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Realizado por:
Nº 20195
Luanda, 2020
INSTITUTO SUPERIOR POLITÁCNICO ALVORECER DA JUVENTUDE
Luanda, _____/_____/_____
II
EPÍGRAFE
(Bill Cosby)
I
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho científico a minha mãe, Vilma Fernanda Dias Rodrigues
Coelho, que tem sido uma força motivadora, por me ter envolvido num ambiente familiar cheio
de amor no qual pude aprender a cada dia a ter mais força de lutar pelos meus objectivos e
sonhos, e por apostar na minha formação académica de forma incondicional.
II
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus todo poderoso pela sua existência e soberania por
me proporcionar a vida, sabedoria, orientação e capacitação.
Ao mestre Tandu Wulu (que tem sido um pai para mim), pela força e paciência, na
direcção desta monografia de Licenciatura, tendo contribuído para que este trabalho científico
se tornasse uma realidade.
Aos meus pais, João Muacandala e Paulina Domingos pelo carinho e dedicação.
Á todos os colegas que fizeram parte da minha trajectória académica, o meu muito
obrigado. Sem esquecer a todos que directa ou indirectamente me apoiaram na concretização
deste sonho de licenciatura.
Muito obrigada!
III
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AR – Amortização
CE – Custo de Exploração
CFE – Cash-Flow
FC – Fluxo de Caixa
FM – Fundo de Maneio
I – Valor do Investimento
J – Juros
K – Taxa de Actualização
RL – Resultado Líquido
T – Tempo ou período
VR – Valor Residual
IV
LISTA DE GRÁFICOS
V
LISTA DE FIGURAS
VI
LISTA DE QUADROS
VII
LISTA DAS TABELAS
VIII
RESUMO
Nos dias actuais o mundo dos investimentos tem crescido de maneira exponencial e
atraído novos curiosos para esse ramo, o presente trabalho aborda sobre o Projecto de
exploração de uma pastelaria, com vista a diversificar os serviços na área de gastronomia. Esta
pesquisa teve como objectivo demonstrar a construção apropriada de um Projecto de
Investimento, relativo a pastelaria Mima gastron – Comércio Geral Lda., na província de
Luanda, especificamente apresentar os principais aspectos teóricos sobre estudo de Projecto de
investimento, avaliar as principais receitas e custos, financiamento, taxas de juros e apresentar
a metodologia para o estudo de viabilidade do Projecto, e projectar o estudo de viabilidade da
pastelaria. Em termos metodológicos utilizou-se o método analítico e o descritivo, bem como
pesquisas bibliográficas e documentais. O trabalho desenvolveu-se em três fases, começando
pelos conceitos teóricos sobre projecto de investimento, sua tipologia, classificação, etapas,
avaliação, descrição dos formulários de base da avaliação do projecto como plano de
investimento, de exploração e de financiamento. Depois o estudo da metodologia, Por fim o
estudo de caso, onde se apresentou projecto, através da avaliação dos diferentes indicadores de
viabilidade, tais como: CASH-FLOW, VAL, TIR E PAYBACK. Partindo do investimento
feito, amortizações, das receitas e despesas, até a determinação dos diferentes resultados
parciais, e do cumprimento dos pressupostos técnicos, económicos e financeiros, conseguimos
demonstrar que é um projecto com mercado sustentável, técnico e operacionalmente viável para
a sua aprovação e financiamento.
IX
ABSTRACT
Nowadays the world of investments has grown exponentially and attracted new curious
people to this branch, the present work deals with the Project of exploration of a confectionery,
with a view to diversifying the services in the gastronomy area. This research aimed to
demonstrate the appropriate construction of an Investment Project, related to confectionery
Mima gastron - Commercial General Lda., In the province of Luanda, specifically to present
the main theoretical aspects about the study of Investment Project, to evaluate the main
revenues and costs, financing, interest rates and presenting the methodology for the feasibility
study of the Project, and designing the feasibility study of the confectionery. In methodological
terms, the analytical and descriptive methods were used, as well as bibliographic and
documentary research. The work was developed in three phases, starting with the theoretical
concepts about investment project, its typology, classification, stages, evaluation, description
of the basic forms of the evaluation of the project as an investment, exploration and financing
plan. Then the study of the methodology, Finally the case study, where the project was
presented, through the evaluation of the different viability indicators, such as: CASH-FLOW,
VAL, TIR AND PAYBACK. Starting from the investment made, amortizations, income and
expenses, until the determination of the different partial results, and the fulfilment of the
technical, economic and financial assumptions, we were able to demonstrate that it is a project
with a sustainable market, technically and operationally viable for its approval and financing.
X
ÍNDICE
EPÍGRAFE ...........................................................................................................................I
DEDICATÓRIA.................................................................................................................. II
AGRADECIMENTOS .......................................................................................................III
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ........................................................................ IV
LISTA DE GRÁFICOS ...................................................................................................... V
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................ VI
LISTA DE QUADROS .................................................................................................... VII
LISTA DAS TABELAS .................................................................................................. VIII
RESUMO ........................................................................................................................... IX
ABSTRACT ........................................................................................................................ X
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1
Formulação do problema ....................................................................................................... 1
Objetivos................................................................................................................................ 2
Geral: .................................................................................................................................... 2
Específicos:............................................................................................................................ 2
Hipóteses ............................................................................................................................... 2
Variáveis................................................................................................................................ 3
Delimitação do estudo ........................................................................................................... 3
Justificativa............................................................................................................................ 3
Estrutura do Trabalho ........................................................................................................... 4
CAPÍTULO I – CONCEITO TEORICO SOBRE O PROJECTO DE INVESTIMENTO
.............................................................................................................................................. 5
1.1. Conceitos do Projecto de investimento ..................................................................... 5
1.2. Tipos de avaliação de projecto................................................................................. 6
1.2.1. Tipos de projecto de investimento ............................................................ 7
1.2.1.1. Projecto por sector de actividade .......................................................... 7
1.2.1.2. Projectos por natureza de investimento ................................................. 8
1.2.1.3. Projecto por objectivo de investimento .................................................. 8
1.2.1.4. Projecto por relação entre investimento ................................................ 9
1.2.1.5. Projectos por cronologia de fluxos de tesouraria .................................. 9
1.2.1.6. Projecto por contexto geográfico .......................................................... 9
XI
1.2.1.7. Projecto por relação com actividade produtiva ................................... 10
1.3. Características e classificação dos projectos de investimento. ............................... 10
1.3.1. Fases do estudo de avaliação do projecto .............................................. 12
1.3.1.1. Identificação do Projecto .................................................................... 12
1.3.1.2. Formulação do projecto ...................................................................... 13
1.4. Analise do fluxo de caixa de um projecto de investimento ...................................... 16
1.5. Custo de projecto de investimento .......................................................................... 17
1.6. Benefícios de projecto de investimentos ................................................................. 17
1.7. Critérios de avaliação da viabilidade de projecto de investimentos ........................ 17
1.7.1. Avaliação quantitativa de um projecto de investimento .......................... 18
1.7.1.1. Método do valor presente líquida ........................................................ 18
1.7.2. Valor Residual do Projecto .................................................................... 20
1.7.3. Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) ...................................................... 21
1.7.4. Período de Recuperação (PayBack) ....................................................... 21
1.7.5. Análises Custo Benefício (ACB) ............................................................. 22
1.7.6. Indicador para Selecção de Projectos de Investimento ........................... 22
1.8. Amortização do Exercício ...................................................................................... 23
1.8.1. As provisões do exercício ....................................................................... 23
1.8.2. Custo das amortizações e provisões ....................................................... 24
1.9. Métodos e técnicas de análise económica e financeira ........................................... 24
1.9.1. Aspectos centrais no estudo do projecto ................................................. 25
1.9.2. Análise de sensibilidade e incerteza ....................................................... 25
1.9.2.1. Critérios tradicionais .......................................................................... 26
1.10. Tipologia das fontes de financiamentos .................................................................. 27
1.10.1. Fontes de financiamento Externo ......................................................... 28
1.10.2. Fontes de financiamento Interno .......................................................... 28
1.11. Estrutura de informação para Avaliação da Viabilidade Técnica, Económica e
financeira de um projecto de Investimento. .......................................................................... 29
CAPÍTULO II – ANÁLISE METODOLÓGICA ............................................................. 30
2.1. População e Amostra .................................................................................................... 30
2.2. Tipo de Pesquisa ........................................................................................................... 30
2.2.1. No ponto de Vista de seus Objectivos ......................................................................... 30
2.2.2. No ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos .......................................................... 31
XII
2.2.3. No ponto de Vista da sua Natureza ............................................................................. 31
2.2.4. No ponto de vista da Forma de Abordagem do Problema ........................................... 32
2.3. Método de Pesquisa ...................................................................................................... 32
2.3.1. Método dedutivo ......................................................................................................... 32
2.3.2. Método hipotético-dedutivo ........................................................................................ 32
CAPÍTULO IIl – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA, E ESTUDO DE CASO .............. 33
3.1. Apresentação do Projecto ............................................................................................. 33
3.1.1. Fundamentação.......................................................................................................... 33
3.1.2. Apresentação da Empresa .......................................................................................... 34
3.1.3. Estrutura Organizacional ........................................................................................... 34
3.1.4. Moeda usada em cálculos........................................................................................... 35
3.1.5. Objecto de análise ...................................................................................................... 35
3.1.6. Entidade responsável ................................................................................................. 35
3.2. Descrição dos Produtos e Localização do Projecto ....................................................... 35
3.2.1. Produtos..................................................................................................................... 35
3.2.1.1. Recursos Utilizados ................................................................................................. 35
3.2.2. Fornecedores ............................................................................................................. 36
3.2.3. Localização do Projecto ............................................................................................. 36
3.2.4. Sistema de Qualidade dos produtos ............................................................................ 36
3.2.5. Alianças Estratégicas ................................................................................................. 36
3.2.6. O mercado ................................................................................................................. 36
3.3. Análise Estratégica ....................................................................................................... 37
3.3.1. Visão .......................................................................................................................... 37
3.3.2. Missão........................................................................................................................ 37
3.3.3. Objectivos .................................................................................................................. 37
3.3.4. Meta ........................................................................................................................... 38
3.3.5. Gerência de Processos ............................................................................................... 38
3.3.6. Marketing................................................................................................................... 38
3.3.7. Canal de Distribuição ................................................................................................ 39
3.3.8. Estratégias de Promoção e Venda .............................................................................. 39
3.3.9. Relacionamento com os Clientes ................................................................................ 39
3.4. Análise Concorrencial ................................................................................................... 39
3.5. Análise Swot.................................................................................................................. 40
XIII
3.5.1. Forças ........................................................................................................................ 40
3.5.2. Fraquezas .................................................................................................................. 40
3.5.3. Oportunidades............................................................................................................ 40
3.5.4. Ameaças ..................................................................................................................... 40
3.6. Público-alvo.................................................................................................................. 41
3.7. Apresentação dos Mapas ou Tabelas Contabilísticos .................................................... 41
3.7.1. Análise do Investimento .............................................................................................. 41
3.7.2. Mapa de Amortizações ............................................................................................... 42
3.7.3. Pressupostos Funcionais ............................................................................................ 43
3.7.4. Mapa do Serviço da Dívida ........................................................................................ 44
3.7.5. Mapa de Custos dos Produtos Vendidos ..................................................................... 47
3.7.6. Mapa de Vendas (Receitas) ........................................................................................ 49
3.7.7. Mapa do Custo com Pessoal ....................................................................................... 50
3.7.8. Mapa de Fornecimento de Serviço e Terceiros ........................................................... 51
3.7.9. Mapa de Exploração .................................................................................................. 52
3.8. Análise dos Cash Flow .................................................................................................. 53
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 54
SUGESTÕES ..................................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 56
ANEXO .............................................................................................................................. 58
XIV
INTRODUÇÃO
Formulação do problema
Lakatos e Marconi (2006, p.161) argumentam que «problema é uma dificuldade, teórica
ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real importância para a qual se deve encontrar
uma solução.
1
O nosso projeto de investimento apresenta uma estrutura equilibrada no período em
análise.
Objetivos
Para Zassala (2013, p. 85) Objectivo é a meta a ser alcançada; deve ser definida de forma
clara, precisa em termos de tipo de relacionamento entre as variáveis. O objectivo define-se
esclarecendo o produto final a ser obtido com determinada finalidade.
Para a realização desta pesquisa científica é com vista a alcançar algumas metas que nos
traçamos inicialmente, propomos os seguintes objetivos abaixo descriminados:
Geral:
Específicos:
Hipóteses
2
H2 – O projeto não será viável quando não se cumprir com os pressupostos técnico-
económicos.
Variáveis
Delimitação do estudo
Justificativa
3
Estrutura do Trabalho
O presente estudo esta constituído por três Capítulos, após a Introdução, que é a etapa
do trabalho em que se faz uma bordagem inicial daquilo que foi estudado, temos a parte
introdutória do estudo procura apresentar o contexto do tema, o problema da pesquisa , os
objectivos , formulação das hipóteses da pesquisa , justificativa e a delimitação .
4
CAPÍTULO I – CONCEITO TEORICO SOBRE O PROJECTO DE
INVESTIMENTO
Como o autor acima referido, refere ainda que a decisão de investir designa-se
genericamente por objectivos, o projecto de investimento é um conceito entendida em duas
asserções: enquanto plano (intenção) de investimento e enquanto estudo (processo escrito). Um
projecto de investimento é, portanto simultaneamente uma ideia e um plano de investimento;
que se propões afectar recursos escassos a uma aplicação particular.
5
Para Marques (2014, p. 24) existem alguns decretos que abordam sobre o projecto de
investimento como estes:
Segundo Barros (2007, p. 21) ‟um investimento em activos fixo desenvolve-se através
de um processo que possuem natureza temporal, ou seja, desenvolvi se ao longo do tempo, o
processo de desenvolvimento de um Projecto de investimento é classificável em fase onde se
desenvolvem actividades necessárias a sua implementação”.
Para Barros (2007, p.21) ‟investimento em activos fixo pode assumir uma de duas
naturezas que são: investimento em novos activos fixo com objectivo em dar origem em nova
empresa e investimento de substituição de expansão de redução de custo e de manutenção da
empresa já instalada”.
6
Avaliação financeira – Avaliação financeira de um projecto de investimento é o estudo
de apoio a tomada de decisão por parte do investidor (o detentor do capital próprio necessário
ao projecto) e dos financiadores (os detentores do capital alheio) do projecto em estudo, esse
que pondera as despesas e receitas financeira do projecto valorizando o preço de mercado de
forma a aferir a rendibilidade em termos de mercado. É a avaliação mais importante do projecto
privado mercantil, em geral a avaliação financeira incorpora avaliação técnica, avaliação
comercial e avaliação institucional, aspectos que não possuem autonomia científica. (BARROS,
2007, idem)
Segundo Barros (2007, p. 28) Existem diferentes tipos de projecto de investimento, que
adoptam critérios de classificações mais abordaremos somente em dois.
7
1.2.1.2. Projectos por natureza de investimento
De acordo com este critério ela é mais utilizada no âmbito da empresa, que são
classificadas em cinco tipos a saber:
8
1.2.1.4. Projecto por relação entre investimento
Segundo o Barros (2007, p. 31) esta classificação tem algumas relevâncias devido às
simplificações que dela decorrem para os fluxos de tesouraria, logo para a solvabilidade do
projecto. De acordo com a mesma o projecto classifica-se por:
9
• Projecto de Investimento estrangeiro
Projectos sociais: são projectos não relacionado com a actividade produtiva cujo
objectivo é garantir o funcionamento do sistema político e social com o objectivo de melhoria
de bem-estar.
Segundo Consalter (2012, p. 14) cada projecto tem característica própria, sendo que as
características gerais ou aspecto básico pode mencionar os seguintes.
a) Existência de entidade (s) promotora (s): Todo projecto tem entidade promotora,
que por sua vez é definida como sendo entidade pública ou privada, responsável pelo
planeamento, execução, implantação e controlo do projecto.
c)Temporalidade ou descontinuidade: Todo projecto deve ter início, meio e fim pré-
definido. Marcado pelo exercício de actividade esporádico não repetitivo, invulgar e não
habitual.
10
projecto, as decisões que se vão tomando são em geral irreversíveis, pois que a marcha atrás
implica grandes prejuízos económicos e podendo inviabilizar os prazos de conclusão.
11
e pagar atempadamente as «remunerações» dos fatores produtivos primários que
utiliza no processo de produção. “Além disso, pretende para si uma recompensa dos
seus esforços, iniciativa e riscos do empreendimento, traduzida numa expectativa de
lucro líquido” (MARQUES, 2014.p. 20)
Identificação
Formulação
Avaliação Decisão
12
Identificação das necessidades futuras: a partir da evolução dos mercados mundiais
nas últimas décadas é possível detectar necessidades futuras, necessariamente ligadas ao
progresso técnico e ao bem-estar que constituirão mercados de expansão futura.
Para Barros (2007, p. 46) a ideia de negócio possui, em geral, diferentes formas de serem
implementados a que chamamos variantes. Para cada dessas variantes torna-se necessário fazer
um estudo preliminar dos aspectos técnicos, arquitectónicos, dos aspectos de mercado etc., que
permite aferir qual a variante mais adequada para que a decisão seja um sucesso. Identificada a
melhor variante, entra-se numa fase de avaliação do projecto que suportará a tomada de decisão
sobre a implementação ou não implementação do projecto. Dentro da mesma fase encontramos
as subfases;
Estudo de mercado: Para o autor acima citado estudo de mercado, também designada
por avaliação comercial, pretende determinar:
13
✓ A política de distribuição a adoptar pela empresa.
Para Consalter (2012, p. 55) ressalta que o estudo de viabilidade é um estudo preliminar
que analisa a rentabilidade do projecto, a eficiência, a viabilidade do produto do projecto, a
possibilidade de comercialização do produto ou serviço, soluções alternativas e os potenciais
demandas dos agentes económicos. Segundo o autor, as principais viabilidades que devem ser
verificadas em um projecto de investimento são:
✓ Viabilidade mercadológica;
✓ Viabilidade Técnica;
✓ Viabilidade Económica;
✓ Viabilidade Financeira;
✓ Viabilidade Social;
✓ Viabilidade Administrativa.
14
N.B: Atendendo a delimitação do tema de pesquisa, abordaremos somente sobre a
viabilidade técnica, económica e financeira.
O projecto a ser operacionalizado deve ser tecnicamente viável, isto é, a tecnologia para
a realização do empreendimento deve ser conhecida e detalhada para permitir reproduções
futuras, e comprovar que a tecnologia escolhida é a mais adequada as condições de implantação
do empreendimento. (CONSALTER, 2012, p. 55)
Segundo Barros (1991, p. 18) o ciclo de vida de um projecto de investimento pode ser
representado esquematicamente da seguinte forma:
15
Figura nº 3: Ciclo de Vida de um Projecto de Investimento
IDENTIFICAÇÃO REPARAÇÃO
DEFINIÇÃO DE
VARIANTES
ANÁLISE
EXECUÇÃO
FUNCIONAMENTO
E CONTROLO
ENTRADA
Fluxo in
Saídas
Fluxo out Custos de investimentos, custos operacionais (aplicações e consumo)
16
Fonte: Barros H (2009, p. 133)
CASH-FLOW= CFE+CFI+VAL
CAF= RL + AR + J- ISL
CFI= IT + FM
17
✓ Quantitativo
✓ Qualitativo
O autor define o método do valor presente líquido (VPL) como sendo uma técnica, que
consiste em concentrar na data zero, o valor presente de todos os fluxos de caixa de
investimento, descontada pela TMA (taxa mínima de atractividade) evidenciando o lucro
econômico do projecto.
18
Segundo Barros (1991, p. 72) o critério do valor actual (presente) liquido (VAL) assenta
na comparação dos cash-flow gerado por um projecto, com o capital inicial. A determinação do
valor actual liquido de um projecto requer as seguintes etapas.
Para o autor acima referido, afirma que o critério do valor actual (presente) líquido
(VAL) assenta na comparação dos cash-flows gerado por um projecto, com o capital inicial.
Se o VAL for positivo, significa que o investimento deve ser aceite, visto que contribuirá
para aumentar a riqueza dos detentores do capital, os fluxos monetários líquidos gerados pela
implementação do investimento, permite reembolsar o capital investido e geram um excedente
que incrementa a riqueza dos promotores.
Se o VAL for igual às zero, o investimento e neutro significa dizer que é indiferente
realizar ou não o investimento, pois neste caso o investimento é pago e não gera excedente e se
o VAL for negativo, o investimento deve ser rejeitado uma vez que gera prejuízo.
19
Segundo consulter (2012,p.189) os critérios de avaliação pelo método de VAL não esta
desprovida de desvantagem, referem-se entre as principais as seguintes:
Estas desvantagens não são particularmente relevantes para as empresas que não
enfrenta restrições de capitais, e cujo objetivo é a maximização da riqueza dos accionistas. Por
outro lado, a utilização do critério do VAL não é a mais aconselhável para a tomada de decisões
relativa a escolha do projecto.
Segundo Oldcorn (1998, p. 190) a vantagem do método é o facto que permite calcular
o valor presente do investimento somando os fluxos de caixa actualizado por cada período. Por
outro lado, para Pereira (2010, p. 432) este método permite determinar o mais atraente projecto,
duma serie de projecto com o período de recuperação e a taxa de investimento for igual.
Para Barros (2012, p. 91) Valor Residual do Projecto – é o valor de mercado do activo
não corrente, como os terrenos, edifícios e o equipamento que constituem o gasto de
investimento do projecto estimados no último ano de exploração. O Valor Residual do Projecto
(VRP) pode ser calculado pelos dois métodos:
20
❖ Método do Património, onde o VRP apresenta a percentagem do preço inicial
investido no activo não corrente (no caso dos terrenos o VRP tem tendência de crescer faça ao
valor investido no início, ao contrário dos equipamentos que tem tendência de se depreciar).
Onde a principal desvantagem da fixação do preço do capital residual conheça a dificuldade
graça a dinâmica diferente no tempo do valor do activo não corrente.
❖ Método do rendimento, apresentado pela uma perpetuidade dos fluxos da caixa
de exploração considerado no último ano de projecto, sem considerar o crescimento.
𝑉𝑅𝑃 = 𝐹𝐶
Segundo Barros (1991, p. 76), na prática calcula-se o TIR por processo iterativo. No
processo iterativo mais simples, determina-se por tentativas dois valores actuais líquidos,
respectivamente positivo e negativos correspondentes a dois valores de i tão próximos quanto
possível, sendo o valor de “i” determinado por interpolação. Quanto maior for a taxa “i”, menor
será menor será o valor actual líquido (VAL).
Barros (2009, p. 81) afirma que o método em questão tem em linha de conta, a duração
da vida do projecto, informando sobre o prazo durante o qual os capitais investidos são
recuperados. Sendo que, vulgarmente apresenta-se de acordo com a seguinte formula:
𝐼×𝑁
𝑃𝑅𝐶 =
𝑅
21
Em que:
❖ I – É o valor do Investimento;
❖ R – É o somatório dos cash-flow de exploração;
❖ N – Representa o número de anos do projecto de investimento em estudo.
22
caixa futuros, assim como dos resultados das análises realizadas a partir destes fluxos futuros
esperados.
As amortizações do exercício (AM) são excluídas das despesas pelo facto de não
corresponderem a um pagamento. As amortizações do exercício são custos que registam a perda
de valor dos equipamentos utilizados na produção dos bens e serviços, os quais tem de ser
substituído no fim da sua vida útil para que a empresa possa prosseguir a sua actividade. Em
todos os exercícios, uma proporção do valor contabilístico do equipamento é considerado custo
do exercício, gerando-se desta forma um fluxo financeiro que permitira substituir os
equipamentos utilizados quando chegar ao fim da sua vida técnica; acontece que as
amortizações não dão origem ao fluxo de saída da empresa; o fluxo financeiro constituído pelas
amortizações é retida na, estando á disposição para ser aplicado na compra dos equipamentos
que vão substituir o equipamento que está a ser amortização. (BARROS, 2007, p. 88).
Para o autor acima citado, conclui-se, portanto, que não sendo as amortizações um
fluxo de saída da empresa, não devem ser consideradas na contabilização das empresas de
forma que ao adicionar-se as amortizações ao resultado líquido esta de facto anule esta rubrica
das despesas que são relevantes para determinação do cash-flow, e desta forma aumentar o
resultado libertado pela exploração. Para reforçar a ideia de exclusão das amortizações do
exercício na despesas nota – se que se considerarmos as amortizações do exercício na despesa
do projecto, estar-se-ia a contar duas vezes a despesa relativa ao investimento, uma vez como
despesa de investimento, e outra como amortização desse mesmo investimento; no sentido de
evitar uma dupla contagem da despesa de investimento, as amortizações são excluídas das
despesas do exercício. (BARROS, 2007, idem).
Para o Barros (2007, p. 89) as provisões do exercício são excluídas das despesas pelo
facto de não corresponderem a um pagamento. As provisões do exercício, outras que não a
provisão para impostos sobre lucros (provisão para cobrança duvidosas, provisões para
depreciação de existência e provisões para outros risco e encargo) são custo do exercício criado
para fazer face a eventuais divida de cliente e outros devedores que se torne incobrável; para
fazer face a perda de valor das existências; para fazer face as eventuais perda com pessoal
23
judiciais em curso, acidentes nos trabalhos e doenças profissionais. Etc. Enquanto custos do
exercício as provisões, de forma análoga as amortizações, não dão origem a um fluxo de saída
da empresa, o fluxo constituído pelas provisões do exercício é retido na empresa, estando á
disposição para ser aplicado na cobertura dos riscos para que foram constituídos.
24
1.9.1. Aspectos centrais no estudo do projecto
Para soares (2012, p. 111) defende que a sensibilidade visa aferir em que medida a
rentabilidade de um investimento se altera, em consequência da modificação, face ao previsto,
de um pressuposto do projecto, sendo a análise de sensibilidade permite ainda conhecer os
limites (ponto critico) de oscilação de variáveis, de forma a manter uma rentabilidade mínimo,
ou seja, os valores máximos ou mínimo das variáveis, tendo em vista manter as medidas de
rentabilidade dentro dos critérios de aceitação do investimento.
Os critérios tradicionais: tem uma vantagem, pois além de serem de fácil aplicação,
permite tomar uma decisão em face de variantes alternativas, sem recurso a técnica sofisticada
que envolvem grandes conhecimentos matemáticos.
25
O critério moderno: envolvem conhecimentos mais aprofundados tais como a
estatísticas e a investigação operacional, mais permitem com tudo racionalizar as tomadas de
decisões.
b) Ponto crítico.
Designa-se de valor critério o montante assumido pela grandeza a que se fez o teste de
sensibilidade e que iguala o VAL a zero. O valor critério é o limite da variável em estudo.
26
• Máximo – quando o VAL é uma função decrescente da grandeza em questão,
como é o caso das despesas de investimento, despesas variáveis ou taxa de actualização;
• Mínimo – Quando o VAL cresce com o aumento da variável. Ex: volume de
negócio, preço de venda, duração do investimento, etc.
c) Elevação da taxa de actualização.
A técnica é idêntica ao cálculo da taxa interna de retorno, quanto maior for a taxa de
actualização utilizada, menor é o valor actual líquido (VAL) e por consequência maior é o risco
do investimento.
Segundo Soares (2012, p. 46) a tipologia dos financiamentos usados pelas empresas, é
sistematizada na figura seguinte.
27
1.10.1. Fontes de financiamento Externo
28
• Autofinanciamento da empresa: Consiste no financiamento do investimento,
recorrendo aos fundos libertos pelas restantes actividades da empresa que implementa o
projecto. A principal vantagem é a inexistência de custos de emissão. (SOARES, 2012, p. 46)
• Fundamentação;
• Apresentação da empresa;
• Pesquisa de mercado;
• Análise estratégica;
• Plano de Investimento;
• Plano de amortizações;
• Mapa de venda
• Balanço previsional;
29
CAPÍTULO II – ANÁLISE METODOLÓGICA
De acordo Zassala (2013, p. 85) deve se identificar para qual os resultados poderão ser
generalizados. Representa o grupo total do qual a amostra será retirada.
Para Gil (1999, apud Menezes e Silva, 2015, p. 19-20), a pesquisa te um caracter
pragmático, é um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O
objectivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego
de procedimentos científicos.
Pesquisa explicativa: quando o pesquisador procura explicar os porquês das coisas e suas
causas, por meio do registro, da análise, da classificação e da interpretação dos fenómenos observados.
Visa a identificar os factores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenómenos (GIL,
2010, p. 28).
30
ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas
padronizadas de colecta de dados. (PRODANOV E FREITAS, 2013, p. 52)
31
2.2.4. No ponto de vista da Forma de Abordagem do Problema
Pesquisa quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las, requer o uso de
recursos e de técnicas estatísticas. (PRODANOV E FREITAS, 2013, p. 69)
Pesquisa qualitativa: ocorre quando há uma relação dinâmica entre o mundo real e o
sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito
que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenómenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Esta não requer o uso de métodos
e técnicas estatísticas. (PRODANOV E FREITAS, 2013, p. 70)
E o método que parte do geral, e a seguir desce ao particular. A partir de principio, legais
ou teórico considerada verdadeira indiscutível, produz a ocorrência de casos particular com
base na logica, pois o raciocínio dedutivo tem como objectivo de explicar o conteúdo das
premissas, por intermedio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de analise geral
para o particular, são apresentadas vários objecções ao método dedutivo uma delas é a de que
o raciocínio dedutivo e essencialmente tautológico, ou seja, permite concluir de forma diferente,
a mesma coisa ( LAKATOS e MARCONI 2003, p. 163).
32
CAPÍTULO IIl – APRESENTAÇÃO DA EMPRESA, E ESTUDO DE
CASO
3.1.1. Fundamentação
Em presença das muitas oportunidades que a crise do preço do petróleo nos oferece, a
nossa empresa se depara com uma opção de investimento, e a decisão a favor da mesma teve
como base a avaliação do projecto, quer em termos de valor, quer em termos estratégicos,
suportado pelo estudo de viabilidade económico-financeira.
33
3.1.2. Apresentação da Empresa
A pastelaria Mima Gastron, Comércio Geral Lda, será uma empresa privada de direito
angolano.
É uma empresa juridicamente classificada como uma sociedade por quota tem como
sócio Gerente a Sra. Domingas Silvano Muacandala, estudante do 4ºano do Curso de
Contabilidade e Auditoria & Osvaldo José Armando Namubi, estudante do 3ºano do Curso de
Contabilidade e Auditoria.
Podemos considerar que estaremos perante uma pequena empresa, onde a nossa
estrutura orgânica se segue na página a seguir:
Finanças
Direcção Gerente
Produção
34
contabilísticos apropriados. Visto que exercerá as funções de Contabilidade, Tesouraria e
Caixa, e que será assessorado por um técnico de Contas Independente, que passará a realizar o
fecho anual do Exercício Económico.
3.2.1. Produtos
35
• Contaremos com bons pasteleiros (as), bons operadores de caixa de excelente
conduta, e uma Gerência proactiva e dinâmica.
3.2.2. Fornecedores
• Sua referência é boa, considerando que vendem produtos de qualidade e com preço
de grande aceitação;
O Imóvel é pertença dos Sócios Gerentes, com uma área de 50 m2, está localizado em
Luanda, no bairro Zango 0, distrito urbano Zango 0, município de Viana, a rua bloco 5, casa
nº730.
3.2.6. O mercado
36
E passaremos a conhecer os nossos clientes e nos concentraremos a entender as
necessidades e anseios dos nossos consumidores, sabendo ouvi-los.
3.3.1. Visão
3.3.2. Missão
3.3.3. Objectivos
37
• Profissionalismo;
• Foco no Cliente;
• Integridade;
• Responsabilidade Social;
• Eficiência e eficácia.
3.3.4. Meta
3.3.6. Marketing
38
3.3.7. Canal de Distribuição
60% Dos produtos serão vendidos na sede do empreendimento, sendo que o diferencial
poderá funcionar através da entrega direta aos principais clientes em função do volume de
encomendas; os 40% serão por bases de encomenda feitas pelos clientes fora do arredor do
estabelecimento.
3) Existirão mecanismos para que sejam obtidas informações que indiquem os níveis
de satisfação do cliente;
4) Utilizaremos como estratégia para adquirir clientela a promoção, uma vez que a
mesma não passa de uma forma de levar ao cliente o que ele quer num preço que só se encontra
no nosso estabelecimento.
39
✓ Qualidade de nossos produtos;
✓ Paixão pelo que fazemos.
3.5.1. Forças
3.5.2. Fraquezas
3.5.3. Oportunidades
3.5.4. Ameaças
✓ Insegurança na região;
✓ Pagamento de vários impostos e taxas elevadas;
40
✓ Estrutura de custos fixos e de manutenção;
✓ Possível concorrente na área.
3.6. Público-alvo
Como já tivera dito, a Mima Gastron – Comércio Geral Lda., é uma empresa de direito
angolano, que actuará futuramente no ramo comercial.
41
Tabela nº 1: Mapa de Investimento
42
dos bens amortizados. A avaliação foi feita para um período de cinco (5) anos, gerando um
valor residual no fim do período, avaliado em Dezanove Milhões, Oitocentos e setenta e dois
Mil, Duzentos e Noventa e Seis Kwanzas, Noventa e Oito Cêntimos (19.872.296,98 kz)
conforme o mapa a seguir:
43
complementares, mas necessário a realização das missões operacionais, em função de
fiscalizadora e produtiva. Para mais informações, no quadro abaixo apresentamos os dados:
Neste mapa, verifica-se que o financiamento solicitado á banca está avaliado em Vinte
Milhões Novecentos e Cinquenta e Quatro Mil e Quatrocentos e Sessenta e Cinco Kwanzas e
Quarenta e Quatro Cêntimos (20.954.465,44 Akz), sem período de carência, sendo que, para o
efeito demonstramos a forma/modalidade que perspectivasse liquidar a divida. De realçar que
o período de amortização da dívida é de Cinco (5) anos, a taxa juro estimada é de 22,52%, com
imposto de selo de 11%, para mais detalhes, verificar o quadro abaixo:
44
Tabela nº 4: Mapa de Serviço da Divida
45
Tabela nº 5: Mapa de Serviço da Divida Mensal
MAPA DO SERVIÇO DA DÍVIDA
Meses Capital Inicial Juros Reembolso Prestação Capital Restante
1º Mês 20 954 465,44 393 943,95 349 241,09 743 185,04 20 605 224,35
2º Mês 20 605 224,35 387 378,22 349 241,09 736 619,31 20 255 983,25
3º Mês 20 255 983,25 380 812,49 349 241,09 730 053,58 19 906 742,16
4º Mês 19 906 742,16 374 246,75 349 241,09 723 487,84 19 557 501,07
5º Mês 19 557 501,07 367 681,02 349 241,09 716 922,11 19 208 259,98
6º Mês 19 208 259,98 361 115,29 349 241,09 710 356,38 18 859 018,89
7º Mês 18 859 018,89 354 549,56 349 241,09 703 790,65 18 509 777,80
8º Mês 18 509 777,80 347 983,82 349 241,09 697 224,91 18 160 536,71
9º Mês 18 160 536,71 341 418,09 349 241,09 690 659,18 17 811 295,62
10º Mês 17 811 295,62 334 852,36 349 241,09 684 093,45 17 462 054,53
11º Mês 17 462 054,53 328 286,63 349 241,09 677 527,72 17 112 813,44
12º Mês 17 112 813,44 321 720,89 349 241,09 670 961,98 16 763 572,35
Total 1º Ano 228 403 673,25 4 293 989,06 4 190 893,09 8 484 882,14 224 212 780,17
13º Mês 16 763 572,35 315 155,16 349 241,09 664 396,25 16 414 331,26
14º Mês 16 414 331,26 308 589,43 349 241,09 657 830,52 16 065 090,17
15º Mês 16 065 090,17 302 023,70 349 241,09 651 264,79 15 715 849,08
16º Mês 15 715 849,08 295 457,96 349 241,09 644 699,05 15 366 607,99
17º Mês 15 366 607,99 288 892,23 349 241,09 638 133,32 15 017 366,90
18º Mês 15 017 366,90 282 326,50 349 241,09 631 567,59 14 668 125,81
19º Mês 14 668 125,81 275 760,77 349 241,09 625 001,86 14 318 884,71
20º Mês 14 318 884,71 269 195,03 349 241,09 618 436,12 13 969 643,62
21º Mês 13 969 643,62 262 629,30 349 241,09 611 870,39 13 620 402,53
22º Mês 13 620 402,53 256 063,57 349 241,09 605 304,66 13 271 161,44
23º Mês 13 271 161,44 249 497,84 349 241,09 598 738,93 12 921 920,35
24º Mês 12 921 920,35 242 932,10 349 241,09 592 173,19 12 572 679,26
Total 2º Ano 178 112 956,21 3 348 523,58 4 190 893,09 7 539 416,66 173 922 063,12
25º Mês 12 572 679,26 236 366,37 349 241,09 585 607,46 12 223 438,17
26º Mês 12 223 438,17 229 800,64 349 241,09 579 041,73 11 874 197,08
27º Mês 11 874 197,08 223 234,91 349 241,09 572 476,00 11 524 955,99
28º Mês 11 524 955,99 216 669,17 349 241,09 565 910,26 11 175 714,90
29º Mês 11 175 714,90 210 103,44 349 241,09 559 344,53 10 826 473,81
30º Mês 10 826 473,81 203 537,71 349 241,09 552 778,80 10 477 232,72
31º Mês 10 477 232,72 196 971,98 349 241,09 546 213,07 10 127 991,63
32º Mês 10 127 991,63 190 406,24 349 241,09 539 647,33 9 778 750,54
33º Mês 9 778 750,54 183 840,51 349 241,09 533 081,60 9 429 509,45
34º Mês 9 429 509,45 177 274,78 349 241,09 526 515,87 9 080 268,36
35º Mês 9 080 268,36 170 709,05 349 241,09 519 950,14 8 731 027,27
36º Mês 8 731 027,27 164 143,31 349 241,09 513 384,40 8 381 786,17
Total 3º Ano 116 995 765,35 2 403 058,10 4 190 893,09 6 593 951,18 113 503 354,45
37º Mês 8 381 786,17 157 577,58 349 241,09 506 818,67 8 032 545,08
38º Mês 8 032 545,08 151 011,85 349 241,09 500 252,94 7 683 303,99
39º Mês 7 683 303,99 144 446,12 349 241,09 493 687,21 7 334 062,90
40º Mês 7 334 062,90 137 880,38 349 241,09 487 121,47 6 984 821,81
41º Mês 6 984 821,81 131 314,65 349 241,09 480 555,74 6 635 580,72
42º Mês 6 635 580,72 124 748,92 349 241,09 473 990,01 6 286 339,63
43º Mês 6 286 339,63 118 183,19 349 241,09 467 424,28 5 937 098,54
44º Mês 5 937 098,54 111 617,45 349 241,09 460 858,54 5 587 857,45
45º Mês 5 587 857,45 105 051,72 349 241,09 454 292,81 5 238 616,36
46º Mês 5 238 616,36 98 485,99 349 241,09 447 727,08 4 889 375,27
47º Mês 4 889 375,27 91 920,26 349 241,09 441 161,35 4 540 134,18
48º Mês 4 540 134,18 85 354,52 349 241,09 434 595,61 4 190 893,09
Total 4º Anos 77 531 522,11 1 457 592,62 4 190 893,09 5 648 485,70 73 340 629,03
49º Mês 4 190 893,09 78 788,79 349 241,09 428 029,88 3 841 652,00
50º Mês 3 841 652,00 72 223,06 349 241,09 421 464,15 3 492 410,91
51º Mês 3 492 410,91 65 657,33 349 241,09 414 898,42 3 143 169,82
52º Mês 3 143 169,82 59 091,59 349 241,09 408 332,68 2 793 928,72
53º Mês 2 793 928,72 52 525,86 349 241,09 401 766,95 2 444 687,63
54º Mês 2 444 687,63 45 960,13 349 241,09 395 201,22 2 095 446,54
55º Mês 2 095 446,54 39 394,40 349 241,09 388 635,49 1 746 205,45
56º Mês 1 746 205,45 32 828,66 349 241,09 382 069,75 1 396 964,36
57º Mês 1 396 964,36 26 262,93 349 241,09 375 504,02 1 047 723,27
58º Mês 1 047 723,27 19 697,20 349 241,09 368 938,29 698 482,18
59º Mês 698 482,18 13 131,47 349 241,09 362 372,56 349 241,09
60º Mês 349 241,09 6 565,73 349 241,09 355 806,82 0,00
Total 5º Anos 27 240 805,07 512 127,14 4 190 893,09 4 703 020,22 23 049 911,98
46
3.7.5. Mapa de Custos dos Produtos Vendidos
47
Gráfico nº 2: Previsão de Custos por Unidades Vendidas
Pão diversos
22%
Rissois diversos
16%
Pasteis diversos
15%
Bolos de
aniversario
6%
Bolos diversos
19%
Bolinhos
diversos
10%
Fonte: Elaborado em função do mapa de previsão de custo.
48
3.7.6. Mapa de Vendas (Receitas)
Neste mapa previsional das receitas, poder-se-á ver o volume das receitas anuais, que o
investimento poderá gerar durante os próximos cinco anos, consoante os produtos, assim como
os preços a serem praticados, onde há uma previsão de um crescimento proporcional a 10% em
cada ano, conforme o quadro a seguir:
49
Gráfico nº 3: Vendas por Unidade
50
Gráfico nº 4: Resumo dos gastos com pessoal
51
3.7.9. Mapa de Exploração
Este mapa analisa a viabilidade ao longo prazo do projecto, onde mostra o resumo da
situação da firma com separação por anos e subtotais por custos, proveitos e resultados. Pois os
resultados são calculados no momento da emissão do mapa, conforme a tabela mencionada:
52
3.8. Análise dos Cash Flow
Descrição TAXAS
TAXA DE INFLAÇÃO 10%
DIFERENÇA 8%
CMP 18%
TIR (c/Taxa de Inflação) 37%
TIR (c/Cash Flow Descontado) 23%
PAY BACK DESCONTADO 2 ANOS 10 MESES 23 DIAS
PAY BACK NORMAL REACTUALIZADO 2 ANOS 7 MESES 7 DIAS
VAL (CASH FLOW DESCONTADO) 125 650 899,17
VAL (CASH FLOW REACTUALIZADO) 179 338 434,36
Fonte: Elaborado em função a conta de exploração.
53
CONCLUSÃO
A execução deste trabalho de fim do curso tendo com o tema, Estudo de viabilidades de
um Projecto de Investimento de uma pastelaria. O estudo de caso foi realizado com base a
recolha de dados no campo, na provincia de Luanda, município de viana, Urbanização Zango
0.
A Taxa Interna de Retorno situa-se nos 23% isto segundo o Cash flow descontado, pelo
que, por este critério o projecto apresenta-se viável, dado o custo dos capitais investido de
22,52%.
Com a avaliação desta pesquisa conclui-se que o projecto em si, cumpriu com os
prossupostos técnicos e económicos onde o VAL é positivo, o TIR por sua vez é superior a taxa
de atratividade, e o PAYBACK é favorável a avaliação do projecto, sendo que é possível
recuperar o investimento dentro do período em análise.
54
SUGESTÕES
o Para todo investimento a sempre um risco que pode ser maior ou menor,
ele existe.
o Espera-se que este trabalho venha a ser uma contribuição para o défice
em questão e um estímulo para os pesquisadores em ciências empresariais. Todo e
qualquer projecto de investimento acarrecta riscos, e segundo as análises efectuadas
chegamos a conclusão de que por vias das dificuldades que o nosso público alvo tem,
aconselhamos que o mesmo projecto seja implementado, pois será capaz de atender as
necessidades daquela localidade.
55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Paulo Simas de; STEPHAN, Christian. Análise de Investimentos. Rio de Janeiro:
Campus, 1982. 280 P.
BRANCO, Marina Castelo. Análise custo - efectividade: sua aplicação como auxílio para a
definição de políticas de regulamentação do uso de agro-tóxicos. 2008. 91 Dissertação
(Mestrado) - Curso de Gestão Económica do Meio Ambiente, Departamento de Economia,
Universidade de Brasília, Brasília, 2008
BARROS, Hélio. Análise de Projectos de investimentos. 2 Ed. Lisboa: Edições Sílabos, 1991.
CONTADOR, Cláudio Roberto. Avaliação Social de Projectos. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1988.
P316
56
FREITAS, Ernani; PRODANOV, Cléber. Método e Técnica da Pesquisa e do Trabalho
Académico. 2ª Edição. Editora Feevale. Rio Grande do Sul. 2013.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2008
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos, 2ª Ed., Bookman, Porto Alegre, 2001.
57
ANEXO
58