• 71% coloca o aquecimento global e as mudanças climáticas como pauta urgente;
• 71% também diz que o preconceito e a discriminação precisa ser discutida.

A partir desse movimento atual e contínuo nas relações de trabalho,


nós da Metadados — empresa referência em sistemas de Recursos Humanos
— reunimos neste material as principais estratégias e práticas para o
desenvolvimento de habilidades e competências para líderes.

O intuito é o de promover ambientes de trabalho mais harmoniosos,


fator que contribui para manter os liderados motivados, engajados e felizes.
Mas, para que isso aconteça, é fundamental a existência de uma liderança
comprometida. Então, não perca mais tempo!

Boa leitura!
Capítulo 1

| Pipeline de
liderança
O termo “pipeline” vem do inglês e pode ser traduzido como
“encanamento com ramificações”. Uma alusão ao caminho pelo qual os
talentos precisam seguir em sua jornada de preparação para assumir posição
de comando dentro de uma empresa.

A teoria por trás do pipeline de liderança sugere que qualquer


profissional tem a capacidade de adquirir habilidades de liderança, desde
que passe por uma série de etapas que o coloque num caminho de transição.
Lembrando que existem diferentes níveis de liderança em uma organização
e, consequentemente, diferentes requisitos profissionais para cada nível de
atuação do líder.

De acordo com o professor de Harvard, consultor de empresas e criador


da pipeline de liderança, o indiano Ram Charan, a liderança é uma habilidade
que pode ser ensinada, aprendida e desenvolvida. Ele reitera a importância
de que o desenvolvimento seja único para cada profissional, com base em
seu perfil, conhecimentos e habilidades já dominadas.

O caminho proposto por Charan é dividido em 6 fases de transição:

1 2 3 4 5 6
Líder Líder de Líder de Líder fun- Líder de Líder de
de si outros líderes cional negócios grupo

Líder de Líder de Líder Líder de Líder de Líder


outros líderes funcional negócios grupo corporativo

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1. DE LÍDER DE SI PARA LÍDER DOS OUTROS

Nessa primeira fase, o colaborador recebe treinamento para liderar


além de si mesmo, expandindo a capacidade de gestão. Ou seja, ele deve
aprender a delegar tarefas para o time e a planejar e controlar o fluxo de
trabalho. Além disso, deve ser treinado para mensurar o desempenho de seus
liderados e motivá-los na busca por resultados.

2. DE LÍDER DOS OUTROS PARA LÍDER DE LÍDERES

A partir do amadurecimento das habilidades de gestão, o colaborador


passa a gerenciar outros gestores, que se encontram na primeira fase. Nessa
etapa é importante trabalhar o pensamento estratégico. Ele deixa as tarefas
do cargo de origem e passa a se dedicar totalmente à gestão.

3. DE LÍDER DE LÍDERES PARA LÍDER FUNCIONAL

Essa terceira fase consiste em atribuir ao talento a responsabilidade


de gerenciar diferentes funções. Para isso, é fundamental que sejam
desenvolvidas habilidades comunicacionais para que ele consiga se
familiarizar com tarefas e áreas da empresa que não domina.

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4. DE LÍDER FUNCIONAL PARA
LÍDER DE NEGÓCIOS

O líder passa a atuar de forma


mais abrangente e com um volume
maior de pessoas. Agora, ele é
responsável pelo desempenho
financeiro da empresa no curto
prazo. Com isso, parte do seu tempo
é dedicada ao planejamento para o
futuro do negócio.

5. DE LÍDER DE NEGÓCIOS PARA


LÍDER DE GRUPO

Agora, deve lidar com a


complexidade de múltiplos negócios
e promover a integração entre os
gestores que estão em níveis abaixo
do seu. Para gerenciar diferentes
negócios, o líder precisa aprender
a fazer avaliações estratégicas para
delegar recursos corretamente e
promover a capacitação da equipe.

6. DE LÍDER DE GRUPO PARA


LÍDER CORPORATIVO
O foco desta última transição
está nos valores organizacionais. Os
líderes precisam definir o caminho
que vai levar a organização aos
resultados desejados no longo
prazo. Mais do que estratégico,
é preciso ser visionário, sempre
de olho nos fatores externos que
podem impactar a empresa.

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A cada fase, o líder em formação agrega novos aprendizados. O objetivo
é chegar à última etapa preparado para assumir responsabilidades que foram
se tornando mais desafiadoras a cada transição.

Esse modelo permite identificar os novos líderes, avaliar suas


competências, planejar a evolução deles por etapas e medir resultados.
E olha que essa lição não serve apenas para empresas de grande porte.
Pequenas e médias também podem alcançar resultados promissores.

De acordo com uma pesquisa mundial da Gallup, o líder responde


por 70% do engajamento dos profissionais. Ou seja, a gestão pode fazer
a diferença para que a empresa conquiste bons resultados, uma vez que
contribui para motivar e desenvolver as equipes em geral.

Entre os principais benefícios, a partir da qualificação da liderança,


podemos destacar:

• Clareza de atribuições;
• Agilidade na formação e desenvolvimento de novos líderes;
• Facilidade no planejamento de sucessões;
• Identificação de novos talentos.

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Você quer ser líder?
Se reconhecer como líder é fundamental para compreender a
importância das ações diárias e assegurar o comprometimento em todas as
fases do processo. As motivações para você colocar a liderança como meta
de vida são o que os especialistas chamam de âncoras de carreira. Existem
oito tipos:
1. Desafio puro: profissionais que buscam conquistas impossíveis;
2. Estilo de vida: são aquelas pessoas que priorizam o equilíbrio entre vida
pessoal e profissional;
3. Dedicação a uma causa: são pessoas que preferem atuar em áreas nas quais
possam promover o bem-estar de todos;
4. Estabilidade: são aqueles que preferem empregos sem riscos de demissão e
com um plano de carreira bem definido;
5. Criatividade: é o perfil dos empreendedores, sempre em busca de
estabelecer negócios próprios;
6. Autonomia: preferem trabalhos que lhe deem maior poder de escolha e
decisão, como os autônomos e os freelancers;
7. Competência técnica e funcional: optam por trabalhos altamente
especializados em detrimento de cargos mais generalistas;
8. Competência para gerência geral: é o perfil de liderança nativa, são
profissionais de competência administrativa geral que almejam cargos de
gerência e coordenação.

Portanto, se reconhecer como líder e saber o que te move é o primeiro


passo para se tornar um líder do futuro. Porém, não existe uma fórmula
mágica para ser um bom gestor, para ter uma equipe de alta performance
ou para alcançar ótimos resultados. Entretanto, hoje, o que as pesquisas
reforçam é a necessidade de se desenvolver uma série de soft skills para
ocupar esse papel de guia da equipe.

Aliás, as melhores qualidades de um líder devem ser as mesmas que


descrevem todo profissional e ser humano, independentemente do estilo. A
seguir, vamos falar mais sobre elas e de que forma as agregar.

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Capítulo 2

| Liderança
inspiradora
Ainda que não tenha a intenção de intoxicar o clima no ambiente de
trabalho, o líder o faz por meio de seu estado emocional. A neurociência
chama esse fenômeno de “contágio emocional”.

Conforme os pesquisadores norte-americanos, Daniel Goleman e


Richard Boyatzis, nosso cérebro tem um conjunto de células chamadas
“neurônios-espelho”, que têm a dupla função de irradiar e captar estados
neurológicos e emocionais, o que nos coloca em sintonia uns com os outros.

Quando essas células sofrem uma influência positiva – chamada de


ressonância - leva os liderados a um estado neurológico que provoca bem-
estar e os deixa mais confiantes e receptivos ao aprendizado. Essa abertura é
que favorece engajamento no desempenho no trabalho.

Portanto, equilíbrio emocional deve estar presente no perfil da


liderança de forma constante. Seja para lidar com os momentos de
pressão ou mediar conflitos, a inteligência emocional possibilita melhor
gerenciamento das próprias emoções, assim como os da equipe.
Incentive, sempre!
Um líder inteligente está aberto ao diálogo e permite que a equipe
colabore com sugestões e propostas para a resolução de problemas. Isso
pode ocorrer à medida que o gestor incentiva os liderados na busca por mais
conhecimento. E isso pode ser debatido a partir de encontros pessoais de
feedback ou conversas 1:1.

Com uma equipe preparada, a liderança toma decisões com confiança.


Além de encorajar o aprendizado, permite um ambiente livre para
questionamentos, contribuições e feedbacks. Inclusive a própria gestão é
passível de críticas, que devem ser consideradas e respondidas, sempre.

is
Capítulo 3

| Liderança
humanizada
O fato de se estar em um cargo de liderança não exime a pessoa de
limitações e falhas. Pelo contrário, elas existem e precisam ser reconhecidas.
Essa atitude demonstra que todos estão sujeitos a deslizes e que a equipe
não precisa ter medo.

Muitos gestores tentam esconder suas falhas ou, pior, procuram


terceirizar a culpa. Uma autoavaliação pode servir como um exercício mútuo
de empatia, fortalecendo o relacionamento da liderança com suas equipes.
Essa prática facilita, inclusive, a comunicação em casos de imprevistos,
quando algo diferente do que foi planejado acontece.

Uma gestão humanizada e que delega tarefas e decisões, investe


no desenvolvimento de habilidades comportamentais de suas equipes,
criando um ambiente harmônico. É assim que se criam relações saudáveis,
alinhamento de propósito e engajamento das pessoas para assegurar tanto a
eficiência operacional, quanto a inovação e criatividade.

Para ser considerado um líder inovador, procure se cercar mais de


talentos do que querer saber tudo. Um bom líder é aquele que está disposto
a dialogar e aprender. Não aquele que tem todas as respostas, não admite
suas falhas, e volta a cometer os mesmos erros.

Delegar tarefas importantes é uma demonstração de confiança no


liderado. Assim, a equipe também se sente confiante para trabalhar com um
nível maior de liberdade e, consequentemente, alcançar melhores resultados.

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Invista na diversidade!
Um time formado por pessoas talentosas, com características, culturas
e personalidades distintas, tende a enriquecer o debate com conhecimento
e ideias. O princípio da igualdade nas relações de trabalho, nesse contexto,
pode estar exatamente nas diferenças que se somam e potencializam o
sucesso de um negócio.

O líder que enxerga além do óbvio e respeita a diversidade está


um passo à frente, pois concentra em sua base de talentos profissionais
valorizados por suas competências e não por suas escolhas.

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Capítulo 4

| Liderança técnica
A habilidade de enxergar novos caminhos é outra qualidade desse perfil
de liderança. Mas, isso só é possível se o gestor está atento aos dados! A
informação é o principal meio para se identificar problemas, tendências e
oportunidades.

Quem pretende ocupar um cargo de liderança e se manter nele pelos


próximos anos deve acompanhar a movimentação de mercado e de consumo,
mudanças de comportamento dos consumidores, tendências que surgem no
exterior e que podem ser adaptadas para o seu país. Isso porque os dados
são as principais fontes de informação.

A gestão orientada por dados


tem em mãos indicadores e métricas
que ajudam a identificar os pontos
fortes e fracos de um projeto,
por exemplo, o que antes ficava
apenas na base do achismo, a partir
de insights e de conhecimentos
técnicos-operacionais dos chefes.
Resolva conflitos tecnicamente
Não é só delegando responsabilidades que vive o líder de hoje e do
futuro. O dinamismo dos negócios e a pressão por resultados faz com que
esse profissional precise lidar com problemas complexos, muitos deles
comportamentais.

Conhecer métodos ágeis de resolução de conflitos é primordial


para envolver seus liderados em processos de qualificação do ambiente
de trabalho. Existem várias técnicas e tecnologias, hoje, que podem ser
empregadas nesses momentos. Mas, de modo geral, podemos destacar
alguns passos como fundamentais:
• Investigue as causas: Faça uma escuta atenta, sem interrupções, advertências
ou críticas. Esteja atento às contradições, semelhanças e diferenças de ponto
de vista. Com isso, você terá mais ferramentas para compreender as causas da
divergência.

• Mantenha um accountability dos conflitos: é uma postura de responsabilização


e comprometimento por parte do profissional. Ela é fundamental quando surgem
conflitos no empreendimento, uma vez que a sua posição como gestor deve ser
a de um facilitador, e não de solucionador de problemas. Quem deve encontrar
alternativas são os próprios envolvidos.

• Incentive feedbacks diretos: Os feedbacks


diretos podem ajudar tanto a resolver
quanto a evitar conflitos na equipe. A
comunicação clara minimiza as lacunas, pois
o colaborador poderá ter contato com as
ideias do colega com muito mais facilidade.

• Permita que os profissionais tenham uma


pausa para se acalmar: Dar um tempo para
que os envolvidos possam se tranquilizar
não significa que você esteja postergando
a resolução do conflito mas, sim, que
está buscando melhores condições para
trabalhar a dificuldade.

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• Invista em uma boa comunicação: Uma informação mal transmitida pode gerar
atrasos, trazer dificuldades e gerar desentendimentos entre os colegas. Invista
nas reuniões, canais para transmissão de dados e recursos tecnológicos. Dessa
forma, você consegue evitar divergências e resolver os problemas que surgem
com mais facilidade.

• Proponha brainstorms: O brainstorm é um conjunto de anotações que começam


fragmentadas, mas que aos poucos vão se integrando. Excelente ferramenta
para ajudar na busca de alternativas, o brainstorm pode ser utilizado para ajudar
na compreensão das questões ao proporcionar uma abertura para novas ideias.
Assim, gradualmente, será possível construir soluções em conjunto com a equipe.

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Capítulo 5

| Liderança
descentralizada
Já foi o tempo da liderança centralizadora, aquela no estilo “eu mando
e a equipe obedece”. Uma liderança duradoura deve promover autonomia
nas relações de trabalho com seus liderados. Deve se sentir confortável em
trabalhar com um time sem vigilância, afinal, o profissional competente e
engajado, sabe bem como executar suas atividades.

Para isso, é preciso saber delegar e confiar garantindo que as relações


de trabalho sejam saudáveis em uma via de mão dupla. Isso não quer dizer
que a liderança deva simplesmente delegar responsabilidades a outras
pessoas e sumir. Pelo contrário. Deve se colocar disponível para dar suporte
ou tirar dúvidas em casos específicos.

Ao delegar tarefas e deixar que a equipe conduza o trabalho, sobrará


mais tempo para se dedicar a pesquisas de mercado e outros caminhos que
levam ao crescimento da empresa.

Uma liderança que se preocupa


verdadeiramente com a equipe,
incentiva o desenvolvimento
profissional. Em um ambiente
colaborativo, de respeito coletivo e
estímulo ao crescimento, certamente
estarão reunidas as pessoas que se
inspiram na liderança e têm orgulho de
trabalhar ali.

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Retenha talentos
Um líder pode se considerar vitorioso quando, além de construir times
que obtêm resultados coletivamente, consegue manter os talentos na
empresa, produzindo uma performance consistente.

Para isso, é essencial ouvir e atender as necessidades dos profissionais


diante das novas relações de trabalho. Entre os vários fatores, o
reconhecimento tem um papel importante nessa relação.

Precisamos olhar para o time por meio de uma avaliação clara, que
permita identificar quem jogou muito, quem jogou bem e quem jogou mal.
É uma espécie de mapa, que torna claro os méritos, orientando as ações de
reconhecimento. Podemos medir isso simplesmente verificando se, com o
passar do tempo, os nossos talentos permanecem felizes e realizados com o
trabalho e não por obra do acaso. É isso que o líder precisa buscar.

Não estamos falando de empresas perfeitas, com pessoas perfeitas.


Estamos falando de uma nova abordagem para resolver os problemas, muito
mais eficiente do que querer controlar a tudo e a todos.

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Capítulo 6

| Liderança inovadora
Já falamos aqui da tomada de decisão baseada em dados. Pois o acesso
rápido a informações, estatísticas e performances facilitará a identificação
de oportunidades. Se a ideia é buscar a inovação, o líder deve ser uma pessoa
curiosa e atenta às novidades. A tecnologia precisa fazer parte da rotina.
Estar próximo do que o mercado oferece é estar aberto a novas soluções.

Um líder que pretende desenvolver ou reforçar uma competência


inovadora deve exercitar principalmente a criatividade e a coletividade.
Deve estar disposto a envolver a equipe e valorizar as habilidades de cada
um para encontrar os meios mais eficientes de aumentar a produtividade e
conduzir a empresa a um lugar de referência no mercado.

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Tenha hábitos criativos
A criatividade não é um dom. Ela pode ser desenvolvida com prática.
Isso requer tempo, foco e comprometimento. Algumas maneiras de
incentivar e desenvolver a sua criatividade são:
• Mudar o foco para algo diferente por um tempo;
• Compartilhar o problema que está enfrentando com alguma pessoa que não
tenha relação com o problema;
• Mudar a rotina ou o ambiente;
• Fazer uma breve pausa após um período de trabalho focado;
• Praticar brainstorming;
• Investir tempo na tentativa e erro;
• Abandonar a perfeição;
• Ser mais espontâneo.
| Conclusão
Quando falamos sobre liderança, sempre corremos o risco de gerar certa
polêmica. Afinal, vivemos em um período de transição, quando ainda existem
empresas que trabalham com a gestão baseada no pensamento (mindset)
de comando e controle. Ao mesmo tempo, outras tantas já compreenderam
as evoluções do mundo do trabalho e tentam alinhar suas práticas com as
necessidades que emergem das novas relações entre líderes e liderados.

Como você pode perceber ao longo desse material, existe uma série de
competências fundamentais para conquistar ou se manter em um cargo de
liderança nos próximos anos. Muitas delas são soft skills, que proporcionam
mais sinergia com o time.

Agora que você está por dentro delas, que tal colocar o
desenvolvimento dessas competências em prática? Para te ajudar,
preparamos o quadro abaixo. Siga os passos:

Analise e
Peça feedback
identifique suas Defina as ações a
LIDERANÇA a um colega de
características serem tomadas
trabalho
de liderança

CARACTERÍSTICAS
QUE JÁ POSSUO

CARACTERÍSTICAS
PARA APRIMORAR
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