Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LD 1/12
PROFESSOR: JOSÉ WALDO CAMURÇA DA
SILVEIRA FILHO
DISCIPLINA: LIDERANÇA E TRABALHO EM EQUIPE
MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
LD 1/12
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1
1.1 EMENTA 1
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 1
1.3 OBJETIVOS 1
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1
1.5 METODOLOGIA 2
1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2
1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 2
CURRÍCULUM VITAE DO PROFESSOR 3
3. TEXTOS SELECIONADOS 15
3.1 OBJETIVOS 15
3.2 UM BANCO QUE SE MULTIPLICA 16
3.3 O CASO DE UMA LIDERANÇA EM CRISE 21
3.4 FUI PROMOVIDO. E AGORA? 22
3.5 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE FEEDBACK 23
3.6 AVALIAÇÃO DE PRÁTICAS DE LIDERANÇA (LPI) 27
3.7 TESTE DE DOMINÂNCIA CEREBRAL (NED HERRMANN) 29
i
1
1. Programa da disciplina
1.1 Ementa
Grupos x equipes. Vantagens do trabalho em equipe. Características de equipes de
alto desempenho. Liderança x gerência. O desenvolvimento de competências. Os
estilos de liderança. Liderança Situacional e Transformacional. A teoria do coach.
Habilidades de liderança. A importância da motivação para os colaboradores.
Teorias de motivação.
1.3 Objetivos
Levar o aluno/profissional a:
1.5 Metodologia
O programa a seguir:
utiliza a exposição dialogada de slides que contêm conceitos e técnicas;
baseia-se fortemente na realização de dinâmicas e apresentação de vídeos
que propiciam a discussão e vivência dos conceitos, contextualizando-os
para a realidade de cada participante;
apresenta artigos e estudos de caso para análise da aplicação dos conceitos
em situações reais.
A Autoliderança
Por estas razões, e porque os seres humanos são humanos, eles têm
dificuldade de alcançar o domínio da mudança. Muitas organizações e seus
dirigentes descobriram que ―as pessoas são a parte difícil‖ ao desenvolverem a
mudança radical. Frequentemente, os líderes costumam fugir do lado humano no
gerenciamento da mudança, pois o aspecto pessoal da empresa não é o forte deles.
Eles se sentem mais à vontade com tarefas técnicas ou financeiras do que com as
questões humanas. Costumam dizer: ―Não quero entrar nessas questões humanas.
Só quero obter resultados‖.
Diante da mudança radical, o trabalho hoje não é mais trabalhar para muitas
pessoas. Empregados em todos os níveis, em grandes e pequenas empresas, não
sabem mais a quem pertencem, ou mesmo se pertencem. Pessoas que sempre
presumiram que suas organizações ‗cuidariam delas‘, não estão preparadas para
quando as novas realidades empresariais transformarem a seguranca no emprego
em uma nova realidade de carreira – VOCÊ Ltda. Elas agora trabalham primeiro
para si mesmas e, depois, para suas organizações.
Dica
Dica
Dica
Equilibre seu estilo de vida. Líderes que se sentem vítimas são quase
sempre perfeccionistas, idealistas ou obcecados pelo trabalho, pessoas que
jamais podem realmente satisfazer-se a si mesmos. Pense em um outro
campo de sua vida que gostaria de desenvolver além do trabalho — sua
mente? Corpo? Espirito?
Dica
5. Uma boa avaliação da liderança é obtida quando feita com base em nossos
próprios e completos registros de nossas ações, em vez de nos registros
parciais e incompletos de qualquer outra pessoa.
Dica
Dica
Dica
Dica
Desafie-se a sair de sua zona de conforto. Busque uma posição que não seja
de liderança em uma organização comunitária ou profissional. Ou submeta-
se a uma experiência de aprendizado fora de seu ambiente. Risco e desafio
podem recarregar suas baterias.
Dica
10. Precisamos assumir riscos para dar inicio a corajosas conversações que nos
manterão em diálogo direto, honesto e criativo com nossos colegas e
seguidores.
Dica
Dica
Prepare um Plano B por escrito. O que você faria se fosse demitido amanhã
e tivesse de procurar clientes, não um emprego? O que exatamente você faz
que as pessoas o remunerariam por isso?
12. Não devemos set ‗vítimas‘ de influências externas; precisamos ter controle
de nossas programações.
Dica
13. Devemos primeiro tomar importantes decisões de vida que são a matéria-
prima das decisões profissionais.
Dica
Programe um check-up do coração. Qual foi a última vez que você teve uma
verdadeira conversa sobre ‗prioridades de vida‘? Ou um encontro coração a
coração com alguém próximo? Pense nas suas amizades. Qual foi a última
vez que você perguntou como ele ou ela estava passando e parou para
realmente ouvir a resposta? Está preocupado com por que você e seu (sua)
parceiro(a) não conversam mais? Marque um check-up do seu coração com
alguém íntimo esta semana.
Dica
Anteveja-se no ano 2020. Onde você estará quando o relógio bater meia-
noite em 31 de dezembro de 2020? Converse sobre seu ideal de carreira e
cenário de vida com um amigo.
15. Trabalhar com uma clara noção de objetivo pessoal gera sucesso com
realização; uma declaração por escrito do objetivo pessoal reduz a
ansiedade em tempos de mudança.
Dica
Dica
17. Guiar a partir de uma clara noção de objetivo pessoal gera coragem; a
verdadeira coragem atrai seguidores autênticos.
Dica
Dica
Dica
20. As pessoas são atraídas pelo que é célebre; celebre as várias faces da
celebração.
Dica
Richard J. Leider é fundador e sócio do The Inventure Group, uma empresa de treinamento em
Mineápolis, Minnesota. Ele é autor de Repacking your bags (Refazendo suas malas), The power of
purpose (A força do propósito), The inventurer (O inventor). Leider é conferencista, escritor e diretor de
seminários, além de líder nacionalmente reconhecido no campo do desenvolvimento de carreira.
O que encontro em muitas empresas são pessoas que exercem sua liderança
mais como chefes que como líderes. No seu histórico de carreira, são excelentes
técnicos, que sabem resolver bem questões técnicas, que foram conduzidos a
papéis de chefia, ocupando "caixinhas" nos organogramas e progredindo em suas
trajetórias profissionais sem buscarem um embasamento para lidar com pessoas e
com equipes. Nem sempre o bom técnico é um bom líder. Aí usualmente vem as
consequências de autoritarismo ou de omissão. É o chefe que é "linha dura" em
excesso e que com isto massacra seu pessoal, ou o chefe que "deixa rolar solto",
não tendo uma contribuição efetiva a fazer pelo seu grupo.
Quando falta uma visão mais convergente nas diversas áreas da empresa,
quando falta a conexão da minha identidade com a identidade coletiva da empresa,
ocorrem as dificuldades de trabalhar em equipe. O que prevalece é o "cada macaco
em seu galho", o "não é de meu departamento" e os feudos acabam prevalecendo
na organização. O primeiro a se prejudicar com a falta de visão de equipe é o
cliente, que fica invariavelmente mal atendido (e não retorna mais). Como próximo
(e imediato) passo, isto se reverte contra a empresa, que rapidamente perde seu
lugar no mercado.
É importante refletir sobre o que deve ser dito e oferecer exemplos objetivos
e concretos. Em muitas empresas, janeiro é o mês em que se oferece aos
funcionários o retorno da avaliação de desempenho. O famoso "feedback" é
encarado como um momento desagradável tanto por chefes quanto por
funcionários. E isso acontece porque, na maioria das vezes, os executivos acabam
sendo ofensivos em situações nas quais deveriam procurar estimular a correção de
um comportamento. Em contrapartida, os colaboradores não costumam prestar
atenção nas críticas e adotam um comportamento defensivo.
No livro "Preciso Saber se Estou Indo Bem", editado no Brasil pela Sextante,
o consultor norte-americano Richard L. Williams estabelece dez dimensões que
devem ser observadas antes de apresentar um feedback:
Escolha de local e hora - o retorno deve ser dado com agilidade e em local
apropriado. As críticas nunca devem ser feitas em público.
Estilo eficaz - criar uma abordagem pessoal. Um estilo eficaz requer algum
tempo para ser desenvolvido e inclui a prática de não dar conselhos a menos que a
pessoa solicite.
3. Textos Selecionados
3.1 Objetivos
Resoluções de ano-novo
Suzana Herculano-Houzel, UOL, Janeiro/2011, acesso em 09/02/2011, disponível em
http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/resolucoes_de_ano-novo_imprimir.html
(matéria original da Mente & Cérebro, Janeiro/2011)
Estabelecer objetivos, por sua vez, é função principalmente das partes mais frontais
do córtex, aquelas capazes de direcionar nossas ações em prol de um alvo mesmo
que ainda não visível, mas já visualizável e desejável mentalmente. Na etapa
seguinte é preciso que as ações musculares ou mentais (na forma de pensamentos)
sejam selecionadas e organizadas em sequências que nos levem ao objetivo –
como programas motores em que os movimentos certos são escolhidos e
preparados para ser executados na ordem certa e na hora certa. Esse programa
motor ou mental é a estratégia, cuja elaboração e execução dependem da interação
entre córtex e núcleos da base – mas somente é executada sob direção de um
―objetivo pré-frontal‖ e com o empurrãozinho da antecipação do prazer de chegar
lá. Primeiro organizar seus horários e depois fazer uma pesquisa para poder
escolher o melhor curso de italiano, por exemplo, em vez de se matricular em
qualquer um e ver no que dá, de fato aumenta significativamente suas chances de
seguir o curso até a hora da viagem.
Por US$ 1,8 bilhão, um consórcio formado pelos três maiores fundos soberanos
globais – os da China, de Cingapura e de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes – e por
algumas dinastias poderosíssimas, como as famílias Rothschild, Agnelli e Santo
Domingo, havia acabado de adquirir 18% das ações do banco BTG Pactual.
Isso significa que o banco, que ainda não completou três anos de vida, já vale US$
10 bilhões. André e Persio, certamente, poderiam estar saboreando a vitória. Mas
preferiram não cancelar o compromisso gaúcho.
―Quem me garante que a próxima fortuna global não está nascendo neste instante
em Porto Alegre?‖, disse Esteves à DINHEIRO, pouco antes de iniciar sua palestra.
―Nossa cultura é de muito trabalho; não tem descanso.‖
Pela primeira vez em sua história, o BTG Pactual reuniu alguns de seus principais
sócios para um encontro com uma publicação. O objetivo: revelar os detalhes e as
minúcias da peculiar cultura da instituição (aviso aos navegantes: se alguém quiser
copiá-la, é de graça e eles nem se importam).
―Se outros fizerem o que fazemos, teremos boas empresas e melhores negócios
pela frente‖, diz Esteves. Dessa mesa-redonda, participaram Persio Arida, chairman
do banco e um dos ―pais‖ do Plano Real, Roberto Sallouti, o COO (chief operational
officer, uma espécie de diretor-geral), Marcelo Kalim, o chefe dos comitês
executivos no Brasil e no mundo, Antônio Carlos Porto, um sócio sênior, e Claudio
Galeazzi, um notório reestruturador de empresas, recrutado recentemente.
Persio Arida, o chairman: "O egoísmo é irracional. Ganha mais dinheiro quem sabe dividir a riqueza"
Dos suíços, o único que talvez não se arrependa da venda é Huw Jenkins, que faz
parte do grupo de acionistas do banco. Atualmente, o BTG Pactual tem cerca de 50
sócios, dentro de um universo de 1,1 mil funcionários. Pode parecer pouco, mas a
questão é que qualquer pessoa ali dentro sabe que pode vir a integrar esse grupo
seleto – além disso, todos recebem bônus generosos.
―Aliás, se não tiver essa ambição, não serve para trabalhar conosco‖, diz Marcelo
Kalim. E a percepção de que todos são iguais dentro da instituição está em cada
Com o aporte dos fundos soberanos de Cingapura, da China (comandado pelo Partido
Comunista) e de Abu Dhabi, o BTG Pactual se torna um banco global
E quando eles querem se reunir, basta virar as cadeiras. Persio Arida lembra que,
nos bancos de investimento dos Estados Unidos, há uma simbologia na direção
inversa. Os escritórios que indicam prestígio são os ―corner offices‖ – os que ficam
nos cantos dos edifícios.
Ou seja, para chegar aos chefes, é preciso atravessar longos corredores, em geral
ladeados por obras de arte caríssimas – no BTG Pactual, não há uma única tela nas
paredes. Arida conta até que uma vez visitou o Bear Stearns, em Nova York, e ficou
impressionado com o desenho do prédio.
Há também um outro fator que distingue o BTG Pactual dos bancos de investimento
tradicionais, especialmente dos norte-americanos. Trata-se da expressão
―alinhamento de interesses‖. O que isso significa? Roberto Sallouti, o COO, explica.
―Todo o nosso dinheiro está aqui‖, diz ele.
Como é público e notório que os sócios do BTG Pactual farão de tudo para
multiplicar ainda mais o capital que já acumularam, a venda dos 18% do banco
para os fundos soberanos e as famílias de bilionários globais foi relativamente
simples.
A família Agnelli é dona, por exemplo, da Fiat, hoje comandada por John Elkann,
neto do fundador. Os Rothschild foram uma dinastia de banqueiros com mais de
200 anos de história – e que ajudaram a financiar as guerras napoleônicas. Julio
Santo Domingo é o homem mais rico da Colômbia – um país que, segundo Arida,
―já está acontecendo‖.
Ele se referia à Natura, cujo IPO havia sido feito pelo Pactual. À época, o valor de
mercado da companhia brasileira de cosméticos era uma fração do valor da Avon.
Hoje, ambas valem a mesma coisa e, numa eventual fusão, os dois grupos teriam o
mesmo peso. No mundo dos bancos de investimento, quem está no topo é a
Goldman Sachs, avaliada em US$ 80 bilhões, oito vezes a mais do que o BTG
Pactual. Mas será que existe um teto para a turma de André Esteves e Persio Arida?
―Não enxergamos limites‖, diz o sócio Kalim.
A crise da OSB é um retrato fiel de como é tratada a cultura no Brasil: de cima para
baixo, sem diálogo ou transparência. Como já sabem todos a essa altura, um belo
dia o maestro e diretor artístico da orquestra (que em qualquer lugar civilizado do
planeta seriam pessoas diferentes, mas aqui são uma só), achou por bem convocar
os músicos para ―avaliações de desempenho‖. Ora, músicos de orquestra são, pela
própria função, avaliados com frequência pelo público e, sobretudo, pelo próprio
regente, com quem ensaiam constantemente. Um maestro que pede uma
―avaliação de desempenho‖ dos seus músicos está, no fundo, confessando-se
incapaz de avaliá-los – ou buscando uma saída covarde para demitir desafetos.
Os músicos, mais ou menos como os povos dos países da rua árabe, revoltaram-se
contra a tirania das provas, humilhantes para quem passa a vida ensaiando e
tocando; a administração tenta defender um modelo autoritário indefensável; e, em
consequência, os assinantes das séries programadas para os próximos meses terão
de se conformar com a OSB Jovem, que é um conjunto simpático, porém sem
responsabilidade para tanto – afinal, como o nome diz, é composta por jovens, que
recebem uma bolsa modesta para ensaiar duas vezes por semana, dado que ainda
não terminaram os estudos e têm outras obrigações a cumprir. Usar a OSB Jovem
em concertos vendidos pela OSB é sacrificar além do dever os seus componentes e,
acima de tudo, é submeter o público a um estelionato cultural e artístico.
A OSB pode não ser a melhor orquestra do mundo, mas é a orquestra que é. Não é
dizer pouco. Tem 70 anos de tradição, tem músicos excelentes e, sim, tem seus
altos e baixos; mas, curiosamente, os altos acontecem sempre que é regida por um
bom maestro. Todos nós, cariocas que gostamos de música clássica, devemos a ela
a lembrança de alguns concertos memoráveis.
Se o senhor Roberto Minczuk não está satisfeito com a orquestra que rege, que
procure outra que o aceite, em vez de buscar formas torpes e dissimuladas para
desfazer uma orquestra boa, digna e capaz.
Pergunte a qualquer executivo sobre a sua primeira promoção, e como foi ascender
à chefia. Você provavelmente vai ouvir relatos de noites em claro, suores frios e
desorientação. De acordo com especialistas em gestão, o novo chefe até então não
sabia o quão diferente a chefia era do trabalho individual.
Um perigo ao neófito é a tentação ao controle. ―A pior coisa que o gestor pode fazer
é tentar microgerenciar‖, diz Roberta. Em vez de tentar controlar a equipe, melhor
induzi-la ao comprometimento. Para isso, deve-se aprender a delegar. ―Não tente
fazer com que a equipe aja do seu jeito particular. O melhor é insistir na clareza de
objetivos, e em que todos sejam corresponsáveis‖, diz Linda Hill.
―O gestor deve medir o seu pessoal por resultados, e não por presença na sala‖,
acrescenta Roberta. Muitos gestores gostam de ter a equipe sempre à sua volta,
pronta para servi-los. Mas isso não é sinônimo de bom desempenho. Aliás, pode
criar um vício de cultura. ―Em pouco tempo, os subordinados sacam essa
característica do chefe. Cria-se um ambiente ruim com isso‖, diz Roberta.
Responsabilidade pessoal não é o mesmo que subserviência.
A outra ―casca de banana‖ surge no caminho do novo gestor quando ele busca
apoio entre os antigos colegas preferidos. É um erro. ―O gestor não deve fazer
diferença entre os membros da equipe‖, nota Linda Hill. Fazer distinção entre os
profissionais do time pode gerar animosidades, e acabar envenenando o clima no
escritório. Por fim, deve-se fazer distinção entre amizade e profissionalismo. Um
exemplo construtivo é o do CEO Kasper Rorsted, da alemã Henkel. ―A primeira
coisa que eu aprendi como chefe é que tinha de ser amigável com todos, mas não
mais ‗amigo‘‖, disse Rorsted ao jornal New York Times. ―Eu tive de demitir um
subordinado, até então meu colega de sala. Foi assim que terminou, quando eu era
jovem, a minha lua de mel com a promoção‖, diz ele. A vida é mais solitária no
topo. É um fato com o qual os novos gestores vão ter de lidar, mais cedo ou mais
tarde.
Situações M Q P N
Pontuação - Parte 1
Para obter a pontuação em cada uma das dez dimensões, deve-se somar os valores
numéricos de três dos 30 itens do questionário, conforme indicado no quadro a
seguir.
Veja como funciona. Se você marcou “P” no primeiro item, coloque 1 no espaço em
branco ao lado do número 1. Se você marcou “P” nos itens 11 e 21, acrescente o
número 1 a esses itens também. A seguir some os pontos dos 3 itens para obter a
pontuação total.
1. Elaboração de um plano 1 11 21
+ + =
2. Abordagem específica 2 12 22
+ + =
3. Foco em comportamentos 3 13 23
+ + =
5. Feedback equilibrado 5 15 25
+ + =
6. Controle emocional 6 16 26
+ + =
7. Técnicas eficientes 7 17 27
+ + =
8. Estilo eficaz 8 18 28
+ + =
9. Descrição de sentimentos 9 19 29
+ + =
Pontuação - Parte 2
Interpretação
O gráfico contém uma faixa sombreada em seu topo que representa a pontuação
ideal para cada dimensão. Quem marca pontos nessa área, geralmente já possui
grande habilidade na prática de dar feedback nesse determinado quesito. Caso os
resultados fiquem abaixo desse campo, isso significa que é preciso fazer ajustes e
melhorias nas dimensões em que isso acontece.
9 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
Dimensões: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(*) Exercício adaptado do livro Preciso Saber Se Estou Indo Bem, Richard L.
Williams, Ed. Sextante, 2005.
Baseado na sua experiência como líder dentro da sua organização, por favor,
indique-nos até que ponto você considera que realiza estas práticas de
liderança descritas em cada declaração, fazendo um círculo ao redor da opção que
melhor represente suas convicções, conforme o código.
Não há respostas certas ou erradas. O que interessa é o número que reflete com
precisão sua prática de liderança dentro da sua organização.
Tabulação
1. Marque os cincos sentidos ou situações que fazem você se sentir mais motivado
no trabalho:
4. Qual o tipo de pergunta que você mais gosta de fazer?(marque somente uma):
4.1. O quê
4.2. Como?
4.3. Porquê
4.4. Quem?
5.1. Descobrir
5.2. Quantificar
5.3. Envolver
5.4. Organizar
5.5. Conceituar
5.6. Analisar
5.7. Sentir
5.8. Praticar
5.9. Teorizar
5.10. Sintetizar
5.11. Avaliar
5.12. Interiorizar
5.13. Processar
5.14. Ordenar
5.15. Explorar
5.16. Compartilhar
7. Como você define seu comportamento? Das opções abaixo, marque apenas
uma:
8.1. Organizado
8.2. Analítico
8.3. Emocional
8.4. Experimental
8.5. Lógico
8.6. Conceitual
8.7. Perceptivo
8.8. Sequencial
8.9. Teórico
8.10. Explorador
8.11. Avaliador
8.12. Cinestésico
8.13. Sentimental
8.14. Preparado
8.15. Quantitativo
8.16. Sintético
9. Quais as frases depreciativas que você mais ouve os outros falarem a seu
respeito?(marque cinco alternativas):
12. Quais as frases que mais se aproximam do que você diz.(marque três):
Depois que tiver transportado para a tabela, conte o número das alternativas que
você marcou nas letras SE, IE, ID e SD. Elas equivalem respectivamente aos
quadrantes Superior Esquerdo, Inferior Esquerdo, Inferior Direito e Superior Direito.
Total de respostas SE > Resultados = ____ Total de respostas SD > Inovação = ____
Total de respostas IE > Processos = ____ Total de respostas ID > Pessoas = ____
O resultado da soma das quatro dominâncias (SE+IE+SD+ID) tem que ser igual a 40.
Lógico
Analítico Holístico
Lado Esquerdo
Lado Direito
Fatos Intuitivo
Quantidades Integrativo
Organizado Sentimental
Planejador Interpessoal
Detalhista Emocional
Liderança e
Trabalho em Equipe
Prof. JOSÉ WALDO CAMURÇA
Definição de Equipe
• Um conjunto de pessoas com
– Habilidades complementares
– Atuando juntas numa mesma atividade
– Com propósitos e objetivos em comum
– Comprometidas
• Umas com as outras
• Com a qualidade dos relacionamentos
• Com os resultados da organização
Diferenças Importantes
Equipe
Grupo
Bando
Tipos de Equipe
• Equipe potencial
• Equipe real
• Equipe virtual
• Equipe temporária
• Equipe de alta performance
Características de Equipes Altamente Eficientes
SENSO DE PROPÓSITO (A)
APRENDIZAGEM COMUNICAÇÃO
CONTÍNUA (H) ABERTA (B)
FLEXIBILIDADE E
ADAPTABILIDADE (G) CONFIANÇA E
RESPEITO MÚTUO (C)
CRIAÇÃO A PARTIR
DE DIFERENÇAS (F) LIDERANÇA
COMPARTILHADA (D)
PROCEDIMENTOS EFICAZES
DE TRABALHO (E)
5
Trabalho em equipe
• Formar a equipe é o começo.
Permanecer juntos é um progresso.
Trabalhar juntos é um Sucesso!
• Trabalho em Equipe é a coleção
de talentos de vários indivíduos
• O sucesso é resultado da equipe e o
fracasso é de minha própria responsabilidade
• Trabalho em equipe é a habilidade de trabalharmos
juntos para atingir um objetivo em comum. Com
isso, nada é impossível
6
Estágios de Desenvolvimento de Equipes
Sucesso /
Complexidade
TRANSFORMANDO
Fase Fase Fase
I II III Transformação
INVOLUINDO
Morte da
EXECUTANDO
Organização
NORMATIZANDO
FORMANDO CRESCENDO
LIDERANÇA
SITUACIONAL
7
As Vantagens do Trabalho em Equipe
Para transformar grupos em equipes
-Comprometimento ético.
-Entusiasmo.
-Consciência dos objetivos.
-Flexibilidade.
-Conhecimento das condições.
-Aceitação das diferenças individuais.
-Praticar negociação e concessão. Ganha-ganha.
-Aprender e compartilhar. Dar e receber feedback.
-Comunicação aberta.
Liderança
10
Liderança: como conceituar?
• Liderança é o processo de influência,
através da interação interpessoal, pelo
qual as pessoas, com suas ações, facilitam
o movimento de uma equipe rumo a
objetivos em comum
• Liderança é conhecer a motivação
humana e conduzir pessoas
• Liderança é ter a capacidade de ver à
frente com clareza, comunicar o que vê e
a capacidade de assegurar o movimento
naquela direção de maneira flexível.
11
E qual a importância do nível operacional?
12
Pirâmide invertida de organizações e gerência
14
O GERENTE O LÍDER
Administra Inova
Mantém Desenvolve
Foca o sistema e a estrutura Foca as pessoas
Ocupa‐se do controle Investe na confiança
Visa o curto prazo Visa o longo prazo
Pergunta como e quando Pergunta o quê e por quê
Propõe sínteses Propõe análises
Imita / copia / reproduz Busca originalidade
Aceita o status quo Desafia o status quo
Supervisiona o bom andamento Delega com responsabilidade
Faz as coisas da maneira prevista Pensa nas coisas certas
15
ATITUDE GERENCIAL PARA ATITUDE DE LIDERANÇA
do...
Saber Fazer para o...
Saber POR QUE Fazer
da...
Formação Profissional
Centrada no Simples
Adestramento –
Treinamento para para o...
Operação Desenvolvimento Sistemático
de Habilidades -
“COMPETÊNCIAS”
16
Competências
CONHECIMENTO
HABILIDADE
ATITUDES
17
Características do Líder
• Traços pessoais versus situação
– Durante bastante tempo, os estudos sobre
liderança aceitavam o fato de que os líderes
tinham certas características, tais como a
amabilidade, a força física, a inteligência etc.
que se consideravam fundamentais para o
exercício da liderança
– Deste modo se considerava que as qualidades
inerentes aos líderes eram pessoais, o que
pressupunha que, desde muito cedo seria
possível determinar os potenciais líderes
18
A teoria dos três Estilos de Líder
• Autocrático
– Apenas o líder fixa as diretrizes,
sem qualquer participação do grupo
• Democrático
– As diretrizes são debatidas pelo grupo,
estimulado e assistido pelo líder
• Liberal (laissez faire)
– Há liberdade completa para as decisões grupais ou
individuais, com participação mínima do líder
Kurt Lewin
19
Liderança Situacional
O estilo de liderança é
determinado em função do
nível de maturidade do
profissional na atividade
Kenneth Blanchard
20
Muito
Estilo do líder
Muito relacionamento, Muita tarefa,
pouca tarefa muito relacionamento
para o relacionamento
Maximiano /TGA –
E3 E2
Comportamento
Hersey e Blanchard.
E4
E1
Liderança Situacional
Estilo 1 DIRIGIR
Usa a diretividade, fornece instruções
específicas e supervisiona as tarefas
Estilo 2 TREINAR
Ainda dirige e supervisiona, mas
explica, treina e solicita sugestões
Estilo 3 APOIAR
Facilita e apoia os esforços,
compartilha a tomada de decisão
Estilo 4 DELEGAR
Delega poderes, tomada de decisão
e solução de problemas, autonomia
22
Liderança Transformacional
• Abordagem da nova liderança entende o líder
“Como alguém que define a realidade organizacional por
meio da articulação de uma visão, que é um reflexo de
como ele ou ela define a missão de uma organização e os
valores que a apoiarão”
(Bryman, 2004)
23
Liderança Transformacional
Inspirar uma Visão Compartilhada de
Desafiar o Estabelecido
- buscando oportunidades para mudar, P1 um futuro enaltecedor e enobrecedor
- envolvendo a equipe via seus valores,
crescer, inovar e melhorar interesses, esperanças e sonhos
- arriscando e aprendendo com os erros
P2
Futuro
Modelo práticas
de liderança de P5 P4
Kouzes & Posner P3 Apontar o Caminho para
melhorar desempenho e
(1997) relacionamento
- estabelecendo o exemplo
- obtendo pequenas vitórias
que promovem progresso e
firmam compromissos
Coaching
• O líder ensina, encoraja e apoia seus
subordinados na execução de suas tarefas
– Ao invés de apenas mandar fazer
– Ou esperar que façam sozinhos
• Os gestores que são coaches
– Questionam
– Guiam
– Discutem
– Encorajam
25
Coaching
• Distingue-se por:
– Haver intenção associada às expectativas das
empresas.
– Prioritariamente resultados de desempenho mais
imediatos.
– Ajudar pessoas a encontrarem suas próprias
maneiras de melhorar seu desempenho.
– Estar cada vez mais institucionalizado.
– “Dar poder” para que alguém transforme ideias
em ações que tragam resultados desejáveis para
as empresas.
Habilidades do Coach
-Ouvir.
-Analisar, compreender o comportamento.
-Identificar conflitos.
-Focalizar o acerto.
-Identificar e clarificar erros.
-Leitura do presente e futuro.
-Atitudes - empático,solidário, apoiador,
confidente, amigo e ético.
Conclusões das teorias
• Não existe um estilo de liderança único,
baseado nos traços ou comportamento do
líder
• Isso implica que a maioria das
pessoas pode se desenvolver
e ser um líder bem sucedido
conforme a situação e que as
características e aspirações
dos liderados também devem
ser levados em conta 33
Delegação
• Uma das grandes falhas
gerenciais é a incapacidade
de delegar
• As direções devem ser claras
e específicas
• Deixe claro qual é o padrão
de desempenho
• Cheque o entendimento por parte da pessoa
34
Empowerment
É o processo de
delegação e atribuição
de tarefas, acrescido
do poder para decidir
sobre elas
AUTOGESTÃO:
Comprometimento,
competência, autonomia, e
capacidade de decisão
35
Feedback
• Saber dar feedback criticando ou elogiando
no momento e da forma adequada é
fundamental para influenciar pessoas no
trabalho
• O feedback pode ocorrer
– Formalmente => Avaliação de
Desempenho, Monitoração de
Qualidade
– No dia a dia (sempre) => Coaching
36
Feedback
• O feedback pode ser
– Positivo = elogio
• Visa reforçar o comportamento ou desempenho
que está atingindo o padrão desejado
– Negativo = repreensão = crítica construtiva
• Visa corrigir e melhorar o comportamento ou
desempenho de baixa qualidade ou insatisfatório
Mantenha suas emoções
sob controle
37
Feedback ‐ Crítica Construtiva
• O momento mais adequado para o
estabelecimento da crítica é o mais cedo
possível depois do fato ter ocorrido
– O acontecimento está vivo na memória
de ambos
– A crítica se torna mais específica e
melhor compreendida
– Fica mais fácil incorporá‐la ao trabalho futuro
38
Motivação
Aspectos conceituais
• Aspectos conceituais
-Minimizar a dor, maximizar o prazer.
-Origem da palavra Latim:
Motivo e emoção mesma raiz - Movere
Motivação
RECOMPENSA
FINANCEIRA
RECONHECIMENTO
PROFISSIONAL
E VALOR PESSOAL
AMAR E CONHECER
O QUE FAZ
As necessidades humanas ‐ Teoria de Maslow
Auto-realização
Estima
Social
Segurança
Fisiológicas
41
As necessidades humanas ‐ Teoria de Maslow
42
O que motiva os Colaboradores
• Desafios
• Integração
• Oportunidade de crescimento profissional
• Estabilidade
• Benefícios
• Valorização e reconhecimento
• Imagem da empresa frente ao mercado
• Visão de futuro
• Salário
• Participação (sentimento de ser ouvido pela empresa)
• Acesso às novas tecnologias
43
O que desmotiva os Colaboradores
• Falta de desafios
• Pouca oportunidade de crescimento e desenvolvimento
Profissional
• Falta de clareza nos critérios utilizados
para avaliação e feedback
• Falta de valorização e reconhecimento pela empresa
• Relação com a liderança
• Falta de autonomia
• Falta de visão do todo
– Baixo sentimento de participação
– Sentimento de pouco acesso à informação
• Baixo salário
• Processos internos difíceis / excesso de burocracia 44
Competência e desenvolvimento da liderança
• Abertura
• Atenção
Algumas • Coaching (coach = treinador)
habilidades
requeridas • Humildade
do líder • Humor
• Integração
• Intuição
• Mentoring (mentor)
• Versatilidade
• Visão do todo
Pessoas são Prioridade
• Trate os colaboradores como
profissionais adultos
• Seja muito, muito justo
• Use sempre "nós"
• Tente saber sobre momentos importantes da
vida dos colaboradores fora do trabalho
O líder deve atuar como um
facilitador, construindo um ambiente
adequado às necessidades do time
que ficará motivado a fazer
o que deve ser feito
47
• “A maioria dos pensadores práticos da História
compreendeu que a preocupação e um senso sobre a
importância de atender os outros são os maiores
atalhos para resultados excelentes” Jerry Walls
• “Os líderes bem sucedidos acreditam que não podem
vencer sem as contribuições de todos os membros da
equipe. Sabem que não possuem todas as respostas,
por isto não insistem em provê‐las. Como também
não creem que sejam os únicos qualificados para
tomar decisões, não decidem tudo por si só”
Fela Moscovici
48
SUCESSO !!
“Comece fazendo o que é
necessário, depois o que é
possível e de repente você
estará fazendo o impossível”
São Francisco de Assis
Obrigado!
Prof. José Waldo Camurça
19 91690405
jwcamurca@fgvmail.br
49
4. 1.
5. 1.
5. 2.
5. 3.
5. 4.
MBA: __________________________________________________________________________
Disciplina: ____________________________________________________________________
Docente: ______________________________________________________________________
1.2 Registre abaixo as principais idéias (frases curtas) que formam o conteúdo
fundamental desta disciplina:
2.1 O que você pode fazer a partir de amanhã para melhorar seu desempenho
pessoal/ profissional:
2.2 O que você deve deixar de fazer para melhorar seu desempenho pessoal/
profissional:
2.3 O que existe de rotina no seu cotidiano e que pode ser mudado para
aperfeiçoar sua prática profissional: