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Pedro Tomé António Dias

Fátima Tafutar Viegas Assumane

Cleiton Frederico Da Silva

Thelma Rafaela Quinta Quetes Raposo

Mónica Alexandre Muhelo

Estélio Arlindo

Identificação e biologia de pragas e infestantes em Moçambique

(Licenciatura em Agropecuaria)

Universidade Rovuma

Extensão Niassa

2023
Pedro Tomé António Dias

Fátima Tafutar Viegas Assumane

Cleiton Frederico Da Silva

Thelma Rafaela Quinta Quetes Raposo

Mónica Alexandre Muhelo

Estélio Arlindo

Identificação e biologia de pragas e infestantes em Moçambique

(Licenciatura em Agropecuaria)

Trabalho de pesquisa da Cadeira de Pragas


Agrícolas e controle de infestantes a ser
apresentado ao Departamento de ciências
Agrarias e alimentares , no Curso de
Agropecuaria para fins avaliativos orientado
pelo Msc: Antonio Santana.

Universidade Rovuma

Extensão Niassa

2023
ÍNDICE
Introdução...................................................................................................................................4

Objectivos...................................................................................................................................4

Metodologia................................................................................................................................4

Principais pragas agrícolas em Moçambique..............................................................................5

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)............................................................................5

Danos causados...........................................................................................................................5

Controle da lagarta-do-cartucho.................................................................................................6

Os principais métodos de controle são:......................................................................................6

Percevejo-marrom (Euschistus heros).......................................................................................6

Danos causados...........................................................................................................................7

Formas De Controle Do Percevejo-Marrom...............................................................................7

Mosca branca..............................................................................................................................8

Biologia.......................................................................................................................................8

Características.............................................................................................................................8

Identificação de ataques de mosca-branca..................................................................................8

Tratamentos contra a mosca-branca............................................................................................9

Brocas.........................................................................................................................................9

Características...........................................................................................................................10

Sintomas....................................................................................................................................10

Biologia.....................................................................................................................................10

Lagarta-Invasora.......................................................................................................................10

Características...........................................................................................................................10

Biologia.....................................................................................................................................10

Hispa.........................................................................................................................................11

Sintomas....................................................................................................................................11
Biologia.....................................................................................................................................11

Gafanhoto-Verde-Do-Arroz......................................................................................................11

Sintomas....................................................................................................................................11

Biologia.....................................................................................................................................11

Pardal De Bico Vermelho.........................................................................................................12

Biologia.....................................................................................................................................12

Infestantes predominantes em Moçambique.............................................................................12

Classificação das infestantes.....................................................................................................12

Amaranthus deflexus................................................................................................................13

Nicandra physaloides................................................................................................................14

Biologia.....................................................................................................................................14

Brachiaria decumbens...............................................................................................................14

Biologia.....................................................................................................................................14

Fonte: embrapa.....................................................................................................................15

Digitaria spp..............................................................................................................................15

Propagação................................................................................................................................15

Vantagens e desvantagens das plantas infestantes nas culturas agrícolas................................15

Vantagens..................................................................................................................................15

Desvantagens............................................................................................................................16

Conclusão..................................................................................................................................17

Referências Bibliográficas........................................................................................................18
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Introdução

É importante conhecer mais sobre os diversos tipos de insetos, uma vez que esse
conhecimento pode favorecer o agricultor, de forma que ele possa tirar proveito das espécies
benéficas para melhorar as condições de produção da sua propriedade. é considerada como
praga qualquer espécie que venha causar prejuízos econômicos ao agricultor ou à sociedade
(animais: insetos, ratos; microrganismos: bactérias, fungos, vírus; vegetais: espécies
invasoras). Apesar de grande número de insetos alimentarem-se das plantas, apenas cerca de
2% dessas espécies tornam-se pragas.

Objectivos

Geral

 Descrever e identificar as pragas e infestantes presentes em Moçambique

Especifico

 Dilucidar a biologia das pragas;


 Identificar os diversos tipos de infestantes.

Metodologia

Para elaboração deste presente trabalho, como método buscou-se informações em


bibliotecas virtuais, manuais citados e referentes como ilustra as referencias bibliográficas.
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Principais pragas agrícolas em Moçambique

O impacto das pragas agrícolas depende da cultura hospedeira. Apesar disso,


muitas delas causam danos em uma gama de espécies cultivadas. Veja a seguir alguns
dos principais insetos-praga e como controlá-las:

 Lagarta-do-cartucho  Mosca-branca
 Percevejo-marrom  Pulgões (afídeos)
 Helicoverpa armigera  Larva minadora
 Corós  Ácaro rajado

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Se você trabalha com a cultura do milho, conhece muito bem a lagarta-do-


cartucho, considerada uma das mais relevantes nesse cultivo. Essa lagarta tem outras
culturas como hospedeiras, incluindo:

 Soja;  Aveia;
 Algodão;  Cana-de-açúcar;
 Arroz;  Feijão;
 Sorgo;  Cevada
 Trigo;  Centeio.

Danos causados

A lagarta-do-cartucho pode reduzir muito a produção agrícola. Essa praga pode


atacar qualquer parte da planta, mas a mais afetada costuma ser a parte central do milho.

As larvas da lagarta atacam as plantas em qualquer estágio de desenvolvimento.


Além disso, as excreções que a lagarta adulta deixa na planta abre portas param a
presença de patógenos.

Plantas com entre 8 e 10 folhas podem ter suas bases cortadas pela lagarta-
do-cartucho. A consequência disso é o perfilhamento da cultura, e em casos mais
severos, a morte das plantas. (P.Seregen 1994)
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Controle da lagarta-do-cartucho

Segundo P.seregen 1994, Para o manejo da lagarta-do-cartucho, o MIP (Manejo


Integrado de Pragas) é fortemente recomendado. Ele funciona através do uso de vários
métodos de controlo em conjunto.

(Fonte: Embrapa e Irac)

Os principais métodos de controle são:

Rotação de culturas: deve-se analisar minuciosamente quais culturas reduzem a


sobrevivência da praga. Afinal, a lagarta é capaz de se alimentar de muitas das culturas
normalmente utilizadas na rotação; (P.Seregen 1994)

Uso de variedades resistentes ou mais tolerantes ao insecto (sempre adotando


área de refúgio);

Controle biológico e inseticidas: importante ressaltar que inseticidas à base de


Bt em cultivares (como o caso do milho, que possui a tecnologia Bt), não devem ser
utilizados no controle da lagarta.

Percevejo-marrom (Euschistus heros)

O percevejo-marrom é uma das principais pragas da soja, estando presente em


várias regiões do país.

Há fenótipos dessa praga resistentes a produtos que contém como ingredientes


ativos organofosforados ou ciclodienos (endossulfan).
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Os casos de resistência são localizados em áreas com histórico de aplicações


contínuas desses produtos. As culturas hospedeiras do percevejo-marrom incluem
algodão, pastagens e soja. (P.Seregen 1994)

Danos causados

A presença dos percevejos-marrons causa grãos chochos. Isso acontece porque


essas pragas atacam as vagens da soja. Os percevejos também podem ser vetores de
doenças causadas por fungos. (P.Seregen 1994)

Formas De Controle Do Percevejo-Marrom

Nas aplicações para o controle de lagartas, use produtos que tenham modo de ação
diferente dos inseticidas utilizados no controle de percevejos. Para o controle de
ambos, os mesmos ingredientes ativos podem ser utilizados.

Faça aplicações somente nas áreas que apresentam densidade populacional que
corresponde ao nível de ação. Para isso, faça o monitoramento da infestação.

O monitoramento com mapas de danos pode ser feito digitalmente e diretamente na área
pelos funcionários da fazenda. Além disso, é importante analisar quais plantas podem
ser utilizadas na rotação de culturas. Afinal, elas não podem ser hospedeiras do
percevejo.

Fonte: embrapa 2018


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Mosca branca

As moscas-brancas são pequenos insetos que podem causar muitos danos às suas
plantas e ao seu jardim. São frequentemente confundidas com traças ou pequenas
borboletas, mas na realidade são um tipo de inseto sugador de seiva que se alimenta na
parte inferior das folhas. Se não forem tratadas, os ataques de mosca-branca podem
rapidamente ficar fora de controlo e causar danos irreversíveis às suas plantas.

São pequenos, geralmente medindo menos de 3mm de comprimento, e possuem corpos


de cor branca ou amarelada. Alimentam-se da seiva das plantas, o que pode causar
uma série de problemas, como atraso no crescimento, queda de folhas e danos nos
frutos.

Biologia

As mosca-branca têm um ciclo reprodutivo rápido, com as fêmeas a depositar os


seus ovos na parte inferior das folhas das plantas. As larvas eclodem desses ovos e
passam por várias fases de desenvolvimento antes de tornarem-se adultos. Durante o seu
ciclo de vida, produzem uma substância pegajosa chamada “melada“, que pode atrair
formigas e favorecer o crescimento de fungos prejudiciais às plantas.

Características

Uma característica diferenciada das moscas-brancas é a sua capacidade de voar


rapidamente quando são perturbadas, o que pode dificultar a sua identificação e
controlo. Além disso, são especialmente ativas em condições de clima quente e seco, o
que contribui para o aumento do ataque desta praga.

Identificação de ataques de mosca-branca

Identificar infestações de moscas-brancas é um passo crucial para o seu


tratamento e prevenção. Uma forma fácil de detetar uma infestação é observar a face
inferior das folhas das plantas. Se observar pequenos insetos brancos a voar quando toca
nas folhas, ou manchas brancas ou amareladas nas folhas, é provável que esteja perante
uma infestação de moscas-brancas. Outros sinais de infestação podem incluir folhas
amareladas ou murchas, bem como a presença de melada ou fumagina, que é um fungo
negro que desenvolve-se nas folhas atacadas.
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Tratamentos contra a mosca-branca

Existem diversos tratamentos disponíveis para o combate à mosca branca,


incluindo opções naturais e químicas. Os tratamentos naturais são uma alternativa
menos agressiva e podem ser eficazes no controlo dessas pragas. Alguns exemplos de
tratamentos naturais incluem:

Sabão insecticida: Uma solução de água e sabão azul pode ser pulverizada
sobre as plantas infectadas para “sufocar” e removê-los. Recomenda-se utilizar água
morna e uma pequena quantidade de sabão.

Óleo de neem: O óleo de neem é um extrato natural obtido das sementes da


árvore de neem. Possui propriedades inseticidas que podem ajudar a controlar a mosca
branca. Basta diluir o óleo em água e aplicar nas plantas afetadas.

Extrato de alho: O extrato de alho é um repelente natural que pode ajudar a


manter a mosca branca afastada das plantas. Pode ser preparado em casa ou adquirido
comercialmente na forma de concentrado líquido.

Fonte: embrapa

Brocas

Chilo partellus, Sesamia calamistes, Maliarpha separatella, Diopsis thoracica.


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Características

A Lagarta de Maliarpha – mede 10-18 mm de comprimento e tem coloração branco


amarelada. Ela penetra na parte mais baixa do colmo. A Larva de Diopsis- Mede 6-16
mm de comprimento, tem cor branco amarelada, com pontuações, Sem cabeças destinta.
O Adulto e uma mosca de 8 mm, com a particularidade de possuir olhos pedunculados.

Sintomas

O ataque de todas as brocas, as folhas mais novas murcha e secam. Os ataques de


Sesamia - broca rosada e chilo – broca ponteada do colmo, na fase de formação das
panículas tornam estas brancas e estéreis.

Biologia

Segundo Juliam 1994 “Ovos são postos pertos da base do colmo-Sesamia, chilo-
ou nas folhas – Diopsis, Maliarpha - as larvas penetram no colmo e alimentam-se do seu
interior”.

Lagarta-Invasora

Características

Os adultos são borboletas de asas castanho-acinzentadas com cerca de 2,8cm de


envergadura. As lagartas têm cor verde-escura com listras longitudinais amareladas e
outras mais escuras ou pretas, com comprimento final de 3,7cm.

Sintomas As lagartas tendem a esconder – se na base das plantas. As folhas


atacadas apresentam furos irregulares e a extremidade roída. Com frequência as plantas
ficam completamente desfolhadas em poucos dias.

Biologia

Em anos em que as lagartas são pouco abundantes, o desenvolvimento e lento e


o seu comportamento assemelha-se ao de outros insectos da mesma família dos
noctuídeos a que esta espécie também pertence.
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Hispa

Características

Os adultos são pequenos coleópteros de 3-4 mm, com cor acinzentada e espinhos
no tórax. As larvas medem 3-6 mm de comprimento, tem coloração amarelada e fazem
galerias – minas - nas folhas.

Sintomas

Os adultos roem as folhas provocando pequenas listras paralelas esbranquiçadas.


As folhas minadas pelas larvas apresentam manchas arredondadas de cor prateada e
acastanhada.

Biologia

Os ovos são postos individualmente nas folhas. As larvas penetram nas folhas
onde comem aos tecidos tenros, dando origem a pequenas galarias. Dez dias tardem
pupam dentro da galeria donde emergem os adultos ao fim de seis dias. São atacadas
principalmente plantas novas nos viveiros. Também vivem nas gramíneas dos combros
e nas zonas não lavradas.

Gafanhoto-Verde-Do-Arroz

Características Gafanhotos de 4-6 cm de comprimento e com antenas


compridas de cor verde ou castanho-claro. Voam de dia e a noite, as vezes em grupos
grandes e são atraídos pela luz das lâmpadas.

Sintomas

As folhas novas são roídas nas extremidades. Os grãos na fase leitosa são espremidos e
ficam ocos.

Biologia

E uma praga esporádica que só aparece em alguns anos na época quente. A


biologia ainda não e conhecida.
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Pardal De Bico Vermelho

Características

Pássaro de 11-13 cm de comprimento, cor castanha-escura na parte dorsal,


ventre castanho-claro ou cinzento e bico vermelho. Na época de nidificação os machos
tem uma mascara preta e a fémea fica com o bico amarelo, aparecem em bandos de 10-
500 nos campos de arroz.

Sintomas

Os pardais tiram aos grãos na fase de maturação. São mais atacadas as faixas de
maturação precoce, boas bordaduras e campos de arroz com muitas vervas altas.

Biologia

O pardal de bico vermelho alimenta-se normalmente de gramíneas espontâneas,


mas quando encontra no seu acalce culturas cerealíferas, satisfaz nestas a sua grande
voracidade granívora.

Infestantes predominantes em Moçambique

O conceito infestante, ainda que se revista de sentido pejorativo, continua a


prevalecer em linguagem técnica/ científica corrente (Amaro, 2003; Gomes & Cavaco,
2003; Anónimo, 2005). A definição mais generalizada continua a ser a de planta que
cresce onde não é desejada, ou de planta que interfere com os interesses ou bem-estar do
homem. De qualquer forma, apesar do conceito estar definido de forma antropocêntrica
não necessita de ser mudado; a forma como vemos e gerimos as infestantes nos
ecossistemas agrários é que deverá ser equacionada (Zimdahl, 1993).

Classificação das infestantes.

A biologia e ecologia das infestantes revestem-se de particular importância na definição


das estratégias de protecção. A simples classificação das infestantes em função da
duração do ciclo biológico fornece informação de extraordinária utilidade na aplicação
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destas estratégias. Assim, em função da duração do seu ciclo biológico, as infestantes


podem classificar-se em:

Espécies anuais- completam o ciclo (emergência- maturação das


sementes) durante uma estação de crescimento. Podem ser anuais de Verão, se
germinam durante o período Primavera/Verão e terminam o ciclo no Outono.
Caracterizam-se, genericamente, por apresentarem elevadas exigências térmicas
e resistirem ao stresse hídrico. Podem ser anuais de Inverno, se germinam no
Outono e produzem semente no período Primavera/Verão. Em climas
temperados mediterrânicos as espécies anuais de Inverno vegetam em dois anos
civis distintos. Contudo, o seu ciclo biológico é tipicamente anual. As espécies
de ciclo anual reproduzem-se exclusivamente por semente.

Espécies bianuais - vivem mais de um ano e normalmente menos de dois. Não


confundir com ciclo anual de Inverno. No primeiro ano (fase de desenvolvimento
vegetativo) acumulam reservas, frequentemente em raízes tuberosas. No segundo ciclo
de desenvolvimento formam a inflorescência e produzem sementes.

Espécies perenes- vegetam durante vários anos. Reproduzem-se apenas por sementes
e/ou meristemas da coroa e segmentos de raízes (perenes simples) ou por semente e
através de órgão vegetativos, como rizomas, estolhos, tubérculos, bolbos, bolbilhos (que
podem ser aéreos), raízes que regeneram a parte aérea, etc.

Amaranthus deflexus

 Nomes comuns: caruru, bredo, Enhewe.


Planta anual, herbácea, glabra, de 30-50 cm de comprimento e 30-40 cm de altura
quando ereta (Lorenzi, 2000).
Biologia
Propaga-se apenas por sementes Desenvolve bem da primavera ao outono na região
meridional do Brasil. Prefere solos férteis e terrenos trabalhados, como os de lavoura
(Kissmann & Groth, 1999).
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Nicandra physaloides

Nomes comuns: joá-de-capote, bexiga, balão.


Biologia

Planta anual, herbácea, ereta, ramificada, de caule glabro e fortemente sulcado,


com 40-200 cm de altura, originária da America do Sul (Região Andina). O caule, em
plantas grandes, é bastante grosso na parte inferior, podendo chegar a 5 cm de diâmetro.

Nas partes novas, tem consistência carnosa e é fistuloso. As folhas são


alternadas ou geminadas, com pecíolo de até 5 cm de comprimento. O limbo foliar é
liso, de coloração verde-clara, com cerca de 15 cm de comprimento por 8 cm de largura.
As flores possuem corola campanulada de cor branca, azul clara ou violácea. O fruto é
chamado de solanídio globoso. As unidades de dispersão e propagação são as sementes.

Brachiaria decumbens

Nomes comuns: capim-braquiária, braquiária.


Biologia

Planta perene, ereta ou decumbente, entouceirada, rizomatosa, com


enraizamento nos nós inferiores em contato com o solo; denso-pubescente, de coloração
geral verde escura, de 30-90 cm de altura, originária da África do Sul (Lorenzi, 2000).
Esta planta foi introduzida como forrageira, sendo utilizada até hoje com esse
objetivo. As plantas são bastante enfolhadas, o que contribui para o seu valor forrageiro.
Entretanto, toda vez que uma área de pastagem é transformada em solo cultivado, torna-
se uma séria planta daninha.
Propaga se por sementes e através de rizomas. As sementes podem ser viáveis
por atén oito anos no solo (Kissmann & Groth, 1997).
Apresentam dormência inicial de suas sementes; com isso, a germinação é muito
irregular.
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Fonte: embrapa

Digitaria spp.

Nomes comuns: capim-colchão, milhã.


O gênero Digitaria abrange, no mundo, cerca de 300 espécies (Kissmann &
Groth, 1997). Algumas espécies são muito parecidas entre si, que mesmo os
especialistas têm dificuldades em identificá-las.
As espécies que mais comumente são encontradas infestando lavouras no Brasil
e que requerem observação mais detalhada para se chegar com precisão a espécie são D.
horizontalis, D. ciliaris e D. sanguinalis. D. horizontalis distingue-se das demais
espécies do gênero por apresentar nos racemos, junto à base de cada espigueta, um
longo pelo branco.
Propagação

Propaga-se por sementes e pelo enraizamento dos nós inferiores. D. ciliaris apresenta
algumas espiguetas ciliadas e as espiguetas são quatro vezes mais compridas que largas.
A lâmina foliar é glabra, exceto na base. Propaga-se por sementes e pelo enraizamento
dos nós. D. sanguinalis possui espigueta três vezes mais comprida que larga. A bainha
foliar é pubescente e a lâmina com pelos na base. Propaga-se apenas por sementes.

Fonte: wikipedia
17

Vantagens e desvantagens das plantas infestantes nas culturas agrícolas

Vantagens

Proporcionam cobertura ao solo, protegendo-o da erosão, principalmente


depois da colheita da cultura agrícola;
(Para saber mais sobre a importância do pH no solo clique aqui);
Potenciam a actividade biológica do solo;
Limitam a erosão na margem das parcelas;
Podem ser aproveitadas como adubo verde sendo também consideradas
como um acréscimo de biomassa;
Aliviam o carácter de monocultura de certas culturas, promovendo a
diversidade de espécies (ainda que muitas vezes indesejadas);

Desvantagens

Entram em competição com as culturas por espaço, luz, água e nutrientes;


Podem contribuir para a diminuição da qualidade do produto final;
As plantas infestantes podem revelar-se parasitas das plantas de cultivo;
Podem ser tóxicas/venenosas para o Homem e animais;
Contribuem para a diminuição da produção das culturas;
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Conclusão

Pós feitas as pesquisas pode-se concluir que o Controlo de infestantes: é


primordial que conheça a flora existente na parcela que pretende cultivar A classificação
das plantas infestantes em particular faz-se tendo em conta a biologia e a ecologia das
espécies. A identificação das espécies de infestantes no estado de plântula ou no
estado juvenil assim como o conhecimento do seu ciclo de vida torna-se fundamental
para tomar uma decisão em relação aos meios de combate a escolher para o controlo de
infestantes.
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Referências Bibliográficas

Gomes, H.B. & Cavaco, M. 2003. Pmtecção integrada da oliveira. Usta dos produtos
fitofarmacêuticos. Níveis económicos de ataque. Ministério da Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pescas. Direcção Geral de P rotecção das Culturas. 55 p.

https://acientistaagricola.pt/controlo-de-infestantes/

https://blog.aegro.com.br/pragas-agricolas

KISSMANN, K. G.; GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas. 2. ed. São Paulo:


BASF, 1999. t. 2. 978 p.
KISSMANN, K. G.; GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas. 2. ed. São Paulo:
BASF, 1997. t. 1 825 p.
KISSMANN, K. G.; GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas. 2. ed. São
Paulo:BASF, 2000. t. 3 726 p.

P.SEREGEN, R.van den oever, J.compton 1994. INSTITUTO DE NACIONAL DE


INVESTIGAÇÃO AGRONOMICA,Ministerio da Agricultura.

Zimdahl, R.L. 1993. Fundamentais o/Weed Science. Academic Press. California. 450 p.

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