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Curso de Licenciatura em
Contabilidade e Auditoria
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
CIENTÍFICA
Fundamentação Conceptual
Assim sendo, perante os pilares do ISPM que passa obrigatoriamente pelo Ensino, Pesquisa e
Extensão é missão da comunidade académica (docentes e estudantes), garantirem o
melhoramento no acesso e disponibilização de conhecimento na esfera da metodologia e
investigação científica.
O estilo dos autores é claro, simples e objetivo, apresentando de forma didática um conteúdo
temático rico, essencial hoje em dia à atuação em suas áreas de pesquisa, dos profissionais em
seu campo de ação e dos estudantes em seus cursos de formação. Demonstra que, apesar da
existência de uma adaptação mútua entre teorias e instrumentos utilizados para pesquisa, a
metodologia científica não se perde no estudo abstrato das primeiras, mas evidencia sua
formação a passos concretos. O texto configura-se como necessário aos primeiros passos da
vida acadêmica no ensino superior dos discentes e cuja aplicação exige sistematização,
racionalidade e lógica conceptual. (Chanito, 2020).
Nem tudo é perfeito e os conteúdos apresentados nesta obra não esgotam todo rigor
cientifico, razão pela qual os autores estão abertos para sugestões, opiniões para sua melhoria,
entrando em contacto nos seguintes endereços electrónicos 1;
contabauditores19@gmail.com ; magodozefanias@gmail.com; zefanias.magodo@gmail.com.
Gestão de empreendimentos comerciais, falar da logística integrada nas operações comerciais. ....... 25
Teoria trad-off................................................................................................................................................... 82
Resumo
Saber implementar estratégias, em um ambiente de competição cada vez mais complexo e dinâmico, torna-se
fonte de vantagem competitiva. Este tema tem recebido maior atenção da comunidade académica, que o trata
como problemático, pois poucas organizações conseguem sucesso neste processo. Para superar os obstáculos
à implementação da estratégia, vários modelos são sugeridos, destacando as variáveis organizacionais que
influenciam o processo e que deveriam estar alinhadas à estratégia
Estratégia: o processo que tem em vista fazer com que a firma se comporte de acordo
com os propósitos, linhas de orientação e estratégias aprovadas (Ansoff e McDonnell, 1990).
“Regras de decisão para que a empresa possa ter um crescimento ordenado e com lucros. ” (Ansoff,
1965), Caminho para chegar aos resultados previstos” (Kotler, 1993)
Implementação é, portanto, em termos simples, a execução de uma nova estratégia. É
um processo posterior ao de formulação da estratégia, e consistindo numa sequência de
acções envolvendo todos ou quase todos os departamentos e recursos da empresa, de forma
programada e coordenada, que a prazo modifica os comportamentos do dia-a-dia da empresa,
tal como preconizado pelo plano estratégico, programas e orçamentos formulados.
Infelizmente, muitas dificuldades podem ocorrer e nem sempre é possível antecipar todos os
problemas, o que torna a implementação um desafio e conduz muitas vezes à modificação da
estratégia ou do plano inicial (Johnson et al., 2008)
CONCEITO DE PROCESSO
Segundo Harrington (1993, p. 10), processo é qualquer atividade que recebe uma entrada
(input), agrega-lhe valor e gera uma saída (output) para um cliente interno ou externo. Os
processos fazem) para um cliente interno ou externo. Os processos fazem uso dos recursos
da organização para gerar resultados concretos.
Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo. Não
existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa sem um processo
empresarial. Da mesma forma, não faz sentido existir um processo empresarial que
não ofereça um produto ou um serviço para um cliente, seja ele interno ou externo
à empresa.
Tipos de Processo
c) os processos gerenciais, que são aqueles focalizados nos gerentes e nas suas relações
(Garvin, 1998) e incluem as ações de medição e ajuste do desempenho da organização.
Literatura Recomendada
CHANDLER, A.D. (1962) Strategy and Structure: Chapters in the History of the American Industrial
Enterprise, The MIT Press, Massachusetts Institute of Technology, Massachusetts, Cambridge.
Resumo
Simons (1995) define seu modelo com base em quatro sistemas, mas aqui irei falar de dos
tipos, nomeadamente:
Para Simons (1995, p. 59), sistemas de Controlo diagnóstico são os sistemas de informação
formais que os gerentes usam para monitorar os resultados organizacionais e corrigir desvios
em relação ao padrão definido de desempenho.
São usados para focar a atenção da organização nas incertezas estratégicas e para ajustar
e alterar a estratégia de acordo com as alterações do mercado competitivo. Simons (1991, p.
52) afirma que reconhecer que o mesmo sistema pode ser classificado como interactivo em
uma empresa e diagnóstico em outra empresa é importante para o entendimento dos
resultados do seu trabalho.
A informação gerada por esse sistema é um importante e recorrente tema pela alta
direcção;
Demandam frequente e regular atenção dos gerentes operacionais de todos os níveis
da organização;
Os dados gerados por esse sistema são interpretados e discutidos em reuniões
presenciais com os superiores, subordinados e pares;
O sistema é um catalisador para desafio contínuo e debate sobre os dados, premissas
e planos de acção;
Fornecer informações sobre os efeitos das incertezas estratégicas sobre a estratégia
da empresa. (Simons, 1995, p. 95; p. 108).
Quanto ao aspecto de quem o utiliza, Simons (2000) define que os Sistemas Interactivos
de Controlo são os sistemas de informações formais que os gerentes usam para pessoalmente
envolver-se nas decisões das actividades de seus subordinados.
Literatura Recomendada
Abernethy, M. A.; Brownell, P. The role of budgets in organizations facing strategic change: an
exploratory study.
Fabio Frezatti, Ricardo Lopes Cardoso, Adson Braga de Aguiar. 39-42, set-dez 2009)
Resumo
O presente trabalho apresenta conceitos relativos ao sistema de controlo gerencial, com enfoque no controlo
de recompensa e remuneração, onde o mesmo tem o objectivo de motivar e melhorar o desempenho dos
usuários. Para a conclusão desse trabalho foi necessário buscar informação nas teses de Wellington Prattes da
Silva e de Leide Vania Miranda.
Anthony (1965) definiu os sistemas gerenciais como o processo pelo qual os gestores
asseguram que recursos são obtidos e usados de forma eficiente e eficaz para alcançar os
objectivos das organizações. Simons (1995) definiu o sistema de controle gerencial como
rotinas e procedimentos formais, baseados em informações que os gestores usam para manter
ou alterar o percurso das actividades organizacionais. Ferreira e Otley (2009), o sistema de
controlo gerencial pode contemplar processos formais ou informais e envolve mecanismos,
sistemas e artefactos usados pelas organizações para assistir no processo estratégico, por
meio de análises, planejamento, controle e acompanhamento de performance, de forma a
suportar e a avaliar os objectivos traçados pela companhia, como também facilitar o
aprendizado organizacional e mudanças. No modelo dos autores Malmi e Brown (2008),
encontramos uma tipologia baseada como um pacote categorizado em cinco grupos:
planejamento;
controles cibernéticos;
sistema de remuneração e recompensa;
controles culturais; e
controles administrativos.
Malmi e Brown (2008) mostram uma tipologia para a abordagem dos Sistema de controle
Gerencial como um pacote, a fim de contribuir com estudos experimentais a respeito desse
fenómeno. Neste trabalho focalizei no "Controlos de Remuneração e Recompensa".
Literatura Recomendada
Anthony, R. N. (1965). Planning and control systems: a framework for analysis. Boston: Harvard
Business School.
Ferreira, A., & Otley, D. (2009). The design and use of performance management systems: an
extended framework for analysis. Management Accounting Research
Merchant, K. A., Van Der Stede, W. A. (2007). Management Control Systems: Performance
Measurement, Evaluation and incentives. 850 p. Pearson
Moreira, L. (2016). Sistema de controle gerencial como factor de influência no ciclo da vida
organizacional de empresas familiares. São Paulo. Disponível em:
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-24032017-161133/fr.php. Acessado dia
23.08.2020/ 21:05
Silva, W. (2016). Controles gerenciais num ambiente de incertezas estratégicas: estudo de caso no
sector de autopeças. Universidade presbiteriana Mackenzie. Brasil. Disponível em:
http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/3144. Acessado dia 23.08.2020/ 20:31
Simons, R. (1995). Levers of control: how managers use innovative systems to drive strategic renewal.
Boston: Harvard Business School Press.
Resumo
Este trabalho foi criado a pensar na maneira mais inovada de se tornar o ensino e aprendizagem dando enfoque
á abordagem do tema "pressupostos para declaração da insolvência em Moçambique", durante o qual falaremos
especificamente sobre os pressupostos e as fases do processo de insolvência.
i. Às associações e fundações;
ii. Às sociedades civis;
iii. Às cooperativas;
Segundo Leitão (2013) citado por Coelho (2013), caso o pedido de declaração de
insolvência seja feito pelos responsáveis legais das dívidas do devedor, pelos credores ou pelo
Ministério Público, estes terão que apresentar provas em relação à verificação de algum dos
fatos.
Quando o pedido é efectuado por algum credor ou por algum responsável legal, este
deverá referir na petição a origem, natureza e montante do seu crédito ou a sua
responsabilidade pelos créditos sobre a insolvência, respectivamente, e apresentar os
elementos do activo e do passivo do devedor que possua.
Literatura Recomendada
Resumo
A presente pesquisa científica debruça a cerca do perfil do profissional de contabilidade, foi realizado com base
de consulta bibliográfica de alguns autores que proferiram do assunto ou algo assimilar e sobretudo na busca de
informação.
De acordo com Stavis e Veiga (2004) citado por Simon (2010), exercer a profissão
contabilidade está se tornando um desafio, com o mundo globalizado é necessário fornecer
informações rápidas, precisas e eficientes. Para isto o profissional deve estar sempre
actualizado, ser dinâmico e eficaz, principalmente em relação às novas tecnologias que são de
avanço constante. É importante que o contador seja criativo, Oliveira (2003) citado por
Wendy (2013).
Literatura Recomendada
Resumo
O presente trabalho versa a respeito das teorias da estrutura do capital, concretamente a respeito da teoria de
marketing Timing, onde afiro que marketing timing é uma teoria que ajuda a escolher o melhor curso de realizar
um investimento ou seja, Marketing timing é então uma previsão com base em ferramentas para perceber quais
os melhores momentos para investir na bolsa.
Da mesma forma, à primeira vista, acções que parecem ser "acessíveis" podem converter-
se facilmente numa situação inversa. O que leva a que o investidor não consiga prever essas
movimentações. Uma das principais razões pelo qual é tão difícil escolher o investimento mais
correcto é porque infelizmente, os preços das acções nem sempre se movem pelas razões
mais lógicas.
A teoria do Market timing é uma das abordagens teóricas sobre a estrutura de capitais mais
actuais. Os autores tentam explicar a estrutura de capital baseando-se na assimetria de
informação. Esta teoria foca-se no momento da emissão de acções por parte das empresas e
considera a existência de um mercado imperfeito e ineficiente. As “falhas” desse mercado
possibilitarão à empresa realizar um encaixe a um custo inferior.
Segundo Rodrigues (2012) a Teoria de Market Timing foi desenvolvida por Baker e Wurgler
como alternativa às teorias clássicas sobre os determinantes da estrutura de capital. A ideia é
a de que, no momento da decisão de financiamento, o gestor vai analisar as condições de
mercado da dívida e das acções optando por aquelas que forem mais favoráveis. Esta Teoria
defende que a estrutura de capital duma empresa é o resultado acumulado das tentativas
passadas de aproveitar condições favoráveis no mercado de acções pelos seus gestores, uma
vez que estes emitem novas acções quando percepcionam que estas estão sobreavaliadas pelo
mercado, e recompram quando consideram que se encontram subavaliadas. Isto faz com que
o custo do capital próprio diminua, beneficiando os actuais accionistas em detrimento dos
futuros accionistas.
Segundo Knight (2013) citado por Nascimento (2014) o Market Timing é então o nome
associado à temporização de mercado, é uma estratégia que tenta prever os movimentos
futuros de preços através do uso de várias ferramentas de análise técnica e fundamental.
A teoria de Charles que foi um dos pioneiros na utilização da análise técnica - afirma que
eventos passados podem determinar eventos futuros; a configuração gráfica dos preços tende
a relacionar-se com a direcção que eles tomarão no futuro, ou seja, antes de um movimento
significativo de alta ou baixa nas cotações de determinada acção, ocorrem formações que
sinalizam previamente a movimentação que deverá ocorrer em relação a determinada acção
(Vidotto & Zambon, 2009).
Fazendo uma analogia, se a previsão de tempo for de chuva, a tendência será ir buscar um
chapéu de chuva antes de sair de casa. Um guarda-chuva mantém a pessoa protegida da chuva,
de se molhar, enquanto que o market timing tenta impedir que o investimento que fez na bolsa
de mercado não seja rentável.
A questão de haver ou não o Market Timing poderá ser respondido com a seguinte pergunta:
É possível prever o futuro?
A resposta curta é "Não". Mas, no longo prazo, é possível realizar avaliações do mercado
futuro e da actividade económica. Isto é, fazer várias suposições do que poderá acontecer com
a informação que a pessoa detém. Sendo que a análise é subjectiva, os mesmos critérios podem
levar a que vários investidores tomem decisões diferentes devido à sua visão de mercado e
experiência.
Para saber se o investimento irá ter rentabilidade, é comum usar-se o Market Timing para
pelo menos, ter uma ideia sobre onde o título será subvalorizado e quando intervir. Assim,
com essa estratégia chegar-se-á ao que o investidor acredita serem intervalos possíveis de um
“bom” investimento. Sendo que o “bom” investimento é designado aqui como a menor perda
ou ganho possível que adveio da utilização do Market Timing.
Literatura Recomendada
Rodrigues, F. d. L. F., 2012. O Market Timing na estrutura de capital das empresas. s.l.:s.n.
Vidotto, R. S. & Zambon, A. C., 2009. proquest. [Online] Available at: search.proquest.com/docview
[Acesso em 27 Agosto 2020.
Resumo
Os modelos teóricos visam fazer nos compreender aquilo que concerne a ética e a moral em um determinado
ambiente profissional assim como em uma sociedade, e o presente trabalho tem por objectivo conceituar a ética
e a moral, assim como fazer a distinção do mesmo, e falar da ética profissional, concretamente na área da
contabilidade, por fim, vou explanar o modelo de Hunt-vitell. O presente trabalho foi feito com base em algumas
pesquisas bibliográficas e sobre tudo na busca de informações em artigos de Cristina Laidmer e Vaner Guimaraes
da Silva.
Ética e moral
Alves (2005, p. 17 Cristina Laidmer, 2018, p. 15) afirma que “a moral corresponde a um
conjunto de regras assumidas pelos membros de um determinado grupo social”. Portanto,
assim como Vásquez (2014), o autor relaciona o conceito de moral à existência de normas
aceitas e cumpridas pelos indivíduos.
No que tange à relação entre a ética e a moral, Cortina (2005, p. 21 Cristina Laidmer,
2018, p. 15), destacam que a ética tem três funções:
3) aplicar aos diferentes âmbitos da vida social os resultados obtidos nas duas primeiras
funções, de maneira que se adopte nesses âmbitos sociais uma moral crítica (ou seja,
racionalmente fundamentada), em vez de um código moral dogmaticamente imposto ou da
ausência de referências morais.
Modelo de Hunt-Vitell
Hunt e Vitell desenvolveram, em 1986, a “Teoria Geral de Ética em Marketing”, destacando
a influência da filosofia moral sobre o processo de tomada de decisão ética.
Segundo essa teoria, o indivíduo, após perceber que está diante de um dilema ético,
procede a duas avaliações com base na filosofia moral: a teoria deontológica e a teleológica
(HUNT; VITELL, 1986 Cristina Laidmer, 2018, p. 16).
Percepção das consequências de cada alternativa para os vários grupos que têm
interesse na organização;
Probabilidade de que ocorra cada uma dessas consequências para cada grupo;
O desejo pela ocorrência, ou não, de cada uma das possíveis consequências;
A importância de cada um dos grupos de interesse da empresa, os quais irão variar
em termos de indivíduos e situações. O resultado geral da avaliação teleológica será a
convicção quanto aos possíveis benefícios ou malefícios para cada alternativa percebida pelo
indivíduo.
Na última etapa do modelo, Hunt e Vitell (1986) expõem que o comportamento (acção
adoptada pelo tomador de decisões) é também influenciado por restrições situacionais, entre
as quais a oportunidade de se adoptar uma determinada alternativa. Após a implementação
de uma decisão, ocorre a avaliação, pelo indivíduo, de suas consequências. Isso resultará em
um processo de aprendizagem do indivíduo. {Fig.1}
Hunt, D. S.; Vitell, S. (1986). A general theory of marketing ethics. Journal of Macro marketing.
London: Sage Publications, v.6, n.1, p. 9-16.
Laidmer, c. (2018). Análise das variáveis intervenientes na tomada de decisões éticas dos
Silva, V. G. (2017). O uso do código de conduta ética como instrumento de controle gerencial. pp.
33.
Resumo
O presente trabalho de pesquisa aborda o tema Gestão de empreendimentos comerciais, falar da logística integrada
nas operações comerciais. O trabalho tem como principais contribuições analisar a Gestão de empreendimentos
comerciais as suas vantagens e qual é o fim desta mesma utilidade para a seu melhor desenvolvimento.
Literatura Recomendada
Resumo
O presente trabalho de pesquisa aborda o tema modelos teóricos Levels of control, sistemas de crenças e de
restrições. O trabalho tem como principais contribuições analisar o modelo teórico, identificar e consolidar os
resultados empíricos acerca do modelo de Simons (Levers of Control). O conteúdo textual baseia-se na análise
dos trabalhos que usaram o modelo Levers of Control de Simons na literatura internacional
O sistema de restrições, por sua vez, estabelece limites na procura de oportunidades com
base nos riscos de negócios definidos pela empresa. O sistema de restrições mais básico nas
organizações é aquele caracterizado pelo código de conduta que normalmente estabelece
aspectos comportamentais normativos. Os sistemas de crenças e de restrições são a base para
a gestão de riscos estratégicos da organização. As outras duas alavancas de controle são os
sistemas de controle diagnóstico e interactivo.
O Sistema de Restrições auxilia os gestores na medida em que delimita o nível de risco que
a organização está disposta a assumir, sendo operacionalizado pela divulgação de indicadores
de endividamento, grau de alavancagem operacional e financeira, receitas e activos. A definição
do mercado de actuação e também dos produtos e serviços oferecidos contribui para evitar
a perda de tempo na busca de oportunidades que não são o foco da organização.
Literatura Recomendada
SIMONS, R. (1995). Levers of control: how managers use innovative control systems to drive strategic
renewal. Boston, Mass: Harvard Business School.
Resumo
O presente trabalho de pesquisa científica aborda sobre o contabilista e o código de ética, foi realizado com base
na pesquisa bibliográfica e do código ética profissional do contabilista deve estar sempre presente nos ambientes
de trabalho. Ela tem como um dos principais objectivos manter a harmonia do local, para que assim o
relacionamento profissional seja construtivo e positivo, isto é, a ética está presente em nossas vidas a todo
momento, ela é um conjunto de valores que cada pessoa tem consigo.
Na contabilidade tem uma série de normas que regem a estrutura ética da classe. Como
em todos outros ramos de actividade, na contabilidade não é diferente, todos os profissionais
têm que seguir as leis do código de conduta do profissional de contabilidade, isto serve para
um bom relacionamento de todos os profissionais e de sua classe contabilista.
O código de ética serve como um manual de instruções ou como um guia prático para o
profissional de contabilidade, fazendo bom uso de suas atribuições e de suas normas, o
profissional estará dentro do esperado da classe para exercer sua profissão com sabedoria e
honradez.
Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir
os contabilistas, quando no exercício profissional.
II - Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no
âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por
autoridades competentes, entre estes os Conselhos Regionais de Contabilidade.
III - zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo;
VI - Renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do
cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando,
contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações
públicas sobre os motivos da renúncia;
VII - se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao
conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem
exercidas;
III - auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra
exclusivamente de sua prática lícita;
IV - Assinar documentos ou peças contábeis elaboradas por outrem, alheio a sua orientação,
supervisão e fiscalização;
V - Exercer a profissão, quando impedido, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício aos
não habilitados ou impedidos;
VI - Manter Organização Contábil sob forma não autorizada pela legislação pertinente;
VII - valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber;
XIV - exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas;
XVI - emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo
profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado,
salvo quando autorizado por eles;
XIX- intitular-se com categoria profissional que não possua, na profissão contábil;
XXII - publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha
participado.
III - abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicção pessoal sobre os
direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justiça da causa em que estiver servindo,
mantendo seu laudo no âmbito técnico e limitado aos quesitos propostos;
VI - Abster-se de dar parecer ou emitir opinião sem estar suficientemente informado e munido
de documentos;
VII - assinalar equívocos ou divergências que encontrar no que concerne a aplicação dos
Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC;
VIII - considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre peças contábeis
observando as restrições contidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade
A ética tem uma grande importância na profissão do contabilista, bem como para outras
profissões. O conceito ético tem como filosofia principal a moral, que tem ligação directa com
a contabilidade. Princípios éticos são essenciais para a sociedade contabilista, onde não se tem
ética não se tem valores morais que condizem para o andamento da sociedade. Todas as
pessoas seguem uma ética para regerem a sua vida, e seu comportamento perante a sociedade.
Foram consultados livros de ética profissional, o código de regência e o código de ética do
profissional da contabilidade (CEPC) e artigos sobre o tema, para ter fundamentos para se
falar bem sobre a ética na contabilidade. Neste estudo, constatou-se que todos profissionais
têm direitos e deveres na sua convivência diária com seus colegas de classe, com sua classe
contabilista e com os seus clientes. A actividade contabilista é uma prestação de serviço em
que são fornecidas informações sobre bens, direitos, obrigações e o património do usuário,
assim este profissional deve ter uma postura ética para exercer sua profissão com sigilo e
honradez, assim sendo não pode ir em desacordo com as leis pertinentes ao seu exercício. ´A
ética geral propõe obrigações e deveres que os indivíduos possuem com seus pares, na sua
convivência diária. Há uma corrente que defende que há normas e princípios universais, que
não se alteram no tempo e se aplicam indistintamente a todos os indivíduos. ´´ (BARROS,
2010. p. 09)
O contabilista tem deveres e obrigações. Alguns dos deveres são: exercer seu trabalho
com honra, ser honesto com seu colega de trabalho e com seus clientes, ter total capacidade
técnica para o exercício da função, guardar sigilo do que sabe, mas, quando exigido por lei ou
por autoridade competente não guardar segredo, se ocorrer de ser trocado por outra pessoa
não omitir fatos para seu substituto afim de treina-lo para o bom desempenho da função, ter
solidariedade com sua trabalho, cumprir exigências do CRC, comunicar mudanças (endereço,
domicilio) para controlo.
É proibido ao contabilista profissional: fazer depreciação contra colegas, contra sua classe
contabilística, assinar documentos de outros sem ter participação, quando for impedido de
praticar a função, exerce-la ou facilitar para terceiros ou não habilitados para a pratica do
trabalho, nunca ir em desacordo com a legislação, fazer fraudes, recusar prestação de contas
quando lhes forem pedidas, reter documentos, aconselhar clientes ou empregados a fazerem
actos ilícitos, exercer actividade ilegal, tentar iludir clientes com falsidade e mais. Esta pratica
podemos perceber melhor com os profissionais bancários ou contabilista das empresas.
Leitura Recomendada
http://www.oas.org/juridico/portuguese/mesicic3_bra_codigo_etica.pdf
Resumo
O presente trabalho aborda sobre as medidas de performance no sector hoteleiro, este trabalho de pesquisa
utiliza o método descritivo quanto a sua natureza, e o mesmo adopta procedimentos técnicos bibliográficos,
material publicado em livros, artigos e material disponibilizado na internet. Cujo enfoque é descrever utilização
de indicadores ou medidas de performance no sector de hoteleiro e analisar os métodos de avaliação de
desempenho utilizados pelos hotéis.
Para que os hotéis melhorem a sua performance nos negócios e devolvam aos seus
acionistas um retorno adequado, é necessário um conjunto de medidas relacionadas com o
desempenho financeiro e organizacional para avaliação, análise dos resultados e gestão dos
objetivos. Nesta análise, devem ser envolvidas todas as partes da estrutura do hotel:
stakeholders, gestores, acionistas e clientes.
Banker, Potter e Srinivasan (2000) afirmam que as medidas não-financeiras são melhores
indicadores de medidas de desempenho futuro que as medidas financeiras, auxiliando os
administradores a focarem suas ações em perspectivas de longo prazo.
Kaplan e Norton (1997) argumentam que os indicadores financeiros são inadequados para
orientar e avaliar a trajetória da empresa em um ambiente competitivo, pois são indicadores
de ocorrência, contam parte, mas não toda a história das ações passadas, bem como não
fornece orientações adequadas para as ações que devem ser realizadas hoje e amanhã para
criar valor financeiro futuro.
Literatura Recomendada
Banker, R. D.; Potter, G.; Srinivasan, D. (2000). An empirical investigation of an incentive plan
that includes non-financial performance measures. The Accounting Review, Florida, v.75, n.1.
Brignall, S. (1997). A contingent rationale for cost system design in services. Management
Accounting Research, v.8.
Caldas, P. D. (2005). Uma abordagem na gestão de custos no sector de hospedagem dos hotéis
nordestinos: um estudo de caso no Rio Grande do Norte e Pernambuco. Dissertação de
Mestrado em Ciências Contábeis, Natal, Universidade de Brasília.
Kaplan, R. S., Norton, D. P. (1992). The Balanced Scorecard – The measures that drive
performance. The Harvard Business Review, January-February.
Resumo
O presente trabalho que aborda sobre A Velha Economia Institucional foi realizado com base nas pesquisas feitas
a partir da Internet, precisei traduzir o tema que estava em Inglês para depois desenvolver o tema, que o objetivo
principal é entender o que é e quais são as teorias da Velha Economia Institucional.
Origens da Velha Economia Institucional
A economia institucional ou institucionalismo é uma corrente do pensamento econômico
que surgiu nos Estados Unidos, no início do século XX, impulsionada principalmente pelos
escritos de Thorstein Veblen, John Rogers Commons e Wesley Clair Mitchell.
Conforme já referido, o conceito das instituições e da mudança tem sido tratado por três
teorias institucionais alternativas: a Nova Economia Institucional, a Velha Economia
Institucional e a Nova Sociologia Institucional (Burns e Scapens, 2000; Moll et al., 2006;
Scapens, 2006; Wickramasinghe e Alawattage, 2007). O enquadramento teórico de Burns e
Scapens (2000) foi desenvolvido a partir da VEI. Os autores argumentam que a VEI é
particularmente útil porque se focaliza nas rotinas (termo que substitui o conceito de hábitos)
organizacionais e na sua institucionalização. Ora, segundo os autores, o estudo dos processos
de mudança da contabilidade de gestão trata da mudança das rotinas organizacionais.
A Relação entre as Acções e as Instituições Para a VEI, o conceito de instituição é central para
a análise do processo de mudança (Hodgson, 1998). Burns e Scapens (2000) adoptaram a
proposta de Walton Hamilton, definindo instituição como “o modo de pensar ou agir com
alguma estabilidade, e que está embebida nos hábitos de um grupo ou nos costumes das
pessoas” (in Burns e Scapens, 2000:5); ou “as formas de pensar que condicionam a forma
como as pessoas se comportam” (Scapens, 2006: 15).
Literatura Recomendada
Walton H. Hamilton (1919). "The Institutional Approach to Economic Theory," American
Economic Review, 9(1), Supplement, p. 309-318.
HODGSON, G.M. (1998): “What are institutions?”. Journal of Economic Issues, XL (1), 1-25.
SCAPENS, R.W. (2006): “Understanding management accounting practices: A personal
journey”. British Accounting Review, 38, 1-30. SC
Resumo
Não existe um significado universal para este termo sendo que está sempre relacionado
com os possíveis efeitos de ocorrência de um evento e, normalmente, tem associado uma
conotação negativa. No entanto, o risco também pode ser visto como uma oportunidade, ou
seja, pode ter um efeito positivo no sentido de constituir uma oportunidade.
Segundo a FERMA (2003) o “risco pode ser definido como a combinação da probabilidade
de um acontecimento e das suas consequências”. Para o IIA, o risco é a possibilidade da
ocorrência de um evento que possa ter impacto sobre o alcance de objectivos. O risco é
medido em termos de impacto e probabilidade de ocorrência (IIA 2009, p. 38).
O controlo interno é um conjunto de regras definidas com vista a garantir que o processo
de controlo é eficiente e eficaz e que alcança os objectivos definidos.
O PCAOB na sua AS5 (2010) define controlo interno como um processo desenhado pela
gestão da empresa ou sob a sua supervisão para promover uma segurança razoável sobre a
fiabilidade do relato financeiro e a preparação de demonstrações financeiras para fins externos,
de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites.
Componentes do Controlo Interno
Aqui estão as cinco componentes de controlo interno, as quais se apresentam como um
meio para que as entidades possam atingir os objectivos preestabelecidos pela gestão, inter-
relacionando-se com estes. Ambiente de controlo, Avaliação do risco, Actividades de
controlo, Sistemas de informação e Comunicação, monitorização.
Literatura Recomenda
Resumo
A interação entre sistema de controlo gerencial (SCG) e desenvolvimento sustentável é um campo ainda em
formação e, portanto, surge na actualidade como um tema em ascensão, porém pouco estudado dentro da
literatura de controle gerencial. Tem como objectivo conduzir uma revisão sistemática da literatura acerca dos
SCG utilizados para reforçar o desenvolvimento sustentável. Para tanto, foi realizada uma pesquisa sistemática
com a finalidade de apresentar um quadro abrangente sobre o estado actual do sistema de controlo gerencial
sustentável. Como resultado, este estudo mostra que a implantação do SCG sustentável se torna mais eficaz
quando a organização consegue criar um consenso acerca do pensamento sustentável em todos os níveis
organizacionais
Isidoro (2012) reforça que todo sistema de controlo deve apresentar ao menos quatro
componentes, sendo:
1) dispositivo detector;
2) Elemento avaliador
3) componente executante; e
4) rede de comunicação.
Controles Administrativos
Controles Culturais
Conforme Chiavenato (2011): "Cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças,
valores e tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada organização". Os
políticos, religiosos e educadores são hábeis na formação de crenças e valores. A PNL
(Programação Neurolinguística), por exemplo, nos ensina que ao modificarmos nossas crenças
em relação a algumas coisas, altera-se também nosso comportamento. O que nos interessa
aqui é fazer com que as pessoas incorporem as crenças e valores da organização (expressos
em sua missão, visão e valores, definidos durante o planeamento estratégico) e comecem a
agir conforme essas definições. São considerados 3 tipos de controlos culturais: controles de
valores, controles de símbolos e controles de grupos.
a) Grupos: são valores e crenças por meio de cerimónias de grupo, em que indivíduos são
expostos a um processo de socialização que lhes introduz habilidades e valores. Essa
socialização pode estar relacionada a grupos profissionais, como médicos e contadores, ou
grupos de uma organização, como unidades ou divisões organizacionais (MALMI; BROWN,
2008).
b) Símbolos: podem ser representados pela forma como os espaços físicos são estruturados,
a forma como as pessoas se vestem, por exemplo, em algumas indústrias japonesas é comum
ver os directores da área de produção vestindo uniformes.
Literatura Recomendada
Resumo
O presente trabalho relata um pouco sobre o Modelo Teórico e o Modelo de Trevino. O presente trabalho foi
realizado com base nas pesquisas por mim feitas a partir da internet (www.Google.com) pesquisando exatamente
do Modelo Teórico, conceito e do modelo do Trevino.
Modelo Teórico
Conceito
Modelo teórico é, pois, um “sistema hipotético-dedutivo que concerne a um objeto-
modelo, que é, por sua vez, uma representação conceitual esquemática de uma coisa ou
situação real ou suposta como tal” (BUNGE, 1974). Os objetos-modelo, portanto, fazem parte
das teorias científicas e os modelos teóricos encerram objetos-modelo. Vale ressaltar que,
ainda que seja possível, ou mesmo desejável que se represente os modelos teóricos através
de diagramas, ou de símbolos, é imperiosa a descrição das ideias, dos enunciados que
compõem a teoria específica, pois “os componentes das teorias são ideias e não imagens”
(BUNGE, 1974). Modelo teórico é, pois, um “sistema hipotético-dedutivo que concerne a um
objeto-modelo, que é, por sua vez, uma representação conceitual esquemática de uma coisa
ou situação real ou suposta como tal” (BUNGE,1974).
Modelo de Trevino
Literatura recomendada
AUDITORIA INDEPENDENTE
Resumo
O trabalho realizado pelo auditor independente é relevante para os usuários das informações contabilísticas,
tendo em vista que ele apresenta uma opinião quanto às demonstrações contabilísticas terem sido elaboradas
conforme as normas ou não e se são fidedignas. Desta forma, qualidade e confiabilidade são indispensáveis no
seu trabalho, sendo que, para atingir estas características, o auditor independente também precisa seguir regras
e normas emitidas pelos órgãos reguladores. Erros e fraudes presentes em demonstrações contábeis auditadas
podem ser originados por infrações cometidas pelo auditor independente, gerando desconfiança e fazendo com
que seu trabalho perca a relevância.
Auditoria Independente
Conforme Perez Jr. (2010), a auditoria pode ser definida como o levantamento, o estudo e
a avaliação sistemática das transações, procedimentos, rotinas e demonstrações financeiras de
uma entidade. Ela tem como objetivo fornecer a seus usuários uma opinião imparcial e
fundamentada em normas e princípios sobre sua adequação.
Seguindo esta linha, Crepaldi (2012), afirma que a auditoria das demonstrações
contabilísticas constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão
de relatório sobre sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e
pertinente à legislação específica. De forma clara e objetiva, Franco e Marra (2001 apud
SANTOS et al., 2013, p. 36) trazem o conceito de auditoria externa:
O auditor externo ou auditor independente é a pessoa que vai conduzir a auditoria das
demonstrações contabilísticas em conformidade com as normas de auditoria a fim de emitir
uma opinião sobre as mesmas.
Relatório de auditoria é a nova expressão utilizada nas novas normas de auditoria para se
referir ao produto final emitido pelo auditor independente em decorrência de sua auditoria
das demonstrações financeiras e que contém a sua opinião (LONGO, 2011, p. 323).
Perez JR. (2010) evidencia que o parecer dos auditores independentes é o documento por
meio do qual o auditor expressa sua opinião sobre as demonstrações contabilísticas auditadas.
Entretanto, o autor salienta que a opinião do auditor não representa sua opinião pessoal sobre
a adequação ou não das demonstrações contábeis, mas sua adequação ou não às normas
estabelecidas para sua elaboração.
De acordo com a NBC TA 700 (CFC, 2009e) a formação da opinião do auditor pode ser
não modificada ou com modificações. A norma estabelece que o auditor deve expressar uma
opinião não modificada quando concluir que as demonstrações contabilísticas são elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
A NBC TA 705 (CFC, 2009f) estabelece três tipos de opinião modificada: opinião com
ressalva, opinião adversa e abstenção de opinião.
Literatura Recomendada
ALMEIDA, M. C. Auditoria: um curso moderno e completo. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Resumo
Nesta presente comunicação cientifica abortada sobre a processos de tomada de decisão Ética foi realizado com
base na pesquisa bibliográfica e sobretudo na busca de informação com base Linda Klebe Trevino, o Código De
Conduta Ética nas Empresas deve ser regido por seis princípios básicos, cujo enfoque e processo de tomada de
decisão e ética.
Processo de tomada de decisão ética
O processo de tomada de decisão ética como é que as empresas podem manter os padrões
de conduta.
O Código de conduta ética nas empresas e um conjunto de regras que os estabelece valores
e orienta as acções de um determinado grupo de colaboradores e acordo com os princípios
da organização o código de conduta ética nas empresas pode ser vistos como um conjunto de
normas através das quais as empresas indica e esclarece as suas próprias responsabilidades
éticas, sócias e ambientais.
Chiavenato (2003) afirma que a organização é um sistema de decisões em que cada pessoa
participa de forma consciente e racional, fazendo escolhas e decidindo entre alternativas mais
ou menos racionais, conforme sua personalidade, motivações e atitudes.
Propostos por Rest, Ferrel e Gresham, Hunt e Vitel, e Trevino (MORAES, SILVA e
CARVALHO, 2010). No modelo teórico proposto por Rest (1986), o processo decisório
ocorre em quatro etapas: reconhecer a questão ética (analisar o fato e reconhecer se há ou
não uma questão ética envolvida); julgamento (analisar qual a conduta mais correcta a ser
seguida); intenção (decisão de agir ou não de acordo com o julgamento feito); comportamento
(acção do indivíduo frente ao dilema ético).
Adicionalmente, Alves (2005) relata que se nota que há um grande número de factores
que podem interferir no processo de tomada de decisão e também, o que é considerado ético
para um, pode não o ser para outro. Por isso que para que possa ser mantido os padrões
éticos julgados necessários dentro de empresas, são estabelecidos padrões normativos, como
os códigos de ética. Estes padrões são importantes, pois servem como guia de conduta no
processo de tomada de decisão. Quanto aos aspectos do processo de tomada de decisão ética
vários são os modelos teóricos que buscam identificá-los. Tomar decisões é um desafio diário
para gestores e profissionais de todas as áreas. E fazer isso de forma intuitiva, sem base em
dados e fatos concretos, pode ser extremamente prejudicial para qualquer negócio. Mas, além
de um sistema de gestão integrado e de outros controles gerências, que podem fornecer
informações sobre a realidade interna de seu negócio, como buscar informações sobre o
ambiente externo para tomar decisões com mais segurança?
Além disso, de posse desses dados, como se desenrola o processo de tomada de decisão
de fato?
Pensando nisso, separamos aqui um passo a passo com as 5 etapas do processo de tomada
de decisão para te ajudar a ser mais assertivo na hora de bater o martelo sobre qualquer
assunto na sua empresa.
Na maioria das vezes, uma decisão tem como objectivo solucionar um problema. Assim sendo,
é importante identificar a natureza da questão a ser resolvida e delimitá-la.
Essa etapa é fundamental porque, ao final do processo, a decisão tomada deverá estar de
acordo com o problema identificado.
Aqui, a intenção é fazer um diagnóstico e uma análise da situação e descobrir em que contexto
o problema identificado na etapa anterior está inserido. Por exemplo: Entrevistar pessoas
diretamente ligadas ao problema, sejam eles clientes, funcionários e/ou consumidores;
• aplicar questionários;
As pesquisas automatizadas também são uma boa opção para essa etapa, pois elas te
ajudarão a conhecer melhor o ambiente externo e factores relacionados à experiência dos
seus clientes ou consumidores.
Alguns de seus processos internos também podem ser avaliados com a ajuda de pesquisas
de clima organizacional, por exemplo, ou de satisfação no trabalho, entre outros questionários
de comunicação interna, dando um embalamento mais sólido para tomar decisões.
Antes de tomar uma decisão, é importante identificar e analisar quais são as alternativas
disponíveis. Depois que você identificar o problema e fazer a colecta de informações, é bem
provável que você encontre vários caminhos possíveis de acção. Nesta etapa, você deverá
listar todas as alternativas possíveis e desejáveis para solucionar o problema. Procure reunir
as equipes e fazer uma Tempestade de Ideias, o famoso brainstorm. Aqui, toda sugestão será
bem-vinda.
A escolher a alternativa mais adequada para enfrentar do problema é uma das mais
importantes etapas do processo de tomada de decisão. Por isso, é preciso traçar possíveis
cenários para cada alternativa, como forma de prever o resultado.
Avalie se a necessidade identificada na 1ª etapa seria atendida com o uso de cada alternativa.
À medida que você passa por esse difícil processo de escolha, já vai ficando mais claro quais
alternativas têm um potencial maior para alcançar seu objectivo.
Depois, coloque as alternativas em uma ordem de prioridade, com base em critérios e valores
coerentes à situação que se tem em mãos. No final, você pode até escolher uma combinação
de alternativas.
Literatura Recomendada
ALVES, Francisco José dos Santos. Adesão do contabilista ao código de ética da sua profissão:
um estudo empírico sobre percepções. Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005.
HUNT, S. D., & VITELL, S. A general theory of marketing ethics. Journal of Macro marketing,
1986, 6(1): 5-16.
MORAES, Melissa Christina Corrêa. SILVA, Aline Moura Costa. CARVALHO, Frederico
Antônio Azevedo de. O comportamento dos futuros contabilistas perante diferentes dilemas
éticos. Pensar contábil. v.12. n.48. p. 22-30. Rio de Janeiro, 2010.
Resumo
O presente trabalho científico da cadeira de Metodologia de Investigação Cientifica aborda sobre os factores
moderadores teológicos no processo de tomada de decisão ética, para a realização do mesmo foi feito pesquisas
bibliográfica e consulta de alguns manuais.
Segundo as pesquisas pude notar que a influência dos valores pessoais, como instrumentos
que moderam o comportamento do indivíduo durante o processo de tomada de decisão, tem
sido há vários anos um tópico frequente de pesquisa nas ciências sociais.
A influência sobre o comportamento dos indivíduos pode ser classificada em duas grandes
categorias. A primeira categoria inclui variáveis associadas às características de uma
determinada pessoa. A segunda categoria consiste em variáveis que definem as situações nas
quais estes indivíduos tomam decisões
Segundo Alves (2005) destaca que: Entre as variáveis associadas ao indivíduo, encontram-
se a religião, a nacionalidade, o género, a idade e a experiência profissional, a personalidade,
as crenças e os valores. Na segunda categoria, das variáveis situacionais, incluem-se: a influência
do ambiente de trabalho (influência dos colegas e da alta administração), os factores
organizacionais relacionados com as características das organizações, os prémios, as sanções
e o Código de ética.
Segundo Northouse, 2013 “o estudo da ética e a liderança podem ser considerados duas
dimensões de acordo com as teorias éticas: as teorias de conduta e as teorias de carácter dos
líderes”. Por outras palavras, estas incidem ou nas acções dos líderes ou como estes são
enquanto pessoas.
As teorias teleológicas derivam da palavra grega têlos, que significa “propósitos” ou “fins”
e, tentam dar resposta ao que é certo ou errado, concentrando-se na conduta adoptada e nas
consequências desejáveis (Northouse, 2013). Nas teorias teleológicas, podem considerar-se
três abordagens para o processo de tomada de decisão: o egoísmo ético, o utilitarismo e o
altruísmo ético.
Segundo Avolio & Locke, 2002 o “egoísmo ético propõe que uma pessoa deve agir de modo
a criar o melhor para si”. Prescreve que as pessoas devem ser egoístas assumindo que a
conduta ética consiste na obrigação de promover o bem-estar pessoal, aproximando-se da
liderança transacional. O utilitarismo, por outro lado, tem como objectivo a criação do melhor
para o maior número de pessoas. As ações são, moralmente, correctas quando maximizam os
benefícios e minimizam os custos sociais. Entre o egoísmo e o utilitarismo, está o altruísmo
que indica que as acções devem promover o interesse dos outros, mesmo que estes sejam
antagónicos aos interesses pessoais e individuais (Bowie, 1991). De uma forma diferente, ou
seja, ao se concentrar nas acções e nas consequências destas, está a teoria deontológica.
Literatura Recomendada
CARAVANTES, G. R. O ser total: talentos humanos para o novo milênio. Porto Alegre: AGE,
3ed. 2002. 128 p.
Northouse, p, g 2015. Liderança: Teoria e pratica (7ed) Thousand Oaks: Publicações SAGE.
Avolio & Locke, 2002 Melhorando a eficácia organizacional por meio de liderança
transformacional. Thousand Oaks, CA: Sage.
Resumo
Mensuração e a Contabilidade
Ao tratar de teoria e métodos, Torgerson (1958) cita a mensuração fundamental e a
mensuração derivada. De acordo com este autor, nos casos em que a concepção de uma
mensuração é feita de tal forma que não pressupõe outra, temos o conceito de mensuração
fundamental. Desta forma, pressupõe-se um teorema de representação matemática
demonstrando a relação entre os objetos e a mensuração, o que envolve uma unidade de
medida específica intrínseca a uma escala.
(NIYAMA e SILVA, 2013; NIYAMA, 2014; GELBCKE et. al., 2018). Considerando a aplicação
prática da Teoria da mensuração normatizada para aplicação nas práticas contábeis, para o
IASB (2018) um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e
em variadas combinações nas demonstrações financeiras.
Literatura Recomendada
MOST, Keneth S, Accounting Theory. 2. ed. Ohio: Grid Publishing, Inc., 1982. NIYAMA, Jorge.
K, SILVA, César A. T. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2008.
Resumo
O presente trabalho tem como propósito abordar questões relacionadas com o cumprimento de obrigações
fiscais, o que é, cacterísticas para o cumprimento das obrigações fiscais e os respectivos tipos de contribuintes e
tipos de impostos que vigoram na República de Moçambique.
Obrigações Fiscais são termos que usamos em referência aos valores que devem ser
recolhidos em tributos ao Estado. Pessoas físicas e jurídicas estão sujeitas às obrigações fiscais,
nos termos previstos na legislação tributária.
Esse termo pode ser melhor entendido sabendo que "obrigação" é o termo jurídico para o
dever específico de cumprir uma certa prestação prevista, enquanto "fiscal" é termo que faz
referência ao fisco, isto é, ao conjunto dos órgãos públicos responsáveis pelo recolhimento
de tributos. Logo, as obrigações fiscais são os deveres de cumprir as obrigações previstas
frente aos órgãos que recolhem tributos.
Desde que são constituídas as empresas até à sua extinção, estas são sujeitos passivos a
obrigações fiscais, nomeadamente de IRPC – Imposto sobre o rendimento de pessoas
colectivas, IRPS - Imposto sobre o rendimento de pessoas singulares, ISPC – Imposto
simplificado sobre pequenos contribuintes, IVA - Imposto sobre o valor acrescentado e SS –
Segurança social.
Contribuintes Sociais
Contribuições intrínsecas
Estes tipos de contribuições ocorrem em pessoas colectivas ou singulares que fazem sem
nenhuma pressão, elas estão conscientes das suas obrigações, cujas mesmas fazem
voluntariamente e com prazer.
Contribuintes Honestos
Considera-se contribuinte honesto aquela pessoa colectiva ou singular que honra com suas
obrigações tributarias, e declara todos seus rendimentos sem nenhuma omissão.
Sonegação de Impostos
Sonegar significa, objetivamente, esconder ou omitir algo de alguém. No caso dos impostos,
a sonegação acontece quando uma pessoa ou empresa oculta dos órgãos governamentais
informações sobre rendimentos ou atividade econômica praticada. Ao sonegar informações
que servem de base de cálculo para cobrança de impostos, a empresa estaria tentando não
pagá-los ou pagar um valor menor do que o devido.
Literatura Recomendada
FOLGA ORGANIZACIONAL
Resumo
A folga organizacional, entendida como a existência de recursos potenciais e reais superiores às necessidades
operacionais, permite que a organização se adapte às mudanças ambientais. Nesta concessão, a folga pode se
configurar como um impulsionar do processo de inovação organizacional. Todavia, a relação dos diferentes tipos
de folga organizacional com atividades de inovação é uma lacuna a ser pesquisada. O estudo objetiva identificar
a relação da folga absorvida, inabsolvida e potencial com a inovação das empresas.
Folga Organizacional
Santos (2010, p. 53) sintetiza que “a folga organizacional é o excesso de recursos de uma
organização, que a possibilitam adaptar-se às mudanças do ambiente”. Segundo Poynter e
White (1985, p. 92), a folga organizacional relaciona-se com “a capacidade da empresa de
inovar e gerar novas estratégias. No entanto, se a folga não for cuidadosamente gerida, as
estratégias resultantes das subsidiárias podem entrar em conflito com a matriz das
multinacionais e com as estratégias sugeridas pelo ambiente competitivo”.
Facó e Csillag (2010) citam que “recursos organizacionais podem ser pensados em termos
de pessoas, equipamentos, recursos tecnológicos, recursos financeiros e, até mesmo, patentes
ou reputação”. Estes recursos são essenciais para a sobrevivência das empresas, haja vista que
o excesso ou a falta de recursos podem afetar o desempenho das atividades das empresas,
principalmente no que tange à inovação e expansão das atividades operacionais. As
combinações de excessos podem estar relacionadas à geração de novos produtos, processos
e/ou novas formas de organizar as atividades.
Moises (1992, p. 42) afirma que “o conceito de folga é extremamente utilizado nas
literaturas de teoria organizacional e estratégias empresariais, mas não há uma única definição
de consenso. A maioria das definições sugere a ideia de excesso de recursos que fornecem
proteção e oportunidade”. Lee (2011, p. 4) cita que na teoria baseada especificamente em
recursos financeiros, “a folga compreende recursos não utilizados, que podem ser fonte de
vantagem competitiva, se os recursos são utilizados de forma eficiente. Teoricamente, a folga
é vista como um incentivo para se expandir e assim, incentivar atividades inovadoras”.
A sociedade em que vivemos hoje não tolera o desperdício. Excessos são vistos de forma
negativa e como prejudiciais em quase todas as esferas. Percebemos isso na falta de simpatia
por quem acumulou muita riqueza, no preconceito contra pessoas acima do peso, na vigilância
cerrada sobre a utilização exacerbada de recursos da natureza, entre tantos outros casos.
Para identificar a folga organizacional nas entidades são necessários o seu entendimento e
a compreensão de determinadas informações, como natureza, características, tipos, medidas,
e em quais situações está inserida a folga organizacional (Dallabona & Beuren, 2012). De
acordo com Borgeouis III (1981) e Sender (2004), o processo de folga organizacional é
composto por natureza, tipos e medidas de folga. Na concepção de Sender (2004), o processo
da folga organizacional constitui-se de antecedentes, da folga em si e do papel da folga. Sender
(2004, p. 9) explica que “o termo ‘antecedentes’ refere-se aos fatores que, segundo a literatura
examinada, podem influenciar a existência, a composição e o nível de folga organizacional”.
Assim, compreende os fatos, atitudes e ações que proporcionaram o surgimento da folga no
ambiente empresarial, e estão agrupados em: indústria (estrutura em que a empresa está
inserida, ou seja, características externas), organização (características internas da empresa),
e grupos de interesse (crenças e valores).
O estudo pioneiro de Bourgeois III (1981), complementado pelo de Bourgeois III e Singh
(1983), embasaram grande parte das pesquisas sobre medidas de folga organizacional. Essa
ampla aceitação pode decorrer do fato de se caracterizar como “um mecanismo que pode ser
utilizado como uma primeira maneira de detectar a folga organizacional em uma entidade sem
necessitar da cooperação das próprias organizações para o fornecimento de dados, uma vez
que são inferidos de registros financeiros” (Bourgeois III, 1981, pp. 36-37). Gary (2005) afirma
que para se operacionalizar determinada medida de folga organizacional, faz-se necessário
conhecer e discriminar as demandas de trabalho no contexto empresarial, incluindo o nível de
recursos a serem utilizados no cumprimento destas demandas. Neste sentido, Sender (2004)
destaca três tipos de folga organizacional abordados na literatura: folga potencial, folga
recuperável/absorvida e folga disponível/inabsorvida. Ao se processar os cálculos de folga
inabsorvida, verifica-se, conforme Sender (2004, p. 26), “a folga investida em capital de giro,
salários, despesas de overhead, despesas administrativas diversas, ativos fixos e correntes
(Greenley & Oktemgil, 1998); e o valor de recursos líquidos não comprometidos com passivos
no futuro próximo (Sing, 1986) ”. Dentre as diversas maneiras de se operacionalizar e medir
a folga organizacional, a presente pesquisa se utilizará das principais métricas adotadas.
Literatura Recomendada
Bourgeois III, L. J., & Singh, J. V. (1983). Organizational slack and political behavior among top
management teams. Academy of Management Proceedings, p. 43-47.
Moses, O. D. (1992). Organizational slack and risk-taking behavior: tests of product pricing
strategy. Journal of Organizational Change Management, 5(3), 38-54.
Resumo
A presente comunicação científica aborda sobre a Gestão de desempenho foi realizado com base na pesquisa de
informação com base no artigo de Juliana de Souza Boeira publicado na Revista Atlas, com enfoque em
desenvolvimento interpessoal.
Gestão de desempenho
Treinamento é qualquer atividade que contribua para tornar uma pessoa apta a exercer
uma função ou atividade, isto é, aumentar sua capacidade para desempenhar suas funções
atuais ou prepará-la para novas atribuições. Portanto, treinamento é um processo de
assimilação cultural em curto prazo, que objetiva repassar ou reciclar conhecimentos,
habilidades ou atitudes relacionadas diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização
no trabalho (SONNENTAG, et al., 2004)
Literatura Recomendada
NADLER, L., 1984. The handbook of human resources development. New York: Wiley.
SONNENTAG, S., NIESSEN, C. & OHLY, S., 2004. Learning at work: training and
development. In: International Review of Industrial and Organizational Psychology. New Jersey:
s.n., pp. 249-289.
O presente artigo objetiva verificar a influência de um estímulo como mecanismo facilitador da evasão fiscal. Para
tanto, utilizou-se o risco moral com foco na evasão fiscal. Os dados foram coletados através de um questionário.
Na análise foram realizados testes econométricos com teste de hipótese. A partir da pesquisa contando com
uma amostra de 81 respondentes, ficou evidente que o risco moral afeta o comportamento ético das pessoas
em três situações propostas. Conclui-se que o estímulo para o risco moral exerce influência para evasão fiscal e,
por consequência, o comportamento aético.
Evasão Fiscal
Slemrod (2007) afirma que evasão fiscal se refere ao caso em que uma pessoa, física ou
jurídica, paga menos tributos, utilizando mecanismos não previstos na legislação tributária.
Nessa mesma linha, Oliveira (2005) argumenta que a evasão fiscal corresponde ao contribuinte
que utiliza de forma ilícita mecanismos para eliminar, reduzir ou até mesmo retardar o
recolhimento dos tributos compulsórios ao fato gerador da obrigação tributária já existente.
Uma maximização fraudulenta das despesas e a omissão total ou parcial de receitas obtidas no
mercado à vista para consumidor final são ocorrências de evasão fiscal, legitimadas pelo ato
posterior ao fato gerador.
O ato de evasão fiscal não pode ser confundido com elisão fiscal, que para Fabretti (2011),
é um mecanismo que objetiva a economia de tributos a partir de um procedimento lícito antes
da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária.
A legislação apresenta, ainda, punições referentes ao ato de evasão. Goerke (2013) afirma
que um lucro ou renda tributável mais elevada pode resultar em atratividade para a evasão
fiscal. Cobham (2005) afirma que a evasão fiscal prejudica o desenvolvimento financeiro do
país, não retratando verdadeiras desigualdades, resultando em benefício para determinado
grupo ou contribuinte em detrimento da sociedade. A dinâmica de interação do
comportamento humano, entre os entes integrantes do processo de tributação, pode inibir
ou até mesmo promover a evasão fiscal. Desse modo, tendo por fundamento a teoria do risco
moral, objetivando verificar como os estímulos morais podem influenciar um comportamento
ético, relacionando-o com a evasão fiscal, o presente trabalho realizado por meio de
questionário, procura analisar a probabilidade de materialização de um comportamento aético.
Literatura Recomendada
COBHAM, Alex. Tax evasion, tax avoidance and development finance. Queen Elizabeth
House, series documents de travail, v. 129, 2005. FABRETTI, L. C. Direito tributário para os
Cursos de Administração e Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 2011.
GOERKE, Laszlo. Relative consumption and tax evasion. Journal of Economic Behavior &
Organization, v. 87, 2013, p. 52-65.
SLEMROD, Joel. Cheating ourselves: The economics of tax evasion. The journal of economic
perspectives, 2007, p. 25-48.
Resumo
Este estudo tem como objetivo evidenciar o papel desempenhado pela contabilidade gerencial no processo de
Tomada de decisão. Quando ocorre a interação entre a contabilidade e os gestores, e os processos estruturados
passam a ser executados de maneira correta, utilizando-se de relatórios desenvolvidos adequadamente para cada
fase do processo, minimizando os ricos nas tomadas de decisões.
Investimentos, desinvestimentos, financiamentos, etc. Uma empresa que não possui o controle
sobre tais atividades pode sofrer consequências financeiras e também tributárias.
De acordo com Padoveze (2012), "o objetivo da contabilidade gerencial é atender a todos
os aspectos da gestão das entidades onde se torna necessária a informação contábil. Portanto,
sua abrangência é a empresa como um todo, desde as suas necessidades estratégicas e de
planejamento até as suas necessidades de execução e controle".
Ao passo que a contabilidade tradicional tem como função coletar e registrar todos os atos
e todos os fatos administrativos relativos às atividades do negócio, elaborando demonstrativos
que permitam a avaliação de sua situação econômica/financeira num dado momento do tempo
ao atender métricas padronizadas de divulgação de informações, a contabilidade gerencial atua
como uma ferramenta que tem como principal função facilitar o trabalho dos tomadores de
decisões ao permitir que eles tenham acesso a tais informações, interpretando-as de formas
flexíveis ao utilizar apenas as informações contábeis relevantes de forma seletiva e
identificando aquilo que realmente pode fazer a diferença na tomada de decisão.
Literatura Recomendada
ATKINSON, Anthony A.; et al. Contabilidade Gerencial. Tradução: André Olímpio Mosselman
Du Chenoy. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 2000.
BALTZAN, Paige; PHILLLIPS, Amy. Sistemas de informação. Tradução: Rodrigo Dubal. Porto
Alegre: AMGH, 2012.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial: Teoria e Prática. 3ª edição. São Paulo:
Atlas, 2006.
DRUCKER, Peter F. Gestão. Tradução: Luís Reyes Gil. Rio de janeiro: Agir, 2010.
ELDENBURG, Leslie G.; WOLCOTT, Susan K. Gestão de custos: como medir, monitorar e
motivar o desempenho. Tradução: Luís Antônio Fajardo Pontes. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
Factores Moderadores no processo de tomada de decisão ética: factores
situacionais
Resumo
A presente comunicação científica aborda sobre factores moderadores no processo de tomada de decisões e a
ética e também alguns modelos de tomada de decisão e os factores situacionais, O uso de modelos de tomada
de decisão permite aos gestores compreender a estrutura organizacional e as relações complexas inerentes aos
processos desenvolvidos nesse âmbito.
Factores situacionais
A ética ou a filosofia moral tem como objectivo explicar o fenómeno moral, dar conta
racionalmente da dimensão moral humana.
Para entender o tipo de saber que constitui a ética, é importante lembrar a distinção
aristotélica entre saberes teóricos, poéticos e práticos.
1-Os primeiros dedicam-se a compreender a realidade. Eles são saberes descritivos, porque
mostram o que existe, o que é e o que acontece. Eles têm como referência o ser ou a essência
das coisas.
2- Os segundos servem de guia para elaborar algum produto, artefato ou obra caracterizado
por sua utilidade ou beleza. As técnicas e as artes fazem parte dos saberes poéticos.
3-Os saberes práticos são aqueles que orientam sobre o que se deve fazer para conduzir a
vida de uma maneira boa e justa para alcançar a felicidade. Eles abarcam não só a ética, mas
também a economia (bom governo da casa) e a política (bom governo da cidade).
Hoje fazem parte da filosofia prática a ética ou filosofia moral, a filosofia política, a filosofia
do direito e a reflexão filosófica sobre a religião em perspectiva ética.
Choo (2003, p. 295) explica que: o modelo anárquico de decisão pode ser comparado a
uma lata de lixo, onde vários tipos de problemas e soluções são atirados pelos indivíduos, à
medida que são gerados. A Decisão ocorre quando problemas e soluções coincidem.
Observamos que se trata de um modelo que não segue nenhum tipo de estrutura e/ou
sequência, uma vez que é regido pelo acaso e pela sorte. No modelo anárquico, as decisões
são tomadas de três maneiras:
a) Resolução: é a tomada de decisão que ocorre depois de se pensar sobre o problema, por
determinado tempo;
b) Inadvertência: uma escolha é adoptada rápida e incidentalmente, para outras escolhas serem
feitas;
As preferências usadas na tomada de decisão são mal definidas e incoerentes, não são
sistematizadas como no modelo racional e processual. A organização trata as situações de
forma obscura, assim como os processos e procedimentos não são muito bem definidos, o
que gera falta de entendimento e insegurança em seus colaboradores Finais.
A partir da análise da literatura sobre essa temática foi possível compreender os modelos
de tomada de decisão mais usuais em organizações. Constatamos que a informação orgânica
se constitui em um dos elementos responsáveis pela sobrevivência das organizações, visto que
desempenha papel extremamente importante para o processo decisório.
Os factores situacionais são definidos como factores ambientais temporários que formam
o contexto de tomada de decisão de fazer algo. O ambiente físico inclui todos os aspectos do
ambiente físico que influenciam a tomada de decisão, como tamanho o espaço, organização,
temperatura, cheiro, música do ambiente, etc.
Literatura Recomendada
ANSOFF, H.I. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw Hill, 1977. BAZERMAN, M.H.
Processo Decisório: para cursos de Administração, Economia e MBAs. Rio de Janeiro: Elsevier
Editora, 2004.
Resumo
Novos sistemas de contabilidade gerencial introduzidos nas organizações, normalmente orientados pelo objetivo
de maximização do lucro, frequentemente incorporam valores e conceitos que são muito diferentes daqueles
utilizados anteriormente. O objetivo do presente trabalho é conhecer o modelo de Burns e Scapens (2000) para
avaliar o processo de institucionalização da contabilidade gerencial. Esse modelo conceitual é estruturado dentro
do arcabouço teórico de um dos ramos da teoria institucional, denominado velha economia institucional (old
institucional economics). A metodologia de pesquisa envolveu a revisão da literatura sobre a teoria institucional,
a apresentação do modelo de institucionalização proposto por Burns e Scapen.
Referencial Teórico Burns e Scapens (2000) afirmam que o interesse pela teoria
institucional nas ciências sociais. Considerando-se a teoria institucional segundo a óptica da
OIE, a instituição é o principal objeto de análise e não mais o comportamento racional e
maximizador dos indivíduos tomadores de decisões, conforme aceito pela teoria neoclássica.
O trabalho de Scapens (1994) enfatiza a abordagem institucional e rejeita os postulados da
teoria neoclássica como principal direcionador para o entendimento das práticas da
contabilidade gerencial. A conceituação de instituição é relevante, embora não exista uma
definição simples e amplamente aceita de instituição.
Burns e Scapens (2000) utilizam os conceitos de hábitos, rotinas e instituições para sugerir
que as práticas contábeis podem se tornar rotinizadas e, através do tempo, passar a fazer parte
do conjunto das pressuposições e crenças inquestionáveis da organização (takenfor-granted),
ou seja, pressuposições e crenças profundamente instaladas na cultura do grupo social e
aceitas de maneira automática, de forma que as pessoas nem cogitam indagar sobre elas.
Assim, podemos dizer que tomando como exemplos das empresas, como a Coca-Cola,
Supermercados, algumas instituições públicas, bancarias etc., hábitos, rotinas são das práticas
contábeis que podem se tornar rotinizadas através do tempo.
Literatura Recomendada
Resumo
A presente comunicação científica assedia sobre absentismo nas instituições públicas, elaborado com base nas
pesquisas por mim feitas no navegador (www.google.com).
Absenteísmo nas instituições públicas
No que diz respeito ao absenteísmo é um problema estratégico e relevante para a
administração de recursos humanos tanto para setores públicos como privados de muitos
países, sendo suas causas ligadas a diversos elementos e de difícil administração.
(CUCCHIELLA; GASTALDI; RANIERI, 2014)
Conceito
A palavra absenteísmo, tem origem francesa, “absentéisme” está por sua vez deriva da
palavra “absens” no latim, que em português significa “estar fora, afastado ou ausente”.
Segundo Ferreira (2010)
Literatura Recomendada
CUCCHIELLA, F.; GASTALDI, M.; RANIERI. L. Managing absenteeism in the workplace: the
case of an Italian multiutility company. Procedia - Social and Behavioral Science, 150, p. 1157
– 1166, 2014.
Resumo
Este artigo tem como propósito contribuir para a construção de conhecimento em gestão de organizações
educacionais e para sua efectividade à luz da abordagem da liderança como elemento catalisador de resultados
institucionais e da administração estratégica. A concepção da gestão no âmbito educacional é bastante recente.
O conceito de estratégia
Estratégia provém de princípios militares, sendo que a palavra “estratégia” é derivada do
grego strategos que significa a qualidade e a habilidade do general (serra; torres & torres, 2002;
serra; Ferreira, 2012; freire, 2004).
Segundo Ciribelli et al. (2010), o livro “a arte da guerra”, escrito na china há mais de 2 mil
anos por Sun Tzu, é a primeira tentativa de que se tem notícia de formular a base racional do
planejamento e conduta das estratégias militares. Para Aurik et al. (2014), o livro cobre todos
os aspectos de fazer como se fazer uma guerra e fornece grandes quantidades de conselhos
estratégicos e filosóficos que ainda estão sendo usados como uma fonte de inspiração para
políticos e líderes empresariais.
A gestão escolar deve ser antes tomada como uma actividade que pode facilitar e estruturar
a definição de objectivos e que pode igualmente dar-lhes expressão prática (glatter, 1992).
Vale ressaltar que a expressão gestão escolar foi adoptada em consonância com a literatura
nacional da área de administração escolar em geral, assim como na literatura estrangeira aqui
também utilizada.
Estratégia organizacional
Como funciona?
Para fazer uma estratégia organizacional é preciso considerar diversos fatores em uma
empresa. Primeiro, deve-se fazer um levantamento das forças, fraquezas, das ameaças internas
e externas. Feito isso, devem ser criados modelos de ação que serão postos em prática e que
permitam a resoluções dos diferentes desafios que a organização vai enfrentar. Deste modo,
os recursos disponíveis precisam ser levantados e disponibilizados da melhor forma para a
equipe.
Identificação dos riscos: para criar as metas na estratégia organizacional é preciso ter a
consciência de quais são os riscos que podem afectar a empresa. Na segurança privada existe
uma infinita variedade, por exemplo, local de risco, falta de equipamentos básicos, estrutura
ruim, falta de controlo de acesso e número de vigilantes insuficiente. Assim, é possível traçar
mais do que apenas metas. Também são acordados os meios para que a empresa possa chegar
a elas.
Planejamento estratégico
Para chegar aos resultados esperados com maior precisão, dentro da estratégia
organizacional pode haver o planejamento estratégico. Ele tem como objectivo descrever com
mais detalhes como serão focadas as acções para alcançar as metas estabelecidas. Assim, há
um direcionamento maior para a forma que são executadas a medidas que trarão resultados
positivos para a sua empresa.
Agora que você já viu tudo sobre a estratégia organizacional, não deixe de fazê-la na sua
empresa para que você possa colher bons frutos, principalmente, na segurança privada. Não
deixe de assinar nossa news letter para receber os conteúdos mais recentes publicados em
nosso blog.
Formação das estratégias organizacional
Ao longo das últimas décadas, a formação das estratégias organizacionais tem sido
compreendida segundo perspectivas divergentes. O artigo apresenta, de forma resumida, essas
abordagens variantes (ou "escolas"), dando atenção especial à denominada escola da
aprendizagem, sustentada no conceito de organização voltada para o aprendizado contínuo
("learning organization"). Constata-se que referida abordagem se enraíza em um novo
paradigma da vida humana individual e associada, e que, para os autores a ela vinculados, a
formação das estratégias organizacionais eficazes deve envolver muito mais do que a adopção
de um método racionalista e mecânico. São necessárias modificações profundas no processo
de gestão da organização, transformando - a numa organização que aprende continuamente,
em face das exigências do ambiente em constante mutação.
Recursos físicos
Financeiros / materiais
Demanda educacional
➢ Abrir as portas;
➢ Definir o sistema de seleção parcial ou total.
Literatura Recomendada
Https://www.globalsegmg.com.br/estrategia-organizacional/
Https://periodicos.ufsc.br/index.php/adm/article/view/8032
GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS: ELEMENTOS E SERVIÇOS DA
CADEIA DE VALOR
Resumo
A compreensão da cadeia de valor torna-se necessária para consolidar as relações ambientais entre as empresas,
na perspectiva da interdependência dos valores e pesos de cada agente económico, que envolve o sucesso e a
sobrevivência da empresa no mercado. A globalização da economia e a abertura de mercados trazem estas
características no quotidiano das actividades empresariais. A importância da gestão de custos para todos os
pontos que agregam valor ao produto na cadeia produtiva. Para haver um estudo da competitividade aliada aos
custos deve-se perguntar qual o factor que determina o posicionamento estratégico para aquele produto: custos
ou diferenciação do produto.
Conforme ShanK e Govidarajan (1997, p. 4), “gestão estratégica de custos é uma análise de
custos vista sob um contexto mais amplo, em que os elementos estratégicos tornam-se mais
conscientes, explícitos e formais”. Percebe-se que a análise de custo, neste contexto, é
utilizada para desenvolver estratégias superiores com o objectivo de obter uma vantagem
competitiva e sustentável. Os autores enfocam ainda que a contabilidade existe na
administração para desenvolver, implementar e gerenciar a estratégia empresarial. Partindo
desta visão, a administração de empresas é um processo continuo de:
1. formular estratégias;
Para Porter (1992, p. 58), “condutores de custos são os determinantes estruturais do custo
de uma actividade, e diferem de acordo com o controle que uma empresa exerce sobre eles.
Eles determinam o comportamento dos custos dentro de uma actividade, reflectindo
quaisquer elos ou inter-relações que o afectam”. Exemplos: economias de escala,
aprendizagem, o padrão de utilização da capacidade, elos, inter-relações, integração, momento
oportuno, políticas discricionárias, localização e factores institucionais.
Partindo desse princípio, Michael Porter descreveu uma cadeia de actividades comuns a
todas as empresas e as dividiu em actividades primárias e de apoio:
• Marketing e vendas;
• Serviços.
As actividades de apoio dão suporte às actividades primárias. Sua classificação genérica é feita
em quatro categorias.
• Infraestrutura;
• Gestão de Recursos Humanos;
• Desenvolvimento tecnológico;
A gestão estratégica de custos busca contribuir na elaboração dos custos dos produtos,
com o objectivo de verificar a rentabilidade do produto, a partir da configuração da cadeia de
valores e o levantamento dos direcionadores de custos que possibilitam a aplicação desta
metodologia. A gestão estratégica de custos em cadeia de valor é fundamental para garantir a
competitividade dos seus agentes, com base também na transparência, e na sua relação
interdependente, no ciclo de vida do produto, buscando novos mercados e desenvolvendo os
já existentes.
Literatura Recomendada
SHANK, John K.; GOVINDARAJAN, Vijay. A Revolução dos Custos. 6ª Ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1997.
Resumo
A relevância da informação contábil pode ser medida pela extensão da mudança no preço das ações motivada
por sua divulgação e isso ocorre em função da racionalidade dos investidores que revisam suas expectativas
sobre o desempenho futuro da empresa e com suas crenças revisadas tomam suas decisões de compra e venda
Value relevance e diferenciação pelo mercado do desempenho de longo prazo
Seguindo as pesquisas sobre relevância da informação contábil para o valor da empresa,
Rosa & Lustosa (2014) verificaram que o mercado diferenciava as empresas de alto, médio e
baixo desempenho operacional de longo prazo, medido por informações contábeis de
rentabilidade, variação de vendas e endividamento.
O estudo de Rosa & Lustosa (2014) foi realizado em amostra composta por 142 empresas
brasileiras de diferentes setores listadas na Bolsa de Valores e de Mercadorias e Futuros de
São Paulo (BM&FBOVESPA), no período de 1996 a 2009, utilizando janelas móveis de cinco
anos que resultaram em dez períodos quinquenais. Sem realizar previsões em amostra out-of-
sample, os autores avaliaram se os coeficientes de respostas das variáveis contábeis das
empresas eram estatisticamente significantes em sua associação com o retorno das respectivas
ações a fim de verificar se o mercado diferenciava o desempenho operacional de longo prazo
das empresas, medido por informações contábeis de diferentes naturezas, que sintetizavam o
desempenho quinquenal em empresas de alto, médio e baixo desempenho.
Esses achados demonstraram que o conjunto das variáveis contábeis utilizadas naquele
estudo para denotar o desempenho operacional de longo prazo das empresas era
significantemente relevante para explicar o retorno das ações, corroborando e inspirando a
realização deste trabalho que visa verificar se as informações de longo prazo seriam mais úteis
para explicar a relação entre informações contábeis e retornos de ações do que as de curto
prazo
Literatura Recomendada
M, L. R., 2014. Mercado e desempenho operacional contábil longo prazo. São Leopoldo: RS.
Resumo
O presente trabalho aborda o tema inerente a value relevance, demonstrações financeiras e indicadores
contábeis. à value relevance utilizam o mercado de capital para testes de associação entre a relevância da
informação contábil e a variação de valores do ativo, ou seja, busca-se nos estudos quantificar a utilidade das
informações contábeis para os investidores com a finalidade de formação do preço das acções.
Value Relevance, Demonstrações Financeiras e Indicadores Contábeis
Grandes, Medias e Pequenas Empresas utilizam o Value Relevance para a finalização de suas
declarações de rendimentos. O value Relevance garante uma análise detalhada das
mercadorias vendidas e, assim, e capaz de determinar o correto comtrole dos custos e dos
lucros. O Value Relevance tenta indicar o papel do insumo par modelos de valores.
De acordo com Rezende, Batistella, Dalmácio e Brito (2008), pesquisas voltadas para o
value relevance têm sido desenvolvidas no ambiente acadêmico, tomando como referência o
lucro ou patrimônio líquido da entidade. As pesquisas normalmente são efetuadas com o
auxílio de ferramentas estatísticas, notadamente com o uso da análise de regressão linear, na
qual se atribui uma variável dependente, relativa ao preço das ações, e como variável
independente, as demais relacionadas à contabilidade (Martins et al., 2014)
Os indicadores contábeis
A análise dos indicadores contábeis consiste em relacionar contas e grupos para conclusões
sobre técnicas e situações econômico-financeiras da empresa. O analista pode trabalhar com
índice ou percentual, classificando-os como ótimo, bom, satisfatório, razoável, fraco, deficiente
e péssimo, a fim de compará-los com os indicadores de outras empresas do mesmo ramo.
A análise vertical, segundo Mattarazo (2010), tem por objetivo avaliar a estrutura do ativo
e do passivo no balanço patrimonial, bem como a participação de cada item da demonstração
de resultado do exercício na composição do lucro ou prejuízo. Através dessa técnica pode-se
observar a verdadeira importância de cada conta no conjunto.
A análise horizontal, para Mattarazo (2010), tem como propósito evidenciar a evolução das
contas ou itens das demonstrações contábeis por período, mostrando os caminhos traçados
pela empresa e as possíveis tendências
Indicadores de Liquidez
Os indicadores de liquidez têm a finalidade de demonstrar a situação financeira da empresa,
ou seja, a capacidade de pagamento das suas dívidas. Assim, servem para demonstrar o grau
de solvência devido à existência ou não de consistência financeira que garanta o pagamento
dos compromissos com terceiros. Portanto, deve-se considerar que cada indicador tem um
limite aceitável e que deve conduzir os gestores nas tomadas de decisão. São classificados em:
liquidez geral, liquidez corrente, liquidez seca e liquidez imediata.
Os Indicadores de Rentabilidade
Medem o quanto a entidade está sendo lucrativa ou não, através dos capitais investidos,
sendo eles próprios ou de terceiros, o valor que a empresa remunera os investimentos e qual
o resultado econômico da empresa. O seu conceito é quanto maior melhor. Estão classificados
em: margem bruta, margem líquida, retorno sobre os investimentos (ROI), retorno sobre o
patrimônio líquido (ROE).
Literatura Recomendada
Habib, A., & Azim, I. (2008). Corporate governance and the value-relevance of accounting
information: Evidence from Australia. Accounting Research Journal, 21(2), 167-194.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
p. 4
Resumo
Destaca que as informações são úteis quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-
os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações
anteriores. Porém, para que a mesma seja útil aos usuários é necessário que a mesma seja confiável. Assim sendo,
surge a discussão sobre o Gerenciamento da Informação Contábil ou de Resultados. O Gerenciamento da
Informação Contábil ou de Resultados consiste no fato dos gestores utilizarem critérios discricionários (escolhas
contábeis ou operacionais) para alterar as informações constantes das demonstrações financeiras, com o intuito
de modificar, ao seu interesse, a real situação econômico-financeira da entidade.
Importância da Informação Contábil
De acordo com Almeida (2010) os benefícios econômicos atuais e potenciais gerados pelas
empresas são divulgados aos agentes econômicos por meio das demonstrações financeiras.
Assim, a informação contábil se mostra como importante canal de comunicação entre a
empresa e os diversos agentes do mercado, se for capaz de apresentar conteúdo informacional
que reflita a realidade econômica da empresa. Uma perspectiva relevante das mais recentes
discussões sobre qualidade das informações contábeis é o impacto de aspectos relacionados
ao mercado, tais como o grau de competição das firmas, na relevância da informação contábil.
Muitos autores, dentre os quais destaca-se Haw et al (2004), Marciukaityte e Park (2009) e
Almeida (2010) têm discutido que um grau elevado de competição pode trazer incentivos a
publicação de informações contábeis de maior qualidade, funcionando como disciplinador do
comportamento oportunístico dos gestores na utilização das escolhas contábeis e gerando
assim demonstrações financeiras mais fidedignas em relação à realidade econômica das
empresas.
Essa ideia se encontra reforçada nas palavras de Oliveira et al (2008), que enfatizam que é
necessário que as informações contábeis sejam fiéis aos fatos, bem como transparentes,
caracterizando dessa forma, neutralidade dos responsáveis em prover as mesmas. Neste
sentido, o Gerenciamento de Resultados, definido pelos mesmos autores como sendo a
alteração proposital dos resultados contábeis, visando atender à motivação particular, pode
prejudicar a qualidade e, por conseguinte, a utilidade da informação contábil. Isso porque a
prática do gerenciamento de resultado, por meio da manipulação das informações, fere o
objetivo da contabilidade de gerar informações úteis, claras, transparentes e fidedignas
(MATSUMOTO; PARREIRA, 2007).
De acordo com Barth, Landisman e Lang (2008) a qualidade da informação contábil pode
ser detectada por meio da investigação de práticas de gerenciamento de resultados, visto que
a associação entre os dois é inversa, ou seja, uma maior qualidade da informação contábil está
associada a uma menor prática de gerenciamento de resultados. Paulo, Martins e Corrar
(2007), Matsumoto e Parreira (2007) e Decourt, Martinewski e Pietro Neto (2007) ressaltam
que a existência de critérios múltiplos nas normas e práticas contábeis possibilita aos
administradores escolher alternativas válidas e legais com o objetivo de apresentar
informações da forma desejada, conforme os interesses dos administradores, impactando o
desempenho ou a estrutura financeira da empresa. Isso porque os gestores podem utilizar
ações discricionárias para alterar a interpretação da realidade econômica e financeira da
empresa.
De acordo com Fuji (2004) há situações que podem propiciar alisamento de resultados.
Quando os lucros estão um pouco acima ou abaixo do que têm sido ao longo do tempo ou
do alvo/planejado ou ainda quando os lucros apresentam volatilidade decorrente de eventos
extraordinários, os gestores tendem a suavizar os resultados, ou seja, reduzir a volatilidade de
lucros para evitar que tal variação seja interpretada como aumento de risco da firma. Esta
ideia é reforçada pelas palavras de Goulart (2007), que ressalta que no caso de operações de
crédito, quando o lucro (excluído o efeito da despesa de PCLD) aumenta, tem-se a expectativa
que a PCLD atue no sentido de reduzi-lo; se o lucro cai, pode-se postergar o registro de
provisões, de maneira que a PCLD impacte o resultado de forma menos adversa relativamente
a períodos anteriores, podendo contribuir até para mitigar a queda; cumpre-se, assim, com o
papel de suavização do resultado contábil final.
Literatura Recomendada
HAW, I.; HU, B.; HWANG, L.; WU, W. (2004), Ultimate Ownership, Income Management
and Legal and Extra-Legal Institutions. Jornal of Accounting Research.
Resumo
A presente comunicação científica aborda sobre a teoria da estrutura do capital, especificamente sobre a teoria
trade-off e dos conflitos de agência, no qual foi realizado através de pesquisas bibliográficas e sobretudo na busca
de informação com base na dissertação de Isidro Gomes Semedo apresentada no Instituto Superior de Gestão
para obtenção do Grau de Mestre em Gestão Financeira.
Segundo (Silva, 2012, citado por Semedo, 2015) estrutura de capital está relacionada com
a escolha das diferentes fontes de financiamento que as empresas têm ao seu dispor para
satisfazer as suas necessidades financeiras.
De acordo com (UFSC 2018) estrutura de capital é discutida por duas correntes teóricas:
a tradicional, proposta por Durand (1952) e a moderna, por Modigliani e Miller (1958).
(Durand, 1952, citado por UFSC, 2018) defende a existência de uma estrutura óptima de
capital afirmando que ao alcançá-la, o valor da empresa seria maximizado. Já em 1958,
Modigliani e Miller realizaram um estudo contrariando os achados defendidos pela Teoria
Tradicional. Esses autores argumentaram que a estrutura de capital não altera o valor da
empresa, uma vez que seu custo de capital é o mesmo para qualquer nível de financiamento.
Na sua maioria os autores concordam que as decisões sobre o financiamento das empresas
são altamente importantes pois a combinação eficiente das diferentes fontes de capital à
disposição da empresa leva à redução do custo do seu financiamento e consequentemente ao
aumento do seu valor. (Semedo 2015) bem, a definição da estrutura do capital não é uma
única, tendo em vista que desde a primeira definição ela vem sendo estudada por vários
actores, portanto, também atualizada e ajustada. (Cardoso, 2013, citado por Semedo, 2015)
afirma que a maioria dos estudos define a estrutura de capitais como a proporção entre os
capitais alheios de médio-longo prazo e os capitais próprios. (Romão, 2013, citado por
Semedo, 2015) considera que a estrutura de capital é os fundos externos a que a empresa
recorre para financiar os seus activos. Salienta que a obtenção dos fundos em questão pode
ser feita através de emissão de dívida, de capital ou uma combinação de ambas. Durand (1952)
defende a existência de uma estrutura óptima de capital afirmando que ao alcançá-la, o valor
da empresa seria maximizado.
Teoria trad-off
A Trade-Off Theory propõe que as empresas devem buscar um nível óptimo de
endividamento, equilibrando os custos de falência e os benefícios fiscais. De acordo com essa
teoria, existe um ponto de equilíbrio que determina a estrutura óptima de capital, ou seja, o
endividamento deve ser feito até o momento em que o valor presente dos custos decorrentes
desse endividamento seja igual ao valor presente dos benefícios gerados por ele (Meyer, 1984,
2001 citado por UFSC 2018).
A opção da Trade-Off compreende dois factores que agem como forças contrárias: por um
lado, ter-se-ia o efeito das economias fiscais, agindo como incentivador do uso de dívidas, e
por outro lado, o efeito dos custos de falência esperados, que surgem da maior propensão de
uma empresa tornar-se inadimplemento perante uma situação de alto endividamento Nakura,
Martin e Kayo ,2004 citados por UFSC, 2018).
Coricelli, Nigel, Sarmistha e Isabelle (2012) citados por UFSC (2018) encontraram
resultados que apoiam o argumento da teoria trade-off. Suas conclusões indicam que
organizações mais lucrativas são capazes de sustentar níveis mais elevados de dívida sem
comprometer o crescimento de sua produtividade.
Entretanto, o próprio Myers (2001) citado por UFSC contradiz essa teoria ao dizer que,
caso os administradores objectivassem maximizar o valor da firma conforme prega a Trade-
Off theory, eles não deveriam menosprezar os benefícios do endividamento quando os custos
de falência, de reorganização e de agência fossem menores do que os benefícios gerados pelo
endividamento.
Silva (2013) citado por Gomes (2015) defende que o conflito entre acionistas (principal) e
gestores (agente) é consequência da separação entre propriedade e gestão da empresa. Nesta
abordagem percepciona-se que o gestor tenha maior incentivo em maximizar os seus ganhos
em detrimento dos ganhos dos acionistas e da maximização do valor da empresa.
Literatura Recomendadas
Semedo, 2015, ‘ Teoria da estrutura de capital das empresas: uma aplicação as empresas
portuguesas cotadas na Euronext Lisboa’, grau de mestrado em Gestão Financeira, Instituto
superior de gestão, Lisboa. Santa Catarina, FURB & Unochapecó, 2018, Estrutura do capital e
teorias do trade-off e peching order: uma análise das empresas componentes do índice IBRX-
100 Florianópolis. Sc Brasil 12-14 agosto, centro de eventos da UFSC.
Resumo
A presente informação científica aborda sobre Pacotes de sistema Gerencial, especificamente conceituando-o e
transmitir mais sobre o controlo de planejamento e controle cibernético. A transmissão apresentada foi com
base na pesquisa biográfica de vários autores especificamente a obra de Leide Vânia Miranda Moreira em sua
obra Sistema de controlo Gerencial e artigo publicado de José Oyadomari desenho do sistema de controlo
gerencial.
Anthony (1965) define o controlo de sistema gerencial como sendo o processo pelo qual
os gestores asseguram que recursos são obtidos e usados de forma eficiente e eficaz para
alcançar os objectivos das organizações. Sendo diferenciadas em três funções de planejamento
e controle: 1) Formulação das estratégias referente aos objectivos, estratégias e políticas; 2)
Controle gerencial de forma a implementar as estratégias; e 3) Controle de tarefas, para
eficiência e eficácia das tarefas individuais. ” Com o tempo novos autores trouxeram novas
perspectivas e complemento a definição de Anthony, 1995. Collier, 2006 “inclui o controlo
Gerencial como sistema, onde contempla um conjunto de mecanismos inter-relacionados. ”
Nesse sentido, Malmi & Brown (2008) definem o SCG como sendo como sendo um
conjunto regras, procedimentos, práticas e valores que são usados para monitorar e
diferenciar o comportamento dos empregados e a tomada de decisões de forma a atingir os
objectivos e estratégias da organização.
Dentre diversos modelos de sistema de controle Gerêncial, para a aplicação neste estudo,
será utilizado o modelo dos autores Malmi e Brown (2008), por conter um mapeamento dos
controles e tipologia baseada como um pacote categorizado em cinco grupos: Controle de
planejamento e cibernético. (Simons, 1995)
1) Controle de planejamento
Nessa etapa, a organização precisa estabelecer metas para as áreas funcionais, direcionando
esforços e comportamentos individuais e em equipes de forma a atingir os resultados
desejados. Quando o foco é para médio e longo prazo são mais estratégicos (Malmi & Brown,
2008)
O Planeamento estratégico considera a empresa no todo e seus objectivos de longo prazo,
por isso deve-se considerar sua relação com o seu ambiente externo, em quais mercados
actuar e como competir nesses mercados, assim como a relação da empresa com
fornecedores, funcionários e a comunidade (Atkinson, 2000).
Uma vez estabelecidas as metas e objectivos de longo prazo da empresa, uma avaliação
interna dos pontos fortes e fracos e análise externa das oportunidades e ameaças levam a
formulação das estratégias. A consequência de se efetuar o planejamento estará
posteriormente nos controles, pois estes devem estar integrados, sendo o planejamento um
controle próprio o sistema de controlo em si e a observação e o acompanhamento para
minimizar erros e/ou corrigi-los, modificando comportamentos e alocação/utilização de
recursos, com o uso (Merchant e Van Der Sted, 2012).
2) Controles cibernéticos
Nessa etapa, os sistemas são usados para mensuração da performance e comparação com
as metas definidas, monitoramento das informações sobre as variações. Assim o controle
cibernético consiste no uso das informações para a tomada de decisões e na avaliação das
variações em direcionar as actividades e modificar os comportamentos que influenciam as
variações não desejadas em direção aos resultados desejados, utilizando orçamento,
indicadores financeiros, indicadores não financeiros e indicadores híbridos (Malmi e Brown,
2008).
a) O orçamento: é o artefato central dos sistemas de controle Gerêncial sendo seu uso quase
universal por causa da facilidade de se colocar de forma compreensível o planejamento em
termos financeiros, performance e posterior avaliação do real contra o planejado (Malmi &
Brown, 2008, citado por Carneiro & Oyadomari, p.34).
Cada empresa deve optar pelo uso de medidas relevantes e balanceadas de acordo com a
sua missão, visão e estratégias sob quatro perspectivas: financeira, clientes, processos inteiros,
e aprendizagem e crescimento. No entanto, pode haver uso de indicadores financeiros e não
financeiros sob outros nomes e formas.
Literatura Recomendada
Anthony, R. N., 1965. Planning and control systems: a framework for analysis. Boston: Harvard
Business School.
Collier, P., 2006. Accounting for managers-interpreting accounting information for decision-
making. 2 ed. Great Britain: Wiley.
Simons, R., 1995. Levers of control: how managers use innovative systems to drive strategic
renewal. Boston: Harvard Business School Press.
PROCEDIMENTOS PARA RECUPERAÇÃO JUDICIAL DAS EMPRESAS EM
FALÊNCIA
Resumo
A presente pesquisa cientifica aborda assuntos com relação aos procedimentos para recuperação judicial das
empresas que se encontram em falência. A empresa exerce papel fundamental na sociedade moderna: geração
de empregos, criação de divisas, entre outros itens de suma importância, assim, a sua liquidação poderia
representar grandes perdas e retrocessos para a sociedade. E para a recuperação dessas mesmas empresas elas
tendem a passar por certos procedimentos jurídicos.
O regime jurídico da falência estava anteriormente estabelecido entre os arts 1120 a 1325
do Código de Processo Civil aprovado pelo Decreto-Lei n. º 44.129, de 28 de dezembro de
1961, com as recentes alterações introduzidas pelos Decreto-Lei n. º 1/2005, de 27 de
dezembro, e pelo Decreto-Lei n. º 1/2009, de 24 de abril.
• não ser insolvente e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em
julgado, as responsabilidades daí decorrentes;
• não ter, há menos de 2 anos, obtido concessão da recuperação judicial;
• não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio dominante, pessoa
condenada por qualquer dos crimes previstos nos arts 167 a 173.
E estão sujeitas a recuperação judicial todos os créditos existentes à data do pedido, salvo nos
casos de poder excluir o regime jurídico, com exceção dos créditos atinentes a importância a
que se refere a alínea b) do art. 81, não sendo permitido, contudo, durante o prazo de
suspensão a que se refere o n. º 5 do artigo 6, a sua restituição; os créditos fiscais, os quais
são na recuperação judicial, objecto de parcelamento a ser concedido pela autoridade
administrativa competente. E o parcialmente na forma definida na lei é requerida, pelo devedor
assim que seja deferido o pedido da recuperação.
m) O usufruto da empresa;
n) A administração compartilhada;
• quando o devedor sem causa justificativa, não paga, no vencimento, obrigação líquida
materializada em título ou títulos executivos;
• O devedor a ser executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita ou
não nomeia à penhora bens suficientes, dentro do prazo legal;
• quando se ausenta, sem deixar seu representante legal e com recursos suficientes para
pagar os credores, abandona o estabelecimento ou tema ocultar-se do seu domicílio, do local
da sua sede ou do seu principal estabelecimento;
Literatura Recomendada
II. Lei n. º 53/2011, de 14 de outubro, publicada no Diário da República, 1.ª Série — N. º 198
— 14 de outubro de 2011.
III. Lei n. º 23/2012, de 25 de junho, Diário da República, 1.ª série — N. º 121 — 25 de junho
de 2012.
V. PRATA, Ana (1992) Dicionário jurídico (reimpressão). 3.ed. Coimbra: Livraria Almedina.
Resumo
A presente comunicação científica consiste no estudo das divulgações dentro da Norma Contabilística e de
Relato Financeiro 5 – Divulgações de Partes Relacionadas foi realizado com base na pesquisa bibliográfica e
sobretudo na busca de informação com base no artigo de Júlia Maria Moutinho de Sousa Neto, cujo enfoque é
evidenciar o interesse desta norma para a compreensão do relato financeiro e demonstrar como e quando as
relações entre entidades podem afectar os negócios e consequentemente o desempenho das entidades.
Um relacionamento com partes relacionadas pode ter um efeito nos resultados e na posição
financeira de uma entidade (NCRF,2011).
Conceitos:
Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados especificados:
c) as seguintes entidades:
2. Sindicatos,
Divulgações
Uma entidade deve divulgar a remuneração da pessoal chave da gestão no total e para cada
uma das seguintes categorias:
Literatura Recomendada
Resumo
A presente pesquisa visa fazer um relato pleno e completo dos critérios de reconhecimento e mensuração,
portanto é imperioso explanar de uma forma geral a definição concreta do reconhecimento e mensuração de
activos e passivos dentro da norma. E para tal, usarei de alguns artigos de pesquisas que foram realizadas por
vários autores até a data de hoje. Segundo (CNC) reconhecimento è o processo de incorporar no balanço e na
demonstração dos resultados um item que satisfaça a definição de um elemento e satisfaça os critérios de
reconhecimento estabelecidos. E a mensuração determina o valor correspondente aos seus elementos a partir
de uma base ou critério de avaliação.
Então podemos claramente observar a existência de uma diferença entre o momento que
decorre o reconhecimento e mensuração. O reconhecimento, conforme descrito acima,
ocorre na data em que um activo é disponibilizado, ou seja, a data em que o ativo é colocado
a disposição do proprietário vindouro. Já a mensuração ocorre na data de iniciação de
pagamento das primeiras comissões incorridas entre o atual proprietário e o anterior.
(b) Custo corrente. Os activos são registados pela quantia de caixa ou de equivalentes de caixa
que teria de ser paga se o mesmo ou um activo equivalente fosse correntemente adquirido.
Os passivos são registados pela quantia não descontada de caixa, ou de equivalentes de caixa,
que seria necessária para liquidar correntemente a obrigação. (c) Valor realizável (de
liquidação). Os activos são registados pela quantia de caixa, ou equivalentes de caixa, que possa
ser correntemente obtida ao vender o activo numa alienação ordenada. Os passivos são
escriturados pelos seus valores de liquidação; isto é, as quantias não descontadas de caixa ou
equivalentes de caixa que se espera que sejam pagas para satisfazer os passivos no decurso
normal dos negócios. (d) Valor presente. Os Activos são escriturados pelo valor presente
descontado dos futuros influxos líquidos de caixa que se espera que o item gere no decurso
normal dos negócios. Os passivos são escriturados pelo valor presente descontado dos
futuros refluxos líquidos de caixa que se espera que sejam necessários para liquidar os passivos
no decurso normal dos negócios.
(e) Justo valor. Quantia pela qual um activo pode ser trocada ou um passivo liquidado, entre
partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em que não exista relacionamento
entre elas.
Resumo
O presente trabalho realizado com base em pesquisa bibliográfica, tem por finalidade discutir os créditos e sua
classificação dos créditos, bem como a sua ordem de pagamento e preferência. Primeiramente é feita uma análise
da classificação e posteriormente são classificados os créditos por ordem de preferência. Faz-se uma análise de
todos eles.
Créditos preferenciais
Por outro lado, para a proteção dos trabalhadores de menor renda, a lei determina que o
administrador judicial proceda à antecipação do devido a título de salários vencidos nos três
meses anteriores à quebra, desde que limitados a cinco salários mínimos por credor
trabalhista. Essa antecipação deve ser feita mesmo que não tenham sido ainda atendidos os
credores extraconjugais (LF, art. 151).
Encontram-se no artigo 83, II, da lei de falências que diz: “créditos com garantia real até o
limite do valor do bem gravado”.
Elenca, em suas alíneas a até c, alguns créditos com privilégio especial. Encontram-se no
artigo 83, IV, que diz: “a) os previstos no art. 964 da Lei nº 10406, de janeiro de 2002; b) os
assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta lei”.
Encontram-se no artigo 83 da lei de falências, inciso V, que diz: “ (a) os previstos no art.
965 da lei nº 10406, de 10 de janeiro de 2002; b) os previstos no parágrafo único do art. 67
desta lei; c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária da
lei”.
Por sua vez, é exemplo de crédito com privilégio geral, além dos mencionados no art. 965 do
CC, o decorrente de debêntures com garantia flutuante, nos termos do art. 58, parágrafo 1º,
da LSA, e os honorários de advogado, na falência do seu devedor (EOAB, art.24).
Literatura Recomendada
COELHO. Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2006.
ACTIVOS TANGIVEIS
Resumo
O presente artigo científico aborda sobre o conceito fundamental dos activos tangíveis e sua importância, foi
feito com base nas pesquisas bibliográficas, no que diz respeito ao activo tangível, a segurança do património é
fundamental na preservação e proteção dos activos tangíveis de uma dada organização.
Activos tangíveis e a sua importância
Pode-se definir o activo como o conjunto de bens e direitos colocados à disposição de uma
entidade.
Activos Tangíveis
Rodrigues (2010, p. 156), considera activos tangíveis os itens detidos para uso na produção
ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para fins administrativos
e que se espera que sejam usados durante mais que um período.
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. (1997). A estratégia em ação – Balanced Scorecard.
Tradução de Luiz Euclydes Trindade Frazão Filho. Rio de Janeiro: Campus.
SVEIBY, Karl Erik (1998). A nova riqueza das organizações: gerenciando e avaliando
patrimônios de conhecimento. Tradução de Luiz Euclydes Trindade Frazão Filho. Rio de
Janeiro: Campus.
MODELOS TEÓRICOS
Resumo:
No presente trabalho abordamos sobre os modelos teóricos, definindo assim o seu conceito na pesquisa, e
também falamos sobre os modelos teóricos no conceito de Thomas Jones, e suas relações relevantes sobre seus
conceitos nos modelos citados nas pesquisas do presente trabalho.
Modelos teóricos são construções hipotéticas, teorizados, modos de explicação que servem
para a análise ou esclarecimento de uma realidade concreta. (Japiassu e Marcondes,1989).
Um exemplo concreto disto é como o nosso sistema nervoso central tem sido descrito ao
longo das últimas décadas: central telefónica, computador e, mais recentemente como
holograma (Bond, 1984), refletindo em suas metáforas os avanços da tecnologia de cada época.
A partir do que foi exposto até agora podemos determinar três elementos que seriam
determinantes do que é metáfora e também modelo que são eles: a Produtividade, a
Pontualidade e o que chamamos de zeitgeist.
Zeitgeist
É uma palavra alemã que significa espírito de época e é usada para designar o conjunto de
crenças e elementos que determinam a visão do mundo de determinados indivíduos ou classe
dentro de um contexto social e histórico específico. Assim quando um determinado cientista
ou artista produz uma obra, sua produção não é uma coisa que surge de dentro dele ou do
acaso, mas é o reflexo de sua posição social e crenças que permeiam o momento histórico
onde vive. Desta forma, um erudito do início do século XIX não se referia ao cérebro como
computador por não conhecer tal instrumento, e, provavelmente rejeitaria a ideia que os
processamentos de informação nada mais são do que simples trocas químicas entre diversas
regiões do cérebro, já que suas crenças essencialistas iriam contra isto.
Produtividade
A Produtividade pode ser definida como sendo o fato de que ao fazer um modelo (ou uma
metáfora) eu escolho um número finito de elementos do objeto a serem representados por
outro.
Pontualidade
A pontualidade pode ser entendida como sendo o fato de que os modelos estão interessados
em representar um dado fenômeno e não outro. A pontualidade também pode ser o elemento
distintivo entre modelos e teorias, pós, enquanto o primeiro se preocupa com fatos isolados,
o segundo tenta criar sistemas explanatórios gerais que arrolam hipóteses que podem ser
justificadas por modelos teóricos.
Um modelo é bom ou mau se sua utilidade dentro do espaço teórico onde foi criado é
passível do mapeamento. Quanto maior o seu uso prático (valor de uso), possibilidade de
previsão (valor preditivo) e similaridade com o fenômeno proposto (valor face) melhor ele
será considerado. Em Resumo, podemos dizer que um modelo é bom quando funciona para
os fins propostos.
Modelo intensidade moral Jones (1991), Thomas Jones propôs um modelo de questões
contingenciais de tomada de decisões éticas na organizações considerando conjectura de
outros modelos, como os de Ferrel e gresham (1985), Rest (1986) , trexino ( 1986) , Hunt e
vitell (1986) e Rubinsky e loken ( 1989). Em suas publicações Jones constatou que os modelos
teóricos individuais de tomada de decisões éticas nas organizações enfatizam pouco as
características das questões éticas em si.
A percepção de Jones (1991) foi a de que as questões morais variam em termos de sua
intensidade moral e de que as proposições de um modelo com a característica do tópico moral
podem fornecer uma maior compreensão sobre o processo ético. Objetiva assim a construção
de uma teoria e de uma rede nomológica de construção que podem ser formalmente validadas
e testados em estudos empíricos. Na opinião de Jones, evidências prévias sugeriam que os
seres humanos reagem ou respondem de diferentes formas diante de questões Morais que
apresentam características próprias, ou seja, se a questões moral estiver relacionada. Neste
caso, a característica da situação ética engloba pessoas conhecidas e está provoca uma reação
diferenciada. Outra evidência ocorre também, em relação a intensidade das consequências
relativas às acções no sentido de que maior a percepção da consequência, maior é a
preocupação ética com o dilema, por parte dos indivíduos.
Tendo em vista as percepções citadas, o autor delineia as seis características das questões
Morais (magnitude das consequências, consenso social, probabilidade de efeito, imediatismo
temporal, proximidade e concentração do efeito), que se relacionam positivamente com o
comportamento e a tomada de decisão moral. Estás seis características da do tópico moral,
em conjunto, formam a chamada intensidade moral. As seis características da intensidade
moral são: A componente magnitude da consequência_ é definido como sendo o somatório
da maléficos ou benefícios gerados sobre as vítimas ou beneficiários do ato moral em questão.
Thomas Jones justifica este ponto exemplificado que um ato que causa a morte de seres
humanos apresenta uma maior magnitude de consequências do que uma ação que gere sobre
uma pessoa um efeito como ferimentos. O componente social_ pode ser entendido como a
conformidade social sobre a proposição de um ato ser considerado bom ou mau. O outro
componente da intensidade moral é a Probabilidade de efeito de acção moral, que se refere
ao grau da probabilidade de uma determinada acção ao conteúdo moral, relevante ao sujeito
venha realmente ocorrer.
Zahar Ed.
KUHL, T.S. (1994) A estrutura das revoluções científicas, (Série Debates, 115). São Paulo:
Perspectiva
Capital Intelectual
Resumo
Este presente artigo científico explana a respeito dos conceitos fundamentais do capital intelectual, assunto este
que durante séculos atrás até hoje tem sido discutido, segundo autores. O Capital Intelectual é muito discutido
entre contadores e administradores de grandes empresas; isso porque muitas são as dúvidas sobre o assunto. O
mercado globalizado está cada vez mais exigente fazendo–se necessário investir em recursos humanos para
melhorar o Capital Intelectual. A grande dificuldade da contabilidade é como contabilizar o Capital intelectual,
considerado a mais nova fonte de rentabilidade da empresa. A tecnologia, a informação e o conhecimento são
os principais elementos do Capital Intelectual, sendo matéria de muitas pesquisas.
Capital Intelectual
Para (Johnson & Kaplan, 1993)salientam que o valor econômico de uma companhia
não é limitado à soma dos valores de seus ativos tangíveis, pois inclui o valor de seus
ativos considerados intangíveis.
Já para o inglês(Brooking, 1996) ele define o capital intelectual como uma combinação
de ativos intangíveis, frutos das mudanças nas áreas da tecnologia da informação, mídia
e comunicação, que trazem benefícios intangíveis para as empresas e que capacitam seu
funcionamento.
Diante do que foi exposto nota-se que o valor de mercado das empresas não depende
exclusivamente do seu patrimônio físico, mas principalmente do seu capital
intelectual.(Jesus, 2007).
Segundo (Edvinsson & Malone, 1998)o capital intelectual divide-se em três grupos, a
saber:
Brooking, A., 1996. Intellectual Capital. core asset for the third millennium enterprise, pp. 9-13.
Edvinsson, L. & Malone, M. S., 1998. Capital Intelectual. descobrindo o valor real de sua empresa pela
identificação de seus valores internos.
MacDonald, H. & Stewart, 1998. Capital Intelectual. A nova vantagem competitiva das empresas, p.
28.
Stewart, T., 1996. Capital Intelectual. A nova vantagem competitiva das empresas, p. 93.