O documento discute a ansiedade dos analistas em terapia de grupo e como eles podem lidar com ela. Aponta que a liquidação da ansiedade torna-se um problema vital e que o analista deve abaixar suas defesas psicológicas para não se sentir ameaçado. Explica também que o "Eu-imperialista" deve deixar de ser a instância suprema para que haja uma reformulação das atitudes profundas.
O documento discute a ansiedade dos analistas em terapia de grupo e como eles podem lidar com ela. Aponta que a liquidação da ansiedade torna-se um problema vital e que o analista deve abaixar suas defesas psicológicas para não se sentir ameaçado. Explica também que o "Eu-imperialista" deve deixar de ser a instância suprema para que haja uma reformulação das atitudes profundas.
O documento discute a ansiedade dos analistas em terapia de grupo e como eles podem lidar com ela. Aponta que a liquidação da ansiedade torna-se um problema vital e que o analista deve abaixar suas defesas psicológicas para não se sentir ameaçado. Explica também que o "Eu-imperialista" deve deixar de ser a instância suprema para que haja uma reformulação das atitudes profundas.
terapia, o desejo de ter em mos um diagnstico prevlO cura (emitido
por exemplo, na base do Rorschach) no tem outra utilidade seno redn-
zir a ansiedade do prtico." Conforme o desenvolvimento desse tipo de terapia, a liquidao da ansiedade torna-se para os analistas um problema vital; a soluo dada por Meigniez "o abaixamento das defesas psicolgicas" por parte do analista, isto , o analista pode deixar de sentir-se ameaado pela situao "porque colocou sua segurana em nvel profundo, nem ofensivo nem defensivo, e passou a viver sua prpria tranqilidade, como garantia suficiente de eficcia". Confessa que atingir esse estgio no fcil e que, pessoalmente, s aps ter dirigido determinado nmero de grupos que conseguiu liberar-se dessa ansiedade. A explicao, ou melhor, a interpretao que o autor alvitra a de que o Eu-imperialista ou "Eu- mesmo" deixa de ser a instncia suprema de personalidade. Assim, haveria reformulao radical das atitudes profundas do modo de sentir e de agir. Dedica o captulo 3 exposio do que entende por "Fenomeno- logia", e considera esta o revelador dos processos de grupo, "uma ativi- dade do esprito que no consiste em contemplao ingnua dos fen- menos, mas implica a supresso ativa da atitude alterante". A segunda parte dedicada aos pressupostos da comunicao. N captulo 4 so estudados esses pressupostos ao nvel do julgamento de valor, no captulo 5, ao nvel do julgamento de fato, e no 6 ao nvel da mediao transcendental. superior primeira parte, sobressaindo-se o captulo 4, onde o autor demonstra profundos e atualizados conheci- mentos. Termina o livro por onde, em nosso conceito, deveria comear, falando da natureza e origens do grupo-centrado-sobre-o-grupo assim como da sua tcnica e limitaes. Afirma que o "grupo-centrado-sobre-o-grupo" instrumento de pesquisa e de ao. "De pesquisa, porque em situao coletiva e definida com suficiente rigor para impedir a fuga atravs dos comportamentos defensivos habituais, que ela poder progredir em dire- o ao plano social. De ao, porque nesta matria toda tomada de conscincia da parte dos participantes - e dos analistas - implica uma transformao" . obra de grande viso e extremamente avanada dentro do seu gnero onde Robert Meigniez, especialista da psicologia industrial e dos problemas de formao, coloca a anlise de grupo como ponto de conver gncia de suas preocupaes filosficas, sociais e analticas.
I. ADRADOS
Berlo, David K. O processo. da comunicao (Introduo teoria e pr.
tica). Rio-Lisboa, Editora Fundo de Cultura S.A., 1970. 270 p.
David K. Berlo diplomado em psicologia e comunicao pela Univer-
sid.'lde de Illinois, participante de corpo redatorial de revistas e membro de vrias associaes desses campos.
Resenha bibliogrfica 131
Profundo conhecedor do comportamento dos indivduos ao se interco- municarem apresenta, pioneiramente, com sua obra, explanao da teoria da comunicao. Porm, seu objetivo a utilizao prtica do modelo realstico que criou, no s para maiores estudos como nos diversos campos especficos da informao: jornalismo, rdio e televiso, propa- ganda-ensino, relaes pblicas. Apia-se o autor no material recolhido em pesquisas realizadas nas cincias do comportamento, lingstica, semntica e filosofia da lingua- gem. Por meio de terminologia comum, intencionalmente no-tcnica, facilita dessa maneira a compreenso do leitor a respeito da situao da comunicao, oral ou visual, entre pessoas, seja a mensagem direta, seja remota e mediante veculos de -massa, conseguindo a predio da resposta do recebedor. Em 11 captulos, procura, no primeiro, definir e explicar o que a comunicao, onde se desenvolve e qual seu objetivo, alm dois ele- mentos principais: a quem dirigida a mensagem e como atingido por ela. O segundo captulo talvez o mais importante do livro, pois trata da apresentao do modelo do processo de comunicao. Comea por definir o que vem a ser processo e quais os "ingredientes" principais: a fonte de comunicaes, o codificador, a mensagem, o canal, o decodifi- cador, o recebedor da comunicao. A maneira tcnica de realizao e as condies exigidas para que haja fidelidade e eficincia na comunicao constituem o objetivo do terceiro captulo. Porm, os captulos seguintes, quarto e quinto, do nfase ao comportamento de comunicao sob o aspecto psicolgico, sociolgico e o psicossocial, isto , pessoal, grupal e pessoal-social. A comunicao do contexto pessoal, ento, refere-se maneira pela qual as pessoas aprendem, isto , explica como, por que, quando, com quem, e as conseqblcias desse comportamento. O processo da aprendizagem e sua similaridade com o da comunicao pormenorizadamente discutido, focalizando a inte- rao pessoal, as teorias da empatia at chegar ao objetivo da comunicao humana. Aps discorrer sobre sistemas sociais, matriz social e contexto cultural, captulo 6, prcura apontar o lugar que ocupam os conceitos de ~entido e lgica, alm do julgamento e inferncia, captulos 7, 8, 9 e 10, e termina com a tentativa de explicar o que "definio". Digna de nota a estruturao didtica da obra tendo em vista sua utilizao por todos os que se dedicam profissionalmente a esse campo de trabalho, bem como aos participantes de programas de treinamento e universitrios que ingressam nesse estudo. Todas as palavras so claramente explicadas e apontados numerosos exemplos, bem como exaustivas referncias bioliogrficas, terminando cada captulo no que o autor chamou de Sugestes para meditao e estudo, em forma de questes destinadas a firmar seu contedo, de acordo com a experincia de cada leitor. LEONILDA D'ANNIBALLE BRAGA