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1ª Edição
Indaial - 2023
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Xxxxxx
Trentin, Luciano.
ISBN XXXXXXXXXXXXX
1.Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxx
CDD 306.981
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
DESAFIOS DO RH............................................................................ 7
CAPÍTULO 2
GESTÃO DA INFORMAÇÃO.......................................................... 47
CAPÍTULO 3
PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS........................................ 91
APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
Bom estudo!!!
C APÍTULO 1
DESAFIOS DO RH
� Saber:
- Compreender as estratégias de atração, retenção, desenvolvimento e avaliação
dos talentos, tendo em vista a integração e o fortalecimento das estratégias do
negócio.
� Fazer:
- Conhecer os preceitos que norteiam o papel do líder nas organizações;
- Identificar a importância de manter as equipes motivadas e engajadas para elevar
os níveis de produtividade.
Desafios do RH
8
Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A organização moderna, de acordo com Drucker (1996), é desestabilizado-
ra e necessita estar organizada para o abandono sistemático de tudo aquilo que
é estabelecido, costumeiro, conhecido e confortável, sejam produtos, serviços,
processos, sejam relações humanas e sociais. Neste ponto de vista, os desafios
da área de gestão de recursos humanos se apresentam sistematicamente e são
temas de sucessivos debates entre os profissionais da área. Dissertar sobre a
temática é essencial para analisar as evoluções, avanços e, em particular, para
identificar possíveis oportunidades de melhoria no gerenciamento de pessoas que
realmente impactam nos resultados das organizações.
Para esse fim, faz-se necessário que as áreas envoltas na gestão de pessoas
encontrem-se alinhadas com as práticas de planejamento e gestão estratégica da
organização, constituindo, assim, uma sintonia com e entre as principais lideran-
ças e equipes, identificando perfis mais adequados à cultura organizacional para
focar em ações de engajamento, desenvolvimento e motivação de todas as pessoas
envoltas no negócio.
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Desafios do RH
2 DESAFIOS DO RH
Gerenciar pessoas nunca foi uma tarefa fácil, mas a era digital e as
circunstâncias sem precedentes na contemporaneidade, sem dúvida, dificultaram
bastante esse esforço. A gestão de recursos humanos ganhou, ainda mais,
complexidade, com seus profissionais tendo que enfrentar muitos desafios únicos.
No entanto investir tempo, dinheiro e esforço para identificar e superar esses
principais desafios de gestão de pessoas, ainda, é um recurso imprescindível, pois
um dos maiores ativos de uma organização são as pessoas (TAMBE; CAPPELLI;
YAKUBOVICH, 2019).
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Função da área de
Perspectiva Ênfase Descrição
GRH
As práticas adotadas possuem
pouca preocupação com o
planejamento estratégico,
Ambiente Prestadora de
Inside-only desenvolvendo atividades de
Interno serviços
natureza administrativa e papel
secundário no alcance dos
objetivos da organização.
A área de gestão de recursos
humanos é vista como um
campo de estudos e, também,
como uma profissão. A área de
Ambientes
gestão de recursos humanos
Inside-outside Interno e Suporte ao negócio
passa a ter uma função de
Externo
suporte ao negócio, contribuindo
para o alcance dos resultados
e adicionando valor para a
organização.
Enfatiza, ainda mais, a
agregação de valor atribuída
à área de gestão de recursos
humanos. Além de compreender
Ambientes Criação de as necessidades dos
Outside-inside Interno e valor junto aos empregados, a área de gestão
Externo stakeholders de recursos humanos adota
valores e práticas voltadas para
as necessidades dos clientes,
investidores e comunidade (e
demais stakeholders).
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Desafios do RH
Fique sabendo!!!
Você sabia?
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Cardoso (2016) expõe que o primeiro passo, para atrair e reter talentos, é
organizar e fortalecer a cultura organizacional bem como os valores de negócios
para melhor atender às demandas das pessoas, sustentando a produtividade e
os resultados, e reconhecer os principais desafios da gestão de pessoas, com os
quais a área de gestão de recursos humanos e as principais lideranças devem
responsabilizar-se.
Para conseguir superar esses desafios, de acordo com Stone, Cox e Gavin
(2020), o primeiro movimento da área de gestão de recursos humanos é conhecer e
estar alinhado com as estratégias da organização. Afinal, apenas, desta forma, a
área de gestão de recursos humanos conseguirá definir quais são os objetivos da
gestão de pessoas, atuando de forma estratégica. Legge (2005) expõe a necessidade
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Desafios do RH
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Contexto externo
Sócio-econômico
Técnico
Político-leal
Competitivo
Contexto interno
Cultura
Estrutura
Política/Liderança
Tecnologia de tarefa
Resultados organizacionais
Conteúdo da estratégia Contexto de GP
organizacional
Papel
Objetivos Definição
Mecado de produto Organização
Estratégia e tática Resultados de pessoal
Conteúdo de GP
Fluxo de pessoal
Sistemas de trabalho
Sistema de trabalho
Sistema de recompensa
Relação entre empregados
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Desafios do RH
Parceiro Agente de
Estratégico Mudança
Processos Pessoas
Especialista Defensor do
Administrativo colabotadores
Foco operacional
Cotidiano
Fonte: adaptada de Ulrich (1996) e Ávila e Stecca (2015)
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Você sabia?
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Desafios do RH
4ª Onda
RH e Contexto
3ª Onda
de estratégia de RH
Evolução de RH
2ª Onda
de práticas de RH
1ª Onda
administraçãode RH
Tempo
Fonte: adaptada de Ulrich e Dulebohn (2015)
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Quadro 3 – Visão geral do que vem a seguir para a área de gestão de recursos humanos
Abordagem do RH
Visão atual Visão futura
(de dentro para fora) (de fora para dentro)
- Eficiência administrativa. - Utilizar a área de gestão de
- Redesenha as práticas de recursos humanos para criar
Foco da área
recursos humanos. valor interno, com os grupos
de gestão de
- Área de gestão de recursos de interesse (colaboradores,
recursos humanos
humanos vinculada à fornecedores, clientes,
estratégia organizacional. investidores e comunidades).
- Entender o contexto do
negócio.
Relação da área - Utiliza a área de gestão
- Definir o valor da área de
de gestão de de recursos humanos para
gestão de recursos humanos
recursos humanos impulsionar a eficiência
de fora para dentro, através
com o negócio interna.
dos olhos dos clientes e
investidores.
- Aumentar a produtividade dos
colaboradores (competência,
comprometimento, e
- A área de gestão de
contribuição).
recursos humanos
Metas ou - Melhorar as capacidades da
desenvolve talentos,
resultados do RH organização no que se refere
melhorando o desempenho
à cultura e aos processos.
dos colaboradores.
- Assegurar o perfil de liderança
estratégica como marca em
toda a organização.
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Desafios do RH
- Realiza a reestruturação
da(s) função(s) da área - Conceber a área de gestão de
de gestão de recursos recursos humanos como se
humanos (melhores fossem uma organização de
modelos para dividir, serviços profissionais dentro
coordenar e organizar as da própria organização.
atividades).
- Realiza a reengenharia
- Oferecer práticas de RH
das práticas de RH (por
alinhadas, integradas e
intermédio das melhores
inovadoras em torno de
práticas).
pessoas, desempenho,
- Oferece soluções de RH
Domínios para informações e trabalho.
fragmentadas.
investimentos em
RH - Garantir que os profissionais
- Atualiza os profissionais da área de gestão de
da área de gestão de recursos humanos tenham
recursos humanos (plano as competências certas para
de carreira). agregar valor e tenham uma
abordagem de fora para dentro.
- Criar análises da área de
- Acompanha ou avalia
gestão de recursos humanos
o progresso da área
focadas nos problemas certos.
de gestão de recursos
- Criar competência para
humanos: mede o que
entender como usar métricas
é fácil e, muitas vezes,
(KPI’s) para apoiar a tomada
baseado em atividades.
de decisões.
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
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Desafios do RH
Capacidade de
Indefinido
liderança cisionária
Líder gerencial
Baixa
Baixa Alta
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
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Desafios do RH
Sentem-se alienados
Formulam e implementam
de seu ambiente de Acreditam ser
estratégias para impacto
trabalho, trabalham nas conservadores e
imediato e manutenção de
organizações, mas não reguladores do status quo;
metas de longo prazo para
fazem parte delas; a a percepção que têm de
garantir a sobrevivência, o
percepção que têm de si si próprios é vinculada à
crescimento e a viabilidade
próprios não é vinculada ao organização.
em longo prazo.
trabalho.
Possuem expectativas
grandes e otimistas em
Influenciam atitudes e Influenciam os atos e as
relação à performance de
opiniões das pessoas decisões das pessoas com
seus superiores, pares,
dentro da organização. quem trabalham.
subordinados e deles
próprios.
Preocupam-se em garantir
Valem-se de controle
o futuro da organização, Envolvem-se em situações
estratégico e financeiro,
principalmente por meio e contextos característicos
dando ênfase ao
do desenvolvimento e de atividades do dia a dia.
estratégico.
gerenciamento de pessoas.
São mais ligados
à complexidade, à
Utilizam e alternam o uso
ambiguidade e à Preocupam-se e sentem-se
de conhecimento tácito
sobrecarga de informações; bem com áreas funcionais
e explícito em relação ao
comprometidos com de responsabilidade.
indivíduo e à organização.
tarefas multifuncionais e
Integradoras.
Usam padrões de Sabem menos do que os
São especialistas na sua
pensamento linear e não especialistas de sua área
área funcional.
linear. funcional.
Acreditam na adoção de
estratégias, isto é, suas
São mais propensos a Estão menos propensos a
decisões estratégicas
tomar decisões baseadas tomar decisões baseados
fazem diferença em suas
em valores. em valores.
organizações e ambiente
de trabalho.
Estão mais dispostos a
investir em inovações e em Apoiam e adotam postura
capital humano e a criar e de preço mínimo em curto
manter uma cultura eficiente prazo a fim de aumentar a
a fim de assegurar a performance financeira.
viabilidade em longo prazo.
Enfatizam o conhecimento Concentram-se em
tácito e desenvolvem gerenciar a troca e
estratégias como uma forma a combinação de
comum de conhecimento conhecimento explícito e
tácito que incentiva a garantem o cumprimento de
realização de um objetivo. procedimentos de operação.
Valem-se de pensamento Valem-se de pensamento
não linear. linear.
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Acreditam na adoção de
Acreditam em determinis-
estratégias, isto é, suas
mo, isto é, as escolhas que
decisões estratégicas
fazem são determinadas
fazem diferença em suas
pelo ambiente externo e
organizações e ambiente
interno.
de trabalho.
Leite et al. (2013) menciona que os líderes estratégicos não podem conside-
rar-se à parte da dinâmica do negócio, devido ao fato que eles promovem dire-
cionamentos e tendências, uma vez que fazem parte do contexto organizacional.
Nessa perspectiva, cabe ao líder estratégico estabelecer o vínculo e a sinergia
entre os ambientes considerados subjetivos, objetivos e declarados a fim de conduzir
a organização ao futuro desejado, conforme apresentado na Figura 5.
Ambiente Ambiente
Subjetivo Objetivo
Ambiente
Declarado
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Desafios do RH
Liderança Estratégica
Executar e Refinar
Planear Recursos
Organizar
Dirigir Materiais
Controlar Financeiros
Optimizar HUmanos
Actividades
Gestão Estratégica
Nesta conjuntura, Drucker (2018, p. 134) destaca que “em um líder estratégico
de alto desempenho verificam-se comportamentos flexíveis. A autoridade não reside
na ostentação do poder, mas na dignidade proveniente de sua posição, do poder
resultante de sua função, e de seu próprio esforço”. House e Aditya (1997, p. 445)
descrevem as principais tarefas da liderança estratégica da seguinte forma:
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Nº Fator Fator
Os líderes estratégicos têm a capacidade organizacional de:
1 Estar estrategicamente orientado.
2 Traduzir estratégia em ação.
3 Alinhar pessoas e organizações.
4 Determinar pontos estratégicos de intervenção eficazes.
5 Desenvolver competências estratégicas.
Líderes estratégicos exibem:
6 Uma insatisfação ou inquietação com o presente.
7 Capacidade de absorção.
8 Capacidade adaptativa.
9 Sabedoria.
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Desafios do RH
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Transição Descrição
Nesse nível inicial, o colaborador individual deixa de executar
o trabalho individualmente e passa à gerência de primeira
1 - Líder de outros linha. Dentre suas novas funções como líder, ele ajuda outras
pessoas a planejarem seus trabalhos, delega tarefas, mensura
resultados e motiva a equipe.
Na segunda transição, os profissionais devem desapegar
totalmente de tarefas individuais. Passam a ser responsáveis
por selecionar outras pessoas para a primeira transição,
2 - Líder de líderes delegando tarefas, analisando e orientando-os como os
líderes fazem. Outra grande mudança é que, nesse estágio,
o profissional deve atuar em questões estratégicas que
direcionam os negócios da empresa.
Chega o momento em que os desafios pedem que o líder
desenvolva muito bem as habilidades interpessoais e de
comunicação, pois o tempo todo lida com pessoas e conflitos.
3 - Líder funcional
Essa transição pode exigir que os líderes gerenciem áreas
com as quais não têm tanta proximidade e, portanto, há a
necessidade de estudar novas funções.
A autonomia é muito grande nessa etapa de transição, e o
líder de negócio é responsável por resultados financeiros. O
4 - Líder de negócio profissional precisa estar pronto para administrar muito bem
o tempo, comandar funções diferentes e lidar com muitas
pessoas diferentes ao mesmo tempo.
A principal diferença entre o líder de negócio e o líder de grupo
é que o primeiro valoriza o sucesso do seu negócio, enquanto o
5 - Líder de grupo segundo valoriza o sucesso dos negócios dos outros. O líder de
grupo precisa ter uma visão estratégica e global, sendo capaz de
administrar vários negócios de alta complexidade ao mesmo tempo.
O foco de um líder corporativo é o todo. Ele precisa ter uma
visão e estratégia de longo prazo que direciona todos os
6 - Líder corporativo esforços da empresa. É um profissional mais focado em valores
do que em habilidades. É preciso abandonar a preocupação
com as partes e analisar cenários amplamente.
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Desafios do RH
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Fique atento!
Autor Descrição
Grupos ou equipes são formados por relacionamentos
Lewin (1947) entre pessoas, com crenças similares unidas por forças
psicológicas do campo social em que estão inseridas.
Equipes de trabalho são entidades sociais inseridas em
sistemas maiores, que executam tarefas consideradas
Hackman (1987)
relevantes para a organização a qual pertencem, e os seus
resultados de desempenho têm consequências para a equipe.
As equipes são relações complexas e dinâmicas entre
Arrow e McGrath (1995) um conjunto de membros que utilizam uma tecnologia
específica para atingir propósitos comuns.
Equipes são processadores de informação que, de acordo
Hinsz, Tindale e Vollrath
com os objetivos a processar, codificam, compartilham,
(1997)
armazenam e aprendem no desempenho das tarefas.
Equipes de trabalho são forma de coordenar competências
para responder aos problemas frequentes e variáveis. Uma
Zanelli (1997) equipe é formada por pessoas e pressupõe maturidade,
responsabilidade e elevada interdependência de todos os
seus membros.
Equipe é formada por um grupo de pessoas altamente
Katzenbach e Smith interdependente e integrado, com habilidades
(2003) complementares, comprometido com um objetivo comum
compartilhado, metas e abordagem de trabalho comuns.
Equipe é um grupo que compreende seus objetivos e
está engajado em alcançá-los de forma compartilhada.
Moscovici (2018) A comunicação entre os membros é verdadeira, e a
confiança é grande. As habilidades dos membros são
complementares e possibilitam alcançar resultados.
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Desafios do RH
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
33
Desafios do RH
Desafios Descrição
O gerenciamento começa muito antes da formação de uma
equipe. É preciso contar com os talentos certos, que entreguem
os resultados esperados e necessários para o negócio. Por isso,
Seleção adequada
um desafio envolve a seleção dos profissionais adequados. Nossa
de pessoas
recomendação é traçar corretamente o perfil indicado para cada
vaga e equilibrar competências técnicas e comportamentais (soft e
hard skills).
Apenas ter os profissionais certos não será suficiente, se eles não
forem alocados adequadamente. É por isso que outra complicação
Montagem trata da montagem de equipes que sejam funcionais e eficientes.
estruturada de Atualmente, é comum pensar na formação de equipes diversas,
equipes em termos de gerações, competências, dificuldades e assim por
diante. Diante da diversidade, é possível obter grandes benefícios,
mas nem sempre isso é fácil.
O contato humanizado das organizações não vale somente
para os clientes. Os colaboradores, mais do que nunca, buscam
humanizar as relações para que seja possível criar valor
Humanização nas agregado. O problema é que os negócios muito verticais, por
relações exemplo, têm dificuldades para colocar tudo isso em prática. Além
disso, é comum que surjam desafios para encontrar o equilíbrio
em um contato humanizado, que seja eficiente, profissional e
direcionado para objetivos.
Em algumas situações, o recurso humano é visto como uma
fonte de gastos, e não de resultados. Com isso, pode ser difícil
Avaliação e demonstrar (para a alta diretoria, principalmente) o custo-benefício
fortalecimento do de investir na gestão de equipes. É preciso ter uma atuação muito
custo-benefício consistente para medir resultados e apresentar, de fato, como
essas melhorias se consolidam. Sem isso, tal gerenciamento corre
o risco de ser incorretamente colocado de lado.
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Equipe de alto
desempenho
Impacto do desempenho
Equipe
real
Grupo de
trabalho
Equipe
potencial
Pseudo-equipe
Eficácia da equipe
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Desafios do RH
Fase Descrição
Há interação entre pessoas de maneira independente e
autônoma cujos membros cumprem as tarefas de forma
individualizada e segmentada. O reconhecimento é individual,
1ª – Grupo de Trabalho
pois as responsabilidades e objetivos pertencem a cada
indivíduo. Neste tipo de formação, o compartilhamento de
informações é realizado de forma individualizada.
As pessoas se organizam e estabelecem o vínculo de
compromisso mútuo, apresentando conhecimento dos
objetivos e metas do grupo. No entanto, ainda, não estão
2ª – Pseudoequipe envolvidas na tarefa de forma coletiva, porque os interesses
pessoais sobrepõem aos interesses do grupo. Este estágio é
o que apresenta o nível mais baixo de desempenho da curva,
pois o resultado apresentado é fruto do trabalho individual.
Começa a aparecer o método e a disciplina para realização
do trabalho. Ainda, não há total clareza de propósito, senso
3ª – Equipe potencial
de responsabilidade coletiva, e as competências de cada
integrante começam a aparecer.
Constitui a equipe real, ocorrendo um salto de melhoria de
desempenho. Os integrantes encontram-se, igualmente,
comprometidos com o propósito e metas comuns. Há
demonstração de responsabilidade e cooperação mútuas. As
4ª – Equipe real
avaliações são realizadas de modo objetivo e direto. Cada
integrante coloca sua competência a serviço da equipe.
Equipes apresentam os resultados esperados e os membros
começam a confiar uns nos outros.
Todas as condições da equipe real são atendidas e observa-
se, ainda, uma preocupação com o crescimento e sucesso
de todos os membros da equipe. A equipe apresenta o
comprometimento de todos os participantes com o sucesso
da organização. O nível de entendimento e relação entre
5ª – Equipe de alto
os membros são altos na busca da autossuperação. Esta
desempenho
formação possibilita à equipe alcançar resultados superiores.
Desta forma, observa-se que a qualidade dos esforços da
equipe, o compromisso dos participantes e o senso partilhado
de missão possibilitam vencer os desafios e alcançar as metas.
A base desta formação de equipe é a confiança dos membros.
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
Para Adkins (2020), cada equipe é única e a realidade de cada negócio exige
uma atuação que contemple as suas necessidades. No entanto algumas boas
práticas, tais como: fazer um planejamento completo das suas ações; conhecer
bem sua equipe; preparar e selecionar pessoas que futuramente possam assumir
posições de lideranças; orientar as equipes sobre a definição de objetivos e metas;
estimular e delegar tarefas; fortalecer a cultura do feedback; favorecer o clima
organizacional positivo e ter apoio especializados quando necessário; direcionar
como a gestão de equipes deve ser feita para que seja viável alcançar os
resultados.
37
Desafios do RH
38
Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
39
Desafios do RH
Considerações finais
Finalizamos, agora, nosso primeiro capítulo de estudo sobre os Desafios de RH.
Neste primeiro capítulo, nós compreendemos um pouco mais que se faz necessário
que as áreas envoltas na gestão de pessoas encontram-se alinhadas com as
práticas de planejamento e gestão estratégica da organização, constituindo, assim,
uma sintonia com e entre as principais lideranças e equipes, identificando perfis
mais adequados à cultura organizacional para focar em ações de engajamento,
desenvolvimento e motivação de todas as pessoas envoltas no negócio.
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Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
REFERÊNCIAS
ABRH. Associação Brasileira de Recursos Humanos. Gestão Estratégica de
Pessoas: o que é e quais são os pilares. RH Portal, 2021. Disponível em: http://
twixar.me/MGQm. Acesso em: 4 set. 2022.
CHARAN, R.; DROTTER, S.; NOAL, J. The Leadership Pipeline: How to Build
the Leadership Powered Company. 2nd Edition. [S. l.]: Publisher Jossey-Bass,
2011. 325 p.
41
Desafios do RH
42
Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
HOUSE, R. J.; ADITYA, R. N. The social scientific study of leadership: Quo vadis?
Journal of management, [s. l.], v. 23, n. 3, p. 409-473, 1997.
43
Desafios do RH
LEWIN, K. Frontiers in group dynamics II: Channels of group life; social planning
and action research. Human Relations, [s. l.], v. 1, n. 2, p. 143-153, 1947.
44
Capítulo 1 DESAFIOS DO RH
ULRICH, D. Human Resource Champions. 1st Edition. [S. l.]: Publisher Harvard
Business Review Press, 1996. 304 p.
ULRICH, D.; DULEBOHN, J. H. Are we there yet? What’s next for HR? Human
Resource Management Review, [s. l.], v. 25, p. 188-204, 2015.
45
Desafios do RH
46
C APÍTULO 2
GESTÃO DA INFORMAÇÃO
� Saber:
- Compreender a importância de planejar, organizar, controlar e gerir os recursos
informacionais da organização.
� Fazer:
- Entender as principais formas de relacionar-se com as partes interessadas.
- Conhecer a forma de gerenciar os fenômenos organizacionais, sob a demanda
de um novo olhar acerca das relações intra e interorganizacionais.
Desafios do RH
48
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A sociedade evoluiu em diversas particularidades que a constitui, seja no
setor econômico-financeiro, político, educacional, social e nas relações laborais.
Todos esses aspectos passaram a ter nova perspectiva, a partir do advento
denominado era da informação, ou quaisquer terminologias que busquem
descrever o período histórico em que a informação passou a determinar os rumos
de pessoas, organizações e nações (BARBOZA, 2019).
49
Desafios do RH
2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Ao longo da história, os “dados são criados, organizados, tratados, disseminados,
usados e descartados” (DETLOR, 2010, p. 105). Esse ciclo da informação cria
conhecimento, por meio da interação existente entre as pessoas, e, a partir do
uso de diferentes técnicas e tecnologias, surge a Gestão da Informação.
50
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
51
Desafios do RH
Processo Descrição
É o processo em que os indivíduos e as organizações
A criação de informação geram e produzem novos “artifacts and itens” de
informação.
É o processo em que os itens de informação são obtidos
A aquisição de informação
a partir de fontes externas.
É o processo de indexação e classificação com vista a
A organização da informação
posterior e rápida recuperação.
É o processo de armazenamento físico do “conteúdo
O armazenamento de
informacional” em bases de dados ou sistemas de
informação
arquivo.
É o processo de disseminação, transporte ou partilha
A distribuição de informação
de informação.
É o processo em que os indivíduos e as Organizações
O uso da informação
utilizam e aplicam a informação que lhes é disponibilizada.
52
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Fase Descrição
Determinam-se as necessidades de informação, envolvendo a
Determinação de
identificação de objetivos e a combinação entre os objetivos e
requisitos
os usos da informação.
Pode envolver as seguintes atividades: monitoramento do
ambiente, categorização das informações em uma estrutura
relevante, formatação e representação da informação, que
Captura pode ser feita em forma de documentos. Os documentos têm
estrutura e contexto. Focar em quais documentos se deve
gerenciar, normalmente, leva a melhores resultados que
gerenciar os requisitos de informação de forma mais geral.
Envolve conectar gestores e usuários da informação, em que
se define, por exemplo, qual a mídia mais apropriada, quais
Distribuição da
os usuários para cada tipo de informação e qual a estratégia
informação
mais adequada para levar uma informação específica ao seu
usuário.
Trata-se da fase final do processo de gestão, na qual podem
ser estabelecidas várias formas de melhorias, tais como:
Uso da informação
medições, contextualização e incorporação de medidas de
uso na avaliação de resultado.
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Desafios do RH
Classificação e
Armazenamento
de Informação
Identificação de Desenvolvimento
necessidades e Coleta/ de Produtos e Distribuição e
Requisitos de Entrada de Serviços de Disseminação
Informação Informação Informação de Informação
Tratamento e
Apresentação Análise e Uso
da Informação da Informação
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Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Etapa Descrição
Identificação das necessidades e Nesta etapa, deve-se conhecer o usuário e ajudá-lo
requisitos de informação a encontrar as informações que ele necessita.
Aquisição e/ou coleta de Cria-se um plano sistemático para adquirir a
informações informação e sua fonte de origem.
Na realidade, são duas tarefas condensadas em
uma única. Nestas etapas, é criado um sistema de
Classificação/Armazenamento e informação ou planeja-se esse sistema juntamente
Tratamento/Apresentação da com o usuário e escolhem-se diversos tipos de
informação, classificação da informação, dependendo do tipo
de suporte informacional, e disponibilizam-se
documentos que facilitem o trabalho dos executivos.
Nesta etapa, encontram-se os usuários finais
do sistema que podem aproveitar seu próprio
Desenvolvimento de produtos de
conhecimento e experiências para trazer
informação
perspectivas ao projeto e desenvolvimento dos
produtos que eles e outros irão utilizar.
Buscam-se fontes e canais de informação para
Distribuição e disseminação da
disseminação tanto para clientes internos quanto
informação
externos da organização.
Analisa se os usuários estão satisfeitos com os
Análise e uso da informação serviços fornecidos e se a informação sofreu algum
problema em alguma etapa.
Você sabia?
55
Desafios do RH
56
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
C C
O O
F M Estrutura M
L U U F
N Física N L
U I (Organograma) I
X C C U
O A A X
Ç Ç O
S Ã Ã
O Estrutura O S
de Recursos
I O O
R
Humanos R F
N
G (Capital Intelectual) G O
F A A
O N N R
R I Estrutura I M
Z Z
M A Informacional A A
A C (Dados, Informação C I
I e Conhecimento) I S
I O O
S N N
A A
L L
57
Desafios do RH
A gestão da informação deve ser realizada com base em políticas bem traçadas
que guiem seu caminho; em uma arquitetura bem desenhada que dirija suas
ações; e na gestão do ciclo de vida da informação, de maneira que os serviços e
produtos possam servir aos clientes. A informação deve ser gerada de maneira eficaz e
eficiente, ao longo do seu ciclo de vida da informação (MIRANDA; STREIT, 2007).
Uma representação do ciclo de vida da informação é evidenciada na Figura 4.
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Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Responsabilidade Descrição
Gerentes responsáveis pela direção global e pelo (controle do)
gerenciamento de informações, o que envolve a obtenção de
Governança
financiamento para projetos e sistemas que visem a melhorar a
qualidade da informação e a liderança de sua implementação.
A administração da informação envolve a qualidade da
Administração informação e é responsável por atividades, tais como criação ou
captura, disseminação e apagamento.
Criação do ambiente correto para uso da informação, o que
envolve estabelecer e integrar sistemas e bancos de dados,
Infraestrutura
criação de bancos de dados e arquiteturas informacionais para
páginas web e a proteção dos recursos de informação.
Trata-se da responsabilidade que o usuário final tem pela
Uso informação, o que envolve o uso em si e atividades que incluem
avaliar e apontar problemas com sua qualidade.
59
Desafios do RH
60
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
61
Desafios do RH
62
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
63
Desafios do RH
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
IDENTIFICAR SEGMENTAR os PRIORIZAR os Estabecer os Rever os Planejar o Identificar os Identificar Estruturar MONITORAR
os STAKEHOLDERS subgrupos de NÍVEIS DE CANAIS DE MODELO DE ASSUNTOS RISCOS E um PLANO e REPORTAR
Stakeholders em subgrupos Stakeholders RELAÇÃO RELAÇÃO RELAÇÃO RELEVANTES OPORTUNIDADES DE AÇÃO
Definidos Com base Atenção ao Informação, Avaliação O mais Tanto para Que Com Para
pelo em critérios impacto e consulta, dos adequado a Iberdrola contribuam atuações no analisar
Conselho de gestão influência interação existentes para cada quanto para para a modelo de resultados
de diária na ou e criação subgrupo o subgrupo criação de relação e e informar
Administração criação de colaboração de novos de de valor para a nos assuntos sobre o
valor Stakeholders Stakeholders Iberdrola e relevantes desempenho
seus
Stakeholders
64
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Técnica Descrição
- Declaração da missão corporativa.
1 - Avaliação dos - Identificação dos interesses dos stakeholders.
stakeholders - Identificação de estratégias corporativas para os stakeholders.
- Validação com os stakeholders.
- Análise e segmentação em três categorias:
1) Comportamento real: listar os comportamentos
observados.
2. Análise do
2) Potencial cooperativo: listar comportamentos que
comportamento dos
podem ajudar a organização no futuro.
stakeholders
3) Ameaça competitiva: listar comportamentos que
poderiam impedir que a organização atingisse sua
meta.
65
Desafios do RH
3. Entendendo mais
- O gestor deve se colocar no lugar dos stakeholders e buscar
profundamente os
compreender a maneira como eles agem e enxergam o mun-
stakeholders
do, a partir desse ponto de vista.
66
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Por meio desse projeto, livros, conferências, reuniões com grupos de partes
interessadas e, finalmente, os "Princípios de gerenciamento de partes interessadas",
comumente chamados de "Princípios de Clarkson", trouxeram energia e interesse à
pesquisa de grupos de interesse. Os Princípios de Clarkson são o ímpeto do presente
simpósio no Business Ethics Quarterly e são emblemáticos da própria revolução
das partes interessadas acadêmicas (CLARKSON, 1999; DONALDSON, 2002).
Os Princípios de Clarkson de gestão de stakeholders estão descritos no Quadro 6.
Princípios Descrição
Os gestores devem reconhecer e monitorar ativamente as
preocupações de todos os stakeholders existentes e devem levar
N° 1
em consideração adequadamente seus interesses nas tomadas de
decisões e nas operações.
Os gestores devem ouvir e se comunicar abertamente com os
stakeholders a respeito de suas respectivas preocupações e
N° 2
contribuições bem como os riscos que eles assumem, devido ao seu
envolvimento com a organização.
Os gestores devem adotar processos e modos de comportamentos
N° 3 sensíveis às preocupações e capacidades de cada grupo de
interesse.
Os gestores devem reconhecer a interdependência de esforços e
recompensas entre os stakeholders e, desse modo, tentar obter uma
N° 4
distribuição justa dos benefícios e encargos da atividade corporativa
entre eles, levando em consideração seus riscos e vulnerabilidades.
Os gestores devem trabalhar em cooperação com outras entidades,
públicas e privadas, para garantir que os riscos e danos decorrentes
N° 5
das atividades organizacionais sejam minimizados e, quando não
puderem ser evitados, adequadamente compensados.
67
Desafios do RH
68
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
69
Desafios do RH
O que é o Funcionalismo?
70
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Fique atento!!!
71
Desafios do RH
Teoria Descrição
Teoria da forma, desenvolvida na Alemanha a partir de 1912 por
Max Werthheimer, cuja ideia principal era de que a natureza e o
Gestalt
comportamento de um elemento são determinados pelo conjunto a
que pertence.
Desenvolvida nos anos 1940 nos EUA, por Nobert Weiner,
considerava que um sistema pode controlar seu comportamento,
Cibernética
em função das informações sobre esse mesmo comportamento e
sobre o objetivo que pretende atingir.
Teve como figura principal o biólogo Ludwig Von Bertalanffy,
que defendia a ideia de que o todo é formado por partes
Teoria geral dos interdependentes. Essa teoria envolve uma reorientação do
sistemas pensamento e da visão de mundo, pois os sistemas são parte de
um novo paradigma científico, que se opõe ao paradigma analítico,
mecanicista e linear de causa e efeito da ciência clássica.
72
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
73
Desafios do RH
74
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Determinantes
da difusão do
Dimensão Definição Papel do gestor
pensamento
Complexo
• Estimulo meus
subordinados
Criar e manter a agirem com
condições propícias autonomia.
para que os
indivíduos sejam • Procuro controlar
É a capacidade capazes de agir todas as ações
de a pessoa com autonomia, da minha equipe
orientar sua ação, por meio de ações de trabalho.
baseando-se na sua que, direta ou
própria capacidade indiretamente, • Desenvolvo
de julgamento estimulam e validam ações para
(AGOSTINHO, a participação estimular a
Autonomia capacidade de
2003b). O e desenvolvam
autocontrole é a a capacidade julgamento da
chave da dimensão de julgamento minha equipe.
e necessita de um (AGOSTINHO,
contexto 2003b). Envolve • Considero a
adaptado (BAETS, a transferência opinião de meus
2006). de controle para subordinados,
aqueles antes de tomar
que estão sendo uma decisão.
gerenciados • Tolero a
(BAETS, 2006). ocorrência de
erros por parte
dos membros de
minha equipe.
75
Desafios do RH
• Estimulo a
cooperação
entre os
A cooperação membros da
possibilita o fluxo minha equipe.
de conhecimentos • Estabeleço
capazes de situações
contribuir para propícias para
o desempenho estimular a
da organização. cooperação dos
Pode emergir membros da
sem a presença equipe.
de autoridade • Crio um
central ou de forças Criar e manter ambiente de
coercitivas, a partir condições trabalho que
de indivíduos favoráveis para favorece a
que buscam seu que os indivíduos durabilidade e a
próprio benefício reconheçam as intensidade das
(AGOSTINHO, situações em relações entre
2003b). Para a que vale a pena os membros da
mesma autora, cooperar, sem a equipe.
são condições necessidade de • A cooperação
necessárias para uma autoridade emerge na
a cooperação: central, por meio de minha equipe
interação contínua ações gerenciais sem a minha
entre os indivíduos, que favoreçam a interferência.
Cooperação
capacidade de durabilidade e a • As consequências
os indivíduos se intensidade das das ações de
reconhecerem relações e garantam um colaborador
mutuamente, a harmonia interferem nas
relações necessária para que ações dos outros.
harmoniosas. as ações • As variações
Envolve a de cada um sejam na maneira
consciência de que tratadas com de agir dos
as reciprocidade por colaboradores
consequências aqueles com quem alteram o
das ações de convive e co-evolui resultado do
um colaborador (AGOSTINHO, processo ou da
interferem nas 2003b). atividade.
ações dos outros, • O resultado do
pois, para agir como trabalho emerge
um grupo coerente, das relações
deve existir um entre membros
esquema dominante de uma equipe
que revela o e é difícil de
principal critério de prever.
seleção da próxima • Conscientizo
ação (STACEY, minha equipe
1996). acerca dos
benefícios que a
cooperação gera
para todos.
76
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
• Incentivo o
aprendizado
contínuo, por
meio das ações
gerenciais.
• Estabeleço
objetivos claros
com a minha
equipe.
• Informo à
minha equipe
as restrições
(por exemplo,
obrigação de
Os indivíduos se agir eticamente)
Informar as res- que devem ser
agregam em torno
trições existentes observadas para
de objetivos globais,
para a realização o alcance dos
contribuindo com
do objetivo em torno objetivos.
seus conhecimentos
do qual
e habilidades para
a equipe se agrega • Propicio
a competência do
e, também, as impli- autonomia às
todo, existindo uma
cações para a reali- pessoas para
estrutura hierárquica
zação dos objetivos mobilizar e
vertical limitada,
Agregação mais globais do compartilhar suas
com os agregados
sistema bem como competências.
dispostos em
fornecer condições
níveis sucessivos,
para que o agre- • Fomento ações
os objetivos de
gado desenvolva para desenvolver
cada equipe e seu
suas competências, as competências
contexto devem ser
incentivando o dos membros da
definidos de forma
aprendizado contí- equipe.
clara (AGOSTINHO,
nuo (AGOSTINHO,
2003b; BAETS,
2003b). • Seleciono
2006).
profissionais,
considerando
a adequação
de suas
competências às
necessidades da
equipe.
• Procuro deixar
claro para minha
equipe quais são
as implicações
do nosso
trabalho para a
realização dos
objetivos globais
da organização.
77
Desafios do RH
• Permito à equipe
organizar e
definir uma
estrutura de
trabalho de
acordo com
Capacidade a tarefa a ser
inerente ao ser realizada.
humano de auto-
organizar-se, • Empreendo
fazendo emergir ações para
um comportamento fortalecer os
global cujo Gerar criações canais de
desempenho propícias para comunicação
é avaliado por que o sistema se multidirecionais
pressões de auto-organize, (vertical,
seleção presentes afastando-se da horizontal e
no ambiente (tanto prescrição e do diagonal).
interno como controle, abrindo e
externo), motivando, fortalecendo canais • Promovo ações
no contexto de comunicação para ampliar
Auto-organização a capacidade
organizacional, multidirecionais
formas de gestão e ampliando de percepção,
em que os a capacidade interpretação
indivíduos são livres de percepção, e resposta da
para tomar a sua interpretação e minha equipe a
própria autoridade, resposta a todos os todos os tipos de
restringidos apenas tipos de feedback feedback.
pela natureza da (AGOSTINHO,
tarefa, necessidade 2003b). • O resultado
de manter apoio e a das ações é
obrigação informado aos
de agir eticamente colaboradores
(AGOSTINHO, para
2003b; STACEY, ajustarem seu
1996). comportamento.
• Desenvolvo
ações para
estimular a
capacidade de
julgamento da
minha equipe.
78
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Logo, pode-se afirmar que sistemas adaptativos complexos são redes formadas
por inúmeros agentes conectados e interdependentes, que interagem de diversas
maneiras (não lineares) entre si e com o ambiente, sendo, ainda, capazes de se
adaptar (alterar ou mudar) e aprender com a experiência (AGOSTINHO, 2003a;
SILVA; RABELO, 2003). As organizações são um tipo de sistema adaptativo
complexo (STACEY, 1996; AGOSTINHO, 2003b; SILVA; RABELO, 2003; SILVA,
2012), que se adapta (ou aprende) em escala de tempo diferentes (HOLLAND;
NUSSENZVEIG, 2003).
79
Desafios do RH
80
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Considerações finais
Finalizamos, agora, nosso segundo capítulo de estudo sobre Desafios de
RH. Neste segundo capítulo, nós compreendemos, um pouco mais, como a gestão
da informação é a gestão dos processos e sistemas que criam, adquirem, organizam,
armazenam, distribuem e usam a informação e que o objetivo da gestão da informação
é ajudar as pessoas e organizações a acessar, processar e usar a informação de
forma eficiente e eficaz. Isso ajuda as organizações a operarem de forma mais
competitiva e estratégica e ajuda as pessoas a realizarem melhor suas tarefas e
ficarem mais bem informadas (DETLOR, 2010).
81
Desafios do RH
REFERÊNCIAS
AGOSTINHO, M. C. E. Administração Complexa: revendo as bases científicas da
administração. RAE eletrônica, [s. l.], v. 2, n. 1, p. 1-18, 2003a.
BAKKER, F. G.; DEN HOND, F.; KING, B.; WEBER, K. Social movements, civil
society and corporations: Taking stock and looking ahead. Organization studies,
[s. l.], v. 34, n. 5-6, p. 573-593, 2013.
82
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
83
Desafios do RH
84
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
85
Desafios do RH
86
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
NORTHOUSE, P. G. Leadership: Theory and practice. 7th edition. [S. l.]: Sage
publications, 2015. 520 p.
87
Desafios do RH
SAVAGE, G. T.; BUNN, M. D.; GRAY, B.; XIAO, Q.; WANG, S.; WILSON, E. J.;
WILLIAMS, E. S. Stakeholder collaboration: Implications for stakeholder theory
and practice. Journal of business ethics, [s. l.], v. 96, n. 1, p. 21-26, 2010.
88
Capítulo 2 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
89
Desafios do RH
WRY, T.; COBB, J.; ALDRICH, H. E. More than a metaphor: Assessing the
historical legacy of resource dependence and its contemporary promise as a
theory of environmental complexity. Academy of Management annals, [s. l.], v.
7, n. 1, p. 441-488, 2013.
90
C APÍTULO 3
PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
� Saber:
- Compreender que as políticas e práticas de gestão de pessoas devem possibilitar
a conciliação de expectativas entre a organização e as pessoas ao longo do
tempo.
� Fazer:
- Entender que a atração, retenção e valorização de talentos são consideradas
práticas indispensáveis para o crescimento consistente das organizações;
- Conhecer o conjunto de características de um grupo de pessoas que nasceram
em determinado espaço de tempo.
Desafios do RH
92
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Com o processo de integração das economias de mercados, produção,
tecnologias e de organizações, a gestão de recursos humanos é um dos preceitos
fundamentais para os negócios. A conjuntura atual das organizações necessita de
profissionais qualificados e preparados para atender às condições mercadológicas
impostas de qualidade, produtividade e competitividade nos negócios.
2 PRÁTICAS DE GESTÃO DE
PESSOAS
Com todo o processo de transformação das características organizações em
relação à gestão de pessoas, o desafio consiste exatamente em como a área de
Gestão de Recursos Humanos (GRH) pode ajudar a organização a aumentar a
sua competitividade, por meio do capital humano.
93
Desafios do RH
94
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
95
Desafios do RH
RECIPROCIDADE
Empresa Funcionários
Expectativa Expectativa
Funcionários Empresa
Desmpenho Evolução
Resultados Satisfação de
Potencialidades necessidades
Comprometimento Ganhos
Salário Carreira
Benefícios Habilidades
Incentivos Talentos
Recompensas Disponibilidades
Componente Descrição
Referem-se às orientações de valor e as crenças básicas que
determinam o modelo e são adotadas pela organização. Destaca-
Princípios
se o significado do homem e do trabalho definido na cultura
organizacional.
Estabelecem diretrizes de atuação com objetivos de médio e longo
Políticas prazos para as relações organizacionais. Orientam e entregam os
processos, especificamente, voltados para a gestão de pessoas.
São os elementos mais visíveis do modelo, são as ações
previamente determinadas, seguem os princípios de gestão e visam
Práticas a alcançar os objetivos traçados por políticas específicas. Exemplos:
planos de cargos, salários, capacitação e sucessão, administração
de carreiras e avaliações de desempenho.
96
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Feedback
Feedback
Implementação
97
Desafios do RH
Fonte: o autor
98
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Componente Abordagem
99
Desafios do RH
100
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Tipo de
Conceito da prática Conjunto de ações
prática
Criar estratégias de recrutamento e
Recrutamento interno e externo,
seleção de profissionais dispostos
Captação
Programas de recompensa
Remuneração fixa e variável,
Retenção
Ambientes constituídos no
Ambiente de tra-
101
Desafios do RH
102
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Organizações com uma boa imagem têm mais chances de ganhar a confiança
do consumidor, ser mais competitivas e fidelizar os clientes. Entretanto, uma boa
imagem da organização perante o mercado de trabalho, também, é importante
para a atração de bons candidatos. Afinal, uma organização reconhecida como
um bom lugar para se trabalhar tende a atrair maior número de pessoas (candidatos),
facilitando o processo de captação (PAES, 2011).
103
Desafios do RH
O que deve ser feito? O que está sendo feito? Qual o impácto?
Satisfação
Remuneração
Qualidade de
EMPLOYER BRANDING
Carreira vida
Oportunidade
Geração X e Y
Aumento da
Benefícios AÇÕES Clima IMPACTO Produtividade Atração e Retenção
de talentos
Benefícios
Salário segmentados Alinhamento
de expectativa
Comunicação
Promotor da
marca
104
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
105
Desafios do RH
106
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Prática Descrição
A cultura de uma organização diz muito sobre seu
ambiente e sua gestão. Saber onde se deseja chegar,
de que forma e como alcançar os objetivos influenciam
no comprometimento dos colaboradores. Uma cultura
Ter a cultura e objetivos da
forte, engajadora e sempre positiva será um ponto de
empresa bem definidos
conexão com as pessoas, que sentindo a valorização
e o empenho da organização em promover um espaço
de trabalho com clima organizacional saudável,
passam a enxergar melhor as oportunidades.
Ser uma marca empregadora vai além de pagar bons
salários e oferecer benefícios atrativos. Organizações
que desejam crescer e atrair os melhores talentos
para colaborar em seus negócios se preocupam com
a boa imagem, cuidando para ter uma boa reputação,
Investir no employer branding
dentro e fora do seu ambiente. A cultura e os valores
praticados com colaboradores, clientes, fornecedores
ou qualquer pessoa que interaja com a marca são
responsáveis por criar uma visão positiva sobre o
employer branding.
O perfil do profissional que a organização deseja para
compor os seus times deve ser bem definido, com
alinhamento à cultura e objetivos. Isso vale para os
que já atuam e aqueles, ainda, em prospecção. Para
Ter clareza sobre o perfil obter sucesso, é fundamental desenhar o perfil ideal
desejado e fazer mudanças, se necessário. Não adianta manter
no cast um profissional que não se enquadra nos
padrões desejados, assim como não é saudável buscar
profissionais, para os quais a organização não está
preparada.
Se a organização deseja bons resultados, precisa
investir na contratação de profissionais preparados
Contratar com base nas
e qualificados. Estamos falando de hard skills e soft
qualificações
skills, que juntas possibilitam que esse talento se
adapte e desenvolva com maior facilidade.
O treinamento é uma forma de alinhar as competências
aos propósitos do negócio, ou seja, preparar os
talentos para executar as tarefas exatamente como
a empresa precisa. Por outro lado, é também uma
das formas mais eficazes de valorização. Investir
Oferecer treinamentos
na qualificação dos colaboradores é mostrar que
a organização se importa em mantê-los, por muito
tempo, em sua base. Além disso, o treinamento
padroniza o conhecimento e direciona o modo de
trabalho, individual e coletivo.
107
Desafios do RH
Hora do conhecimento!
108
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Passos Descrição
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Desafios do RH
110
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
111
Desafios do RH
Fatores Descrição
112
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
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Desafios do RH
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Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
115
Desafios do RH
116
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
117
Desafios do RH
Em geral, convivem juntos baby boomers que, ainda, estão ativos, a geração
X, a geração Y e, recentemente, a geração Z, visto que muitos jovens já estão
ingressando no mercado de trabalho. As diferenças envolvem novos valores, maneiras
de ver a vida e vivenciar as experiências (SAP CONCUR , 2021).
118
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
23%
Geração Y Geração X
20 a 29 anos 32% 30 a 45 anos
15,3 milhões 20,7 milhões
119
Desafios do RH
Geração X
120
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Geração Y ou Millennials
Geração Z
121
Desafios do RH
A geração Z possui outras nomenclaturas, como Zs, Zees ou Zeds, pelo fato
dessa denominação variar do termo “zapear”, que é o ato de trocar de canal
da televisão constantemente. Além disso, a mídia nomeia essa geração como
a “Geração On-line”, “Geração Conectada”, “Geração Digital”, “Geração Net” e
“Geração Pontocom”, bem como internacionalmente é conhecida como “New
Millennials”, “C Generation” e “iGeneration” (MCCRINDLE, 2011; MENDES, 2012).
Geração Alpha
A geração Alpha são as pessoas nascidas a partir de 2010, são filhos da geração
Y, portanto, são mais estimulados a interagir com a máquina, desde o nascimento.
O mundo analógico é um passado distante, e a tecnologia é uma extensão de
suas vidas. Inteligência artificial e realidade virtual serão parte do cotidiano dela,
e os Alpha confiarão mais nas novas tecnologias que as gerações anteriores
(RANGEL, 2020).
122
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
123
Desafios do RH
124
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Considerações finais
Finalizamos, agora, nosso último capítulo de estudos sobre os Desafios do
RH. Neste terceiro capítulo, nós compreendemos que a valorização adequada do
capital humano propende a impulsionar as organizações, por intermédio dos
conhecimentos e das aptidões das pessoas, a alcançar os propósitos organiza-
cionais.
Enfim, identificamos que cada geração difere uma da outra, por consequência
direta da época em que nasceu, foi educada e iniciou sua vivência profissional.
Esse agrupamento de pessoas com características semelhantes, de acordo com
um determinado espaço temporal, recebe o nome de coortes (LIMA et al., 2017).
Caro aluno, cabe salientar que todo o conhecimento, aqui, disposto apresen-
tou conceitos, modelos e práticas gerais sobre os desafios do RH, porém o principal
fundamento deste capítulo, e do livro com um todo, está apregoado na leitura,
assimilação, compreensão e dedicação de cada aluno em relação às temáticas
abordadas, ao longo dessa trajetória de estudos.
Para tanto, faz-se importante você ler os conteúdos descritos neste livro
didático e anotar suas dúvidas, pesquisar ainda mais, acessar os portais sugeridos
e realizar a leitura dos livros indicados, no intuito de aprimorar seu aprendizado
sobre a temática. Com isso, você dará conta dos objetivos deste capítulo, tanto do
saber quanto do fazer.
Que bom que você faz parte disso! Parabéns! Continue estudando...
125
Desafios do RH
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, L. G. A gestão estratégica de pessoas. In: FLEURY, M. T.
(coord.). As pessoas na organização. 4. ed. São Paulo: Gente, 2002.
126
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
CAPUTO, F.; CILLO, V.; CANDELO, E.; LIU, Y. Innovating through digital
revolution. Management Decision, [s. l.], v. 57, n. 8, pp. 2032-2051, 2019.
CIMATTI, B. Definition, development, assessment of soft skills and their role for
the quality of organizations and enterprises. International Journal for quality
research, [s. l.], v. 10, n. 1, 2016.
127
Desafios do RH
GALE, A. J.; DUFFEY, M. A.; PARK‐GATES, S.; PEEK, P. F. Soft Skills versus
hard skills: practitioners' perspectives on interior design interns. Journal of
Interior Design, [s. l.], v. 42, n. 4, pp. 45-63, 2017.
128
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
HOLSTE, J. S.; FIELDS, D. Trust and soft skills sharing and use. Journal of
Knowledge Management, [s. l.], v. 14, n. 1, pp.128-140, 2010.
INNOVARE. Soft Skills e Hard Skills – você precisa definir as suas! Innovare
Consultoria em Psicologia, 2020. Disponível em: http://twixar.me/VdQm.
Acesso em: 29 set. 2022.
129
Desafios do RH
130
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
MICHAELS, E.; HANDFIELD-JONES, H.; AXELROD, B. The war for talent. [S.
l.]: Publisher Harvard Business Press, 2001. 224 p.
131
Desafios do RH
RIBEIRO, A. L. Gestão de pessoas. 3. ed. São Paulo: Saraiva Uni, 2018. 240 p.
RIZZI, M.; SITA, M. Ser + com equipes de alto desempenho: como recrutar,
selecionar, treinar, motivar e dirigir equipes para superar metas. 1. ed. [S. l.]:
Literare Books International, 2012. 264 p.
ROBBINS, S. P. The truth about managing people. 3rd edition. [S. l.]: Publisher
Ft Press, 2013. 268 p.
132
Capítulo 3 PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
133
Desafios do RH
134