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e Métodos
Profª. Miriam de Cassia do Carmo Mascarenhas Mattos
2019
1 Edição
a
Copyright © UNIASSELVI 2019
Elaboração:
Profª. Miriam de Cassia do Carmo Mascarenhas Mattos
M444o
ISBN 978-85-515-0306-5
CDD 658.4
Impresso por:
Apresentação
Acadêmico, seja bem-vindo à disciplina de Organização, sistemas e
métodos, também conhecida por OS&M!
III
Na terceira unidade, conheceremos os processos de trabalho
em unidades de informação. Aprenderemos a fazer diagnósticos e
planejamentos, bem como desenvolver manuais e formulários que
contribuíram para o acompanhamento da qualidade.
Bons estudos!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – ORGANIZAÇÕES........................................................................................................ 1
VII
3 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ORGANIZAÇÃO.................................................................... 59
3.1 PROCESSO ADMINISTRATIVO.................................................................................................... 60
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 63
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 64
TÓPICO 3 – ORGANOGRAMAS......................................................................................................... 81
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 81
2 SISTEMA DE RESPONSABILIDADE.............................................................................................. 82
2.1 DEPARTAMENTALIZAÇÃO....................................................................................................... 82
2.2 ORGANOGRAMAS ........................................................................................................................ 86
2.3 ORGANOGRAMA TRADICIONAL OU LINEAR.................................................................. 87
2.4 ORGANIZAÇÃO EM LINHA OU STAFF.................................................................................. 88
2.5 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL.................................................................................................. 90
2.6 ESPECIALIZAÇÃO . ...................................................................................................................... 91
3 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO ....................................................................................................... 92
3.1 INSTRUMENTOS EXECUTIVOS DE COMUNICAÇÃO ...................................................... 92
3.1.1 Regulamento ........................................................................................................................... 93
3.1.2 Fluxograma . ............................................................................................................................ 95
3.1.3 Instrumentos decisórios de comunicação ........................................................................... 97
3.1.4 Formulários ............................................................................................................................. 98
3.1.5 Manuais administrativos...................................................................................................... 100
4 SISTEMA DE AUTORIDADE.......................................................................................................... 102
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 104
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 107
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 108
VIII
TÓPICO 2 – PLANEJAMENTO DE AÇÕES.....................................................................................129
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................129
2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL.......................................131
3 CONCEITOS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO............................................................132
3.1 CARACTERÍSTICAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ..........................................133
4 METODOLOGIAS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.................................................133
4.1 METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO DE OLIVEIRA (1993) .........................................134
4.2 METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO DE MORAIS (1992)..............................................135
4.3 METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO DE CARLOS MATUS (1993) .............................136
4.4 METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO BIM – BARREIRA – IDEIA – MELHORIA....137
4.5 BALANCED SCORECARD (BSC) . ...........................................................................................139
4.5.1 Componentes do BSC............................................................................................................141
4.6 MÉTODO 5W2H.............................................................................................................................143
4.7 BRAINSTORMING.......................................................................................................................144
4.8 MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO GUT............................................................................................145
5 MOMENTO TÁTICO-OPERACIONAL ........................................................................................147
6 PLANO DE CONTINGÊNCIA.......................................................................................................152
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................155
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................156
TÓPICO 3 – GERENCIAMENTO......................................................................................................157
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................157
2 INDICADORES .................................................................................................................................159
3 FERRAMENTAS DE ACOMPANHAMENTO.............................................................................160
3.1 RELATÓRIOS.................................................................................................................................160
3.2 GRÁFICO DE GANTT..................................................................................................................161
3.2.1 Cinco partes principais do Gráfico de Gantt.....................................................................162
3.3 MATRIZ DE ADMINISTRAÇÃO DE TEMPO.........................................................................165
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................167
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................170
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................171
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................173
IX
X
UNIDADE 1
ORGANIZAÇÕES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A OS&M — Organização, Sistemas e Métodos — é uma das áreas da
administração que tem como papel propiciar às organizações as melhores
formas de otimização, bem como práticas para seu desempenho, modelagem
organizacional. Para isso estuda os fluxos operacionais, a distribuição física dos
recursos, e orienta as regras de conduta e ação para normalizar os procedimentos
(MARQUES; ODA, 2012).
3
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
4
TÓPICO 1 | CONTEXTO HISTÓRICO DA OS&M
DICAS
5
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
3 SISTEMAS
Segundo Oliveira (2006, p. 6), “sistema é um conjunto de partes
interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário
com determinado objetivo e efetuam função específica”. Para o autor, neste
contexto é importante que se observe o ambiente do sistema ou, também, que
se possa ser influenciado pelo sistema. Para exemplificar sua afirmação, o autor
apresenta a ilustração que reproduzimos a seguir:
AUTOATIVIDADE
6
TÓPICO 1 | CONTEXTO HISTÓRICO DA OS&M
7
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
PROCESSAMENTO
ENTRADA SAÍDA
Classificar,
organizar, calcular
Controle
Feedback
Os objetivos do
sistema as metas
para as quais o
sistema foi
constituído
O ambiente do
A administração sistema
do sistema Constituído por
Planejamento e tudo, é externo
controle ao sistema.
8
TÓPICO 1 | CONTEXTO HISTÓRICO DA OS&M
DICAS
Para entender melhor este debate, que será aprofundado em outras disciplinas, indicamos
a leitura do artigo Conceptual Approaches for defining Data, Information and
Knowledge,(2007), resultado de pesquisa desenvolvida pelo professor Chaim Zins.
9
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
• Aumento de produtividade.
10
TÓPICO 1 | CONTEXTO HISTÓRICO DA OS&M
QUANTO À CONSTITUIÇÃO
FONTE: A autora
FIGURA 6 – LIVRO
FONTE: <https://pt.depositphotos.com/161916756/stock-photo-open-book-and-drawings.html>.
Acesso em: 5 abr. 2019.
11
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
3.5 MÉTODO
Segundo o Dicionário Aurélio, o termo método tem como significado:
“modo usado para realizar alguma coisa; técnica: método científico”. Ou ainda,
“um procedimento organizado que conduz a um resultado, modo de agir, de
proceder, com regularidade e coerência na ação” (FERREIRA, 2009, p. 132).
FIGURA 7 – MÉTODO
12
TÓPICO 1 | CONTEXTO HISTÓRICO DA OS&M
TUROS
ESTUDOS FU
FIGURA 8 – PROFISSIONAL
FONTE: <https://pt.shopify.com/burst/imagens-hd/reuniao-de-negocios-da-equipe-de-
vendas?c=negocios>. Acesso em: 18 abr. 2019.
13
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
Analista de Negócios:
Analista de Processos:
Analista de Sistema:
Analista de Negócios:
O que fazer •
analisa tendências de atividades novas oferecidas em outras
unidades de informação e de acordo com as necessidades de seus
usuários cria novos serviços. Ex: exposições, atividades culturais,
empréstimo de equipamentos eletrônicos.
Analista de Processos:
Como fazer
• busca verificar a eficácia e efetividade dos processos das atividades
das unidades de informação. Ex: verifica se os tempos de
processamento técnico do acervo estão apropriados, sanando as
necessidades dos usuários.
FONTE: A autora
14
TÓPICO 1 | CONTEXTO HISTÓRICO DA OS&M
15
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
Nessa exposição de Foskett fica claro que isso representa uma “classificação
cruzada” considerável, e demonstra a complexidade de inter-relacionamento
numa organização social, podendo ainda apresentar outras relações provenientes
do sistema interno de uma biblioteca.
16
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
17
AUTOATIVIDADE
2 De acordo com Marques e Oda (2012, p. 22), “todo sistema é composto por
partes que interagem entre si para atingir um objetivo comum”. Os sistemas,
em sua maioria, são abertos e trocam recursos com o ambiente. Esse sistema
é ilustrado pelos autores da seguinte maneira:
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Para darmos continuidade aos nossos estudos, neste tópico conheceremos
um pouco mais sobre organizações pública e privada, bem como as diferenças de
atuação do gestor em uma e outra.
19
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
FONTE: <https://br.123rf.com/stock-photo/engrenagens_sistema.html?oriSearch=
engrenagens&sti=mj0949a1f38z21n2pu|&mediapopup=21139568>.
Acesso em: 18 abr. 2019.
20
TÓPICO 2 | ORGANIZAÇÕES E SEUS DIFERENTES TRABALHOS
FONTE: A autora
21
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
DICAS
22
TÓPICO 2 | ORGANIZAÇÕES E SEUS DIFERENTES TRABALHOS
FIGURA 17 – BIBLIOTECA
Podem também ser privadas, com fins lucrativos, as empresas. Ou, ainda,
filantrópicas, não governamentais (ONGs), comunitárias sem fins lucrativos.
Como profissional da informação, você pode atuar em quaisquer tipos de
organizações.
23
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
24
TÓPICO 2 | ORGANIZAÇÕES E SEUS DIFERENTES TRABALHOS
Livrarias
TV,
Rádio e Editoras
Jornal
Cartórios Presídios
Museus
FONTE: A autora
25
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
26
TÓPICO 2 | ORGANIZAÇÕES E SEUS DIFERENTES TRABALHOS
NOTA
27
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
28
TÓPICO 2 | ORGANIZAÇÕES E SEUS DIFERENTES TRABALHOS
29
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Para isso é necessário que se faça interações com as mais diversas áreas do
conhecimento, atualizando-se e capacitando-se para atender às demandas da
organização e dos usuários, devendo ter algumas características de perfil: ser
especializado na área em que atua; ser conhecedor dos recursos informacionais
disponíveis; ser um bom gestor; dominar técnicas do tratamento da
documentação; exercer a liderança para enfrentamento das mudanças.
30
AUTOATIVIDADE
31
32
UNIDADE 1
TÓPICO 3
ATIVIDADES EM OS&M
1 INTRODUÇÃO
Neste terceiro tópico, você será instigado a conhecer, com um pouco mais
de profundidade, as atividades ligadas à organização sistemas e métodos.
33
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
E
IMPORTANT
• VISÃO da Uniasselvi – "Ser líder nas regiões onde atua, referência para a
melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de
todos os públicos" (UNIASSELVI, 2019).
• Missão da Biblioteca Florestan Fernandes (USP) – "Ser um modelo de excelência
na gestão e disseminação da informação" (USP, 2019).
• VALORES DA UNIASSELVI:
o Ética e Respeito: cumprir as regras sempre, com transparência e respeito, é
a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
o Valorização do Conhecimento: não basta saber, é preciso saber fazer.
Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as
pessoas.
35
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
Mesmo que, na maioria das vezes, estas não tenham fins lucrativos,
Maciel e Mendonça (2006) destacam a questão estratégica dessa visão, pois com
resultados programados e avaliados constatemente, possibilita a competição e
maior acerto em ambientes de inovações. Seria assim um modo de facilitar o seu
gerenciamente e acrescentar qualidade aos seus produtos e serviços, evidenciando
o seu papel social junto às comunidades envolvidas.
36
TÓPICO 3 | ATIVIDADES EM OS&M
Eficácia Eficiência
Eficácia Eficiência
Ênfase nos resultados Ênfase nos meios
Fazer as coisas certas Fazer corretamente as coisas
Atingir objetivos Resolver problemas
Otimizar a utilização dos recursos Salvaguardar os recursos
Obter resultados Cumprir tarefas e obrigações
Dar eficácia aos subordinados Treinar os subordinados
Máquinas em bom funcionamento Manter as máquinas
Prática de valores religiosos Presença nos templos
Ganhar o céu Rezar
Ganhar a partida Jogar futebol com arte
FONTE: Chiavenato (2011, p. 197)
37
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
DICAS
5 OUTROS CONCEITOS
Marques e Oda (2012) trazem, ainda, outros conceitos de termos muito
utilizados na literatura de administração que afirmam serem importantes para se
estabelecer uma visão homogênea dos sistemas:
38
TÓPICO 3 | ATIVIDADES EM OS&M
DICAS
Você deve estar se perguntando: De fato podemos utilizar essas teorias nas
Bibliotecas?
Para ajudar a responder a esta questão, sugerimos a leitura do texto de Edvaldo de Assis,
intitulado A Biblioteca Universitária e as Teorias dos Sistemas, no qual o autor relaciona as
bibliotecas universitárias dentro do suprasistema no qual estão inseridas, expondo as relações
entre objetivos e funções nos subsistemas.
39
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
E
IMPORTANT
Considere input como a energia do ambiente que é recebida pelo sistema para
o seu funcionamento, e se caracterizam como inputs de produção e de manutenção.
6 NÍVEIS DO SISTEMA
O ambiente é também chamado de meio ambiente, meio externo, meio ou
entorno, e possui três níveis de hierarquia:
40
TÓPICO 3 | ATIVIDADES EM OS&M
41
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
42
TÓPICO 3 | ATIVIDADES EM OS&M
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
43
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
44
TÓPICO 3 | ATIVIDADES EM OS&M
45
UNIDADE 1 | ORGANIZAÇÕES
46
TÓPICO 3 | ATIVIDADES EM OS&M
47
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
48
AUTOATIVIDADE
ECOSSISTEMA
SISTEMA
SUBSISTEMA DE
MANUTENÇÃO
SUBSISTEMA TÉCNICO
SUBSISTEMA DE APOIO
SUBSISTEMA
ADAPTATIVO
OUTPUT
AVALIAÇÃO E
REAVALIAÇÃO
FONTE: A autora
(1) Método
(2) Recursos
(3) Objetivos
(4) Ambiente
49
c) ( ) Busca a economia de esforço, tempo, movimento, através da simplificação
do trabalho, gerando, consequentemente, aumento da produtividade e
redução nos custos e despesas. Função: obter a eficiência e a eficácia
da estrutura administrativa, através da aplicação de certas técnicas
científicas de redução de tempo, esforços e custos.
d) ( ) Representam as metas ou resultados organizacionais a serem atingidos
em um determinado prazo.
50
UNIDADE 2
ESTRUTURA E CULTURA
ORGANIZACIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
51
52
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Para compreender os estudos na área de OS&M é necessário entender e
diferenciar as estruturas organizacionais, ou seja, os vários modelos de gestão,
práticas e experiências em organizações. Para nossos estudos é importante
também entender as especificidades em unidades de informação e, em especial,
em bibliotecas. Vejamos como Oliveira (2006, p. 69) conceitua estrutura
organizacional:
2 DIMENSÕES BÁSICAS
De acordo com Daft (2010, p. 10), as organizações possuem duas
dimensões básicas:
53
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
54
TÓPICO 1 | ARQUITETURA E ESTRUTURA DAS ORGANIZAÇÕES
Vertical
mede o número de
níveis da organização.
Horizontal
Espacial
representa número de
número de localizações
cargos ou departamentos
geográficas.
que existem a cada nível.
NOTA
Uma paradinha...
Antes de continuar, reflita sobre a pergunta anterior: “qual estrutura organizacional uma
unidade de informação deve ter para que atenda a seus usuários?”. Para isso, imagine
uma determinada unidade de informação, seus principais objetivos e, na sequência, tente
respondê-la. Ao final do tópico, confira sua resposta com os conteúdos apresentados.
55
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
Insumos
Requisitos Serviço
Informações Produto
Conhecimento
Recursos
FONTE: A autora
56
TÓPICO 1 | ARQUITETURA E ESTRUTURA DAS ORGANIZAÇÕES
Blattmann e Reis (2004) explicam que essas entradas podem ser bens
tangíveis, por exemplo, materiais, equipamentos, entre outros; ou intangíveis,
tais como informação e conhecimento, e tem um fim determinado, resultado
do fluxo de trabalho específico, da execução das tarefas e atividades definidas
que possibilita a geração de produtos, bens ou serviços. Vejamos o exemplo
que as autoras apresentam dos subprocessos do processamento técnico em
uma biblioteca:
Subprocessos
Técnicas
Atividades
Catalo- Classi-
registro gação ficação
Tarefas
AACR2 Digitar
57
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
Toda a organização pode ser visualizada por essa leitura se seus processos
tiverem devidamente representados em fluxos, em suas tipologias. Esta prática
auxilia na visão de que temos um “domínio” sobre processos e que estes poderão
ser atualizados para melhor representar seu papel no contexto organizacional,
como elementos contributivos à funcionalidade de todas as atividades.
58
TÓPICO 1 | ARQUITETURA E ESTRUTURA DAS ORGANIZAÇÕES
59
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
Previsibilidade:
Estrutura: Estabilização por regras,
Dá forma e conteúdo à organização regulamentos e estruturas,
racionalização relações humanas.
Racionalidade: Democracia:
Julgamentos segundo critérios Competência como única base
gerais x capricho, prestígio para manutenção de um cargo
regra-impedimento
FONTE: A autora
60
TÓPICO 1 | ARQUITETURA E ESTRUTURA DAS ORGANIZAÇÕES
NOTA
61
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
PLANEJAR
Estabelecer um conjunto de providências que o gestor deve tomar
para situações em que o futuro tende a ser diferente do passado.
ORGANIZAR
Estruturar uma organização por meio da distribuição do poder, das
tarefas, das responsabilidades e da prestação de contas. Distribuição
otimizada dos recursos.
DIRIGIR
Utilizar estilos de liderança e de direção para motivar as pessoas a
atingir os objetivos estabelecidos, como o sentido de missão.
CONTROLAR
Buscar a compatibilidade entre os objetivos propostas e os resultados
alcaçandos, tendo como produto principal a informação.
62
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
63
AUTOATIVIDADE
64
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Como vimos no Tópico 1, as dificuldades de alinhamento entre os conceitos
e diferentes abordagens e ênfases de diversas teorias da administração, fez com
que vários pesquisadores buscassem desenvolver ferramentas que promovessem
a mudança e a flexibilidade organizacionais, derivando no que chamou de
teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO). A partir de diversos estudos,
propuseram que a estrutura organizacional deveria ser dinâmica em função das
condições que caracterizam o meio em que opera.
NOTA
65
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
2 CULTURA ORGANIZACIONAL
Segundo Marques e Oda (2012), os estudos do desenvolvimento
organizacional preocupam-se em fazer com que uma organização evolua
integralmente, associando a estrutura, as pessoas e as condições dos ambientes
onde estão inseridos.
NOTA
66
TÓPICO 2 | CULTURA ORGANIZACIONAL: ASPECTOS FORMAIS E INFORMAIS
Esse “jeito” se relaciona com duas fontes, segundo Santos (2016, p. 90),
[...] as instituições organicamente superiores às bibliotecas, ou seja, no caso das
bibliotecas universitárias:
67
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
3 CLIMA ORGANIZACIONAL
Os estudos sobre clima organizacional são mecanismos utilizados
estrategicamente na ciência da Administração com os objetivos de coleta de
opiniões junto a seus funcionários, e de identificar se os mesmos estariam
satisfeitos ou não com as ações da instituição. Essa percepção perpassava áreas
como liderança, comunicação, motivação, trabalho em equipe e outros aspectos
que poderiam influenciar positiva ou negativamente o desenvolvimento de suas
atividades profissionais. Também são considerados instrumentos práticos para a
identificação e avaliação dos padrões de comportamento, atitudes e sentimentos,
expostos pelos funcionários das organizações a fim de traçar uma representação
da realidade organizacional, retratando a crença das pessoas.
68
TÓPICO 2 | CULTURA ORGANIZACIONAL: ASPECTOS FORMAIS E INFORMAIS
FONTE: A autora
69
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
ATENCAO
Nesta pesquisa realizada pelos gestores da biblioteca, foram realizadas 24 entrevistas, sendo
sua amostra composta de 12 estagiários e 12 servidores efetivos. Realizada entre os meses
de outubro e novembro de 2014, foram utilizados questionários com perguntas fechadas,
divididas em 5 campos: identidade; satisfação e motivação; aprendizagem; liderança; e
saúde, em que o avaliador atribuía uma nota de 0 a 10 para cada atributo.
RESULTADOS:
Identidade com a Biblioteca Regional – Este critério obteve 8,6 pontos, indicando que
há identificação profissional dos entrevistados com a Biblioteca Regional. Os entrevistados
recomendariam aos parentes e amigos a BRR como um excelente lugar para trabalhar; eles
confiam na instituição; acreditam que a mesma contribui para melhoria da qualidade de
vida da comunidade; têm orgulho de trabalhar na BRR e reconhecem a importância de seus
produtos e serviços. O resultado confirma a capacidade de os entrevistados compartilharem
as ideias e ideais referentes às relações sociais, patrimônios simbólicos, significados, cultura,
crenças, e determinados valores dispostos no dia a dia da BRR.
Liderança – O indicador Liderança obteve 8,29 pontos, indicando a aprovação dos líderes
e gestores da BRR. A gerente da BRR é bem avaliada pelos funcionários, tem um bom
relacionamento com os funcionários, é flexível e aberta a novas ideias, transmite segurança e
credibilidade, além de ser reconhecida como uma profissional competente.
CONCLUSÕES:
70
TÓPICO 2 | CULTURA ORGANIZACIONAL: ASPECTOS FORMAIS E INFORMAIS
71
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
Fatores exógenos
Fatores endógenos externos, compostos
internos de uma pelo mercado, pela
organização, como as economia, pela
estruturas, a cultura, sociedade, pelas
o comportamento religiões, pelas questões
das pessoas, as ecológicas e outras que
comunicações e os possuem forte influência
processos operacionais. nas oportunidades
e ameaças às
organizações.
72
TÓPICO 2 | CULTURA ORGANIZACIONAL: ASPECTOS FORMAIS E INFORMAIS
E
IMPORTANT
73
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
FONTE:<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:RvZpt2nDCWoJ:periodicos.
ufam.edu.br/anaissnbu/article/view/3264/2907+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 15
abr. 2019.
DICAS
74
TÓPICO 2 | CULTURA ORGANIZACIONAL: ASPECTOS FORMAIS E INFORMAIS
FONTE: A autora
75
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
Fluxos formais Fluxos informais
Refere-se à informação que perpassa
formalmente as diferentes unidades de Está relacionado à informação gerada/
trabalho, como diretorias, gerências, comunicada entre as pessoas por meio
divisões, departamentos, setores, seções etc., das relações humanas construídas nas
por meio de memorandos, atas, relatórios, diferentes unidades de trabalho.
planilhas, e-mails etc.
FONTE: Adaptado de Valentin (2005)
FIGURA 11 – MACROAMBIENTE
FONTE: A autora
76
TÓPICO 2 | CULTURA ORGANIZACIONAL: ASPECTOS FORMAIS E INFORMAIS
77
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
78
AUTOATIVIDADE
(1) Tecnológicas
(2) Políticas
(3) Econômicas
(4) Legais
(5) Sociais
79
80
UNIDADE 2 TÓPICO 3
ORGANOGRAMAS
1 INTRODUÇÃO
Em toda esta unidade estamos vendo as estruturas e culturas
organizacionais, assunto-base para a próxima unidade, que tratará de
planejamento estratégico. A estrutura organizacional, de fato, regula o modo de
funcionamento da instituição. Estas se organizam pelos seus objetivos e pelas
funções que a compõe m. Em geral são representadas por organogramas, que
classificam as funções, atividades e responsabilidades.
SISTEMA DE
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
RESPONSABILIDADE
O que
Departamentalização NÍVEIS DE Como
Linha assessoria INFLUÊNCIA Quando
Especialização do trabalho De quem
Estratégico Para quem comunicar
Tático
Operacional
SISTEMA DE
SISTEMA DE
DECISÃO
AUTORIDADE
Dado
Amplitude e controle
Informação
Níveis hierárquicos
Decisões
Delegação de poderes
Ações
Centralização ou Descentralização
Resultados
3 - FATOR OBJETIVOS E
4 - FATOR TECNOLÓGICO
ESTRATÉGIAS
Conjunto de acontecimentos que
Influencia a estrutura organizacional
são utilizados para operacionalizar
à medida que os objetivos e estratégias
as atividades em prol do alcance
estão bem definidos e claros, sendo
dos objetivos.
mais facil organizar.
FONTE: A autora
81
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
2 SISTEMA DE RESPONSABILIDADE
Responsabilidade refere-se à obrigação que uma pessoa tem de fazer
alguma coisa para outra dentro das atividades administrativas, ou seja, quando
um subordinado assume determinada obrigação deve prestar contas à pessoa
que lhe atribuiu a responsabilidade.
2.1 DEPARTAMENTALIZAÇÃO
De acordo com Cruz (2018), a Departamentalização é um dos conceitos
básicos de organização, consistindo no agrupamento de atividades diferentes em
unidades especializadas dentro de uma organização. Seu objetivo é a organização
e facilitação dentro das instituições. Esses grupamentos são definidos conforme
critérios específicos de atividades e recursos, tais como humanos, financeiros,
tecnológicos, materiais etc. Para departamentalizar é preciso analisar as tarefas
efetuadas nos diversos setores da instituição.
82
TÓPICO 3 | ORGANOGRAMAS
DIREÇÃO
Para Oliveira (1997), neste caso as atividades são agrupadas de acordo com
as etapas de um processo. É basicamente empregado em unidades de informação
com níveis hierárquicos mais baixos. A seguir estão as principais características
desse tipo de departamentalização:
BIBLIOTECA
DIREÇÃO
83
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
VANTAGENS DESVANTAGENS
A responsabilidade é imposta ao nível
Trazem elevados custos operacionais
de cada divisão dos departamentos
em situações que existe estabilidade
para cada produto ou serviço, ou seja,
ambiental e em organizações com poucos
o administrador no cargo de chefia de
produtos diferentes ou linhas reduzidas
cada departamento é responsável pelo
de produtos.
seu produto ou serviço.
Ocorre redução nas oportunidades de
Facilita a coordenação
carreira, pois a experiência profissional é
interdepartamental.
limitada a uma única linha de produção,
causando limitação no mercado de
Melhorias na qualidade e facilidade
trabalho.
de inovações, já que a concentração
é em um único produto ou serviço,
Existe uma dificuldade na busca e/ou
cada departamento produz com
pedido de um determinado produto ou
melhor qualidade ou mais inovação
serviço, pois a distribuição é especializada
comparando-se a um departamento
em cada departamento.
que produz diversos produtos.
Demora no reconhecimento de melhorias,
Permite flexibilidade, pois as
modificações ou eliminações de produtos
unidades de produção podem ser
ou serviços, pois cada departamento é
maiores ou menores, conforme as
responsável pela defesa de seus produtos
condições mudem, sem interferir na
e serviços e de seus próprios objetivos
estrutura organizacional como um
divisionais.
todo.
FONTE: Adaptado de Periard (2012)
DIFERENCIAÇÃO INTEGRAÇÃO
FIGURA 15 – BIBLIOTECA
FONTE: <https://www.univeritas.com/noticias/conheca-5-maiores-bibliotecas-do-mundo>.
Acesso em: 11 abr. 2019.
85
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
2.2 ORGANOGRAMAS
Os organogramas são representações gráficas da estrutura organizacional
das instituições, bem como da sua departamentalização. Para representá-
los graficamente pode-se utilizar uma representação horizontal ou vertical.
“Horizontal é a representação que parte da direita para a esquerda, os níveis mais
elevados à esquerda, enquanto que a vertical (mais utilizada) representa os níveis
mais elevados em cima e os demais abaixo” (MARQUES; ODA, 2012, p. 75).
86
TÓPICO 3 | ORGANOGRAMAS
DDC
NIN Referência
CHEFIA
DAU Circulação
DTI
SEC
Comutação
Direção
Processamento Aquisição e
Referência
Técnico Cultural
FONTE: A autora
87
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
88
Direção
Assessoria
Ouvidoria
Técnica
Área de
Programação
e Orçamento
89
Seção de Seção de Seção Braille Seção de Seção de
Pesquisa Referência e Seção de Registro Seção de Seção de Seção de
Cleomira de Pesquisa Gerenciamento
Bibliográfica Informação e Indexação Intercâmbio Encadernação Divulgação
Souza e Catalogação de Bases BPP
Seção de
Linguística e
Literatura
Seção de
Ciências Puras
FIGURA 19 – EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO EM LINHA EM BIBLIOTECA
e Aplicadas
FONTE: <http://www.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=19>.
Geografia
Seção de
Belas Artes e
Esportes
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
VANTAGENS DESVANTAGENS
90
TÓPICO 3 | ORGANOGRAMAS
FONTE: A autora
2.6 ESPECIALIZAÇÃO
Para Chiavenato (2001), as organizações podem desenvolver a
especialização vertical — com um maior número de níveis de hierarquia — ou a
especialização horizontal — com um maior número de órgãos especializados —
sendo que esta última corresponde à departamentalização.
Produtos ou Localização
Funções geográfica
serviços
Fases do
Clientes Projetos
processo
91
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
3 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
Segundo Coelho (2010), a comunicação é um tema bastante complexo e
abrangente, por isso se desdobra em várias vertentes, em especial, a comunicação
interna e externa, assessorias e porta-voz, os meios de divulgação, informações
e publicidade. Para que uma organização realize suas atividades otimizando os
recursos e atinja os resultados da melhor forma possível, “é necessário informar,
instruir e difundir as pessoas envolvidas nas diferentes tarefas orientando para
que todas as tarefas, fluxos e outros sigam os trâmites corretos e nos prazos
determinados” (MARQUES; ODA, 2012, p.116).
92
TÓPICO 3 | ORGANOGRAMAS
FONTE: A autora
3.1.1 Regulamento
Todas as bibliotecas devem ter um regulamento, que é instrumento
importante na comunicação interna e externa. Em geral, os regulamentos
de bibliotecas abarcam os seguintes capítulos: disposições gerais; horário de
funcionamento; dos usuários, sua inscrição e comportamento; dos serviços
oferecidos; do empréstimo e consulta; renovação e devolução; das penas
disciplinares; da normalização de trabalhos acadêmicos (quando biblioteca
universitária) dos espaços e serviços.
93
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
REGULAMENTO DE BIBLIOTECAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
94
TÓPICO 3 | ORGANOGRAMAS
FONTE: <http://www.uniasselvi.com.br/extranet/o-2.0/download/arqu_download.php?link=4901>.
Acesso em> 11 abr. 2019.
DICAS
3.1.2 Fluxograma
Segundo Oliveira (2006), os fluxogramas são técnicas de representação
gráfica, a qual desenha-se o fluxo do processo podendo apresentar a situação
real de funcionamento de um método administrativo, facilitando a análise de
eficiência do sistema.
95
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
Início
Estabelecimento de
critérios de empréstimo
Usuário solicita o
empréstimo do
documento
Sim Sim
Sim
Carimba no documento
e registra no sistema a
data de devolução
Fim
96
TÓPICO 3 | ORGANOGRAMAS
97
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
FONTE: A autora
3.1.4 Formulários
Os formulários são instrumentos-base fundamentais para a comunicação
e transmissão de informações internas. Com eles recebemos informações para
seu armazenamento, recuperação, leitura e interpretação por qualquer meio
ou forma, considerando uma série de regras preestabelecidas tanto para sua
estrutura, forma, conteúdo ou apresentação, sejam elas rígidas ou flexíveis. “Os
formulários não são o fim de um órgão ou processo, e sim um meio para organizar
e transmitir informações” (MARQUES; ODA, 2012, p. 121).
98
TÓPICO 3 | ORGANOGRAMAS
DICAS
Comutação
Site COMUT: http://comut.ibict.br/comut/do/index?op=filtroForm.
Entre os documentos que podem ser obtidos estão: artigos de periódicos técnico-
científicos; teses e dissertações; trabalhos de congressos nacionais e internacionais; partes
de monografias (capítulos de livros etc.), desde que autorizados pela Lei de Direitos Autorais.
99
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
100
TÓPICO 3 | ORGANOGRAMAS
DICAS
Prevenção de desastres
FONTE: <https://www.ifla.org/files/assets/hq/topics/risk-register/documents/riskmanageme
ntplanbrazil_pt.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2019.
https://www.ifla.org/files/assets/hq/topics/risk-register/documentsriskmanagementplan
brazil_pt.pdf
101
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
4 SISTEMA DE AUTORIDADE
Para Barbalho (2012), o sistema de autoridade é revestido do direito ou
poder de se fazer obedecer, de dar ordens, de tomar decisões, enfim, de agir. Já
Jucius e Schelender (1968 apud OLIVEIRA, 1999, p. 67) afirmam que “autoridade
é o direito para fazer alguma coisa que pode ser o direito de tomar decisões, de
dar ordens e requerer obediência ou simplesmente o direito de desempenhar um
trabalho que foi designado, podendo ser hierárquica e funcional”.
Nível operacional
102
TÓPICO 3 | ORGANOGRAMAS
103
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR
105
UNIDADE 2 | ESTRUTURA E CULTURA ORGANIZACIONAL
106
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
107
AUTOATIVIDADE
108
UNIDADE 3
PLANEJAMENTO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – DIAGNÓSTICO
109
110
UNIDADE 3
TÓPICO 1
DIAGNÓSTICO
1 INTRODUÇÃO
Nesta unidade, aprenderemos os passos de um planejamento. Boa parte
das bibliografias que abordam este tema são da área empresarial, mas, como
vimos nas unidades 1 e 2, utilizamos diversas ferramentas da administração para
nossa gestão de unidades de informação.
FONTE: A autora
111
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
E
IMPORTANT
Assim, quando falamos sobre esta ferramenta, nos referimos a uma série
de ações, análises e avaliações. O objetivo central aqui é o levantamento do
contexto que envolve a organização.
112
TÓPICO 1 | DIAGNÓSTICO
FONTE: A autora
Segundo Davok e Pereira (2011), é por meio do controle que o gestor irá
certificar-se de que os atos dos membros da equipe, numa mesma direção, levam-
na de fato ao alcance dos objetivos institucionais estabelecidos. Essa função
envolve:
113
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
114
TÓPICO 1 | DIAGNÓSTICO
FONTE: <http://sites.multiweb.ufsm.br/pdti/index.php/95-reuniao-de-sensibilizacao-para-o-
planejamento-estrategico>. Acesso em: 12 jan. 2019.
115
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
E
IMPORTANT
NOTA
116
TÓPICO 1 | DIAGNÓSTICO
FONTE: <http://cdltresrios.com.br/sem-categoria/como-fazer-do-trabalho-em-equipe-um-
prazer/>. Acesso em: 22 abr. 2019.
117
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
TUROS
ESTUDOS FU
E
IMPORTANT
118
TÓPICO 1 | DIAGNÓSTICO
DICAS
Leia o artigo completo das autoras Delsi Fries Davok e Carla Purcina de Campos
Pereira:
ETAPA 2 –
ETAPA 1 – FORMAÇÃO
OPERACIONALIZAÇÃO
Sensibilizar a equipe de funcionários
Identificar os cargos e definir as
quanto às necessidades de reestruturação
respectivas atribuições a partir da
organizacional, capacitação profissional
estrutura organizacional proposta;
e compreensão do compromisso
Realizar o mapeamento dos processos
sociocultural da BPSC;
das áreas funcionais da biblioteca;
Estudar o sistema de administração e o
Realizar a distribuição do trabalho nas
estilo de liderança predominante na BPSC;
áreas funcionais da biblioteca;
Capacitar a direção e os bibliotecários
Estudar o melhor arranjo físico para as
da BPSC em técnicas de liderança e
diversas divisões da BPSC;
gerenciamento;
119
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
E
IMPORTANT
120
TÓPICO 1 | DIAGNÓSTICO
[...] Para que uma biblioteca possa planejar e gerenciar de forma mais
adequada os serviços e produtos oferecidos aos seus usuários deve
realizar avaliações permanentes. Neste sentido, a pesquisa com as
BUs catarinenses revela que ainda são inexpressivas as avaliações,
e que as mesmas precisam ficar atentas às demandas de serviços e
produtos por parte dos usuários.
[...] Conclui-se que as BUs do Estado de Santa Catarina estão buscando
modelos de administração mais modernos, administrando de forma
participativa, porém, algumas ainda precisam conquistar seu espaço e
seu valor (PRADO; ABREU, 2005, p. 121, grifo da autora).
NOTA
S é Strength= força;
ANÁLISE SWOT W é Weakness = fraqueza;
O é Opportunity = oportunidade;
T é Threat = ameaça
FONTE: A autora
122
TÓPICO 1 | DIAGNÓSTICO
PERGUNTAS EXEMPLOS
A biblioteca possui um bom serviço de referência, que
apoia de forma dinâmica seus usuários?
123
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
PERGUNTAS EXEMPLOS
Horário de atendimento da biblioteca não atende às
No que a biblioteca precisa
necessidades da comunidade e não acompanha o horário
ficar atenta?
de funcionamento do entorno (dia e noite).
124
TÓPICO 1 | DIAGNÓSTICO
AMEAÇAS OPORTUNIDADES
Que ameaças (leis, regulamentos, áreas Quais são as oportunidades externas que a
concorrentes) podem prejudicar a biblioteca pode identificar?
biblioteca? Exemplo: identificar os parceiros, trabalhar
Exemplo: falta Lei orçamentária que com um grupo de Advocacy, monitorar o
defina verba para biblioteca; formação do mercado, sempre favorável em incentivar
acervo desatualizada; descontinuidade ideias criativas e geração de novos
dos projetos que tiveram impacto produtos.
positivo na comunidade.
O que o usuário da biblioteca deseja e
Qual o ponto forte de outras áreas de precisa que pode servir como oportunidade
cultura que ameaça a biblioteca? de novos projetos?
Exemplo: tecnologia, a biblioteca carece Exemplo: utilização de redes sociais;
de tecnologia atrativa e essencial para relacionamento com outras bibliotecas para
os jovens; espaço físico moderno, a permuta de novos materiais; expansão
biblioteca possui ambiente inadequado e de serviços de informação e qualificação
desconfortável. profissional.
125
RESUMO DO TÓPICO 1
126
AUTOATIVIDADE
127
128
UNIDADE 3
TÓPICO 2
PLANEJAMENTO DE AÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, você se lembra de que na Unidade 1 nos referimos à
necessidade de adequar os meios aos fins? E que é preciso discutir e definir ações,
metas, estratégias e técnicas para que uma unidade de informação cumpra com o
seu papel de organização e disseminação da informação?
Mudanças
econômicas
Mudanças
políticas
Mudanças
culturais e
tecnológicas
FONTE: A autora
129
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
NOTA
O que o registro da citação nos revela? Que a partir de uma análise de cenário, de
um diagnóstico, as empresas realizaram planejamento estratégico, estabelecendo objetivos e
definindo ações para seu reposicionamento no mercado.
130
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
131
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
• É um plano de
Então, o que ação projetado
é mesmo para atingir
"estratégia"? um objetivo
específico.
FONTE: A autora
132
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
melhorar a
aumentar a capacidade gerencial e decisória
comunicação
desenvolver-se a partir
ser mais de dados quantitativos buscar agilizar o
participativo e qualitativos. processo de decisão
133
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
NOTA
Vamos relembrar:
MISSÃO
Razão da existência da organização.
VISÃO
Imagem que a organização tem de si e do seu futuro.
VALORES
Conjunto de princípios e crenças que orientam as atividades da instituição.
134
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
Prescritivos
Quantitativos
Estabelecem desafios, metas,
estratégias, políticas e projetos a serem As projeções econômico-financeiras
desenvolvidos pela organização. que serão necessárias.
Instrumentos Controle e
Diagnóstico Missão
de definição avaliação
135
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
NOTA
Com base no exposto, cabe perguntar: Quem é o ator que planeja? A resposta
inserida no PES é:
NOTA
Momento
Momento Momento Momento
Tático -
Explicativo Normativo Estratégico
Operacional
137
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
No segundo passo são coletadas as opiniões e dados sobre o problema, a fim de analisá-
lo e solucioná-lo. Para isso se requer observação do problema, definindo-se período e
local de observação.
138
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
Sendo o primeiro passo a implementação da solução, deve ser discutido com todos os
envolvidos para executá-lo, preparando a ação.
Por fim, o terceiro passo, intitulado “Padronizando”, tem por objetivo garantir que a
solução seja, de fato, capturada, tornando-se um padrão.
DICAS
139
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
Financeiro
Visão Processos
Cliente
estratégica internos
Aprendizado
FONTE: A autora
140
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
Instalar internet
Remover porta
de acesso principal
e instalá-la em outro
local, demarcado
Instalar computador novos limites
PERSPECTIVA DOS e impressora. da bibliotecas.
PROCESSOS INTERNOS
Submeter à direção
ideias para melhorias e implementação
PERSPECTIVA DO de novas atividades.
APRENDIZADO E CRESCIMENTO
141
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
DICAS
Para ver todas os detalhes da utilização desse método, leia o artigo completo
em:
QUARTIERO, E.; CAMPOS, C. O. D. Proposta de estratégia de ação para a biblioteca Franklin
Cascaes. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n.
especial, p. 513-527, jul. 2015. https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/viewFile/530/448. Acesso
em: 21 mar. 2019
2) Objetivo estratégico que deve ser alcançado: o que é crítico para o sucesso da
organização (ROCHA, 2006).
3) Indicador: como será medido e acompanhado o sucesso do alcance do objetivo.
Segundo Rocha (2006, p. 11), qualquer indicador deve cumprir os seguintes
requisitos:
142
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
143
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
4.7 BRAINSTORMING
Outra ferramenta simples que pode ser utilizada em qualquer situação é
o chamado Brainstorming para evidenciação de problemas.
Behr, Moro e Estabel (2008) afirmam ser interessante verificar mais alguns
aspectos sobre essa ferramenta, tais como:
144
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
b) Grupo: quanto mais distinto for o grupo, mais ricas serão as ideias colhidas,
sendo fundamental que todos os envolvidos estejam focados para o alcance de
um resultado, só assim existirão objetividade e comprometimento.
c) Condução: é importante a presença de um condutor dos trabalhos. Isso faz
com que a técnica seja desenvolvida com objetividade para que se assegure a
espontaneidade e a originalidade das ideias. As palavras ditas não devem ser
interpretadas nem alteradas pelo condutor, que deve evitar críticas às ideias
para que nenhum participante fique inibido.
Criação
Introdução Revisão Seleção Ordenação
de ideias
145
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
146
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
5 MOMENTO TÁTICO-OPERACIONAL
Vimos no tópico anterior, a importância de se fazer um diagnóstico
da situação atual. Também se pode observar pontos fortes e pontos fracos da
Unidade de Informação, preferencialmente, também com dados obtidos através
de consulta e/ou levantamento das necessidades do usuário. Cabe, agora, dar um
novo passo.
147
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
NOTA
Logo, saber o que se quer, onde se quer chegar, quais são nossos objetivos,
é outro passo estratégico fundamental para o desenvolvimento do planejamento
de uma organização.
Imagine que você vai viajar... se não souber aonde quer chegar, como
você vai traçar um caminho a seguir? E se souber para onde ir, traçar uma rota
e, no meio do caminho, uma chuva que você não previu provocar uma queda
de barreira, interditando toda a estrada? Fazer o quê? Certamente você terá que
replanejar e traçar um outro caminho para alcançar o seu objetivo.
148
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
NOTA
149
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
OBJETIVO 1
FONTE: A autora
150
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
NOTA
151
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
FONTE: <https://robertodearaujocorreia.wordpress.com/page/5/>.
Acesso em: 22 abr. 2019.
6 PLANO DE CONTINGÊNCIA
Todas as organizações têm alguma forma de risco. Umas maiores, por
exemplo, que lidam com a produção de manufaturas toxicas, ou ainda aquelas
que trabalham com tecnologias de ponta.
Agora, quando pensamos em bibliotecas, parece que elas não têm esse
nível de risco. Correto? Na realidade não. As bibliotecas e demais unidades de
informação também têm certo nível de riscos, como já falamos na Unidade 1, seja
de pragas naturais, enchentes ou incêndios.
152
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO DE AÇÕES
NOTA
a) identificar aquilo que pode, em algum momento futuro, afetar a sua empresa, e;
b) se preparar para lidar com esses efeitos.
153
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
E
IMPORTANT
154
RESUMO DO TÓPICO 2
• Todas as organizações têm alguma forma de risco. Umas maiores, por exemplo,
que lidam com a produção de manufaturas tóxicas, ou ainda, aquelas que
trabalham com tecnologias de ponta. As bibliotecas e demais unidades de
informação também têm certo nível de riscos, seja de pragas naturais, enchentes
ou incêndios, ou a oscilação cultural e tecnológica.
155
AUTOATIVIDADE
1 Você foi contratado para ser gestor de uma biblioteca universitária. Quem
o contratou pediu que você apresentasse um plano de melhorias para que a
biblioteca ofereça serviços mais qualificados aos seus usuários. O que você
propõe e quais os passos a seguir?
FONTE: A autora
156
UNIDADE 3
TÓPICO 3
GERENCIAMENTO
1 INTRODUÇÃO
Após a sensibilização inicial da necessidade de planejamento, junto ao corpo
diretivo e funcional da organização; após a definição da equipe de planejamento
e dos encaminhamentos dos processos formais dentro da instituição; após o
processo de diagnóstico, com o levantamento da situação atual da organização,
através do levantamento de pontos forte e fracos, oportunidades, ameaças; e após
a definição ou redefinição da missão, visão e valores da organização, bem como
do levantamento dos objetivos e desafios e planejamento tático operacional,
chegamos ao momento do gerenciamento do planejamento.
NOTA
157
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
FONTE: A autora
158
TÓPICO 3 | GERENCIAMENTO
Fornecimento Informações
Incentivo à de dados para a
melhoria sobre o
tomada de
contínua impacto das
atividades decisões
2 INDICADORES
Para Drucker (1962), o acompanhamento deve ser realizado com base nos
mesmos indicadores utilizados na hora de se elaborar o planejamento estratégico.
Isso permitiria uma revisão de processos continuamente. O autor destaca três
tipos de indicadores a serem considerados em uma empresa:
159
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
3 FERRAMENTAS DE ACOMPANHAMENTO
Em geral, as atividades de gerenciamento podem ser feitas através de
análise de relatórios operacionais e financeiros regulares sobre as atividades
da organização, bem como tabelas, gráficos comparativos, cronograma de
execução das ações definidas, entre outros. A depender do tipo de organização,
objeto do planejamento e da metodologia utilizada, pode-se fazer uso de
recursos como o Gráfico de Gantt, matriz de administração de tempo, matriz
decisória, dentre outros.
3.1 RELATÓRIOS
Os relatórios são documentos importantes no processo de acompanhamento
do planejamento, porém alguns cuidados precisam ser tomados. Inicie definindo,
com clareza, os objetivos do relatório. Para tanto, é preciso identificar o público a
que se destina, preocupar-se com sua utilização e forma de apresentação.
160
TÓPICO 3 | GERENCIAMENTO
161
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
162
TÓPICO 3 | GERENCIAMENTO
163
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
NOTA
Henry Gantt nasceu no ano de 1861. Formado em engenharia mecânica (1887), foi convidado
para trabalhar na empresa Midvale Steel, onde se tornou assistente na engenharia da empresa,
onde Frederick Taylor era engenheiro-chefe de produção. Um ano depois, Gantt, que era
também inventor, se tornara assistente pessoal de Taylor, e juntos registraram seis patentes.
No ano de 1903, Henry Gantt apresentou à ASME (American Society of Mechanical Engineers)
o controle gráfico de produção, que apresentava um gráfico de acompanhamento dos fluxos
de produção. Método esse que tornar-se-ia o gráfico de Gantt, abrangendo técnicas de
planejamento e controle.
Gantt observou que as pessoas tinham certo bloqueio quando o assunto era mudanças ou
normas departamentais, e que tal atitude afetava diretamente na produtividade da equipe. Foi
então que começou a estudar mais a fundo as ordens de operações no trabalho.
Além de todas suas conquistas, ele foi também um dos criadores do treinamento
profissionalizante, cuja preocupação principal era aumentar o rendimento da produção da
empresa através da especialização de seus funcionários.
Conhecido como “o pai das técnicas de planejamento”, seus estudos são tidos como base
para muitas ferramentas de gerência modernas como a EAP (Estrutura Analítica de Projeto).
164
TÓPICO 3 | GERENCIAMENTO
Segundo Nakagaw (2019), é útil por ser uma ferramenta visual, de fácil
entendimento, e eficaz para que as pessoas organizem melhor seu tempo. Segundo
o autor, o uso da Matriz de Gestão do Tempo ou Matriz Eisenhower é bastante
simples e pode ser feito em diversos formatos, inclusive em planilhas eletrônicas
ou editores de texto. Pode também utilizar aplicativos para smartphones gratuitos,
como Priority Matrix ou pagas, como o DoMatrix ou Eisenhower.
NOTA
DWIGHT EISENHOWER
FONTE: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Dwight_D._Eisenhower>.
Acesso em: 22 abr. 2019.
Foi presidente dos Estados Unidos (1953 a 1961). Entre seus feitos está a criação da DARPA,
que viria a ser o que é a internet atualmente, e a NASA, Agência Espacial Americana. Mas o
que mais chamava a atenção dos que o conheciam era sua capacidade produtiva. Mesmo
lidando com uma intensa agenda diária, conseguia priorizar aquilo que era realmente
importante. Sua receita de priorização, anos depois, se tornaria mundialmente famosa por
meio do livro Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes. Classificava suas atividades
em duas categorias iniciais: importante e não importante. Em seguida, em urgente e não
urgente. Para cada atividade, tomava uma atitude padronizada. Se fosse importante e
urgente, executava aquilo imediatamente. Se fosse importante e não urgente, planejava
e agia de acordo com o pensado, impedindo que se tornasse algo urgente. Se não fosse
importante, mas urgente, delegava para outras pessoas. E não fosse importante nem urgente,
simplesmente eliminava a atividade. Com esta lógica simples, conseguia investir seu tempo
apenas no que era realmente importante.
165
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
realizado hoje?
(DELEGUE PARA OUTRA PESSOA) (FAÇA IMEDIATAMENTE)
É urgente e precisa ser ...
3 1
realizado nesta
semana?
(ELIMINE) (PLANEJE)
Não é urgente...
4 2
e pode ser feito em
até um ano?
166
TÓPICO 3 | GERENCIAMENTO
LEITURA COMPLEMENTAR
1 INTRODUÇÃO
167
UNIDADE 3 | PLANEJAMENTO
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Chiavenato (2006) afirma que a “[...] análise dos dados colhidos, passa-
se a sua interpretação e diagnóstico: procura-se identificar preocupações e
problemas, suas consequências, estabelecer prioridades e estabelecer os alvos e
objetivos". Neste sentido, nossa análise substanciou-se com foco no diagnóstico
organizacional, da entrevista aos servidores da Biblioteca DEMUS/DEART e
aos usuários reais da biblioteca, onde se pode identificar pontos fracos e fortes
na estrutura e no funcionamento da organização que se apresenta no decorrer
deste trabalho.
3 RESULTADOS PARCIAIS/FINAIS
Diagnostica-se que por meio dos dados obtidos nas entrevistas e análise
prévia do bibliotecário-documentalista que a Biblioteca DEMUS/DEART
apresenta em sua maioria pontos fracos, podendo citar:
• o local onde a biblioteca está instalada não está adequado com a estrutura
específica exigida para o bom funcionamento da mesma;
• a biblioteca encontra-se em frente ao RU, local de muito movimento e barulho,
comprometendo-a na prestação dos seus serviços que deve proporcionar ao
usuário um ambiente adequado para estudo, pesquisa e leitura;
• ausência de cabine para estudos individual e em grupo;
• mau cheiro insuportável gerado pelo esgoto que se encontra nos fundos da
biblioteca, sendo impossível abrir a janelas por causa do odor, tornando o
ambiente sem ventilação e com excessivo calor;
• espaço muito pequeno, comportando apenas uma mesa para estudos dos
discentes;
• a biblioteca não consta de instalações com bebedouros e banheiros, sendo
assim, os servidores e usuários têm que se deslocar até o prédio mais próximo
(DEGEO);
168
TÓPICO 3 | GERENCIAMENTO
4 CONSIDERAÇÕES PARCIAIS/FINAIS
Este estudo mostra-se válido e pertinente, uma vez que com a análise dos
dados foi possível verificar uma série de situações inadequadas da Biblioteca
DEMUS/DEART, permitindo traçar um plano de ação para sanar as possíveis
deficiências apontadas neste diagnóstico.
169
RESUMO DO TÓPICO 3
170
AUTOATIVIDADE
2 Imagine que você está iniciando sua gestão em uma biblioteca universitária
e tem que apresentar uma proposta da nova gestão em duas semanas.
Mas, ao mesmo tempo, tem que dar continuidade às atividades cotidianas
demandadas pela unidade de informação. Para organizar essas atividades,
utilize a Matriz de Gestão do Tempo ou Matriz Eisenhower.
FONTE: A autora
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