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Conteúdo

I
SUMARIO EXECUTIVO.................................................................................................2
1.1. Conceito de Negócio..................................................................................................2
1.2. Missão da Empresa.....................................................................................................2
1.3. Visão...........................................................................................................................2
II.ANALISE DO MERCADO...........................................................................................3
2.1. Clientes da Empresa...................................................................................................3
2.2. Concorrentes da Empresa...........................................................................................3
2.3. Fornecedores...............................................................................................................4
III.ANALISE ESTRATEGICA DO AMBIENTE GERAL DO NEGÓCIO....................5
3.1. Análise Fofa................................................................................................................5
IV.PLANO DE MARKETING (4P’S)..............................................................................6
4.1. Produto/Serviço..........................................................................................................6
4.2. Preço...........................................................................................................................6
4.3. Promoção....................................................................................................................6
4.4. Praça Ou Ponto de Distribuição.................................................................................6
V.PLANO DE OPERAÇAO.............................................................................................7
5.1. Layout da Empresa.....................................................................................................7
5.2. Capacidade Produtiva /Criação e Venda....................................................................7
5.3. Processos Operacionais..............................................................................................7
5.3.1. Sistema de Prestação do Serviço /Modos de Venda................................................7
5.4. Material Necessário....................................................................................................7
5.5. Necessidade de RH.....................................................................................................7
5.6. Organigrama da Empresa...........................................................................................8
5.7. Responsabilidade Legal..............................................................................................8
VI.PLANO FINANCEIRO...............................................................................................9
6.1. Investimentos..............................................................................................................9
6.2. Previsão de Vendas.....................................................................................................9
6.2.1. Plano de Vendas Ou Volume de Negócio...............................................................9
6.3. Previsão de Custos....................................................................................................10
1

6.3.1. Custos Variaveis....................................................................................................10


6.3.2. Custos Fixos..........................................................................................................11
6.3.3. Custos com Mão de Obra......................................................................................11
6.3.4. Custos com Depreciação Ou Amortização do Equipamento................................12
6.3.5. Custos com Emprestimo Bancário Ou Capital Alheio..........................................12
6.3.6. Imposto Sobre Rendimento (ISPC).......................................................................13
6.4. Demonstração de Resultados Previsional.................................................................13
6.5. Existências Ou Stock de Matérias Primas................................................................14
6.6. Fluxo De Caixa.........................................................................................................15
6.7. Balanço Previsional..................................................................................................16
VII.INFORMAÇOES ADICIONAIS..............................................................................17
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I. SUMARIO EXECUTIVO

1.1. Conceito de Negócio


Unidade de plantação e comercialização de produtos agrícolas com fonte na machamba
situada em chalucuane, posto administrativo de chilembene, distrito de chokwé,
província de Gaza. A plantação pretendida será executada em fases, respeitando as
épocas de cultivo do Feijão Manteiga, do Arroz, Milho Matuba, Tomate Tylka/Tilele,
Pimento Califórnia, Repolho Gloria F1, Pepino Ashley e Alface Great Lakes/Maira.
Nesta primeira fase, seria apenas o cultivo do Feijão Manteiga que é uma leguminosa.

Esta produção beneficiara os habitantes de Gaza e de Maputo, tendo em conta que os


mercados podem fazer a distribuição do produto através da variedade de compradores.
Este plano de negócio tem como objetivo apresentar os estudos e análise de viabilidade
da criação de uma linha de produção destes produtos. Esta linha de produtos foi
desenvolvida em resposta a uma demanda cada vez maior do público por produtos que
ofereçam possibilidades de conciliar uma vida saudável aos hábitos alimentares.

O empreendimento conta com um capital social de xxx.xxx,xx Mts e uma faturação


anual de xxx.xxx,xx Mts. Espera-se que o lucro acumulado ao final de 5 anos atinga os
xxx.xxx,xx Mts, devendo obter-se o retorno do capital apos x anos.

1.2. Missão da Empresa


Tornar-se uma marca conhecida no mercado nacional, ameaçar o domínio do mercado
estrangeiro e garantir uma produção de produtos de uma agricultura moçambicana de
qualidade.

1.3. Visão
Conquistar grande parte do mercado agrícola e ser a referência de maior peso no
mercado de produtos agrícolas pela contribuição a uma alimentação saudável aos nossos
clientes.

II. ANALISE DO MERCADO


Agricultura e o Mercado
3

A agricultura é a arte de cultivar os campos, o conjunto de técnicas utilizadas para a


atividade económica pautada no sistema de cultivo voltado para a alimentação bem
como todos os trabalhos relacionados com o tratamento do solo e a plantação de
vegetais. Em poucas palavras agricultura é a riqueza da terra.

Nosso produto tem um amplo mercado em potencial ainda não explorado. Uma boa
percentagem dos produtos agrícolas consumidos no país tem a proveniência estrangeira
devido a falta de uma produção satisfatória que possa cobrir a demanda do sector a nível
nacional.

II.1. Clientes da Empresa


O público – alvo são os habitantes das províncias de Gaza e Maputo, uma população
estimada em mais de xxx habitantes, de todos os géneros e faixas etárias, com baixa,
média e alta renda mensal. O foco de vendas desta linha de produtos será nos mercados
distritais e provinciais bem como a todos os comerciantes revendedores assíduos de
produtos agrícolas em quantidade considerável. A venda destes produtos e feito todos
os dias, visto que a alimentação é uma necessidade praticada diariamente.

II.2. Concorrentes da Empresa


De acordo com o mínimo levantamento feito, consta-se a existência de outras
machambas a produzirem na região alguns dos mesmos produtos, apesar da sua alta
reputação, pela existência no mercado a mais tempo, não conseguem satisfazer por
completo a demanda no mercado a nível do país e a nível provincial. Além da nossa
aposta em certos produtos mais viáveis dos que a maioria cultiva. Constata-se também
que só existe neste momento uma machamba onde é pratica o cultivo do Feijão
Manteiga na qualidade pretendida a nível da província de Gaza, o que tem influenciado
na fixação de um preço estável para a comercialização do feijão.

II.3. Fornecedores
A tabela abaixo se refere ao mercado fornecedor da matéria prima para a produção e
alguns equipamentos e material necessário para o negócio. A tabela apresenta 3
fornecedores de cada produto que será fornecido e a comparação de preços, onde pode
se favorecer o fornecedor com a melhor oferta no preço e qualidade.
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Preço (Mts)
Produto Qtd Fornecedores
Unitario
Sementes:      
AGRIFOCUS  
Feijão Manteiga KG QPP 250,00
MOZASEM  
Tomate Tylka 500 Sem AGRIFOCUS 1.330,00
Tomate Kilele 1000 Sem AGRIFOCUS 1.430,00
MOZASEM  
Repolho Glória F1 50G
A KURRIMA 1.860,00
Milho Matuba KG QPP 320,00
Adubo:      
AGRIFOCUS 2.245,00
Ureia 50 KG QPP 2.200,00
CASA DO AGRICULTOR  
  2.510,00
NPK 50 KG
A KURRIMA 16.250,00
Remédios:      
Cupravit KG AGRIFOCUS 665,00
5LT AGRIFOCUS 1775,00
Mancozeb
10LT AGRIFOCUS 3.410,00
Cypermetrina   AGRIFOCUS  
Agromectin 250ML AGRIFOCUS 185,00
       
Pulverizadores:      
16LT AGRIFOCUS 4.560,00
Matabi
20LT AGRIFOCUS 6.450,00
Jacto 20LT AGRIFOCUS 6.555,00
       
       
Bombas de Água     17.850,00 
       8.500,00
       14.500,00
Embalagens /
50 UN BUILDERS WAREHOUSE 250,00 
Sacos
Caixas 50 UN XIPAMANINE  250,00
  50 UN CASA DO AGRICULTOR  400,00
       
 Botas  BUILDERS
UN  1400,00
Mascaras WAREHOUSE
 Luvas UN  BUILDERS  310,00
 800,00-
Uniformes UN BUILDERS 
1050,00
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III. ANALISE ESTRATEGICA DO AMBIENTE GERAL DO NEGÓCIO


Nesta fase do plano de negócio é estabelecida uma análise que demonstra de uma forma
objectiva os principais factores internos e externos que se enquadram no sector que
podem ajudar e atrapalhar a implementação e funcionamento do negócio. Para que se
conste que temos a consciência de que existem riscos e benefícios ao criar este negócio,
e conhecê-los é a melhor maneira para criar uma estratégia viável.

III.1. Matriz Swot - Análise Fofa

FORÇAS OPORTUNIDADES

• Machamba própria; • Aumento da demanda por produtos


agrícolas nacionais;
• Conhecimento e experiência na área;
• Apoio governamental no sector;
• Mercado nacional;
• Sector relevante e com extremo
• Produtos de necessidade alimentar;
potencial de crescimento;

FRAQUEZAS AMEAÇAS

• Pouco recurso financeiro; • Possibilidade de surgimento de


muita concorrência no mercado;
• Possibilidade de variação de preços;
• Instabilidade política e económica;
• Sementes não fiáveis.
• Mudanças climáticas (chuvas
fortes e secas);

• Pestes e doenças na plantação.

IV. PLANO DE MARKETING (4P’S)


Chegado a esta etapa, será descrito toda a estrutura relacionada com o mercado do
negócio em termos de Marketing.
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Estratégia de Marketing

Ao passar dos anos, sempre fomos testemunhas da guerra entre os produtos nacionais e
estrangeiros disputando a cada ano a supremacia no mercado em geral, e tentando impor
toda a gama de produto. A demanda por um produto é composta pelo preço e qualidade
do produto em oferta. No entanto, alguns produtos importados chegam a ser mais
acessíveis do que os produtos nacionais, o que explica muitas vezes a preferência por
eles. Porém, deve-se alimentar um espírito de orgulho nacional que consciencializa o
consumo de produtos nacionais. Tendo em conta a redução da importação, as
abordagens do governo no apoio a produção nacional de produtos agrícolas e atividades
de agronegócio, parte-se do princípio de que fazendo parte de uma agricultura de
subsistência, daremos a contribuição na produção do país no sector, apostando com
experiência na qualidade do produto a ser oferecido.

IV.1. Produto / Serviço

Nossa linha de produtos agrícolas terá os produtos já consagrados pelo público


consumidor: feijão manteiga, tomate, repolho, pepino, alface, milho e arroz. Tendo o
feijão, arroz e milho os mesmos padrões de embalagem, de 50kg, o pepino e o repolho
em sacos de 100kg e o tomate que é vendido em caixas de xx kg, serão todos diferidos
por alguns detalhes pelo facto de serem produtos específicos, ou seja, frutas, vegetais e
legumes. Todos os produtos da linha têm a mesma proveniência, do cultivo agrícola
onde é semeado, segue toda etapa de crescimento até a colheita, embalado e vendido
para o consumo no dia seguinte para garantir a sua qualidade e frescura preservando as
suas propriedades.

IV.2. Preço

Para a definição do preço do feijão, deveremos seguir dois (2) critérios determinados, o
primeiro critério será o de analisar os preços das concorrentes nos períodos passados,
com o objetivo de verificar tendências e analisar participação de mercado em função do
preço que foi praticado. Em seguida, uma soma de todos os custos durante todo o
processo desde produção até a comercialização.

Para uma perspetiva do preço com que o produto será vendido, podemos ter em conta a
seguinte formula:
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Custo da matéria-prima + custos administrativos e comerciais + impostos e comissões +


outras despesas + margem de lucro.

Preço (Mts)
Qtd (Kg) Produto
Unitário
50 Feijão manteiga 3.500,00

Tendo em conta que o feijão é vendido em sacos de 50kg, no entanto, 1kg seriam 70,00
Mts.

IV.3. Promoção

Após a realização de uma pesquisa, verificamos que a marca XX encontra-se disponível


para o uso. E será através dela que iremos apresentar a sua imagem e divulgar o negócio
com uma gestão de redes sociais como uma das ferramentas da publicidade.

Nossa estratégia, em primeiro momento, será conquistar clientes regulares, que


busquem produtos do dia a dia provenientes da agricultura local e os revendedores
informais dos mercados na província de Gaza e de Maputo.

Ainda no contexto de promoção, iremos desenvolver cálculos de descontos de venda e


formas de aumento de volume de vendas.

IV.4. Praça ou Ponto de distribuição

Nas fases iniciais de distribuição de nosso produto, os principais locais de vendas serão
os mercados distritais de Xai-Xai em Gaza e o mercado de Zimpeto em Maputo, além
das lojas das grandes redes de distribuição das principais cidades da província.

Como referido, o produto será vendido no dia seguinte da sua colheita e preparação,
transportado em condições de segurança e preservação do produto.

A princípio, nosso produto ficará exposto juntamente com os dos concorrentes. Depois,
planeamos desenvolver embalagens com design personalizado, de forma a valorizar a
marca, chamando ainda mais atenção para nosso produto.
Após a consolidação de nossa marca no mercado, está prevista a expansão dos pontos
de venda do produto, que passará a ser distribuído também á outras províncias do país.
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O sucesso dependerá de muitas coisas como, por exemplo, da boa distribuição, sendo
essencial criar áreas de distribuição em pontos estratégicos, de forma a aumentar a
eficiência e a agilidade para suprir a procura ou as encomendas.

A distribuição para a cidade de Maputo e Gaza empregará a frota de camiões adquirida.


A distribuição nas demais províncias deverá ser realizada através de parcerias com
empresas do sector agrícola. Com isso acabamos reduzindo os custos, e aproveitamos
obter benefícios de uma parceria que complemente um objetivo em comum e apoie na
expansão do negócio. Se a parceria se mostrar impraticável, então a solução será
terceirizada, sendo o produto retirado do nosso estoque e, seguindo uma rota
determinada pela nossa empresa, entregue aos nossos clientes.

V. PLANO DE OPERAÇAO
Para melhor perceção de como funciona o processo de produção, é definido neste
capítulo o funcionamento do negócio em termos operacionais, ou seja, a própria
execução, destacando todo o processo de plantio, a tecnologia ou modo bem como a
operação de compra e venda da mercadoria.
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V.1. Layout da Agência ou Empresa


Considerando o local de produção sendo uma machamba, o nosso arranjo físico seria
exatamente na machamba, onde é feito o plantio, o cuidado com todo o processo de
crescimento, colheita e empacotamento. Em seguida observa-se algumas fotos e um
esboço geográfico do local em referência com um total de 20 hectares de área.

V.2. Capacidade Produtiva / E de Venda


Para definir a capacidade produtiva deste negócio é necessário ter em conta o tamanho
da machamba que são 20 hectares de área e ainda com a possibilidade de duplicação na
plantação caso o plantio seja feito em ambos os lados do rego.

Por cada um 1 hectare cultivado, a colheita mínima prevista é de 20 sacos de 50kg de


feijão, o que significa que uma produção na área total cobriria uma colheita mínima de
400 sacos de 50kg de feijão por cada época de plantio. E em termos médios, estima-se
uma colheita de 30-35 sacos de 50kg de feijão por cada hectare, o que representa uma
colheita de 600-700 sacos de 50kg de feijão em uma produção total de 20 hectares, um
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abastecimento no mercado que será feito em cada época de cultivo, devido ao tipo de
plantio, o feijão manteiga deve ser cultivado a partir de Março devido a sua necessidade
da época fria, ou seja, o inverno em Moçambique.

V.3. Processos Operacionais / Modos de Produção

Para uma simples perceção de como o nosso produto é produzido e neste caso cultivado,
será explicado nesta fase de uma forma resumida todo o processo de produção e o
necessário para a plantação do feijão manteiga em apenas 1 hectare de área.

O plantio do feijão manteiga deve ser feito na época fria, o que seria em torno de Abril-
Julho, e são 3/4 meses desde a sementeira até a colheita.

Numa primeira fase, deve-se focar em preparar o solo de forma a receber as sementes
do plantio, em média 1 á 2 meses antes deve-se lavrar o solo e próximo a sementeira
deve-se criar as rachas e os regos por onde passa a água da irrigação. Em cada 1 hectare
serão necessários 16/17 rachas e 70/80 regos. Feito isto, segue-se a fase da sementeira,
o processo de plantio das sementes que pode ser duplicada se for feito dos dois lados do
rego. Logo em seguida deve-se fazer o processo de sacha, um processo que consiste no
retiro de capim e que geralmente seriam duas vezes desde a sementeira até a colheita.

Para o processo de adubagem do solo, para cada 1 hectare será necessário 2 sacos de
50kg de adubo logo no momento da primeira sacha. Este processo é feito apenas uma
vez.

Assim que começa a germinar e dar início ao crescimento da planta, assim também
inicia um processo preventivo e curativo para que a plantação não seja afetada por
pestes e doenças. São uma seleção de remédios a serem administrados entre 2/3 vezes
até que a planta comece a dar o seu fruto, neste momento não se deve administrar mais
nenhum tipo de remédio.

Logo ao nascer, deve-se misturar 200ml de Cypermetrina em 200LT de água para


administrar em 1 hectare, da mesma forma deve ser feito com o remédio Abamectin ou
o seu substituto Agromectin. E por fim, misturar 1lt de Mancozeb em 200LT de água, o
recomendável a 1 hectare de área, o mesmo processo com o remédio Cupravit.

Dependendo do solo, a irrigação deve ser feita em torno de 6/7 vezes, se o solo for
muito seco, caso contrário, 5 regas deve ser o suficiente para o bom crescimento do
feijão manteiga.
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Depois de controlar e estar sempre de olho no crescimento da plantação, o processo


seguinte seria a apanha, que consiste na colheita e são necessárias uma mão de obra de
por volta 7/10 mulheres para colher 1 hectare de plantio de feijão depois que estiver
seco. Neste processo cria-se montanhas da apanha e coloca-se na máquina de passar o
feijão. A próxima etapa é a escolha e empacotamento, neste processo são escolhidos os
melhores grãos de feijão para preencher 50kg em cada saco. Terminado esta fase, os
sacos de feijão estão prontos ao transporte para o mercado.

V.3.1. Sistema de Prestação do Serviço / Modos de Venda


Foi referido que geralmente 1 hectare de área de plantio do feijão pode-se colher um
mínimo de 20 sacos de 50kg de feijão. Definido o número de hectares cultivado pode-se
prever uma média de quantos sacos serão obtidos na colheita.

Chegado esta fase do termino da colheita e empacotamento, segue-se o transporte ao


mercado para a sua venda. A chegada nos mercados deve ser pela madrugada, pois a
comercialização inicia ao raiar do sol e a entrega dos sacos encomendados deve ser feita
no início do dia, este processo deve ser rigoroso na venda de produtos como tomate,
pepino, alface que pela sua natureza, amadurecem mais rápido. O feijão tem
propriedades diferentes e um prazo de validade mais extenso.

V.4. Material Necessário


Todo o material e equipamento necessário para a realização de todos os processos e
etapas do negócio são descritos nesta fase:

 Tractor  Máquina de  Luvas grossas


passar feijão
 Tubos de Rega  Sementes
 Botas de
 Mangueiras Machamba  Sacos de 50kg
 Bomba de água
 Charrua
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 Pás  Mascaras  Transporte


 Enxadas  Remédios
 Pulverizadores  Adubos

V.5. Necessidade de Recursos Humanos


No contexto de RH, assume-se que o mercado e o negócio define todo o pessoal
necessário para o funcionamento da empresa de acordo com cada carga e função. Deve
ser descrito na tabela abaixo, o tipo de cargo, suas funções, o perfil do contratado e o
seu salário médio do mercado ou o salário a ser auferido, caso haja necessidade de dias
e honorários.

Título do Salário médio do


Descrição das tarefas Perfil do Empregado
Cargo Mercado (Mts)
Administrar, gerir, Conhecimentos de
supervisionar, controlar, Gestão, Marketing,
organizar e auditar todo o vendas, noções de
Gerente
processo do negócio. contabilidade e tributação
bem como capacidade de
liderança.  
Contabilista Regularizar os Conhecimentos geral de  
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documentos, controlar Contabilidade e


contas e registar regulamento do PGC e
pagamentos e recebimentos Impostos.
Garantir o transporte Carta de condução de
necessário ao negócio e a veículos ligeiros e
Motorista manutenção do veículo. pesados, responsável,
profissional e com noções
de mecânica.  
Controlar o mercado da Conhecimento de
plantação em questão e Marketing, comércio e
garantir a venda da com espírito voltado á
Vendedor
produção tanto nos estratégias de vendas.
mercados como a clientes
privados.  
Zelar pela segurança da Capacidade de defesa e
Segurança machamba e garantir que espírito de vigilância e
não roubem a plantação. profissionalismo.  
Lavrar, sachar, sementeira, Conhecimentos básicos na
Funcionários adubagem, pulverização, área de agricultura e
/ agricultores irrigação, colheita, limpeza processo de produção
e empacotamento. agrícola.  

V.6. Organograma da Empresa


Organização da Empresa

Esta seção destina-se á algumas das decisões que foram tomadas ao longo do projeto,
onde é proposto uma divisão de departamentos, função e relações de subordinação. Os
sócios optaram por estabelecer uma Sociedade Anônima Fechada.
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Direção/
Administração

Gerência/ Marketing/
Sócios Produção Logística
Supervisão Vendas

Funcionários
Vendedores Motorista Segurança
Agricultores

V.7. Responsabilidades Legais


Para início de atividade, deve-se obter a existência da empresa pela constituição formal,
definindo a sua forma jurídica e a maneira como será tratada pela lei e o seu
relacionamento. No entanto, conta-se fazer os seguintes registos legais:

 Obtenção do NUIT (Número Único de Identificação Tributária – Autoridade


Tributária de Moçambique;

 Obtenção da licença de exercício de actividade – Serviços Municipais de


Actividades Económicas;

 DUAT (Direito de Uso e Aproveitamento da Terra) em nome do titular José da


Costa Andrade Monteiro, um título de autorização obtido no Posto
Administrativo de Chilembene, distrito de Chokwé, província de Gaza;

 Averbamentos e pagamentos de taxas de DUAT anual junto do Ministério de


Agricultura e Serviços Provinciais de Geografia e Cadastro.

VI. PLANO FINANCEIRO


VI.1. Investimentos
Investimentos de Capital Inicial
Para se alavancar o negócio será necessário um capital inicial de XX, onde o montante
de XX para a reabilitação de 1 armazém na propriedade da Adélia Biza situada em
Chalucuane aproximadamente 1.5Km de distância do local de produção, que servirá ao
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propósito de armazenamento de matéria-prima, equipamentos e produtos agrícolas da


machamba e caso necessário o veículo de transporte a serviço do negócio. O montante
de XX será alocado a construção de uma torre de vigilância, onde será possível manter
uma observância e controle do pessoal autorizado e de intrusos no local. O montante de
aquisição de equipamentos, de toda instalação necessária, das despesas administrativas,
da logística e da contratação de mão-de-obra será de XX.

É ainda separado X% do capital inicial, um montante de XX, que corresponde ao


necessário para o arranque efetivo da primeira fase da produção e os custos envolvidos
em todo o processo até ao retorno do capital.

No capital inicial teremos um total de XX, dos quais X% serão provenientes de um


fundo dos sócios fundadores, e o restante de X% do investimento junto à fundos de
capital de risco e X% de empréstimo bancário.

Investimento Inicial Necessário (Mts)


Construção
Fundo de Maneio
Total de Investimento 0

Fontes de Financiamento (Mts)


Capital Social (0,0%)
Empréstimo Bancário (0,0%)
Total de Financiamento (100%)

Capital Social (Mts)


XX
XX
XX
XX
Total 0
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VI.2. Previsão de Vendas


Perspetivas de Venda

Pesquisas de mercado demostraram que a perspetivas de venda de nosso produto no


mercado interno é eficaz, prevendo a alta capacidade de compra e venda pelo seu
público alvo. Para comprovar, o produto foi comercializado na cidade de Xai-Xai e os
resultados mostraram em que apenas em 1 dia de venda é possível dominar o mercado
consumidor de produtos agrícolas. No entanto, procuramos definir na tabela abaixo, a
projeção de vendas esperadas para o horizonte de 1 mês á 5 anos, tendo assim a noção
do plano de vendas e receitas.

VI.2.1. Plano de Vendas Ou Volume de Negócio

Quantidades Vendas
Produto Preço (Mts) Mensais Vendas
Semanal Mensal Anual (Mts) Anuais (Mts)

Descrição Mensal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Volume de
Negócios

Torna-se como base um crescimento constante ano apos ano podendo variar de acordo
com as previsões fornecidas pelas autoridades, instituições de analises e previsões
económicas ou de acordo com o crescimento do negócio no mercado.

Nota: Assumiu-se que se trabalhará 5 dias por semana, 12 meses por ano e esperando
um crescimento anual na ordem de 0%.

VI.3. Previsão de Custos


No contexto das previsões de custos, devem ser declarados todos os custos que serão efeituados
em todo o processo, desde os custos de início da produção, despesas relativas ao suporte
administrativo, apoio comercial. Estes custos estão divididos em custos fixos, variáveis, custos
com contratação de pessoal, amortização de equipamento, custos com empréstimo bancário e
por fim custos fiscais.

VI.3.1. Custos Variáveis


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Estes custos mudam de acordo com a produção, quantidade de trabalho ou investimento


ou outros.

Quantidades
Custos Custos
Produtos Semana Mensal Unidade Preço (Mts)
Mensais (Mts) Anuais (Mts)
l
XX P/Unidade
XX P/Unidade

XX Kg

XX P/Unidade

XX P/Unidade

XX Ltrs

Totais 0 0

Descriçã Mensal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5


o
Custos
Variáveis

VI.3.2. Custos Fixos

Custos fixos são a soma de todos os fatores fixos de produção, os que obedecem
independentemente de outros fatores, uma falta de variação durante períodos longos ou
quase nunca.

Custos Custos Mensais (Mts) Custos Anuais (Mts)

Combustível

Totais 0 0
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Estes custos devem obedecer um certo crescimento ao longo dos anos, descrito por uma
percentagem a ter em consideração para se estimar os custos anuais.

Descrição Mensal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Custos Fixos

VI.3.3. Custos de Mão-de-Obra

Custos com o pessoal são fixos, mas referenciados de forma especifica e separada dos
outros custos para que se possa projetar o pagamento de salários mensais e anuais do
pessoal contractado.

Custos Mensais Custos Anuais


Salários
(Mts) (Mts)
Salário do Gerente

Salário do Contabilista

Salário do Motorista

Salário do Vendedor

Salário do Funcionário Agricultor

Salário do Segurança

Total 0 0

Descrição Mensal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Custos com
Mão-de
Obra

A projeção obtida na tabela acima deve obedecer um crescimento anual á uma ordem
percentual definida no sector dos RH em concordância com o departamento RH da
empresa.
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VI.3.4. Custos com Depreciação ou Amortização do Equipamento


Nesta tabela abaixo são representadas as despesas decorrentes do desgaste ou da
obsolescência dos ativos imobilizados. Descreve a perda do valor do ativo apropriado
pela contabilidade. Deve ser descrito uma projeção deste custo até aos 5 anos.

Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

XX

Taxa 0% 0% 0% 0% 0%

Amortização Anual

Viatura /xx

Taxa 0% 0% 0% 0% 0%

Amortização Anual

VI.3.5. Custos com Empréstimo Bancário ou Capital Alheio


Para obter uma apresentação do serviço da divida contraída junto a uma instituição
financeira, empresa ou individuo particular com competências para o efeito e com o
objetivo de financiar as atividades da empresa e o negócio. Por consequente, a tabela
abaixo descreve um plano de devolução do empréstimo em favor do credor.

VI.3.5.1. Serviço da divida


Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Capital em Dívida
(Início do Ano)
Taxa de Juro do 0% 0% 0% 0% 0%
Banco
Juro anual pago
ao Banco
Devolução do
Empréstimo
20

Prestação Anual
Capital em Dívida 0,00

VI.3.6. Custos Fiscais / Imposto Sobre Rendimento (ISPC)


Nesta tabela, apresentamos a incidência fiscal sobre os lucros gerados pelo negócio
durante o período de exercício que após o apuramento deverá ser pago mensal ou
trimestralmente. A empresa optará em pagar 3% do Volume do Negócio.

Descrição Mensal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Volume de
Negócios
Imposto -
ISPC (3%)

VI.4. Demonstração de Resultados Previsional


Nesta fase do projeto, iremos confrontar as receitas, os custos de produção e despesas
adicionais para determinar os lucros líquidos. E para determinar o resultado líquido
previsional podemos compreender a seguinte formula:

Volume de Negócio – custos variáveis – custos fixos – mão de obra – amortizações –


juros de empréstimo – impostos = resultado líquido.

Descrição Mensal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Volume de
Negócios
Custos
Variáveis
Custos Fixos

Custos com
Mão-de-Obra
Amortizações

Juros de
Empréstimo
21

Resultado
Bruto
Imposto
Sobre Renda
Resultado 0 0 0 0 0 0
Líquido

VI.5. Existências ou Stock de Matérias Primas

Descrição Mensal Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Custos Variáveis

Existências ou
Stock de Matéria
Prima
Variação de
Stock de Matéria
Prima

As existências são as quantidades armazenadas ou em processo de produção sendo


matéria prima ou produto acabado e ainda não vendidos, mantidos em stock no final do
período aguardando processamento ou venda, representando assim fundos em
circulação.
22

VI.6. Fluxo de Caixa


O fluxo de caixa refere-se ao montante recebido e gasto por uma empresa durante um
período. Em contabilidade é definido pelos pagamentos e recebimentos. Esta
demonstração revela os primeiros 5 anos.

Descrição Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5


Saldo de Caixa
e Bancos
(Início do
Período)
Vendas -
Custos Totais - - - - - -
(Excepto
Amortizações)
Impostos Pagos - - - - -
Capital Social 00 - - - - -
Empréstimo - - - - -
Bancário
Variação de - - - - - -
Imobilizado
Variação de - - - - -
Stock
Distribuição de - - - -
Lucros (Do
período
Anterior)
Saldo de Caixa
e Bancos (Fim
23

do Período)

VI.7. Balanço Previsional


Este balanço decorre do equilíbrio ou igualdade expressa em Ativo – Passivo =
Património Líquido.

Assim, o balanço é uma demonstração contábil que tem como finalidade apresentar a
posição da contabilidade financeira da empresa em determinado período.

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Activo - - - - - -

Caixa e Bancos

Stock de
Matéria Prima
Imobilizado

Amortização

Total 0 0 0 0 0 0

Passivo - - - - - -

Empréstimo

Capital Social

Lucro

Total 0 0 0 0 0 0
24

VII. INFORMAÇÕES ADICIONAIS RELEVANTES AO NEGÓCIO

 Descrição de informações não discutidas ao longo do Plano de Negócio;

 Informações importantes referir;

 Anexos e apêndices com informação adicionais;

 Documentos de apoio ao Plano de Negócio;

 Cálculos e previsões de resultados importantes ao Plano de Negócio;

 Recomendações e garantias do negócio;

 Tabelas com rácios e indicadores de desempenho na área de negócio;

 Gráficos com demonstrações visuais de variações dos resultados e do Balanço


Previsional;

 Mapas financeiros que facilitem a interpretação financeira e a rentabilidade do


negócio aos investidores e bancos.

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