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Agropecuária
Profª. Carla Saraiva Gonçalves
Prof. Diego Antonio França de Freitas
Prof. Lucas Massote de Melo Leite
Prof. Saulo Saturnino de Sousa
2018
Copyright © UNIASSELVI 2018
Elaboração:
Profª. Carla Saraiva Gonçalves
Prof. Diego Antonio França de Freitas
Prof. Lucas Massote de Melo Leite
Prof. Saulo Saturnino de Sousa
F866f
ISBN 978-85-515-0189-4
CDD 630.7
Impresso por:
Apresentação
Olá, caro acadêmico!
Bons estudos!
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS................................... 1
TÓPICO 1 – SUSTENTABILIDADE..................................................................................................... 53
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 53
2 CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE........................................................................................... 53
2.1 ASPECTOS GERAIS DA SUSTENTABILIDADE . ...................................................................... 54
2.2 SUSTENTABILIDADE EM UM AGRONEGÓCIO ..................................................................... 56
3 SUSTENTABILIDADE DO SOLO..................................................................................................... 58
3.1 OCUPAÇÃO DE TERRAS NO BRASIL ....................................................................................... 59
VII
3.2 CONSERVAÇÃO DO SOLO..........................................................................................................59
4 SUSTENTABILIDADE HÍDRICA.....................................................................................................60
RESUMO DO TÓPICO 1.......................................................................................................................63
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................64
TÓPICO 2 – EMPREENDEDORISMO................................................................................................65
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................65
2 O EMPREENDEDOR...........................................................................................................................66
2.1 PERFIL DO EMPREENDEDOR.....................................................................................................67
3 PLANO DE NEGÓCIOS DE UMA EMPRESA RURAL...............................................................69
LEITURA COMPLEMENTAR...............................................................................................................73
RESUMO DO TÓPICO 2.......................................................................................................................76
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................77
TÓPICO 3 – ECONOMIA......................................................................................................................79
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................79
2 ECONOMIA COMO CIÊNCIA SOCIAL........................................................................................80
3 ORGANIZAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA......................................................................82
4 DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO...............................................................85
LEITURA COMPLEMENTAR...............................................................................................................89
RESUMO DO TÓPICO 3.......................................................................................................................92
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................93
TÓPICO 4 – CONTABILIDADE...........................................................................................................95
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................95
2 ELEMENTOS PATRIMONIAIS E INTRODUÇÃO AOS DEMONSTRATIVOS
CONTÁBEIS..........................................................................................................................................96
3 REALIZANDO O BALANÇO PATRIMONIAL.............................................................................99
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................101
RESUMO DO TÓPICO 4......................................................................................................................104
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................105
VIII
5.6 FUNÇÕES GERENCIAIS DE CUSTOS E EQUILÍBRIO DA EMPRESA RURAL.................136
5.7 CUSTOS DE PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO, MERCADO E O
MARKETING RURAL...................................................................................................................139
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................144
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................145
TÓPICO 3 – INVENTÁRIO..................................................................................................................147
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................147
2 INVENTÁRIO NO BRASIL...............................................................................................................147
3 ESTOCAGEM DE PRODUTOS........................................................................................................150
4 BOAS PRÁTICAS DE ARMAZENAMENTO................................................................................156
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................158
RESUMO DO TÓPICO 3......................................................................................................................161
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................162
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................163
IX
X
UNIDADE 1
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
AGROPECUÁRIAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos está dividida em três tópicos. Ao longo de cada um
deles você encontrará sugestões e dicas que visam potencializar os temas
abordados, e ao final de cada um estão disponíveis resumos e autoatividades
para fixar os temas estudados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
ADMINISTRAÇÃO GERAL
1 INTRODUÇÃO
Olá, caro acadêmico! Nesta unidade, conheceremos um pouco da história
da administração, como ela surgiu e as principais atividades que a compõem.
Serão abordadas as principais atividades desenvolvidas pela administração e as
habilidades necessárias ao administrador.
Imagine-se em sua casa. Agora imagine que você convidou alguns amigos
para almoçar com você. Mesmo de forma intuitiva, algumas perguntas são
realizadas, como: O que irei cozinhar? Quais utensílios são necessários? O que
tenho em minha dispensa e o que necessito comprar? Isso tudo é administrar!
É planejar, organizar e realizar ações para conseguir reunir os amigos em um
simples, mas prazeroso almoço de domingo.
3
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
E
IMPORTANT
4
TÓPICO 1 | ADMINISTRAÇÃO GERAL
E
IMPORTANT
Por ser tão recente nos dias de hoje, a Administração revela-se como uma
área do conhecimento humano repleta de complexidades e desafios, mas também
se traduz em grandes oportunidades. O profissional que utiliza a administração
como meio de vida pode atuar nos mais variados níveis de uma organização:
desde o nível hierárquico de supervisão elementar até o nível de dirigente máximo
da organização. “Pode atuar nas diversas especializações da Administração: seja
em Administração da Produção (de bens ou serviços prestados pela organização),
ou Administração Financeira, ou Administração de Recursos Humanos, ou
Administração Mercadológica, ou ainda a Administração Geral” (CHIAVENATO,
2004, p. 2). Tudo dependerá dos objetivos que se pretende alcançar.
5
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
NOTA
Empresa é uma associação de pessoas com um objetivo comum, que exploram um negócio que
produz bens ou serviços no intuito da obtenção de lucros. Neste universo, as empresas podem
atuar em diversos ramos, dentre eles, o agronegócio. Segundo o Estatuto da Terra, Lei nº 4.504/64,
Art. 4, § 4º “Empresa Rural é o empreendimento de pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que
explore econômica e racionalmente imóvel rural, dentro de condição de rendimento econômico.
Suas atividades podem ser classificadas em agrícola, zootécnica e agroindustrial”.
7
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
Necessidade
Habilidades
Conceituais
Habilidades
Gerenciais
Habilidades
Técnicas
Nível Hierárquico
FONTE: Lacombe e Heilborn (2003, p. 11)
8
TÓPICO 1 | ADMINISTRAÇÃO GERAL
Katz (1974) afirma que é possível notar que as habilidades por vezes
se sobrepõem, já que estão muito inter-relacionadas, sendo difícil determinar
onde uma termina e outra começa. De forma geral, as habilidades enunciadas
por Katz (1974) servem de base para o entendimento da atuação dos gestores
na organização, atuando como premissas para a ação de liderança. Elas não são
garantias de sucesso de uma organização, mas permitem adequar a atuação dos
gestores às diversas necessidades das organizações.
9
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
E
IMPORTANT
10
TÓPICO 1 | ADMINISTRAÇÃO GERAL
4.1 PLANEJAR
Planejar é o primeiro passo no processo de administrar. É ele que irá
desenhar o caminho que as pessoas na empresa deverão seguir para alcançar os
objetivos. É determinar onde a empresa se encontra hoje e onde ela pretende chegar.
11
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
a) Planejamento estratégico
12
TÓPICO 1 | ADMINISTRAÇÃO GERAL
b) Planejamento tático
c) Planejamento operacional
4.2 ORGANIZAR
A segunda função administrativa nas empresas é denominada organizar.
Ela complementa e inicia o processo de implantação do plano da empresa
(SENAR, 2012), consistindo em buscar a melhor forma para colocar em prática o
que foi planejado. É a função que coloca em ordem os recursos físicos, financeiros
e humanos das empresas, prontos para serem utilizados.
13
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
4.3 DIRIGIR
Após estabelecer o planejamento e organizar os recursos para a obtenção
dos resultados, a função direção entra em cena. Conforme afirma Chiavenato (2000,
p. 368), “dirigir significa interpretar os planos para as pessoas e dar as instruções
e orientação sobre como executá-los e garantir o alcance dos objetivos”. De forma
simplificada, é atribuir a cada pessoa, ou funcionário, suas responsabilidades.
14
TÓPICO 1 | ADMINISTRAÇÃO GERAL
FONTE: Os autores
15
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
NOTA
4.4 CONTROLAR
A função controlar verifica se o que foi planejado e implantado está
sendo alcançado. Lacombe e Heilborn (2003) definem que controlar compreende
acompanhar ou medir determinada coisa, analisar e avaliar os resultados obtidos
com o que foi previsto e tomar as medidas corretivas cabíveis. Ela significa
monitorar as atividades da empresa, determinando se a organização está na
direção correta de suas metas, fazendo correções, caso seja necessário (DAFT,
2010). Controlar significa, portanto, comparar.
16
TÓPICO 1 | ADMINISTRAÇÃO GERAL
Em suma, o controle deve ser realizado com bom senso, buscando sempre
avaliar as situações de forma particular. Ele não deve ser utilizado como forma
de penalizar determinados funcionários ou setores. Do mesmo modo, as ações a
serem tomadas devem direcionar a empresa ao centro de seus objetivos, porém
não devem engessar as atividades das empresas.
É possível, conforme afirma Chiavenato (2010), após estudar cada uma das
funções, determinar que o planejamento serve para definir os objetivos, traçar as
estratégias e caminhos. A organização elenca o potencial e capacidade de cada pessoa
na organização e traça um panorama geral dos recursos disponíveis, efetivando
a ação dos administradores. A direção ultrapassa o sentido de atribuição, mas
mostra os rumos e dinamiza as pessoas para que aproveitem os recursos da melhor
maneira possível e utilizem todo o seu potencial. Enfim, o controle possibilita que
todas as coisas funcionem da maneira correta e no tempo certo.
17
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Fabrícia Araújo
Com isso, pode-se entender que qualquer que seja a produção é importante
que se tenha uma atenção para essas quatro etapas. Embora hoje muitos produtores
tenham a noção da importância da aplicação da administração no meio rural, a
sua ausência ainda é um dos maiores entraves no cenário agrícola, pois a maior
parte dos esforços ainda é focada na produção em si. Isso vem diminuindo com o
passar dos anos, em decorrência das constantes mudanças que vêm ocorrendo no
ambiente econômico, existindo hoje a percepção de que a falta de administração
em relação ao que se produz no meio rural, pode gerar prejuízos irreversíveis.
FONTE: ARAÚJO, Fabrícia. Administração Rural: O agronegócio do Brasil. 2014. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/administracao-rural-o-agronegocio-no-
brasil/81695/>. Acesso em: 14 jun. 2018.
19
RESUMO DO TÓPICO 1
Nesse tópico, você aprendeu que:
20
AUTOATIVIDADE
21
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
1 INTRODUÇÃO
Imagine um grupo de pessoas à margem de um rio e este precisa acessar a
outra margem a fim de conseguir um caminho mais curto até a cidade.
Desta forma, podemos definir que este grupo de pessoas tem uma meta, ou
seja, um estado futuro desejado. No entanto, precisam de um plano ou um roteiro
que especifica como os recursos serão alocados, a programação da construção e
as ações necessárias para se conseguir construir a ponte. Todo esse processo é
chamado de planejamento.
23
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
contra e a favor de suas ações. Maximiano (2012) afirma que para uma empresa, a
estratégia é o caminho para garantir seu desempenho e sobrevivência, ela abrange
os objetivos da organização e os caminhos para chegar até eles.
2 ETAPAS DO PLANEJAMENTO
O planejamento estratégico se faz por meio de um processo. Este processo,
conforme determina Maximiano (2012), é uma série de análises e decisões
composta por:
• Análise da situação estratégica da organização – Onde estamos?
• Análise do ambiente – Quais são as ameaças e oportunidades do ambiente?
• Análise interna – Quais são os pontos fortes e fracos dos sistemas internos?
• Elaboração do plano estratégico da organização – Para onde devemos ir? O que
devemos fazer para chegar até lá?
24
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Tipos Exemplos
Capital físico Máquinas, construções, benfeitorias e equipamentos.
Dinheiro em caixa, contas a receber, produtos acabados, estoques de
Capital financeiro
insumo.
Capital natural Fertilidade do solo, recursos hídricos, florestas.
Capital humano Administradores, gerentes, inseminadores, cozinheiros, tratoristas.
E
IMPORTANT
Missão pode ser definida como a razão da existência da empresa. Ela deve definir,
de maneira ampla e explícita, o escopo básico do negócio da organização (DAFT, 2010).
25
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
Exemplo:
Exemplo:
26
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
NOTA
Pontos fracos são fatores internos que deixam a empresa em desvantagem em relação a seus
concorrentes.
27
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
E
IMPORTANT
“Ameaças são circunstâncias que o ambiente externo apresenta e que podem dificultar ou
inviabilizar as atividades da empresa rural” (SENAR, 2012, p. 23).
5 OBJETIVOS E METAS
Após ter estabelecido o negócio da empresa, seus valores, e ter conhecido
o ambiente em que atua, é possível ao administrador elaborar os objetivos que
pretende alcançar, ou seja, determinar quais resultados a empresa rural pretende
alcançar em um determinado período de tempo.
28
TÓPICO 2 | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
E
IMPORTANT
“As metas existem para monitorar o progresso da empresa. Para cada meta
existe, normalmente, um plano operacional, que é o conjunto de ações necessárias
para atingi-la. Toda meta, ao ser definida, deve conter a unidade de medida e
onde pretende chegar” (SEBRAE, s.d., p. 4).
6 A AÇÃO ESTRATÉGICA
Definidos os objetivos, metas e prazos, o administrador rural deve
estabelecer tarefas que serão distribuídas aos setores e funcionários de modo a
estabelecer quais ações serão tomadas e como serão realizadas. Essa etapa do
processo é denominada ação estratégica. É definir como a empresa alcançará seus
resultados.
Nesta etapa final, deverão ser planejados, baseados nos diversos itens
descritos anteriormente, a produção, a área econômico-financeira e o fluxo de
caixa. Deverão ainda ser analisados os resultados econômicos da empresa em
relação as suas diversas atividades.
29
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Cristian Menezes
31
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
“Uma visão sem ação é somente um sonho. Uma ação sem visão é somente
um passatempo. Uma visão com ação pode transformar o mundo”.
FONTE: MENEZES, Cristian. Visão e ação estratégica. 2008. Disponível em: <http://www.
administradores.com.br/artigos/carreira/visao-e-acao-estrategica/27061/>. Acesso em: 14 jun.
2018.
32
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
33
AUTOATIVIDADE
2 Defina o que é missão e escreva, com suas palavras, a missão de uma empresa
de plantio de soja.
34
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O setor agrícola brasileiro cresce exponencialmente ano a ano. Contudo,
as dinâmicas de mercado devem ser bem entendidas. A demanda interna por
alimentos e a necessidade de novas commodities faz com que haja uma disputa
entre os mercados interno e externo. Cada vez mais a produção tem de agregar
volume, bem como a qualidade.
35
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
NOTA
O mercado agropecuário cresce na mesma medida que exige profissionais cada vez mais
capacitados.
36
TÓPICO 3 | DEMANDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
INDÚSTRIA
INDÚSTRIA DE
PRODUÇÃO DISTRIBUIÇÃO
FORNECEDORES AGROINDÚSTRIA PROCESSAMENTO
AGOPECUÁRIA SECUNDÁRIO
E SERVIÇOS
Insumos Alimentos
Máquinas e Matérias-primas Matérias-primas
equipamentos industriais
37
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
38
TÓPICO 3 | DEMANDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
Preço
p2 B
p1 A
q1 q2 Quantidade
FONTE: Waquil, Miele e Shultz (2010, p. 22)
39
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
Preço
p2=p1
O1
O2
q1 q2 Quantidade
FONTE: Waquil, Miele e Shultz (2010, p. 23)
40
TÓPICO 3 | DEMANDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
Preço
p2=p1
O1
O2
q1 q2 Quantidade
41
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
E
IMPORTANT
42
TÓPICO 3 | DEMANDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
43
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
• vendedores no mercado;
• compradores no mercado;
• vendedores e compradores;
• vendedores estabelecidos e novos vendedores.
44
TÓPICO 3 | DEMANDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
P
Preço em R$/unidade
D (Produto Homogêneo)
D (Produto Diferenciado)
45
UNIDADE 1 | ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS AGROPECUÁRIAS
Concorrência Concorrência
Característica Monopólio Oligopólio
Perfeita Perfeita
Quanto ao
Só há uma
número de Muito grande. Pequeno. Grande.
empresa.
empresas
Homogêneo.
Pode ser
Quanto ao Não há Não há substitutos
homogêneo ou Diferenciado.
Produto quaisquer próximos.
diferenciado.
diferenças.
As empresas têm
grande poder para Embora
manter preços dificultado pela
Pouca margem
Quanto ao relativamente interdependência
Não há de manobra,
controle das elevados, entre as empresas,
possibilidades devido à
empresas sobretudo estas tendem a
de manobras existência de
sobre os quando não há formar cartéis
pelas empresas. substitutos
preços intervenções controlando
próximos.
restritivas no preços e cotas de
governo (leis produção.
antitrustes).
É intensa,
A empresa estabelecendo-
geralmente recorre É intensa, se através de
Quanto à
Não é possível a campanhas sobretudo quando diferenças físicas,
concorrência
nem seria eficaz. institucionais, para há diferenciação do embalagens
extrapreço
salvaguardar sua produto. e prestação
imagem. de serviços
complementares.
Quanto às
condições de Não há Barreiras de acesso Barreiras de acesso
Não há barreiras.
ingresso na barreiras. de novas empresas. de novas empresas.
indústria
46
TÓPICO 3 | DEMANDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
E
IMPORTANT
47
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
48
AUTOATIVIDADE
3 Caso ocorra uma grande seca ou inundação em uma região agrícola, ocorrerá
redução da produção. Qual a consequência para o preço do produto
produzido?
49
50
UNIDADE 2
SUSTENTABILIDADE,
EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos está dividida em quatro tópicos. Ao longo de cada
um deles, você encontrará sugestões e dicas que visam potencializar os temas
abordados, e, ao final de cada um, estão disponíveis resumos e autoativida-
des para fixar os temas estudados.
TÓPICO 1 – SUSTENTABILIDADE
TÓPICO 2 – EMPREENDEDORISMO
TÓPICO 3 – ECONOMIA
TÓPICO 4 – CONTABILIDADE
51
52
UNIDADE 2
TÓPICO 1
SUSTENTABILIDADE
1 INTRODUÇÃO
Sustentabilidade é o gerir de uma atividade potencializando lucros sem
degradar o meio ambiente e sendo responsável na manutenção do equilíbrio do
meio ambiente para as gerações atuais e as futuras.
2 CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE
Alguns aspectos relacionados à sustentabilidade são: conservação da
água, solo, recursos naturais, entre outros. Buainain (2005, p. 16) menciona que:
A noção de sustentabilidade incorpora uma clara dimensão social e
implica atender também às necessidades dos mais pobres de hoje,
outra dimensão ambiental abrangente, uma vez que busca garantir
que a satisfação das necessidades de hoje não pode comprometer o
meio ambiente e criar dificuldades para as gerações futuras. Nesse
sentido, a ideia de desenvolvimento sustentável carrega um forte
conteúdo ambiental e um apelo claro à preservação e à recuperação
dos ecossistemas e dos recursos naturais.
53
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
54
TÓPICO 1 | SUSTENTABILIDADE
55
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
56
TÓPICO 1 | SUSTENTABILIDADE
Efeito Causa
A falta de práticas mais tradicionais e corriqueiras de
conservação do solo tem sido comum, principalmente
Degradação do solo em países em desenvolvimento, por falta de recursos,
assistência técnica, educação básica e tradição
conservacionista.
A disponibilidade de água tanto superficial quanto de
subsolo representará um dos maiores problemas do
terceiro milênio. Soma-se a isso a qualidade da água
disponível, muitas vezes contaminada com poluentes
Disponibilidade limitada de água
de origem humana (esgoto), animal (dejetos) e química
(de origem agrícola: fertilizantes, defensivos, fármacos
veterinários; de origem industrial: produtos químicos
em geral).
Destruição de biomas, desmatamento não planejado,
Esgotamento de outros
desertificação, poluição de mananciais, destruição e
recursos naturais
ameaça à biodiversidade.
Insustentabilidade econômica cada vez maior das
populações dos países pobres, incapacidade de produção
em escala, falta de educação básica, conhecimentos
técnicos e capitais para produzir em escala. Diminuição
Pobreza rural
em escala global do consumo de produtos tradicionais
como: arroz, feijão, farináceos, mandioca e milho nos
centros urbanos consumidores importantes, com queda
histórica nos preços desses produtos.
Forte pressão de demanda cada vez maior por produtos
Crescimento intenso da população proteicos, especialidades, alimentos funcionais com
maior valor agregado.
Com a incapacidade de sustentação das famílias
decorrentes da renda gerada pela receita da produção
rural, pelo desconforto de brutalidade do trabalho rural
sem implementos e máquinas e outros fatores, verifica-
Diminuição da força de
se uma transferência de populações rurais para as áreas
trabalho agrícola
urbanas. As cidades, por mais problemáticas que sejam,
diferentemente da agricultura, oferecem, durante 24
horas, oportunidade de serviços e ganhos para quem
nela estejam.
57
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
NOTA
3 SUSTENTABILIDADE DO SOLO
E
IMPORTANT
58
TÓPICO 1 | SUSTENTABILIDADE
59
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
4 SUSTENTABILIDADE HÍDRICA
A água é um elemento essencial à saúde e sobrevivência humana, sendo
tema de constantes discussões a respeito da crise ambiental. Assim, tal recurso
deve ser utilizado de forma racional e lúcida. Alves (2004, p. 22) afirma que
“a crise da água está inserida em um contexto maior que é a crise ambiental
mundial, sendo esta de caráter complexo e multidimensional e submetida a
vários posicionamentos de ordem moral, intelectual e ética”.
Petrella (2002, p. 52) relata que a crise é grande e a qualquer momento irá
colapsar os sistemas de abastecimento de água. O autor acredita que as informações
a respeito da crise hídrica são repassadas de forma errônea à população, a partir
das realidades que seguem:
60
TÓPICO 1 | SUSTENTABILIDADE
61
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
62
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas
que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer
o futuro das próximas gerações.
63
AUTOATIVIDADE
64
UNIDADE 2 TÓPICO 2
EMPREENDEDORISMO
1 INTRODUÇÃO
O empreendedorismo pode ser definido como uma grande força
de inovação e crescimento econômico de um país. Pequenos negócios ou
empreendimentos são parte da dinâmica da economia, uma vez que promovem
mudanças sociais, oportunidades, renda e canais de inserção das inovações e
descobertas no dia a dia das pessoas. Mesmo em épocas de crise econômica, o
empreendedorismo se mostra fortalecido, especialmente, por proporcionar uma
saída viável à baixa oferta de empregos. Muitas das grandes empresas tiveram
seu início como pequenos negócios, na simples forma de sonhos e pensamentos
de seus idealizadores. O desconforto em simplesmente aceitar os fatos levou, e
ainda leva, as pessoas a buscarem a criação de seus próprios empreendimentos.
Em qualquer situação, no entanto, a figura central do início de um negócio é o seu
criador, o empreendedor.
65
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
empreendedorismo do país a 36%. Isso significa dizer que a cada 100 brasileiros,
36 estavam conduzindo alguma atividade empreendedora, seja na criação ou
manutenção de algum negócio. Engrossando esse caldo, as pequenas empresas
representam 52% dos empregos gerados no país e mais de 20% do Produto
Interno Bruto. Todos os dados e referências mostram a importância da atividade
empreendedora no país e no mundo.
E
IMPORTANT
2 O EMPREENDEDOR
Como visto nos parágrafos anteriores, o empreendedor é aquela pessoa
que, assumindo o risco, assume também a liderança de determinada ideia, a fim
de concretizá-la na forma de um produto ou serviço. Mas será que existe algum
perfil ideal para um empreendedor? Como é o processo de empreender? Pode-se
iniciar uma empresa simplesmente ofertando um determinado produto?
E
IMPORTANT
66
TÓPICO 2 | EMPREENDEDORISMO
Característica Descrição
Em geral, a maioria das pessoas está adaptada ao seu modo de vida e
às atividades de rotina a que são submetidas. Elas se contentam com o
status que alcançaram e preferem muitas vezes não buscar ou passar por
Necessidade de mudanças. Por outro lado, o empreendedor não se conforma com seu
realização estado de forma permanente e imutável. Ele apresenta elevada necessidade
de realização, ou seja, de alcançar metas e objetivos que não são comuns
para a maioria das pessoas.
Ao se iniciar um negócio, o empreendedor corre uma série de riscos.
Correr riscos significa enfrentar a incerteza quanto ao sucesso ou não de
determinado investimento. Entre os principais riscos, podemos destacar
os riscos financeiros, em virtude do investimento do próprio dinheiro e do
Disposição para
abandono de empregos seguros e de carreiras definidas; riscos familiares
assumir riscos
ao envolver a família no negócio; e riscos psicológicos pela possibilidade
de fracassar em negócios arriscados. Mesmo tendo ciência dos riscos, o
empreendedor baliza suas ações, percorrendo caminhos que o permitem ter
determinado controle pessoal sobre o resultado, sendo diferente, portanto,
de jogar com a própria sorte.
Tal característica está ligada ao forte desejo de se alcançar objetivos. Estes,
porém, devem ser claros e bem definidos, mas também devem ser passíveis
de alcance. O empreendedor sabe muito bem o que deseja, e busca, por
Perseverança e
todos os meios, atingir suas metas. Ao enfrentarem situações adversas, eles
otimismo
se posicionam de maneira positiva frente à situação, buscando resolver os
problemas ao invés de contorná-los.
67
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
a) O empreendedor artesão
b) O empreendedor oportunista
Por mais estranho que possa parecer esse termo, o empreendedor
oportunista nada tem a ver com o sentido negativo da palavra. Ele é “aquele
que tem educação técnica suplementada por estudo de assuntos mais amplos,
como administração, economia, legislação ou línguas. Procura sempre estudar e
aprender” (CHIAVENATO, 2007, p. 12). Ele alinha seus objetivos e anseios com
o conhecimento técnico que adquiriu, elevando o nível de seu empreendimento
e capacidade de sucesso. Ele, porém, deve ter cuidado ao lidar com o negócio,
pois pode simplesmente acabar por perder o entusiasmo e paixão presentes de
maneira tão intensa no empreendedor artesão.
68
TÓPICO 2 | EMPREENDEDORISMO
Outros fatores não listados ainda podem ser encontrados, como políticas
governamentais, impostos não previstos, ou fatores pessoais, como doença ou
incapacidade do empreendedor.
69
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
• Manter o plano curto – não mais do que 50 páginas, indicando os itens por
tópicos.
• Destacar os riscos críticos que podem ameaçar o sucesso do negócio.
• Detalhar com clareza as origens e as aplicações dos fundos iniciais do negócio
e do capital de giro.
70
TÓPICO 2 | EMPREENDEDORISMO
Note que todos os passos indicados podem ser feitos sem você
necessariamente se dedicar, logo de início, à escrita completa do plano de
negócios. Os passos listados acima sugerem que você crie uma planilha
eletrônica com várias pastas interligadas. Assim, quando uma determinada
variável crítica do seu plano de negócios for alterada, todas as pastas que
dependerem desta variável serão automaticamente atualizadas. Exemplo: um
vendedor típico de determinado negócio no interior da Bahia pode visitar 20
clientes por mês e tem uma taxa efetiva de venda de um kit padrão de produtos
de cinco clientes diferentes ao mês. Assim, para cada vendedor contratado, você
terá em sua planilha, em média, cinco novas vendas/mês. Essa variável deveria
influenciar custos com compras de matéria-prima, divulgação, contratação
de pessoal, receita etc. Use esta mesma lógica para toda variável que julgar
relevante em seu plano de negócios e assim o seu trabalho ficará mais efetivo.
71
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
72
TÓPICO 2 | EMPREENDEDORISMO
LEITURA COMPLEMENTAR
Além de mão boa para a comida e para o artesanato, os feirantes têm mais
uma coisa em comum: são todos agricultores que fazem parte de um projeto do
Senar, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, que já ajudou milhares de
pequenos produtores do Paraná a se transformarem em empresários, o programa
Empreendedor Rural.
Quem faz o curso, geralmente, já tem uma ideia na cabeça, mas não sabe
como colocá-la em prática: “Eu quero aprender mais, para organizar o trabalho e
diversificar a produção”, afirma Alexandre da Silva, criador de abelhas.
73
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
Tudo isso tem que ser colocado no papel na forma de um projeto. Foi
assim que surgiu a ideia da Feira da Lua, de Bandeirantes. O grupo fez o curso
em 2007 e já no ano seguinte, a ideia virou realidade, como conta Adriane Lima,
uma das fundadoras da feira.
“Comecei a verificar que as feiras das cidades vizinhas faziam sucesso com
a população de Bandeirantes, todos iam visitar. Aí comecei a ter a ideia de montar
a Feira da Lua, que se transformou em um ponto de encontro e de lazer”, diz.
Jorge é agrônomo. Durante anos só trabalhou com café, até que a crise no
setor fez com que ele fosse procurar uma vida melhor na terra de seus antepassados:
o Japão. O casal viveu por lá durante 13 anos, fez um pé-de-meia e na volta decidiu
vender parte da propriedade e aplicar o dinheiro na diversificação.
Hoje, além do café, eles trabalham com frango de corte e com a produção
de verduras em estufa. Ruth só deixa o trabalho na roça no dia da feira, quando vai
para a cozinha preparar os ingredientes usados na barraca de comida japonesa.
74
TÓPICO 2 | EMPREENDEDORISMO
Hoje, Júlio é dono do sítio onde fica o viveiro. São oito hectares de terra. Ele
tem dez funcionários e desenvolveu um jeito de trabalhar com venda garantida.
“Noventa por cento do que é produzido é vendido através de contrato, venda
antecipada, encomenda”, explica.
FONTE: PRIA, Ana Dalla; SANTOS, Jorge dos. Empreendedor Rural transforma produtores em
empresários. Globo Rural, 2011. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/agronegocios/
noticia/2011/02/empreendedor-rural-transforma-produtores-em-empresarios.html>. Acesso em:
16 jun. 2018.
75
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Uma empresa é uma iniciativa que tem objetivo de fornecer produtos e serviços
para atender às necessidades de pessoas ou de mercados e obter lucro com
isso.
76
AUTOATIVIDADE
77
78
UNIDADE 2 TÓPICO 3
ECONOMIA
1 INTRODUÇÃO
Pare para pensar em seu dia a dia, em uma simples ida ao mercado. Todos
os dias você se depara com situações que aparentemente são comuns, como
comprar um determinado produto, escolher entre qual mercado ir ou fazer uma
transação bancária em um caixa. Todos esses elementos fazem parte do cotidiano
comum à maioria das pessoas. Esse cotidiano, as relações de troca de mercadorias,
bens e serviços fazem parte dos saberes da economia.
E
IMPORTANT
Isso significa que a economia busca, antes de tudo, criar equidade, ou seja,
uma justa distribuição da prosperidade econômica entre os membros de uma
sociedade. Mesmo interligada, a economia é setorizada, ou seja, existem diversas
economias dentro de uma economia global. Cada país e até mesmo regiões
apresentam diferentes administrações de recursos, e, por conseguinte, diferentes
economias.
79
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
c) Terceiro: as pessoas são consideradas racionais e, por isso, elas pensam nos
pequenos ajustes incrementais de todas as suas decisões. Isso significa que
as pessoas e empresas podem melhorar seu processo de decisão pensando
na margem. Portanto, um tomador de decisão considerado racional deve
executar uma ação se, e somente se, o resultado dos benefícios marginais
for superior aos seus custos marginais.
80
TÓPICO 3 | ECONOMIA
81
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
Está ligado a escolha dos bens e serviços que serão produzidos, bem como
O que produzir?
a quantidade que será disponibilizada para os consumidores.
Está ligado ao modo ou ao método de como as pessoas e empresas
Como produzir?
produzem seus bens e serviços.
Trata-se da definição do público que irá consumir os bens e serviços,
Para quem produzir?
baseado em suas rendas.
Bens podem ser definidos como tudo aquilo que possibilita satisfazer às
necessidades dos seres humanos. Esses bens são classificados em dois grupos:
82
TÓPICO 3 | ECONOMIA
• Bens de capital: são bens de produção (ou os bens de produção são os bens
de capital), ou seja, bens de capital que permitem produzir outros bens, por
exemplo: equipamentos, computadores, edifícios, instalações etc.
Deve ser dito que tanto os bens de consumo quanto os bens de capital
são classificados como:
o bens finais: são bens acabados, pois já passaram por todas as etapas de
transformação possíveis;
o bens intermediários: são bens que ainda estão inacabados, que precisam ser
transformados para atingir a sua finalidade principal. Ex.: o aço, o vidro e a
borracha usados na produção de carros.
Bens Econômicos
Bens duráveis
Bens de Consumo
Bens não duráveis
Bens finais
Bens de Capital
Bens intermediários
83
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
84
TÓPICO 3 | ECONOMIA
• Pela Lei da Demanda (ou Lei da Procura), com tudo o mais mantido constante
(ceteris paribus), quando o preço de um bem aumenta, sua quantidade
demandada diminui, ou quando o preço diminui, a quantidade demandada
aumenta:
85
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
• Pela Lei da Oferta, com tudo o mais mantido constante (ceteris paribus), quando
o preço de um bem aumenta, sua quantidade ofertada aumenta, ou quando o
preço diminui, a quantidade ofertada diminui:
OFERTA X DEMANDA
86
TÓPICO 3 | ECONOMIA
mais, a produção de açúcar perdeu espaço para o etanol, produto que ganhou
grande importância internacional.
170000
165000
160000
mil toneladas
155000
Produção
150000 Demanda
145000
140000
135000
2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09
* estimativa.
** previsão.
Fig. 1. Produção x demanda mundial de açúcar – safras 2002/03 a 2008/09
50 450
45
400
milhões de toneladas
40
350
US$/ton
Estoque
35
Preço (US$/ton)
300
30
250
25
20 200
2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08
*estimativa estoques.
** previsão estoques, média de preços até junho de 2007.
Fig. 2. Estoques mundiais x preços internacionais do açúcar – safras 2002/03 a 2007/08
87
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
88
TÓPICO 3 | ECONOMIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Carlos Rafael
Para explicar isso, a Economia possui seus princípios que facilitam a análise
deste cenário. Inicialmente, pode-se dizer que as pessoas enfrentam escolhas,
ou tradeoffs (terminologia utilizada na Economia). Estes tradeoffs (escolhas) são
tomados a todo instante, pois as pessoas necessitam dar uma direção na sua
vida e ela é obtida com estas decisões, sempre pautadas em suas respectivas
oportunidades, como na compra de um carro, pagar a escola dos filhos ou ir à
faculdade. Estas escolhas são feitas porque os recursos disponíveis são escassos e
as necessidades são ilimitadas.
Com isso, pode-se chegar a seguinte pergunta: Tudo isso tem algum custo?
A resposta é sim. Quando se escolhe algo, outra coisa deixa de ser escolhida, ela é
preterida. Isto se chama custo de oportunidade: o custo de alguma coisa é aquilo
de que você desiste para obtê-la. Exemplificando, o custo de oportunidade que
um trabalhador tem ao fazer faculdade à noite: poderia estar com sua família,
descansando, tendo seu lazer etc.
Outro princípio que norteia a vida das pessoas é que elas respondem a
incentivos. Isto também serve para sua vida pessoal. No ambiente de trabalho, os
colaboradores têm duas obrigações, mas ao saberem que receberão um bônus
(incentivo) para cumprir tal meta, elas se estimulam mais. Se esforçam para alcançarem
seus objetivos. Elas veem incentivos como premiações pelas suas atividades. Outra
situação é quando os funcionários ganham por produtividade ou volume de vendas.
89
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
90
TÓPICO 3 | ECONOMIA
FONTE: RAFAEL, Carlos. Os princípios de economia no cotidiano das pessoas. 2012. Disponível
em: <http://www.administradores.com.br/producao-academica/os-principios-da-economia-no-
cotidiano-das-pessoas/4752/>. Acesso em: 16 jun. 2018.
91
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
92
AUTOATIVIDADE
93
94
UNIDADE 2
TÓPICO 4
CONTABILIDADE
1 INTRODUÇÃO
Conhecer um negócio a fundo, dominando toda a sua produção é, de
longe, a principal preocupação do gestor da empresa rural. Muitos produtores
e administradores imaginam ser possível desenvolver um negócio somente
oferecendo um ótimo produto ou serviço. No entanto, planejamento e o uso
de boas práticas de gestão são fundamentais para o sucesso de qualquer
empreendimento.
Pense em uma casa e nas diversas despesas que existem dentro dela. São
contas de água, luz, telefone, internet. Como seria se não houvesse, por parte
desses membros, a organização do pagamento destas contas? Seria possível
quitar todas elas em dia, sem pagar juros e multas? E como controlar o que entra
e sai de recursos?
E
IMPORTANT
95
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
96
TÓPICO 4 | CONTABILIDADE
Exemplo:
97
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
1º) Quando a Receita (+) for maior que a Despesa (-), o resultado final do
exercício será um Lucro.
2º) Quando a Despesa (-) for maior que a Receita (+), o resultado final do
exercício será um Prejuízo.
FONTE: Grupo Portal de Auditoria (2017, s.p.)
a) Ativos
b) Passivos
E
IMPORTANT
c) Patrimônio líquido
FONTE: Os autores
d) Balanço patrimonial
O balanço patrimonial demonstra de forma visual a distribuição do
ativo, passivo e patrimônio líquido na empresa. O balanço patrimonial
objetiva mostrar as situações financeira e patrimonial de uma entidade
em uma determinada data. Assim, representa uma posição estática
dessa situação (como se fosse tirada uma foto em determinado
momento) (SENAR, 2012, p. 25).
99
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
E
IMPORTANT
100
TÓPICO 4 | CONTABILIDADE
LEITURA COMPLEMENTAR
Patrícia Miranda
Introdução
A agricultura passou por uma crise na década de 1990, muita gente ficou
no meio do caminho e só sobreviveu quem adotou método de gestão profissional
no campo. Através desses acontecimentos, houve uma melhor exploração dos
seus recursos, com a finalidade de obter de forma ágil e segura o retorno do seu
investimento e adquirir maior rentabilidade dentro da atividade desenvolvida. E
associado a isso, agregou-se melhores produtos e serviços para os consumidores,
pois o mercado atual requer cada dia mais qualidade em seus produtos.
Atividade Rural
Segundo Marion (2002, p. 24), “empresas rurais são aquelas que exploram
a capacidade produtiva do solo por meio do cultivo da terra, da criação de animais
e da transformação de determinados produtos agrícolas”.
101
UNIDADE 2 | SUSTENTABILIDADE, EMPREENDEDORISMO E ECONOMIA
102
TÓPICO 4 | CONTABILIDADE
103
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
104
AUTOATIVIDADE
105
106
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos está dividida em três tópicos. Ao longo de cada um
deles você encontrará sugestões e dicas que visam potencializar os temas
abordados, e ao final de cada um estão disponíveis resumos e autoatividades
para fixar os temas estudados.
TÓPICO 3 – INVENTÁRIO
107
108
UNIDADE 3
TÓPICO 1
ADMINISTRAÇÃO AGROPECUÁRIA
1 INTRODUÇÃO
Olá, prezado acadêmico! Após conhecer os princípios da agropecuária,
nesta unidade começaremos a estudar os princípios da administração de um
agronegócio. Inicialmente, faremos uma abordagem histórica de como era
feita tal administração; posteriormente, apresentaremos e demonstraremos a
importância do uso de ferramentas de contabilidade na gestão de um negócio. A
maior lucratividade de um empreendimento depende intimamente do aumento
de vendas e diminuição de custos. Nesta unidade, aprenderemos como funciona
essa dinâmica e onde se pode atuar para potencializar a eficiência produtiva do
seu negócio.
NOTA
2 ADMINISTRAÇÃO RURAL
A administração rural é definida pelo conjunto de atividades e/ou ações
que ajudam o produtor a gerir seu empreendimento em sua totalidade. O resultado
de uma atividade de administração ou gestão de um empreendimento é sempre
eficiência produtiva, ou seja, ganho financeiro com utilização do mínimo recurso
109
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
possível. Um adendo que se faz à administração rural é que todo o processo deve
ser realizado afetando minimamente os recursos naturais existentes.
110
TÓPICO 1 | ADMINISTRAÇÃO AGROPECUÁRIA
decisões e o gestor deve ter esse “bom senso” de escutar as partes e formular a
melhor decisão frente a algum projeto ou processo.
A atividade rural tem de ser levada a sério, com uma gestão bem-feita
e fazendo estudos de todos os índices de custos e receitas. As dinâmicas de
mercado, como oscilação de preços, dificultam tal estudo, mas o negócio rural
tem de estar preparado administrativamente para essas possíveis variáveis. Uma
doença do rebanho, um ataque de pragas em culturas, geadas, granizo, falta de
chuva e outros podem e devem afetar as previsões econômicas de um negócio,
assim toda atividade necessita de um estudo financeiro a curto e longo prazo
para sobreviver a tais variáveis.
112
TÓPICO 1 | ADMINISTRAÇÃO AGROPECUÁRIA
113
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
AMBIENTE
EMPRESA
RURAL
TOMADA
Recursos Objetivos
DE DECISÃO
Funções Sistema de
Administrativas Informação
AMBIENTE
114
TÓPICO 1 | ADMINISTRAÇÃO AGROPECUÁRIA
115
RESUMO DO TÓPICO 1
116
AUTOATIVIDADE
(A) Terra
(B) Capital
(C) Trabalho
(D) Negócios
a) ( ) Agronegócio.
b) ( ) Controle de produção.
c) ( ) Administração fazendária.
d) ( ) Gestão de recursos humanos.
4 Complete a frase:
117
a) ( ) valor, aumentar, produtivo, abrangência.
b) ( ) processo, aumentar, administrativo, eficiência.
c) ( ) valor, executar, produtivo, proposta.
d) ( ) processo, executar, produtivo, eficiência.
118
UNIDADE 3
TÓPICO 2
A EMPRESA RURAL
1 INTRODUÇÃO
Podemos definir uma empresa rural como uma atividade que faz uso
econômico/financeiro direto do solo, cultivando a terra ou criando animais à
produção agrícola (MARION, 2012). Essas empresas classificam-se em: atividades
agrícolas, atividades agroindustriais e atividades zootécnicas.
FONTE: Os autores
119
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
120
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
121
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
NOTA
122
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
4 CONTABILIDADE DE CUSTOS
Contabilizar os custos é importantíssimo para qualquer negócio. Para
Crepaldi (2012), a contabilidade tem como função apresentar dados ligeiros e
precisos para a tomada de decisões. Ela trata da análise de gastos na operação
(CREPALDI, 2010).
123
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
124
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
125
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
Classificação Fórmula
126
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
ATENCAO
5 TEORIA DA PRODUÇÃO
E
IMPORTANT
127
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
O processo é escolhido pela sua eficiência. Tal eficiência pode ser mensurada
no aspecto técnico ou econômico. Um método é eficiente tecnicamente quando
comparado a outros utiliza quantidade menor de insumos que os demais, na
produção de cada unidade. Já a eficiência econômica está relacionada à quantidade
menor de recursos monetários utilizados. Têm-se eficiência econômica se, ao
findar o processo, utilizar-se menor recurso financeiro que nos demais.
128
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
129
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
q = f(N, K)
em que:
q = quantidade produzida;
N = mão de obra (fator que varia na produção);
K = capital (fator que não varia na produção).
Para este caso em questão, para que se possa variar a quantidade produzida,
deverá se variar o fator mão de obra. Assim, a expressão pode ser descrita da
seguinte maneira:
q = f(N)
130
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
Tal lei pode ser calculada elevando-se a totalidade do fator variável sem
mudar o valor/quantidade dos demais. A produção, no início, aumentará a taxas
crescentes; posteriormente, após certa quantidade utilizada do fator variável,
continuará crescendo, mas a taxas decrescentes (com menos acréscimos);
ainda aumentando o fator variável, a produção terá um pico total máximo e,
posteriormente, irá decrescer.
131
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
q = f(N,K)
Tal fato ocorre porque o gerenciamento e/ou administração não podem ser
aumentados, ou seja, pode haver uma descentralização de decisões que propicie
baixa produção, ainda que seja com investimento em ampliação.
132
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
ATENCAO
133
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
$ 1000
Custo Fixo
$ 500
Unidades Produzidas
1000 2000 3000
FONTE: Bornia (2001, p. 42)
Dutra (2009) menciona que antes dos custos serem classificados quanto a
sua apuração, ou quanto objeto de custeio, os estudos e análises realizados nas
empresas levavam em consideração resultados gerais, globais, em que não existia
a possibilidade de avaliar o produto mais ou menos vantajoso ou até mesmo o
134
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
135
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
Objetivos da departamentalização:
136
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
137
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
138
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
E
IMPORTANT
ATENCAO
Conheça o mercado do negócio em que irá atuar. Saber o quê e quando produzir
é importantíssimo para o sucesso da atividade, além de auxiliar na gestão!!!
139
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
A partir disso, vê-se que a maioria das agroindústrias não possuem tais
análises. Geralmente, os produtos são comercializados a granel em embalagens
simples (sacos plásticos, papel etc.), com pouca ou nenhuma informação. O
retrato dessa realidade é a não consolidação do produto no mercado.
140
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
141
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
um comercial forte, que faz uso de tecnologias avançadas. Uma alternativa para
sofrer menos com quedas de preços ou oscilações de mercado é o associativismo,
seja por grupos informais, cooperativas ou associações. O associativismo mostra-
se, atualmente, eficiente no que tange ao alcance de objetivos comuns. Entretanto,
a baixa conscientização associativista quase impossibilita o surgimento de novas
associações e fortalecimento do produto do empresário rural.
142
TÓPICO 2 | A EMPRESA RURAL
Economia Rural: Reduzir os custos com as Logística: Preocupe-se com o tempo, o caminho e o Marketing: Produzir de acordo com as sua realidade
operações, administrar os bens, o tempo e dinheiro processamento adequado do produto. Isso evita mais sempre de olho nas tendências de mercado. A
auxiliam numa melhor formação do preço final. desperdiçar recursos e perder dinheiro. demanda determina a forma com que produzimos,
então, vale a pena sempre tentar, inovar nos
processos agrícolas.
Proibida a veiculação deste material.
E
IMPORTANT
143
RESUMO DO TÓPICO 2
144
AUTOATIVIDADE
a) Custo direto
b) Custo indireto
3 Complete as lacunas:
145
146
UNIDADE 3
TÓPICO 3
INVENTÁRIO
1 INTRODUÇÃO
O inventário nada mais é que uma lista de materiais e bens em estoque
na empresa ou em outro local, mas que pertence à empresa. De todo o material
listado no inventário da empresa, podem estar presentes a matéria-prima, o
próprio local de execução da atividade ou produto pronto à comercialização etc.
Para se ter um bom inventário, deve-se ser minucioso para com todos os
detalhes e materiais presentes na atividade. Além do nome e quantidade de cada
item no inventário, é importante que haja também uma descrição detalhada de
cada um deles.
2 INVENTÁRIO NO BRASIL
Cada nação tem manuais, regras e práticas à produção de um inventário.
Para o Brasil, quem rege tal demanda é o Conselho Federal de Contabilidade.
Este conselho determina todos os padrões através das Normas Brasileiras de
Contabilidade.
147
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
Documento: Inventário
Procedimento
A–TERRA NUA
ITENS INICIO DO ANO FINAL DO ANO
Área Valor Valor Área Valor Valor
(ha) unitário total (ha) unitário total
TOTAL
B–CULTURAS PERMANENTES
ITENS INICIO DO ANO FINAL DO ANO
Número Valor Valor Número Valor Valor
(pés) unitário total (pés) unitário total
TOTAL
C–BENFEfTORIAS E MELHORAMENTOS
ITENS INICIO DO ANO FINAL DO ANO
V a lo r
unitário Valor Duração no início do Valor da VaJor
Depreciação
Quant (estado total adicional Quant ano menos reforma total
(Cz$)
atual) (CzS) (anos) depreciação (Cz$) (Cz$)
(CzS)
TOTAL
148
TÓPICO 3 | INVENTÁRIO
V a lo r
Valor total
unitário Valor Duração Valor da VaJor
Depreciação no início do
Quant (estado total adicional Quant reforma total
(Cz$) ano menos
atual) (CzS) (anos) (Cz$) (Cz$)
depreciação
(CzS)
TOTAL
TOTAL
TOTAL
RESUMO DO INVENTÁRIO
VALOR TOTAL VALOR
ITENS
Início do ano Final do ano MÉDIO
A – Terra nua
B – Culturas permanentes
C – Benfeitorias e melhoramentos
D – Máquinas, veículos e equipamentos
E – Animais de trabalho e de produção
F – Produtos e materiais em estoque
TOTAL
Variação do inventário
Acréscimo:
Decréscimo:
149
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
Observações:
E
IMPORTANT
3 ESTOCAGEM DE PRODUTOS
Dentre as ferramentas mais eficientes de gestão do agronegócio, destaca-se
a estocagem ou armazenagem de produtos. A estocagem permite ao empresário
ter certo produto na época em que o mercado mais demanda pelo mesmo,
150
TÓPICO 3 | INVENTÁRIO
151
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
152
TÓPICO 3 | INVENTÁRIO
153
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
154
TÓPICO 3 | INVENTÁRIO
155
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
157
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
E
IMPORTANT
LEITURA COMPLEMENTAR
Daniela Bittencourt
Estima-se que cerca de 70% da comida que chega às mesas das nossas
casas é proveniente da agricultura familiar. Essa modalidade de agricultura tem
relação direta com a segurança alimentar e nutricional da população brasileira.
Além disso, impulsiona economias locais e contribui para o desenvolvimento
rural sustentável ao estabelecer uma relação íntima e vínculos duradouros da
família com seu ambiente de moradia e produção.
158
TÓPICO 3 | INVENTÁRIO
Na região Sul do país, por exemplo, onde existe uma agricultura familiar
mais organizada, o setor gasta muito mais em insumos comprados, dispõe de
mais capital e produz mais. Nessa região, de acordo com dados do último Censo
(IBGE, 2006), a agricultura familiar consegue obter valor bruto da produção
agrícola superior ao da agricultura não familiar, R$ 1.613,94/ha contra R$792,78/
ha, respectivamente.
159
UNIDADE 3 | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA RURAL
160
RESUMO DO TÓPICO 3
161
AUTOATIVIDADE
3 Complete a frase:
163
______. Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999. Regulamenta a tributação,
fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos
de Qualquer Natureza. 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/decreto/d3000.htm>. Acesso em: 19 jul. 2018.
164
CORRÊA, A. A. M. Dia nacional da conservação do solo: histórico e
perspectivas. Revista Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 23, n.
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