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Instituto Politécnico “Mártir Cipriano” de Nacuxa

Título do Modulo: Planificar e implementar o maneio integrado de pragas, doenças e


infestantes

Código do Modulo: MOAGR 025006181

RA3

Plano de Maneio integrado de Pragas, doenças e infestantes na Cultura de Couve

Especialidade: Extensão Rural

Nome:

Hélder Augusto José Muaevela Formadora:

Código: 100601273 Engª. Aissa Cuncha

Turma: B, 5º Nível

Nacuxa, Abril de 2021

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Índice
Introdução............................................................................................................................3
Características da praga traça da couve (Plutella xylostella)................................................4
Fases de acção traça da couve..............................................................................................4
Método de controlo químico................................................................................................4
Característica da doença Podridão Negra (Xanthomas campestris)......................................5
Fases de acção de controlo da Podridão Negra.....................................................................5
Características da infestante Tirririca (Cyperus haspan)......................................................6
Factores Climáticos e Geográficos que afectam o ataque de pragas, doenças e infestantes..7
Riscos ambientais no controlo de pragas..............................................................................7
Medidas para prevenir os riscos ou minimizar.....................................................................7
Actividades de Maneio integrado de praga, doenças e infestantes no Instituto Politécnico
de Nacuxa.............................................................................................................................8
Conclusão.............................................................................................................................9
Referencias Bibliográficas..................................................................................................10

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Introdução
O presente plano de maneio integrado de PDI, é um trabalho do módulo planificar e
implementar o maneio integrado de pragas, doenças e infestantes, este trabalho ou seja
este plano fala sobre as fases de acção das pragas e as fazes de controlo, os factores
climáticos e geográficos da região do posto administrativo de Matibane, particularmente
no instituto politécnico de Nacuxa, o plano de maneio contem todas as actividades
realizadas para o controlo das pragas, doenças e infestantes encontras na cultura de
couve produzida no IPN.

O Maneio integrado de pragas é assunto cada vez mais discutido por técnicos e
produtores agrícolas devido aos resultados benéficos de controlo pragas e por vezes,
economia de aplicação de defensivos. O manejo integrado de pragas considera o uso de
todos os métodos de protecção de plantas disponíveis e a integração de medidas
apropriadas para manter o nível populacional da praga baixo do nível de dano de forma
económica, ambiental ecologicamente viável. (LEVITIA, 2004)

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Características da praga traça da couve (Plutella xylostella)
Os adultos são micro mariposas pardas de 10mm de comprimento, com manchas claras
no dorso que adquirem formato de diamante quando as asas estão fechadas. As lagartas
causam desfolha na planta, perda de qualidade comercial e menor cotação do produto no
mercado. (Gusmão,2000)

Danos que a traça da couve causa

As larvas logo que eclodem penetram no interior da folha e constroem galerias com o
consumo do parênquima. Quando maiores, alimentam-se também da epiderme da face
inferior da folha e em elevada infestação as folhas com rendilhadas. A maior perda,
nesse caso, é em qualidade. O ataque das larvas se estende desde o início do
desenvolvimento das culturas e, muitas vezes, já na produção das mudas, até o momento
da colheita. (Galvan,2002)

Fases de acção traça da couve


Fase da lagarta empupada: no início de seu desenvolvimento se alimentam do
mesofilo foliar, depois passam a se alimentar da epiderme e causam perfurações, em
infestações mais severas toda a folha pode ser perdida. Isso faz com que o produto fique
impróprio, além das folhas, as larvas consomem partes mais esverdeadas do caule, que
pode levar a planta a morte.

Devido ao hábito alimentar das larvas, o que ficam protegidas na parte inferior das
folhas, o que dificulta ainda mais seu controle.

Método de controlo químico


Será usado o método de controlo químico e será usado o pesticida na base zakacanaca
Top 10%, e será usado o pulverizador de dorso e com equipamento de protecção para a
aplicação do produto.

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Recursos disponiveis para cada actividade que ira-se usar para o controlo de
pragas, doencas e infestantes

Metodo de controlo Recursos disponiveis Responsavel

Pulverizador, balde de 10 litros, Tecnico Helder, e Engª.


EPI’s, pesticida( zakanaca top Aissa
Controlo quimico 10%), mascara e Luvas

Característica da doença Podridão Negra (Xanthomas campestris)

A podridão negra é a bacteriose de maior importância económica das brassicas em


geral. Este patogéno tem ampla distribuição, podendo causar perdas totais em cultivares
susceptíveis e condições favoráveis ao patogéno. Estas doenças ocorrem praticamente
em todas variedades da couve. (Segeren,1994)

Fases de acção de controlo da Podridão Negra

Fase de Avaliação de ecossistema: durante a monitoria no campo o sintoma mais


comum é o aparecimento de lesões amareladas, e  A doença pode ocorrer em qualquer
estágio de desenvolvimento da planta.

Fase de Tomada de decisão: Com a monitoria e o nível de dano económico que a


doença causou na cultura, será determinado o método de controlo, pode-se considerar as
plantas tacadas pela doença.

Fase de escolha de Método de controlo: Para o controlo da Traça de couve ira se usar
eficaz para a praga dada a necessidade de se adoptar um sistema de controlo, será
necessário optar por um sistema que poderá envolver um ou mais métodos de controlo.

Método de controlo Mecânico

Para o controlo da doença ira se usar o método mecânico que vai consistir na retirada
das folhas atacadas pela doença.

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Recursos disponiveis para cada actividade que ira-se usar para o controlo de
pragas, doencas e infestantes

Metodo de controlo Recursos disponiveis Responsavel

Enxadas, Ancinho e catana Tecnico Helder, e Engª.


Aissa
Controlo Mecanico

Características da infestante Tirririca (Cyperus haspan)

E uma planta infestante de difícil controla principalmente as espécies com reprodução


por bolbos. Em amplamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais de
Moçambique. (Oever,1994)

Método de controlo Mecânico

Para o controlo desta infestante ira se usar o método Mecânico, que vai consistir em
arrancar as tirriricas no campo infestado com ajuda de uma enxada ira-se os bolbos para
não voltar a emergir.

Recursos disponiveis para cada actividade que ira-se usar para o controlo de
pragas, doencas e infestantes

Metodo de controlo Recursos disponiveis Responsavel

Enxadas, Tecnico Helder, e Engª.


Aissa
Controlo Mecanico

Para Tirririca

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Factores Climáticos e Geográficos que afectam o ataque de pragas, doenças e
infestantes.

Factores climáticos

 Temperatura do Ar: Em temperaturas mais elevadas geralmente é maior o


ataque de pragas devido a sua maior reprodução e a aceleração do seu ciclo de
vida
 Chuvas: Em épocas chuvosas geralmente é maior o ataque de pragas, doenças e
infestante devido o chuvas serem o principal causador de certas doenças em
Nacuxa devido: ao impacto mecânico de suas gotas.

Factores geográficos

 Devido a distribuição do relevo dos campos de produção do instituto politécnico


de Nacuxa torna-se vulnerável a ocorrência de pragas doenças e infestantes
devido a topografia dos campos, devido a localização dos campos serem nas
zonas baixas, as infestantes tem a tendências de desenvolver nas zonas mais
baixas porque é o sítio com mais concentração de nutrientes, e com a vegetação
boa atrai pragas, e as pragas podem ser hospedeiro de certas doenças.

Riscos ambientais no controlo de pragas


 Efeitos adversos, não intencionais em organismos não alvos e benéficos;
 Efeito de exposição, isto é, presença de resíduos de pesticidas em alimentos,
água, solo ou ar;
 Degradação de recursos naturais

Medidas para prevenir os riscos ou minimizar


 Evitar expor o produto, isto é, evitar depositar os resíduos ou restos de pesticidas
em água, solo
 Evitar lavar o equipamento usado para pulverizar num rio
 Saber as condições de manipulação e de aplicação do produto, atendo todas as
medidas de higiene e segurança.

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Actividades de Maneio integrado de praga, doenças e infestantes no Instituto
Politécnico de Nacuxa
Actividades Recursos Responsáveis e Responsabilidade
realizadas disponíveis Intervenientes
1 Avaliação do Caderno de Técnico Hélder, e Vai Identificar
agrosistema registo, caneta Engª Aissa correctamente o
estado da cultura e a
principal praga que
esta causando danos
2 Monitoramento do Caderno de Técnico Hélder, e Terá a
campo registo, caneta, Engª, Aissa responsabilidade de
estaca Conhecer a
densidade
populacional ou
nível de danos das
PDI.
3 Tomada de Caderno de Técnico Hélder, e Terá a
decisão registo, Engª, Aissa responsabilidade
calculadora, Avaliar o nível de
caneta NED, para a dotar a
medida de controlo
antes os ataques
sejam exaustivos
4 Controlo das Enxada, Técnico Hélder, e Destruição de restos
Pragas, Doenças e Pulverizador, Engª, Aissa de culturas,
Infestantes Pesticida, e EPI’s pulverização do
campo, remoção das
infestantes

Conclusão
Após uma longa abordagem do trabalho do módulo planificar e implementar um plano
de maneio de pragas e doenças, que teve o tema de elaborar um plano de maneio
integrado da cultura de couve, conclui-se que distribuição do relevo dos campos de

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produção do instituto politécnico de Nacuxa torna-se vulnerável a ocorrência de pragas
doenças e infestantes.

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Referencias Bibliográficas

BERGAMIN FILHO, A. AMORIM, L. Doenças de Plantas Tropicais: Epidemiologia e


Controle Econômico. São Paulo. Ceres. 1996

LEVITIA, 2006, TIA, 2007.CropScience of Mozambique – Maneio Integrado de


pragas, doenças e infestantes

Picanço, M, C, Gusmão, M. R, Galvan, T, L, 2000, Manejo integrado de pragas de


hortaliças. Manejo integrado de doenças, pragas e ervas daninhas. Viçosa, MG: UFV

Segeren, P; Van den Oever. R.; Compton, J. (1994), Pragas, doenças e ervas daninhas
nas culturas alimentares em Moçambique. Maputo.

10 | P á g i n a

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