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DE:
TETE
OUTUBRO DE 2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
DE:
Projecto para elaboração de monografia final como exigência parcial para a obtenção
do grau académico de licenciada em Contabilidade e Auditoria á comissão julgadora da
Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia da Universidade Católica de
Moçambique, sob Supervisão do mestre Feroz Mussa
TETE
OUTUBRO DE 2022
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Índice
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CAPITULO I: INTRODUҪÃO
1.1 Contextualização
Neste projecto têm como tema: Auditoria como um instrumento de gestão do orçamento da
direcção provincial da economia e finanças no período de 2016-2018.
económico ou nos termos de cada gerência, esse tipo de fiscalização é designado fiscalização
sucessiva. De salientar que o Tribunal Administrativo pode promover a todo tempo a
auditoria como o objectivo de detectar irregularidades e saná-las evitando danos irreparáveis.
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Perante esta realidade, surge a seguinte questão: de que forma a auditoria Interna constitu um
instrumento de auxilio na gestão do orçamento da Direcção Provincial da Economia e
Finanças de Tete no período de 2016-2018?
1.2 Justificativa
1.3. Objectivos
1.3.1. Geral
1.3.2. Específicos:
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Qual é a relação existente entre a auditoria e a gestão do orçamento da Direcção
Provincial da Economia e Finanças de Tete.
No parecer de vista social o tema tem muita importância, visto que, através desse tema a
sociedade em geral vai poder perceber a necessidade de se efectivar auditoria nas instituições
públicas, podendo ser auditoria interna ou externa. Além disso, a sociedade vai poder
perceber como que os responsáveis pela gestão dos recursos são controlados na execução
orçamental. Do ponto de vista académico ajudará os estudantes de contabilidade e auditoria,
bem como outros usuários em matéria referente ao impacto da auditoria na gestão do
orçamento.
A pesquisa irá se delimitar, claramente, no que se pretende focar de modo a facilitar o rumo
dos acontecimentos e dos resultados pretendidos, quanto ao tema delimita-se em conhecer
informações sobre auditoria como um instrumento de gestão do orçamento. Esse estudo será
realizado na Direcção Provincial da Economia e Finanças de Tete, e serão analisados os actos
de gestão orçamental dos anos 2016– 2018, que equivale a 3 anos. A Direcção Provincial da
Economia e Finanças de Tete localiza-se na Cidade de Tete. De salientar que a Cidade de
Tete se localiza em Moçambique na província de Tete e no distrito de Tete.
Poderá constituir limitações para a realização deste trabalho a falta de material bibliográfico
publicado sobre o tema, o que me leva o recurso internet para obter acesso aos artigos
publicados sobre a matérias, a falta de respostas concretas direitamente dos funcionários da
direcção provincial da economia e finanças ou das obras publicas.
Com a conclusão do trabalho, espera-se que os resultados obtidos, seja um instrumento muito
importante no enriquecimento do acervo didácticos e académico, espero que haja uma
colaboração por parte da instituição em estudo.
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CAPITULO II: REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Introdução
Neste capítulo será dedicado a revisão da literatura sobre a auditoria como um instrumento de
gestão do orçamento da Direcção Provincial da economia e finanças no período de 2016-
2018, onde constara a revisão teórica, revisão literária empírica e revisão literária focalizada
(Moçambique).
Por esta razão, todo o projecto de pesquisa deve conter os pressupostos teóricos sobre os
quais o pesquisador fundamentará sua interpretação. O marco teórico ou revisão de literatura,
começa com o levantamento bibliográfico inteligente e racional do tema sobre a maneira de
como será feito o estudo (Lakatos & Marconi, 2005).
A Auditoria é uma verificação ou exame feito por um auditor dos documentos de prestação
de contas com o objectivo de o habilitar a expressar uma opinião sobre os referidos
documentos de modo a dar aos mesmos a maior credibilidade” IFAC (citado por Tribunal de
Contas, 1999, p. 23).
Silva (2009) define auditoria interna como sendo “um processo de trabalho voltado para
avaliação da rotina administrativa, com base na verificação dos procedimentos operacionais”,
isto é, deve-se levar em consideração o conjunto de normas e procedimentos da entidade,
bem como os controlos internos criados e implantados por ela, visando certificar a avaliação
do sistema de controlo interno (p. 16).
Etimologicamente a palavra “auditoria” tem a sua origem no verbo latino audire, que
significa “ouvir”, e que conduziu à criação da palavra “auditor” (do latim auditor) como
sendo aquele que ouve. Isto pelo facto de nos primórdios da auditoria os auditores tirarem as
suas conclusões fundamentadamente com base nas informações verbais que lhes eram
transmitidas.
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Actualmente, atribuiu-se à auditoria como um conjunto mais abrangente de importantes
funções, envolvendo todo o organismo da entidade e dos seus órgãos de gestão, com a
finalidade de efectuar críticas e emitir opiniões sobre a situação económico-financeira e sobre
os resultados de ambos. Ressalta-se que a auditoria também tem o objectivo de identificar
deficiências no sistema de controlo interno e no sistema financeiro, apresentando
recomendações para melhorá-los.
Para Attie, (1998), o objectivo geral de auditoria interna consiste em prestar assistência a
todos os membros da administração, no sentido de levar a um cumprimento eficiente de suas
responsabilidades, proporcionando-lhes análises, avaliações, recomendações e comentários
pertinentes às actividades examinadas.
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Do ponto de vista do auditado é interessante perceber o nível de relacionamento envolvido.
Assim, as auditorias fiscalizadoras tendem a utilizar o auditado como informante e não lhes
oferecem possibilidades de opinar e de intervir no conteúdo do trabalho.
A auditoria de gestão procura, como uma de suas características, manter o auditado distante,
na fase de elaboração, uma vez que ela utiliza os dados e as informações publicadas. Com
certa habitualidade o gestor a que se refere o período analisado já teve o seu mandato
terminado, o que atenua possibilidades de marketing do êxito e das virtudes evidenciados ou,
por outro lado, pressões e abafamento de divulgação dos erros e fraudes detectados.
Na auditoria operacional é comum que o auditado tenha vista do relatório e sobre ele emita
pontos de concordância e de divergência. Além disso, nos limites adequados, e de
conformidade com técnicas apropriadas, podem ocorrer consultas ao auditado durante as
análises. Inserida num contexto de modernização e recomendada pelos cursos de capacitação
e actualização, essa auditoria vem sendo difundida para os agentes de controlo externo. É
adequada para o controlo interno e conquista adesismo preponderante junto ao controlo
interno.
Segundo Figueiredo (2013) “os profissionais de auditoria são vistos como uma garantia de
que o interesse público é protegido” (p. 2). Por conseguinte, a protecção do interesse público
é o principal objectivo dos auditores, e para isso é necessário que os respectivos profissionais
adquirem um conjunto de competências técnicas e características pessoais. Para que o
trabalho dos auditores seja o correcto e verdadeiro, os seus comportamentos deverão ser
conduzidos por princípios éticos fundamentais da auditoria.
1. O processo inicia-se com uma ordem de serviço que especifica, entre outros elementos, o
âmbito, o objecto da acção, os elementos da equipa e o prazo de conclusão.
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2. Segue-se:
b. A fase da instrução, com a realização das diligências de recolha de elementos com vista à
execução da acção;
Para Lima e Castro (2003), Orçamento é um processo contínuo, dinâmico e flexível, que traz
em termos financeiros para determinado período os planos e programas de trabalho,
ajustando o ritmo de execução ao fluxo de recursos previstos, de modo a assegurar a
continuidade e oportunidade relativa á liberdade desses recursos.
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CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA
3.1. Introdução
Para o alcance dos objectivos pretendidos, será necessária a utilização de algumas técnicas de
pesquisa para auxiliar no diagnóstico do tema proposto: Pesquisa Bibliográfica e Pesquisa
documental e Estudo de Caso. Este capítulo serve para descrever a metodologia do
desenvolvimento de toda pesquisa, desde a análise bibliográfica, a preferência teórica e
metodológica, o trabalho realizado no campo para recolher os dados da análise, incluindo a
própria análise dos resultados e a sua interpretação. Neste sentido, todas as opções de
procedimento precisam de ser devidamente justificadas razão pela qual consideraremos
quanto ao objectivo de explicativa.
3.2. Abordagem
Explica Sampieri, C. e Lúcio (2006, p. 101) a pesquisa do tipo descritiva é aquela que “com
muita frequência, o objectivo do pesquisador consiste em descrever situações,
acontecimentos e feitos, isto é, dizer como se manifesta determinado fenómeno (…) ”.
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O seu valor máximo centra-se em colectar dados que reflectem um evento ou fenómeno no
contexto ou situação que ocorre, (Sampieri, Collado e Lúcio, 2006, p. 102).
Gil (2007) diz que “método é o caminho para chegar a determinado fim. E método científico
como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos abordados para se atingir ao
conhecimento”. (P.26). Neste caso serão usados os métodos de abordagem e de
procedimento.
Para a colecta de dados, seram utilizados dois tipos de métodos: método de dados primários e
método de dados secundários.
a) Entrevista
Segundo Gil (2007, P. 107) “a entrevista é uma técnica que o investigador apresenta perante
o intrevistado e lhe formula perguntas, com objectivo de obtenção de dados que sustentem a
investigação” (p.107). Neste caso, a entrevista será usada para colher informações junto da
direcção da instituição e dos seus colaboradores.
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3.6. Duração da entrevista
A colecta de dados primários prevê-se que tenha a duração de trinta (30) dias no máximo,
desde a elaboração do questionário e a entrevista propriamente dita, como disse
anteriormente que serão perguntas abertas e semi-estruturadas.
Para análise e tratamentos dos dados será através de análise de conteúdos, estes que será
possível através das respostas das entrevistas recolhidas no campo. Por conseguinte, também
se irá recorrer a tabelas caso haja necessidade.
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4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO
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4.2. Orçamento da Pesquisa
Descrição
Impressão e cópias do material de pesquisa 2000,00 MT
incluindo monografia
Internet (TV Cabo) 1000,00 MT
Encadernação 100,00 MT
Lanches 1000,00 MT
Total 4100,00 MT
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alves, J. J. (2013). Auditoria no sector público: uma análise ao sistema português. Acedido
em 07 de Dezembro de 2020 em: http:// wikipedia.com pdf.
Attie, W. (1998). Auditoria: Conceitos e Aplicações. (3ª.ed.). São Paulo: Editora Atlas.
Basso, R. L. eat all. (2012). Ética Profissional e Auditoria: Aliadas contra as fraudes na
empresas. Acedido em 26 de Outubro de 2020 em: http:// aweb.com pdf.
Cumbe L. L. (2016). Impacto da Auditoria Externa na Gestao dos Fundos Publicos: Estudo
de Caso do Fundo Comum do INE de Moçambique. Acedido em 12 de Outubro de 2020 em:
http:// ISCAUAveiro.com pdf.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar um projecto de pesquisa. (4.ªed.). São Paulo: Editora Atlas.
Gil, A. C. (1999). Como Elaborar Projectos de Pesquisa. (3.ª ed.). São Paulo: Editora Atlas.
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IFAC. Norma Internacional de Revisão/Auditoria – 400 (NIR 400). Acedido em 26 de
Outubro de 2020 em: http://www.ifac.org.pdf.
IIA (2006). The Role of Auditing in Public Sector Governence. IIA. Acedido em 28 de
Outubro de 2020 em: http:// IIA.org. pdf.
Kohama, H. (2006). Contabilidade pública: teoria e prática. (9.ª ed.). São Paulo: Atlas.
Lima, D. V. & Robison, G. (2003). Balanços Públicos: Teoria e Prática. (2.ª ed.). São Paulo:
Atlas.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (1999). Técnicas de pesquisa. (4.ª ed.). São Paulo: Atlas.
Salawu, R. O. & Agbeja, O. (2007). Auditing and Accountability Mechanism in the Public
Sector. The International Jornal of Aplied Economics and Finance. Acedido em 10 de
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Legislação:
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Lei 09/2002 de 12 de Fevereiro. Lei que cria o Sistema de Administração Financeira do
Estado.
Lei no 08/ 2015 de 06 de Agosto. Lei que aprova a Organização, Funcionamento e Processo
da Secção de Conta do Tribunal Administrativo.
Internet:
https://www.tete.gov.mz/por/Governo/Estrutura-do-CEP/Direccao-Provincial-da-Economia-
e-Financas
https://www.tete.gov.mz/por/Governo/Estrutura-do-CEP/Direccao-Provincial-da-Economia-
e-Financas
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