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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - CENTO DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO


Curso: Pedagogia- Educação no campo Disciplina: Filosofia da Educação

Docente: Roberto Rondon Licenciando: Maria Clara Rodrigues

❖ RESUMO: CÁPITULO 3 - “A HUMANIDADE QUE PENSAMOS SER”


❖ LIVRO: IDEIAS PARA ADIAR O FIM DO MUNDO. D
❖ DE KRENAK, Ailton. Companhia das letras, 2019.

Krenak inicia o capitulo com diversas perguntas, tentando fazer o leitor pensar sobre como o mundo
a nossa volta sempre esteve mudando e que é preciso sair da zona de conforto para podermos enxergá-lo
assim. O autor retrata que o ser humano sempre teve a necessidade de criar um modelo de vida ideal para
o mundo, mesmo que para isso fosse preciso negar que exista outros tipos de modelos e maneiras de viver,
pois tudo isso nós carregamos antes mesmo de nascer ou entender quem queremos ser. É possível observar
isso quando o autor faz uma sátira de uma mãe que dá de mamar o seu filho, e em um momento para de
oferecer aquilo que seu filho tanto quer, ou seja essa mãe é a terra e o filho faminto somos nós. Talvez, já
tenha acontecido o fim do mundo, com a guerra fria, um conflito entre Estados unidos e União Soviética
(atualmente a Rússia), cada um com seus aliados e sempre uma nação interessada em saber o que a outra
queria.

Ailton Krenak destaca que temos medo, mas medo de quê? Medo daquilo que nos faz duvidar, medo
da verdade, de saber que não existe apenas uma verdade. Para Krenak hoje já não existe cientista, pois os
que existem se rendem ao monopólio, que presam não mais pelo planeta, mas o quanto podem lucrar com
o que descobrem. Ao longo do texto, o autor disserta sobre o lugar do sonho e diz que é o lugar em que
partilhamos uma conexão ampla da vida, que não consegue imaginar um mundo novo com os mesmos ideais
limitados de hoje, mas um mundo que reordene relações e espaços com a natureza, mas e nós, também não
somos natureza? Para ele tudo se tornou sobre a mercadoria, até a natureza foi criada para ser mercadoria.
As gerações passadas fizeram tantas coisas, pois desejavam um mundo como o nosso, mas se perguntarmos
a alguém dessa geração, a pessoa irá dizer que o mundo de hoje ainda precisa de mudança.

Nada está bom para nós, almejamos sempre mais e mais, será que o mundo que estamos deixando pra
nossos netos será bom ou será igual a este que vivemos hoje? Por fim, essa ideia de que o homem mede
todas as coisas é totalmente equivocada para Krenak, pois o homem não está acima da natureza, o homem
é natureza, nós somos responsáveis pelo fim do mundo e o fim Krenak chama de antropoceno, estamos
voltando à estaca zero, andando em círculos. A humanidade que eu gostaria de ter, é onde eu possa ser o
que eu quiser sem que ninguém me olhe e pense que sou menos capaz por ser diferente, uma humanidade
em que nós reconhecemos nossa pequenez diante daquilo que somos, diante da natureza, que reconheça a
terra como lar e não casa, pois casa nós substituímos e lar não, lar é onde estão nossas raízes. Não adianta
eu querer que tudo mude se apenas eu me mexer, é preciso que todos saiam de suas zonas de conforto e se
unam em prol de cuidar do planeta, esse é o conceito de humanidade que eu quero ser.

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