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Úlonguè, Angónia
2018
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
.
Autor: Maites Miguel António Mandlate
Ulónguè, Angónia
2018
DECLARAÇÃO DE AUTORIA
Eu, Maites Miguel António Mandlate declaro que esta Monografia é resultado do
meu próprio trabalho e está a ser submetida para a obtenção do grau de Licenciado na
Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Zambeze, Ulónguè.
Ela não foi submetida antes para obtenção de nenhum grau ou para avaliação em
nenhuma outra Universidade. Todas obras de outros autores consultadas neste trabalho foram
devidamente citadas e encontram-se na lista de referências bibliográficas.
II
DEDICATÓRIA
Aos meus pais António Marcos Mandlate e Rosita Zaqueu Gazite que tiveram a mim
como o maior objectivo de suas vidas. Nesta empreitada de cinco anos, a distância e as
dificuldades serviram para que eu conhecesse ainda mais o poder do amor e do carinho que
eles sempre tiveram por mim. Tenho a certeza de que isto foi fundamental em minha
caminhada na FCA.
III
AGRADECIMENTO
À minha família, pelo apoio moral total e incondicional, em especial os meus pais
António Marcos Mandlate e Rosita Zaqueu Gazite, a quem devo tudo que sou hoje, pelo
carinho amor e pelo esforço quem tem feito dia e noite em prol do meu bem-estar.
Ao meu supervisor, Engo Marques Da Graça Paulo António Massocha Msc, por ser
um excelente docente e por ter acreditado em mim, pela atenção, paciência, criticas e sua
disponibilidade imediata para ajudar durante a realização deste trabalho e por contribuir para
que um dos meus sonhos se tornasse realidade.
Aos meus irmãos Dantes e Lunes e Sobrinhos Stelio, Edson, Síntia e primos Salvador,
pelos momentos bons e maus que juntos passamos e partilhamos e apoiaram-me nesta
caminhada e incentivaram em todos momentos possíveis.
Aos companheiros Helio, Euclesio, Djudju, Paulo, Naene (El team), pelas nossas
brincadeiras, ensinamentos e aconselhamentos, assim pela nossa união que prevalece até hoje
em dia. Especialmente a te Naene que ajudou-me a tornar esse sonho realidade, se
disponibilizou e teve paciência de andar comigo pelas ruas da província de Maputo, se não
fosse por te nem sei se teria conseguido.
IV
Aos meus amigos, colegas e vizinos, Obreiro Tembo, Eliseu, Rosário, Maloa, Tinoka,
Rofino, Pelembe, Luis, Quimbine, Rachide, Rose, Nucha, Edna, Angelica, Borguete, Ferro,
Bilsa, Veronica, Justino, Castigo, Tony, Vladimiro, Gerson aos irmão da igreja, grupo de
envangelização, as primas de Naene por ter me deixado hospedar em sua casa.
Com todo o carinho e do fundo do meu coração eu vos agradeço, e para sempre
vos agradecerei.
V
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................................................ XI
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 1
1.2. JUSTIFICATIVA........................................................................................................ 3
1.4. OBJECTIVOS............................................................................................................. 4
VI
2.3.1. Avaliação da produção ............................................................................................. 8
3. METODOLOGIA ........................................................................................................ 13
VII
4.2.4. Medicamentos e Produtos Veterinários ................................................................... 27
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 35
6. RECOMENDAÇÕES .................................................................................................. 36
8. ANEXO ....................................................................................................................... 41
9. APÊNDICE ................................................................................................................. 44
VIII
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 2 - Índices zootécnicos médios dos produtores avícolas da província de Maputo ... 28
LISTA DE GRÁFICO
IX
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
% - Percentagem
CA - Conversão alimentar
g - Grama
Kg - Quilograma
VB - Viabilidade
X
RESUMO
O presente trabalho tem como objectivo avaliar a cadeia produtiva de frango de corte
da província de Maputo. Para a execução do estudo, recorreu-se a pesquisa descritiva-
exploratória do tipo estudo de caso. Foram utilizadas os métodos de observação, entrevistas
e questionário para cada elemento integrante na cadeia. A cadeia inicia-se a partir do
segmento matrizeiro e termina no consumidor. Após o período de engorda o frango chega ao
consumidor final vivo, congelado ou ainda em pedaços. A nível da Província 71.83 % do
total de produtores avícolas fazem parte dos pequenos produtores, utilizando
maioritariamente o modelo independente. Os indicadores produtivos resultaram num IEP
médio acima de 200, caracterizando a produção como excelente. O baixo conhecimento
técnico-científico e dificuldade de colocar o produto à venda apresentam-se como sendo as
maiores dificuldades. Insuficiência de empresas fornecedoras insumos para a produção de
ração e insuficiência de indústrias de máquinas e equipamentos para sector constitui as
grandes oportunidades na cadeia produtiva.
XI
ABSTRACT
The present work has the objective of analyzing the productive chain of chicken of
the province of Maputo. For the execution of the study, we used the descriptive-exploratory
research of the case study type. The methods of observation, interviews and questionnaire
were used for each integral element in the chain. The chain starts from the matrizeiro segment
and ends at the consumer. After the fattening period the chicken reaches the final consumer
alive, frozen or still in pieces. At the provincial level, 71.83 % of all poultry producers are
part of small producers, mostly using the independent model. The productive indicators
resulted in an average IEP above 200, characterizing the production as excellent. The low
technical-scientific knowledge and difficulty to put the product on sale present themselves
as the greatest difficulties. Insufficiency of supplier companies inputs for the production of
ration and insufficiency of industries of machines and equipment for sector constitutes the
great opportunity in the productive chain.
XII
1. INTRODUÇÃO
1
maiores produtores mundiais que são responsáveis por 62,15 % da produção (GIAROLA,
2017).
2
Quais são os factores que estão por de trás dos baixos índices produtivos na actividade
de produção de frangos de corte da Província de Maputo?
1.2. JUSTIFICATIVA
1.3. HIPÓTESES
3
1.4. OBJECTIVOS
1.4.1. Geral
1.4.2. Específicos
4
2. REVISÃO DE LITERATURA
VOILÀ & TRICHES (2012) apud PASETO et al., (2015), caracterizaram a cadeia
produtiva de acordo com o apresentado na Figura 1. Segundo os autores, os elos principais
da cadeia são avozeiro, matrizeiro, incubatório, aviário, frigorífico, retalhistas e consumidor
final e os elos auxiliares são pesquisa e desenvolvimento genético, medicamentos, milho,
soja e outros insumos, equipamentos e embalagens. A selecção genética tem a função de
aprimorar a linhagem das aves. O avozeiro é onde ficam as poedeiras avós, que são originadas
a partir da importação de ovos das linhagens avós. O cruzamento entre avós dá origem às
matrizes. Os avozeiros no geral, pertencem a empresas multinacionais (PASETO et al.,
2015).
5
a idade de abate. Este elo da cadeia é caracterizado pelos contractos de integração entre
frigoríficos e produtores (DE ARAÚJO et al., 2008; PASETO et al., 2015; VASCONCELOS
& DA SILVA, 2015; GIAROLA, 2017). Segundo VASCONCELOS et al., (2015), estas
etapas referentes a produção são criação de linhagens avozeiro, matrizeiro, incubatório e
aviário.
A cadeia produtiva de frango passa por uma grande interação com os sectores de
pesquisa, insumo, produção, transformação e distribuição (VOILÀ & TRICHES, 2013).
Destacando a importância das cadeias produtivas, LEITE (1996) apud ALTENHOFEN,
(2007) afirma que a Realização de estudos de cadeias produtivas é um passo fundamental
para a estruturação de mecanismos capazes de fornecer informações consistentes para a
tomada de decisão de agentes públicos e privados.
As linhagens são obtidas com o cruzamento e retro cruzamento de raças puras. São
conhecidas mais de 300 raças puras em galinhas, porém poucas são de uso comercial. As
principais raças puras utilizadas são Cornish, Plymouth Rock Branca, New Hampshire,
Sussex (SOUZA e MICHELAN, 2004), Barrada, entre outras, que são escolhidas de acordo
com a característica exigida pelo mercado (MACHUCA, 2013).
7
encontrar diferenças entre elas no rendimento de carcaça e cortes nobres, de acordo com peso
e idade de abate, devido à pressão de seleção aplicada no seu desenvolvimento (MOREIRA
et. al., 2003 apud MACHUCA, 2013). As seleções são feitas através do desempenho
individual de cada linhagem pura ou no cruzamento de linhagens (MARTINS et al., 2012
apud MACHUCA, 2013) e tem como objetivo produzir carcaças bem desenvolvidas com
menor percentagem de gordura e maior percentual de cortes nobres como peito, coxa e sobre
coxa. Hoje, o desempenho esperado dos híbridos de frangos de corte, aos 42 dias de idade, é
de peso médio 2,626kg (EMBRAPA, 2013 apud MACHUCA, 2013), conversão alimentar
1,8, rendimento de carcaça de 74% do peso vivo e rendimento de carne no peito de 23%
(COBB VANTRESS, 2011 apud MACHUCA, 2013), com pequenas variações entre
linhagens (MACHUCA, 2013).
8
2.3.2. Características de desempenho
Para se obter bom crescimento com baixo gasto com alimentação devemos focar na
conversão alimentar das aves. Conversão alimentar é definida como a quantidade de alimento
necessário para que se produza 1Kg de carne. Esta noção de Kg de carne/Kg de ração é
fundamental para se garantir a lucratividade da avicultura. Quando uma empresa tem altas
taxas de conversão alimentar, ela precisa avaliar seu sistema de produção de forma sistêmica
(LUPATINI, 2015).
a) Densidade
b) Programa de vacinação
c) Ração ou nutrição
A ingestão da ração é afetada por sua forma e a melhor ingestão ocorre com ração
triturada, mini-peletizada ou peletizada de boa qualidade. Rações com tamanhos de partículas
desuniformes podem aumentar o desperdício, uma vez que os pedaços menores caem
facilmente do bico das aves, principalmente daquelas que têm acesso constante à ração. Os
pintinhos que consomem grandes quantidades de finos (partículas de tamanho menor que 1
mm) ou ração farelada desperdiçam mais ração. Derramar ou desperdiçar a ração reduz muito
a eficiência alimentar, desenvolvimento do frango (ROSS, 2014).
e) Ventilação
11
i. Modelo independente
Várias fases de produção estão inseridas em uma mesma empresa, por exemplo,
criação dos pintinhos, abate e comercialização (EVANGELISTA et al., 2008 apud LOPES
2011).
12
3. METODOLOGIA
13
A população residente na província de Maputo estima-se em 2,507,098 de habitantes,
estimado no censo 2017 de acordo com os resultados do Instituto Nacional de Estatística,
(INE, 2017).
a) Quanto ao objectivo:
b) Quanto ao procedimento
1 N×no
𝐧𝐨 = e𝐧 = ;
E2o N+no
Onde:
14
N - tamanho da população e
Para a amostra dos dados referentes aos produtores, o erro amostral toleravel aplicado
foi de 6 % e o tamanho da população dos produtores avículas escritos na SDAE e AMA são
no total 71 avicultores, com a fórmula anterior, extraiu-se uma amostra de 57 avicultores.
Para a realização da pesquisa foram inqueridos 57 avicultores.
Para a amostra dos dados referentes aos consumidores, o erro amostral tolerável
aplicado foi de 10 % e o tamanho da população de consumidores é de 2,507,098, com a
fórmula anterior, extraiu-se uma amostra de 100 consumidores e fez-se um levantamento em
4 distrito da Província de Maputo.
Para análise de dados recorreu-se ao Excel do Microsoft Office 2013, onde os dados
colectados foram tabulados e organizados em gráficos (gráfico de sector) e tabelas e posterior
interpretação.
a) Dados primários
b) Dados secundários
16
Figura 3 - Configuração da Cadeia Produtiva de Frango de Corte da provincial de Maputo
Fonte: Adaptado pelo autor, a partir de NICOLAU (2008) & GORDIN (2003).
17
aves por ciclo e os produtores que alocarem aves numa faixa acima de 50000 ave por ciclo
produtivos são os grandes produtores.
ConsumoMédio (Kg)/avec
Conversão Alimentar (ICA): CA =
GMD
1
Índice de Eficiência Alimentar: EA=
𝐶𝐴
Pf−Pi
Ganho Médio Diário (GMD): GMD =
n
Número de frangos retirados
Viabilidade do Lote (VB): VB = 𝑥 100
Número de pintos recebidos
18
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
ROSS
18%
COBB
82%
COBB ROSS
20
4.1.2. Etapa de Abate
O processo de abate é composto por várias secções, inicia-se com pendura das aves
nas correntes, insensibilização e abate, depois segue-se, escaldagem, depenagem,
evisceração, lavagem, resfriamento, gotejamento, embalagem e congelamento. A província
de Maputo actualmente conta com 6 abatedouros em actividade (vide anexo III), onde o
processo de abate é semi-automático. Nos países desenvolvidos o processo de abate é
diferente conforme descrito por AGOSTINO (2010) ao afirmar que é totalmente automático.
21
frango porque abrange a população que professa a religião Islâmica. OPPEWAL et al.,
(2016) sustenta que, os factores, como cultura e hábitos alimentares, têm um efeito no
consumo de frango. ORTEGA (2000) apud NICOLAU (2008), afirmam que o consumo de
carne de frango se deve a fatores, como: mudança de hábitos de consumo e motivos
religiosos.
22
Gráfico 2 - preferência dos consumidores
6% Sem preferencia
13% Frango em
pedaco
48% Frango
vivo
33% Frango
congelado Frango Vivo Frango Congelados
Pedacos/ Cortes Sem preferencia
Nota-se que o frango produzido ainda não consegue abastecer toda a Província de
Maputo, havendo ainda necessidade de importação do frango nos países vizinho como Africa
23
do Sul. NICOLAU (2008) afirma que, a maior parte das importações de frango ocorre com
maior frequência, no último trimestre de cada ano, para cobrir o deficit frango, que se
avizinha com o aumento da demanda no período da quadra festiva. Sustenta OPPEWAL et
al., (2016), ainda que a importação represente cerca de 30 % do consumo total de frango, as
importações suprem mais de metade da demanda do frango.
24
procedência dos ovos importados em Moçambique são, na maioria, de Zimbábue (70 %), e
o restante da Zâmbia, Malawi entre outros países.
Os incubatório da Província não realizam a sexagem dos pintos, isso é notável a partir
da grande diferença do peso vivo entre as aves. Separado o macho e fêmea consegue-se
proporcionar maior uniformidade e melhor ajuste de bebedouros e comedouros. Sustenta
LANA, (2000) afirmando que, com a separação de machos e fêmeas, pode diferenciar rações
para machos e fêmeas, direcionando rações de alta energia para os machos e rações menos
proteicas e energéticas para as fêmeas, a partir do 21º dia, isso vai contribuir para diminuir o
acúmulo de gordura, nas fêmeas, e melhorar a eficiência na utilização dos nutrientes, o que
possibilita a redução dos custos de criação. FRANÇA, (2000), observou que, machos criados
sob condições semelhantes das fêmeas apresentavam vantagem e peso corporal superior e as
fêmeas apresentavam características de maior acúmulo de gordura abdominal, o que
prejudicava o rendimento da carcaça.
25
4.2.2. Ração
26
4.2.3. Equipamentos e Embalagens
Os medicamentos, vacinas utilizados são fornecidos por algumas lojas, que operam
na província de Maputo mas também tem havido insuficiência de alguns medicamentos para
sector. Segundo NICOLAU (2008), em Moçambique, este segmento é constituído por 5
empresas de capital nacional e estrangeiro, importadoras e distribuidoras de vacinas e
medicamentos avícolas desenvolvidos no exterior. Segundo SANTINI (2004), no mercado
mundial, na área das vacinas e medicamentos, os Estados Unidos são os maiores produtores.
Itens Produtores
Higest Joss Avícola Frango do Sr. Adérito
(X) (Y) (Z)
Faixa de produção/ciclo 160000 60000 4500
Vazio Sanitário 12 15 15
Número de dia/lote 43 46 45
Número de lotes/ano 8,49 7,3 8,11
Peso vivo ao abate (kg) 1,7 1,5 1,3
Idade ao abate 31 31 30
Ganho medio diário (g/ave) 53,71 47,13 42,17
Conversão alimentar 1,6 1,7 1,9
Eficiência alimentar 0,5952 0,5848 0,5051
Viabilidade (%) 97 98,20 95
Índice de eficiência produtiva 310,09 270,60 202,35
28
é durável, e mais barato. Sustenta NÃÃS et al., (2001) apud BARROS (2011), ao afirmar
que, as chapas de zinco, além de transmitirem muito calor, geram muito barulho quando
chove causando estresse as aves e consequentemente afecta a produção.
Para diminuir a quantidade de calor transmitido pode pintar-se a chapas com uma
tinta branca, pois esse reflcte a luz solar reduzindo a quantidade de calor advindo das telhas
metálica. Este facto é corroborado por TONÔCO (2004) ao afirmar que, recomenda pintura
reflexiva pois reduz o ganho de calor por radiação advindo das telhas metálica, pode ser
eficiente em melhorar as condições no verão.
29
cama, condenações e é difícil manter a pureza da água, pois as aves introduzem agentes
contaminantes nos bebedouros.
30
situa-se abaixo ou igual a 1.519. Neste contexto conclui-se que o resultado do produtor X
está próximo dos parâmetros da CA apresentado pela COBB-VANTRESS (2009).
A conversão alimentar pode ser afectada por uso de comedouro e bebedouro manuais,
pois o uso desses torna difícil manter a pureza da água e as aves introduzem agentes
contaminantes nos bebedouros e comedouros o que acaba resultado na introdução de agente
contaminantes na ração assim como na água e consequentemente doença como por exemplo
a coccidiose. Segudo ADORNO (s.d), a coccidiose é uma doença parasitária causada por
protozoários que acomete o trato gastrointestinal dos animais. GONZALES (2001), afirma
que, esta parasitose causa lesões como: destruição das células e tecidos do intestino, que
podem levar o animal a apresentar depressão (inatividade), aumento da conversão alimentar,
má absorção de água, má reabsorção e digestão dos alimentos. Sustenta DINIZ, 2007 apud
ADORNO (s.d) afirma que, trato gastrointestinal das aves é o sistema que mais sofre agressão
e também é um dos sistemas mais exigidos, devido a grande busca pela excelência em
desempenho zootécnico.
31
classificação de excelente para produtor X e Y e ruim para o produtor Z. Este resultado de
IEP diverge com o estudo efectuado por PELEMBE (2017), que conferiram a classificação
ruim para todos os três produtores. Resultados similares foram encontrados no estudo
efetuado AMARAL & MLAY (2012), onde o valor encontrado do IEP conferiu a
classificação de excelente.
32
4.4. CONSTRANGIMENTOS E OPORTUNIDADES
4.4.1. Constrangimentos
O aumento na taxa de importação de frango faz com que o preço de venda seja
relativamente mais baixo. Segundo NICOLAU (2008), a existência de oferta excessiva do
frango importado, vendido a preços relativamente mais baixos que os nacionais, constituindo
novo entrave à produção interna. Corroborando com AGOSTINHO (2010) ao afirmar que, o
frango importado apresenta preços mais baixos, mas sem grandes diferenças em relação ao
frango.
4.4.2. Oportunidades
34
5. CONCLUSÃO
35
6. RECOMENDAÇÕES
36
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
37
14. COSTA, Luciano de Souza et al.,; A Indústria de Frango de Corte no Mundo e no
Brasil e a Participação da Indústria Avícola Paranaense Neste Complexo;
(2015).
15. DA SILVA, Edney Pereira; Avicultura de corte Manejo de criação de frangos de
corte; Unesp FCAV, 2016.
16. DE ARAÚJO, Geraldino Carneiro et al.,; Cadeia Produtiva da Avicultura de
Corte: Avaliação da Apropriação de Valor Bruto nas Transações Econômicas
dos Agentes Envolvidos; Vol. 24 - Nº 72 - set-dez/2008.
17. Departamento de Estudos e Estatística; Direção de Negócios, Estudos e Estatística
Descrição dos Produtos Transacionáveis na Bolsa de Mercadorias de
Moçambique; Maputo, Janeiro de 2016.
18. DÍAZ, Frida Liliana Cárdenas; Competitividade e Coordenação na Avicultura de
Corte: Análise de Empresas (São Paulo - Brasil E Lima- Peru); JABOTICABAL
– SÃO PAULO – BRASIL, 2007.
19. DO AMARAL, Custódio da C. & MLAY, Gilead; Análise de Custos e
Rentabilidade da Produção Frango no Sul de Moçambique – Estudo de Caso na
Granja da Faculdade de Veterinária; Relatório Preliminar de Pesquisa No. 1
Janeiro, 2012.
20. DOS MUCHANGOS, Aniceto; Moçambique Paisagens e Regiões Naturais; 1999.
21. ERNESTO, Sérgio Alexandre. Uso da Moringa oleifeira na Alimentação de
Frangos de Corte na Cidade de Quelimane. 2013.
22. FRANÇA, L. R; A evolução da base técnica da avicultura de corte no Brasil:
transformações, determinantes e impactos; Uberlandia, 2000.
23. GEDHARO, Ana Carla et al., Zootecnia de Aves. 2012.
24. GERHARDT, Tatiana Engel & SILVEIRA, Denise Tolfo. Metodos de pesquisa.
editora UFRGS 2009.
25. GIAROLA, Paula Da Costa Manso; Análise da Cadeia Produtiva Avícola de Santa
Catarina; FLORIANÓPOLIS (2017).
26. GIL, António Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
38
27. GORDIN, Mara Huebrade Oliveira. Cadeia Produtiva da Carne de Frango em
Mato Grosso do Sul: Instrumento para Desenvolvimento Local. Campo Grande,
2003.
28. JÚNIOR, Erivaldo Magnago et al.,; Avaliação dos Índices Zootécnicos dos
Integrados da Empresa Frango Americano; s.d.
29. LANA, G. R. Q; Avicultura; Campinas: livraria e Editora Rural, 2000.268p.
30. LAZIA, Beatriz; Principais sistemas de criação de frango e galinha caipiras;
2012.
31. LOPES, Jackelline Cristina Ost; Avicultura; Floriano 2011.
32. LUPATINI, Flaviana; Avaliação do efeito de variáveis produtivas na conversão
alimentar de frangos de corte; GOIÂNIA, 2015.
39
43. SANTINI, G.A.; Dinâmica tecnológica da cadeia de frango de corte no Brasil:
análise do segmento de insumos e processamento; São Paulo, 2004. 235 p.
44. SARCINELLI, Miryelle Freire et al.,; Produção de Frango de Corte; 2007.
45. SEBRAE; Cadeia produtiva da avicultura Cenários econômicos e estudos
setoriais, 2008.
46. SUTTON, John; Mapa empresarial de moçambique; 2014.
47. TONÔCO, I. F. F; Produção de frango de corte; Campinas 2004.
48. VASCONCELOS, Marta Chaves & DA SILVA, Christian Luiz; Trajetória da
Estratégia e Inovação na Cadeia Produtiva de Frango de Corte no Brasil: Um
Estudo de Caso em uma Empresa Brasileira; Vol. 36 (Nº 24) Ano 2015. Pág. 13.
49. VASCONCELOS, Marta Chaves et al.,; Caracterização das Tecnologias e
Inovação na Cadeia Produtiva do Frango de Corte no Brasil; 2015.
50. VILANCULOS, Alfeu Jacinto et al.,; A cadeia de valor da carne de frango no
estado de goiás: uma visão atual e algumas reflexões comparativas sobre a
produção de carne de frango em Chibuto – Moçambique; Vol. 27, N. 3, p. 79 -
94. Jul./Dez. de 2015.
51. VOILÀ, Márcia & TRICHES, Divanildo; A cadeia de Carne de Frango: uma
Análise dos Mercados Brasileiro e Mundial de 2002 a 2010; 2013.
40
8. ANEXO
41
Tabela 4 ANEXO II - Capacidade instalada das Fabricas de ração
42
Tabela 5 ANEXO III - Capacidade instalada dos matadouros
43
9. APÊNDICE
9.1. QUESTIONÁRIOS
Localização:
Número de trabalhadores:
Efectivos: _____
44
2.1. Quando e porque a adopção deste sistema?
2.2. Qual a avaliação que faz deste sistema de produção?
1. Produção
1.1. Qual é capacidade de produção instalada para cada item (ração, ovos para incubação,
etc)?
1.2. Qual é a tecnologia usada pela empresa ou produtor?
1.3. Houve alguma variação da capacidade de produção?
1.4. Quem faz a comercialização, transporte e qual o destino dos produtos?
1.5. Quais são os principais clientes da empresa ou produtor?
1.6. Qual é a forma de venda dos produtos?
a. Venda directa para os supermercados
b. Venda directa para o consumidor final
c. Venda para distribuidores
d. Outras formas
1.7.Qual é a remuneração por frango produzido?
1.8. Qual é a facilidade de acesso aos canais de distribuição dos produtos ao mercado?
1.9. Espécie do frango de corte (linhagem)?
1.10. Número de pintos no início e no final da criação?
1.11. Peso inicial e peso final?
1.12. Número de sacos de A1 e A2 ou A3?
1.13. Quais são os constrangimentos que estão enfrentar?
1.14. De onde vem e qual é a forma de aquisição ração, medicamento?
2. Fornecedores
2.1. Quais são as matérias prima usadas no processo de produção?
2.2. Qual é fonte de matéria-prima?
2.3. Fornecedores locais ___; produção interna ___; importação ___
2.4. Se produz matéria-prima, porque adoptou este sistema?
2.5. Se fornecedores, quantos fornecedores têm? ____
45
3. Infraestruturas
1.1. Qual o tamanho de toda propriedade em hectares?
1.2. Qual é o tamanho dos galpões em uso?
1.3. Quais os equipamentos usados nos galpões?
BLOCO III: Empresas com integrados
1. Qual é o porte do integrado?
a) Pequeno b) Médio c) Grande
2. Qual é a tecnologia usada pelo integrado? Porquê?
3. Qual mão de obra usada?
4. Qual é a distância dos integrados das integradoras?
5. Qual a situação das vias de acesso?
BLOCO IV: Consumidor
1. Preferência dos consumidores
a) Frango vivo b) Frango congelado
c) Frango em pedaços d) Sem preferência
46