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INSTITUTO AGRÁRIO DE CHIMOIO

Ministério de ciência e tecnologia, ensino superior e técnico profissional

Departamento da Agro-pecuária

Especialidade: Agricultura

Título Do Módulo: Produzir culturas Arvenses

Tema: Relatório de Produção da Cultura de Feijão verde (Lomani)


Código do modulo: MOAGRO25003

Nome: Nina António João


Código: 100001283
Turma: CV5A-2
Nº: 11

Vandúzi
2021
INSTITUTO AGRÁRIO DE CHIMOIO

Ministério de ciência e tecnologia, ensino superior e técnico profissional

Departamento da Agro-pecuária

Especialidade: Agricultura

Título Do Módulo: Produzir culturas Arvenses

Tema: Relatório de Produção da Cultura de Feijão verde (Lomani)


Código do modulo: MOAGRO25003

Nome: Nina António João

Código: 100001283

Turma: CV5A-2

Nº: 11

Docente:

Engº: Rachid João Tongadza

Vandúzi

2021
Índice
RESUMO .......................................................................................................................... i
1.Introdução ...................................................................................................................... 1
1.1.Objectivos ................................................................................................................... 2
1.1.1. Geral ............................................................................................................... 2
1.1.2.Específicos ............................................................................................................... 2
2.Revisão Literária............................................................................................................ 3
2.1.Origem e Morfologia do feijão-verde ......................................................................... 3
2.2.Tecnologias de cultivo do feijão-verde ...................................................................... 3
2.2.1Período de cultivo ..................................................................................................... 3
2.2.2. Solo ............................................................................................................. 3
2.2.3. Rega ............................................................................................................ 4
2.2.4. Pragas e doenças ......................................................................................... 4
2.2.5. Colheita....................................................................................................... 5
3. Metodologia do trabalho............................................................................................... 6
3.1. Descrição da área ....................................................................................................... 6
3.2. Clima e Precipitação .................................................................................................. 6
3.3. Solos .......................................................................................................................... 6
3.4.Material usado ............................................................................................................ 6
3.5.Descrição das actividades de produção de feijão verde ............................................. 6
3.5.1.Parcelamento ........................................................................................................... 7
3.6. Preparação do Solo .................................................................................................... 7
3.6.1. Canteiros e Sulcos .................................................................................................. 7
3.6.2. Sementeira .............................................................................................................. 7
3.6.4.Adubação e tratos culturas ....................................................................................... 8
3.6.4. Irrigação .................................................................................................................. 9
3.6.5. Colheita................................................................................................................... 9
5.CONCLUSÃO ............................................................................................................. 12
6.Bibliografia .................................................................................................................. 13
RESUMO
O presente relatório aborda sobre a produção de feijão verde realizado no período de
Setembro a Novembro de dois mil e vinte no campus de Instituto Agrário de Chimoio
(I.A.C), numa parcela de 25 metro quadrado. O campus I.A.C, localiza-se no distrito de
Vandúzi ao longo da estrada nacional N6. Foi usada a variedade de feijão verde lomani
em canteiros feitos em sulcos. O processo de preparo do solo e sementeira foi feita no
mesmo dia e a sementeira foi directa, que consistiu na aplicação de uma semente em cada
covascos. A rega da cultura foi realizada no início da produção até ao final da produção
com alternação de alguns dias. O seu controlo foi muito importante para rendimento
obtido. A adubação aplicada foi orgânica, através de uso de esterco curtido bovino. A
colheita foi manual, na qual foi realizada em três fases, primeira o rendimento foi de
8kg/25m2, a segunda colheita teve rendimento 11kg/m2 e a terceira teve um rendimento
de 3kg/m2. O rendimento total colhido na parcela de 25m2 foi de 22kg/m2 que corresponde
a 8800kg/ha.

i
1. Introdução

O feijão-verde contribui com cerca de 95% da produção mundial entre os feijões. É


cultivado em cerca de 100 países, destacando-se como maiores produtores Índia, Brasil,
China, Estados Unidos e México, responsáveis por cerca de 63% do total produzido
(Balardin, et al., 2000).

A produção mundial de feijão-verde para o ano de 2011 estimava-se em 20276,6 milhões


de toneladas, distribuídas por uma superfície de cerca de 1526,7 mil hectares. A China
foi o maior produtor do mundo, com um volume anual de 15,7 milhões de toneladas, o
que representa 77,4% da produção mundial. A UE com 28 Estados Membros tem um peso
de 3,4% na produção mundial, destacando-se a Espanha e a Itália como os maiores
produtores, com pesos de 0,8% cada. A Indonésia e a Turquia ocupam a 3ª e 4ª posições
no ranking mundial, com produções anuais próximas das 883,3 mil e 614,9 mil toneladas

O feijão é a segunda maior cultura em área plantada no mundo, sendo superado apenas
pela cultura do milho. A maior parte da produção de feijão ocorre em solos com declives
íngremes, propensos à erosão e com baixa fertilidade Aproximadamente 36% da
produção mundial de feijão-verde pertence à China.

Em África mais de 90 por cento desta cultura produzida é exportada para mercados
regionais e internacionais. O feijão-verde é uma cultura de exportação muito importante
no Quénia, Tanzânia, Uganda, Zâmbia, Zimbabué e Norte de África. Feijão-verde é uma
variedade do feijão comum Phaseolus vulgaris L. que é cultivado como cultura de
rendimento por agricultores de grande e de pequena escala (CIAT 2006).

Segundo FILGUEIRA (2008), as cultivares de feijão podem ser divididas conforme o


hábito de crescimento da planta. As indeterminadas ou volúveis possuem um meristema
apical vegetativo que possibilita crescimento contínuo das plantas e têm a capacidade de
se enrolarem em suportes ou tutores, e atingem mais de 2,0 m de altura.

O feijão apresenta componentes e características que tornam seu consumo vantajoso do


ponto de vista nutricional. Entre estes pode-se citar o conteúdo proteico relativamente
alto, o teor elevado de lisina, que exerce efeito complementar às proteínas dos cereais, a
fibra alimentar, com seus respectivos efeitos hipocolesterolêmico e hipoglicêmico, o alto
conteúdo de carbohidratos complexos e a presença de vitaminas do complexo

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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
 Produzir a cultura de feijão verde no campus do Instituto Agrário de Chimoio
(I.A.C)
1.1.2. Específicos
 Preparar a área da cultura de feijão verde no campus do Instituto Agrário de
Chimoio IAC;
 Fazer acompanhamento das etapas de produção de feijão verde obtidos no campus
do Instituto Agrário de Chimoio
 Calcular os rendimentos do feijão-verde obtidos no campus do instituto agrário de
Chimoio.

1.2.Problema
 Fraca produção de feijão verde no posto admirativo de Matsinho na localidade de
Chiremera.
1.3.Justificativa
 Com esta produção pretende-se responder as necessidades da disponibilidade
do feijão verde no mercado do IAC e minimizar escassez deste produto.
1.4.Hipótese

Produzir feijão verde sem aplicação de adubos químicos.

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2. Revisão Literária
2.1.Origem e Morfologia do feijão-verde

O Feijão é uma planta originária da América Central mais precisamente na Guatemala. O


feijão foi introduzido pelos espanhóis, após a descoberta da América em 1492, em
Sevilha, sendo depois disseminado pela Europa e pelos restantes países do Velho Mundo
(Ferreira, 2015).

O feijão-verde pertence à família Fabaceae, género Phaseolus e espécie Phaseolus vurgar


L. As espécies do género Phaseolus são amplamente distribuídas no mundo e, além de
cultivadas nos trópicos, também se desenvolvem em zonas temperadas em ambos os
hemisférios (Guimarães, 2005).

O feijoeiro possui folhas compostas, pecioladas e trifoliadas. As flores de feijoeiro são


perfeitas, possuem um cálice com cinco sépalas e uma corola de cinco pétalas. O fruto do
feijoeiro é uma vagem com características variáveis consoante as cultivares (Ferreira,
2015).

2.2.Tecnologias de cultivo do feijão-verde


2.2.1. Período de cultivo

A cultura do feijão-verde é uma cultura de Primavera e Verão, com épocas de sementeira


diferem de região para região. A cultura é feita através da sementeira directa,
manualmente ou com semeador (Ferreira, 2015).

Dependendo das temperaturas, com um óptimo entre 15 a 25ºC, da sementeira à


germinação decorrem entre 5 a 10 dias. Entre o aparecimento de uma flor e a colheita da
vagem decorrem cerca de 7 a 12 dias. Para as variedades de pequeno porte, deve utilizar-
se um compasso de 0,40 m entre linhas e de 0,60 m na linha (Ferreira, 2015).

Filgueira (2008) afirma que o feijão é uma hortaliça de ampla adaptabilidade à


temperatura ambiente, desenvolvendo-se a contento dentro de uma faixa de 18 a 30°C.
Sob temperatura superior a 35°C, a produtividade diminui significativamente, pois o
pólen é prejudicado, acarretando vagens deformadas

2.2.2. Solo

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O feijão-verde adapta-se a quase todos os tipos de solo, mas prefere os de textura arenosa
a franca-arenosa, ricos em matéria orgânica (entre 2 a 4%), com pH entre 6,0 e 7,5 e
condutividade elétrica inferior a 1 dS/m determinada no extrato aquoso, proporção 1:2
(solo/água). Resiste pouco à salinidade e solos calcários promovem o endurecimento dos
grãos e o aparecimento de fio nas vagens. Trata-se de uma planta muito sensível à
existência de sais solúveis no solo e nas águas de rega (GPP, 2006).

O preparo de solo ou a sua não mobilização estão directamente relacionados à opção de


estabelecimento da cultura: por semeadura convencional, directa ou por cultivo mínimo.
A cultura se estabelece bem em semeadura convencional, cultivo mínimo e semeadura
directa, desde que se tomem os cuidados inerentes a cada sistema de manejo (Posse,
2010).

2.2.3. Rega

A rega tem grande influência na produtividade e na qualidade das vagens A cultura do


feijão-verde é muito exigente em água. No entanto, é uma cultura sensível tanto ao défice
hídrico como ao excesso de água, esta última situação, na altura da sementeira atrasa a
germinação e a emergência, sendo que o alagamento provoca uma paragem do
crescimento da parte aérea e do sistema radicular. O tipo de rega mais generalizado para
esta cultura é a rega gota-a-gota. O período mais crítico para o défice hídrico é a floração
e o início do vingamento das vagens.

2.2.4. Pragas e doenças

O feijão-verde apresenta diversos inimigos culturais os quais, além de diminuir a


produtividade da cultura, diminuem a qualidade do produto pretendido. As principais
pragas que atacam esta cultura são os ácaros, os afídeos, e o gorgulho e estão descritas
cerca de 60 doenças parasitárias do feijão, das quais cerca de 30 são provocadas por
fungos, 18 viroses, 5 bacterioses, 5 nemátodes e 2 doenças causadas por fitoplasmas
(Almeida, 2006). Dos diversos nemátodes que podem atacar o feijão, o Meloidogyne spp.
e o Pratylenchus spp. são os que normalmente provocam estragos na cultura (Almeida,
2006).

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2.2.5. Colheita

A colheita deve ser efetuada na época própria de cada variedade, devido à influência que
pode exercer na qualidade e poder de conservação dos produtos de colheita. As vagens
devem estar inteiras, sãs, com aspeto fresco, sem humidade exterior, sem cheiros
estranhos (Balardin, 2000).

Recomenda-se a colheita das vagens antes de se tornarem percetíveis as sementes. A


colheita do feijão-verde para consumo em fresco e consoante a época de produção, varia
de 2 a 4 por semana. A colheita do feijão-verde para indústria faz-se mecanicamente com
uma só passagem (Balardin, 2000).

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3. Metodologia do trabalho

3.1. Descrição da área


O campus do Instituto Agrário de Chimoio (IAC), localizado no distrito de Vandúzi,
limitado a norte pelo distrito de Barué, a este pelo distrito de gôndola e a oeste pela
república de Zimbabwe (MAE, 2014).

3.2. Clima e Precipitação


Distrito de Vandúzi possui clima tropical, segundo a classificação de koppen. A
temperatura média anual varia de 14,0 a 21.2°C. A estacão das chuvas tem início no mês
de Novembro e o seu término no mês de Abril. A Precipitação média anual varia entre
800 e 1400 mm (MAE, 2014).

3.3. Solos
Distrito de Vandúzi é formado por solos franco-argilosos com grandes capacidades de
retenção de humidade. São caracterizados como solos profundo a moderados, bem
drenados, com potencialidade em produção (MAE, 2014).

3.4.Material usado

Tabela 1. Descrição dos instrumentos usados na produção da cultura de feijão verde

Ferramentas Discrição de cada uma delas


1. Enxada  Lavrar o solo, sacha e monda
2. Regador  Regar a cultura
3. Balde  Regar a cultura

3.5.Descrição das actividades de produção de feijão verde

O presente relatório aborda acerca da cultura de feijão verde realizado no campo de I.A.C,
a qual foram conduzidas várias actividades tais como, parcelamento e preparação do solo,
sementeira, rega, adubação, escarificação, maneio e por final colheita. Estas actividades
decorreram duma forma faseada e sequenciadas de forma a proporcionar melhor
desenvolvimento da cultura e qualidade do produto final.

Opta-se pela sequência da produção para possibilitar controlo da produção e minimizar


perdas na produção. A cultura de cebola geralmente produz-se em canteiro após os tratos
silviculturas.

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3.5.1. Parcelamento
O processo de distribuição das parcelas decorreu na primeira semana do mês de Setembro
de dois mil e vinte. Para tal consistiu na atribuição de parcelas individuas. Dentre esta foi
feita sob parcelamento dentro da parcela principal as bordaduras tinham distância
variadas.

As parcelas foram criadas com objectivos de proporcionar a ocupação do solo duma


forma ordenada de maneira aproveitar todo o espaço físico disponível. Este processo
obedece critérios sendo sorteamento no escritório, método utilizado para fins de
pesquisas, ao passo que a atribuição através da observação do espaço e número de
benificiários é o método feito duma forma aleatório, que pode ser aplicado no campus
pelo técnico responsável.

Para este relatório o método de parcelamento usado é atribuição aleatória efectuada pela
Docente responsável na área de produção de culturas, em que distribuíam as parcelas
duma forma aleatória entre os colegas da turma. A vantagem deste método foi não
favorecer aos estudantes locais com condições óptimas que outros locais e regular
afinidades entre os colegas.

3.6. Preparação do Solo

3.6.1. Canteiros e Sulcos


Foi actividade muito importante antes da sementeira visto que é a partir desta que as
plantas adquirem características desejadas de desenvolvimento das plântulas. O
instrumento usado para o feito foi a Enxada de cabo curto para organização dos canteiros.
Houve a necessidade de usar equipamentos mecanizados para o prepara do solo.

Portanto, os canteiros formados durante o preparo do solo mediam 10cm profundidade,


permite o desenvolvimento desejado dos dentes de feijão verde, a uma profundidade de
aterro de 15cm. Foi feita a rega dos canteiros formados com intuito de agregar as
partículas do solo antes da sementeira e permitir a existência de humidade adequada para
germinação das sementes.

3.6.2. Sementeira
O método de sementeira utilizada foi directo, que consistia na aplicação dos feijões verde
nos canteiros. Primeiramente foi feita linhas dentro de canteiro nas distâncias de 15cm
entre linhas e 20cm entre os feijões de forma a reduzir a competição por nutrientes e
permitir o crescimento do bolbo.

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O período de sementeira da cultura realizado nos campus de I.A.C foi no mês de
Setembro, que por sinal é o mês recomendado pela literatura. Segundo Ferreira (2015),
afirma que o feijão pode ser semeado no verão e inverno desde que obedeça os requisitos
de irrigação da cultura e tratos culturais. Porem, devido alguns factores naturais, houve
necessidade de realizar a re-sementeira em algumas linhas dos sulcos.

3.6.3. Germinação

De acordo com o calculo as plantas germinadas no período de produção, a taxa de


germinação foi de 88%.

3.6.4. Adubação e tratos culturas


Nesta cultura foi usado adubação orgânica. Adubação orgânica usando foi esterico bovino
foi a primeira a ser usada durante a preparação dos canteiros e depois de um de
desenvolvimento da cultura. Quanto a percentagem do adubo, não foi calculada, isto é, a
medição dependia da necessidade do canteiro e individuo que aplicava. argumenta que
adubação com esterico é recomendado 15 dias antes do plantio sendo 20 a 25 m3 ao passo
que 40 m3 para esterico bovino para área de 1ha, porem este último tem problema de
crescimento de infestante.

a) Controlo de Infestantes

Para esta actividade era feita a sacha manual, usando as mãos para remover todo material
vegetal indesejado. A actividade de sacha era efectuada 3 em 3 semanas, no período de
manhã. Antes dessa tarefa era efectuada a rega no sentido de diminuir a resistência dos
infestantes no solo e evitar o stresse excessivo das plântulas. O infestante mais destacado
durante a produção foi o tiririca.

Conforme o Sobrinho, et al. (2009), o uso de erbicida torna-se necessario segundo grau
de desenvolvimento, tipo de infestante e grau de desenvolvimento da cebola. Dai que,
não houve necessidade do uso de erbicida, porem a remoção desse infestantes foi feita
manualmente.

b) Organização dos sulcos

Para elem da sacha foi feita a reorganização dos sulcos para reduzir a vazão da água
regada, mas também, como forma de permitir maior filtração da água no solo e facilitar
a disponibilização dos nutrientes as raízes.

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3.6.4. Irrigação
Foi actividade de maior destaque durante a produção do feijão verde, sendo realizada
durante a realização das aulas praticas. As tarefas de rega começaram durante o preparo
dos canteiros até no final da produção antes da colheita. A rega era efectuada com baldes
e regadores por vezes usava-se tubos de electrobomba escolar.

Segundo Sobrinho, et al. (2009), a quantidade de agua necessaria é na ordem de 7 a 8l


por metro de sulco. Ainda para o autor citado, argumentam que a irrigação deve ser feita
2 em 2 dias nos primeiras semanas e 7 em 7 dias depois de 30 dias e no final cortanto a
rega no periodo de colheita.

3.6.5. Colheita
A colheta do feijão verde foi feita em Novembro,neste periodo a colheta foi realizada
individualmente e o metodo usado foi metodo manual usando enxada de cabo curto e
sacos para poder caregar a cebola ao seu local de armazenamento difimitivo.

A colheita decorreu duas vezes no dia 17 e no dia 23 de Dezembro, neste primeiro dia o
rendimento por parcela foi de 11kg/parcela e na segunda colheita foi de 8kg/parcela.

Balardin, (2000) firmam o feijão verde deve ser colhido quando aproximadamente as
vagens tiverem um comprimento de 12 cm. A colheita pode ser feita manualmente com
auxílio de ferramentas, removendo uma vagem por cada planta

Rendimento da colheita do feijão verde

Kg/25m2 Kg/ha Ton/ha


22 8800 8.8

22kg__________________________25m2

X_____________________________10.000m2

10.000𝑚2 x22kg
X=
25m2

X=8800kg
1ton________________________1000kg

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X__________________________8800kg

8800kgx1ton
X=
1000kg

X=8.8ton

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4. RESULTADO e DISCUSSÃO

Da produção realizada durante o período de setembro da produção de feijão verde


constatou-se que o rendimento total da área produzida de 25m2 foi de 22kg que
corresponde a total de 8800kg/ha ou 8.8ton/ha de feijão verde num período de 4 meses.

Segundo Silveira, et al. (2015), o rendimento varia de acordo com as factores


edaficoclimaticos, que são os principais motores de desenvolvimento da cultura. Porem
existem os factores que devem ser considerados importantes no cultivo do feijao verde
que são fitosanidade e tratos culturais. O rendimento varia de colheita para colheita,
quanto mais cuidados e tratos a cultura receber mais quantidade de vagens proporciona,
chegando a atingir 1.463,77kg/ha ou 1.43ton/há consuante o sistema de cultivo escolhido.

O resultado apresentado neste relatorio é diferente do apresentado pelo silveira (2015), o


que nos remete a firmar que o local escolhido da producao apresente condicoes favoraveis
para o desenvilvento da cultura, os tratos culturais aplicados permitiram produzir a
quantidade 8.8ton/ha.

De acordo com MAE (2014), manica é considerada zona agroecologia 4 com grande
potencial de produção agrícola. Os solos férteis com grande capacidade de retenção da
agua.

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5. CONCLUSÃO

A produção de feijão-verde no campus de IAC durou cerca de 3 meses começou no início


de semana do mês Setembro e terminou na penúltima semana do mês de Novembro.
Portanto, permiti concluir que o processo de cultivo da cultura é curto quando comparada
com outras culturas de ciclo curto tal como feijão vulgar, Nhemba e outras horticulturas.

No decorrer das tarefas as actividades de tratos culturas foram muito importantes no


desenvolvimento das plantas, graças a metodologia aplicada permitiu reduzir as perdas
das culturas e minimizar a incidência de pragas e doenças das culturas de cada parcela.

Contudo, o método utilizado para produzir de feijão verde foi adequado e por sinal gerou
rendimento aceitável pelo metro quadrado por parcela. Para além do tipo de solos do
distrito de vanduzi que foram adequando a cultura. O sistema de adubação foi orgânico.
Dentre esses, adubação orgânica foi usado na primeira fase da produção para estimular o
crescimento e desenvolvimento das plantulas.

5.1. Recomendações

Aos produtores do I.A.C:

 Recomendar ao IAC aplicação de adubação orgânica na produção de feijão verde;


 Recomendar o uso de método de sulco na produção de feijão verde de forma a
maximizar a agua.

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6. Bibliografia
Balardin, Ricardo Silveiro, Ervandil Corrêa Costa, Nerinéia Dalfollo Ribeiro, Luiz
Marcelo Costa Dutra, e Ivan Francisco Dressler da Costa. FEIJÃO RECOMENDAÇÕES
TÉCNICAS PARA CULTIVO NO RIO GRANDE DO SUL. SANTA MARIA, RS: UFSM,
2000.

CARNEIRO, P. T.; PARRÉ, J. L.; A Importância do setor varejista na comercialização


de feijão no Paraná. Revista de Economia e Agronegócio, Universidade Federal de Viçosa
, v. 3, p. 277-298, 2005.

CIAT. “Horticultural Insights:.” Feijão verde como fonte de receita de pequenos


agricultores na África oriental. CIAT. 2006. www.ciat.cgiar.org.

Ferreira, António Lopes. “ESTUDO DE CULTIVARES DE FEIJÃO (Phaseolus


coccineus L..) COMO POTENCIAIS PORTA-ENXERTOS NA CULTURA DO
FEIJÃO-VERDE (Phaseolus vulgaris L..).” 2015.

FILGUEIRA, F. A R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na


produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2008.

GPP (2006). Diagnóstico Sectorial - Frutas Hortícolas e Flores. Gabinete de Planeamento


e Políticas, MADRP, Lisboa, 94 pp.

MAE. (2014). Perfil do distrito de Manica província de Manica.

POSSE, et. al., (2010). Informações técnicas para o cultivo do feijoeiro-comum na região
central-brasileira: 2009-2011 / coordenação: Sheila Cristina Prucoli Posse...[ et. al.].
Vitória, ES: Incaper.

Silveira, Marina Aparecida, Sônia Milagres Teixeira, Alcido Elenor Wander, e


Washington Pereira Campos. “Produção de Feijão nos Sistemas de Plantio Direto e
Convencional no Município de Água Fria de Goiás (GO).” (conjuntura economica
goiana) 32 (2015)

Sobrinho, J. A., Lopes, C. A., Reifschneider, F. J., Charchar, J. M., Crisóstomo, L. A.,
Carrijo, O. A., et al. (2009). A cultura de cebola. Brasilia: textonovo editora e serviços
editorias Ltda, São Paulo, SP.

Nina António João Página 13


7. Anexo

Cronograma de Actividade

Tabela 1. Descrição do portefólio da cultura de feijão verde no IAC

Meses
Actividade
Set Outbr Novemb Docente responsável
Divisão das parcelas 03
Preparo do solo 08
Canteiro 08
Sementeira 19
Eng.º: Tongaza
Resementeira - 06
Adubação 20 Esterico
Actividades Meses
Reorganização dos sulcos 12 05
Sacha 01, 10, 23
Irrigação 19set-
25nov
Colheita 17 e 23

Nina António João Página 14

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