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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade De Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

Licenciatura em Contabilidade e Auditoria

AUDITORIA INTERNA COMO INSTRUMENTO DE AUXILIO NA GESTÃO DO


ORҪAMENTO DA DIRECҪÃO PROVINCIAL DA ECONOMIA E FINANҪAS
PERIODO DE (2016-2018)

DE:

RITA AMÓS GUEZANE GANDAL

TETE

OUTUBRO DE 2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade De Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

AUDITORIA INTERNA COMO INSTRUMENTO DE AUXILIO NA GESTÃO DO


ORҪAMENTO DA DIRECҪÃO PROVINCIAL DA ECONOMIA E FINANҪAS
PERIODO DE (2016-2018)

DE:

RITA AMÓS GUEZANE GANDAL

Projecto para elaboração de monografia final como exigência parcial para a obtenção
do grau académico de licenciada em Contabilidade e Auditoria á comissão julgadora da
Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia da Universidade Católica de
Moçambique, sob Supervisão do mestre Feroz Mussa

TETE

OUTUBRO DE 2022

2
Índice

CAPITULO I: INTRODUҪÃO ................................................................................................. 3


1.1 Contextualização .................................................................................................................. 4
1.2 Justificativa .......................................................................................................................... 5
1.3. Objectivos ...................................................................................................................... 5
1.4 Perguntas de pesquisa .......................................................................................................... 5
1.5. Relevância do tema ........................................................................................................ 6
1.6. Delimitação da pesquisa. .................................................................................................... 6
1.7 Limitações do estudo ........................................................................................................... 6
1.8 Resultados esperados ........................................................................................................... 6
CAPITULO II: REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................ 7
2.1. Introdução ........................................................................................................................... 7
2.2. Revisão da Literatura Teórica ............................................................................................. 7
Conceito Auditoria Interna ........................................................................................................ 7
2.1.2. Tipos de Auditoria ........................................................................................................... 8
2.1.3. Princípios Éticos Fundamentais da Auditoria .................................................................. 9
2.1.4. Fases da Auditoria............................................................................................................ 9
2.1.5. Gestão orçamental .......................................................................................................... 10
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA ............................................................... 11
3.1. Introdução ......................................................................................................................... 11
3.2. Abordagem ........................................................................................................................ 11
3.3. Tipo de Pesquisa ............................................................................................................... 11
3.4. População e Participantes do estudo, (tamanho e processo de Selecção) ......................... 12
3.5. Métodos de Colecta de Dados........................................................................................... 12
3.6. Duração da entrevista ........................................................................................................ 13
3.7. Técnica de análise dados ................................................................................................... 13
4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO ................................................. 14
4.2. Orçamento da Pesquisa ..................................................................................................... 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................... 16

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CAPITULO I: INTRODUҪÃO

1.1 Contextualização

Neste projecto têm como tema: Auditoria como um instrumento de gestão do orçamento da
direcção provincial da economia e finanças no período de 2016-2018.

Todas as organizações necessitam de manter um sistema de controlo interno que assegure: a


eficiência e eficácia das operações, incluindo o uso dos recursos da entidade; a confiança da
informação financeira; a conformidade com a legislação e regulamentação aplicável; e a
salvaguarda dos activos, prevenindo ou detectando prontamente as aquisições ou uso não
autorizados. Para além disso, os Estados democráticos têm necessidade de demonstrar: a
transparência e a credibilidade da governação; que as suas acções são éticas e legais; e que as
contas reflectem os resultados operacionais. Estes objectivos tornam-se possíveis com a
utilização da auditoria como forma de avaliação objectiva e independente das contas e da
utilização dos recursos (Alves, 2013, p. 79).

Segundo Salawu e Agbeja (2007), a auditoria tem papel na promoção da responsabilidade e


garantia da melhor utilização do dinheiro público, fornecendo credibilidade às informações

Em Moçambique o Tribunal Administrativo procede sempre a auditoria nas instituições


pública em cada exercício feito pela gestão.

económico ou nos termos de cada gerência, esse tipo de fiscalização é designado fiscalização
sucessiva. De salientar que o Tribunal Administrativo pode promover a todo tempo a
auditoria como o objectivo de detectar irregularidades e saná-las evitando danos irreparáveis.

Em Moçambique, todos que guardam e administram recursos do Estado tem o dever de


prestar contas. entretanto a auditoria é um importante instrumento de acompanhamento e
fiscalização da gestão dos recursos e bens públicos.

Todavia, os funcionários da Direcção Provincial Direcção Provincial da Economia e Finanças


de Tete são obrigados a executar o seu orçamento tendo em observância todas medidas e
normas do controlo interno implantada na respectiva direcção. Pode-se entender que na
Direcção Provincial da Economia e Finanças de Tete para garantir uma melhor transparência
na gestão dos seus recursos e dos seus bens faz-se auditoria em todos os anos, essa auditoria
pode ser interna.

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Perante esta realidade, surge a seguinte questão: de que forma a auditoria Interna constitu um
instrumento de auxilio na gestão do orçamento da Direcção Provincial da Economia e
Finanças de Tete no período de 2016-2018?

1.2 Justificativa

 A relevância académica em desenvolver estudos sobre a matéria, nasce das constatações


tidas durante as aulas, especialmente nas disciplinas de gestão financeira, Auditoria
Financeira e contabilidade publica.
 O interesse pelo estudo do tema, expressa na necessidade de conciliar os conhecimentos
adquiridos sobre o tema ao longo da formação no curso de contabilidade e Auditoria com
a prática, visto que em todos os anos na função pública tem havido auditorias que tem
incidido sobre a gestão do orçamento.
 Nessa ordem de ideia, pretende-se com essa pesquisa estudar o impacto da auditoria na
gestão do orçamento da direcção provincial da economia e Finanças de Tete.

1.3. Objectivos

O presente projecto tem como seguintes objectivos:

1.3.1. Geral

 Compreender a Auditoria Interna como instrumento de auxilio na gestão do orçamento da


Direcção Provincial da Economia e Finanças de Tete, no período de 2016-2018

1.3.2. Específicos:

Desde já, têm-se como objectivos específicos:

 Detalhar o processo de a auditoria na Direcção Provincial da Economia e Finanças de


Tete;
 Descrever a gestão do orçamento da Direcção Provincial da Economia e Finanças de
Tete;e
 Explicar a relação da auditoria e a gestão do orçamento da Direcção Provincial da
Economia e Finanças de Tete.

1.4. Perguntas de pesquisa

 Como é feita a auditoria na Direcção Provincial da Economia e Finanças de Tete;


 como é gerido o orçamento na Direccao Provincial da Economia e Finanças de Tete,

5
 Qual é a relação existente entre a auditoria e a gestão do orçamento da Direcção
Provincial da Economia e Finanças de Tete.

1.5. Relevância do tema

No parecer de vista social o tema tem muita importância, visto que, através desse tema a
sociedade em geral vai poder perceber a necessidade de se efectivar auditoria nas instituições
públicas, podendo ser auditoria interna ou externa. Além disso, a sociedade vai poder
perceber como que os responsáveis pela gestão dos recursos são controlados na execução
orçamental. Do ponto de vista académico ajudará os estudantes de contabilidade e auditoria,
bem como outros usuários em matéria referente ao impacto da auditoria na gestão do
orçamento.

1.6. Delimitação da pesquisa.

A pesquisa irá se delimitar, claramente, no que se pretende focar de modo a facilitar o rumo
dos acontecimentos e dos resultados pretendidos, quanto ao tema delimita-se em conhecer
informações sobre auditoria como um instrumento de gestão do orçamento. Esse estudo será
realizado na Direcção Provincial da Economia e Finanças de Tete, e serão analisados os actos
de gestão orçamental dos anos 2016– 2018, que equivale a 3 anos. A Direcção Provincial da
Economia e Finanças de Tete localiza-se na Cidade de Tete. De salientar que a Cidade de
Tete se localiza em Moçambique na província de Tete e no distrito de Tete.

1.7 Limitações do estudo

Poderá constituir limitações para a realização deste trabalho a falta de material bibliográfico
publicado sobre o tema, o que me leva o recurso internet para obter acesso aos artigos
publicados sobre a matérias, a falta de respostas concretas direitamente dos funcionários da
direcção provincial da economia e finanças ou das obras publicas.

1.8 Resultados esperados

Com a conclusão do trabalho, espera-se que os resultados obtidos, seja um instrumento muito
importante no enriquecimento do acervo didácticos e académico, espero que haja uma
colaboração por parte da instituição em estudo.

6
CAPITULO II: REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Introdução

Neste capítulo será dedicado a revisão da literatura sobre a auditoria como um instrumento de
gestão do orçamento da Direcção Provincial da economia e finanças no período de 2016-
2018, onde constara a revisão teórica, revisão literária empírica e revisão literária focalizada
(Moçambique).

Por esta razão, todo o projecto de pesquisa deve conter os pressupostos teóricos sobre os
quais o pesquisador fundamentará sua interpretação. O marco teórico ou revisão de literatura,
começa com o levantamento bibliográfico inteligente e racional do tema sobre a maneira de
como será feito o estudo (Lakatos & Marconi, 2005).

2.2. Revisão da Literatura Teórica

Conforme Attie (1998) auditoria é uma “especialização da contabilidade com o objectivo de


testar a eficiência e a eficácia do controlo patrimonial implantado com a finalidade de
expressar uma opinião sobre determinado dado”.

A Auditoria é uma verificação ou exame feito por um auditor dos documentos de prestação
de contas com o objectivo de o habilitar a expressar uma opinião sobre os referidos
documentos de modo a dar aos mesmos a maior credibilidade” IFAC (citado por Tribunal de
Contas, 1999, p. 23).

Conceito Auditoria Interna

Silva (2009) define auditoria interna como sendo “um processo de trabalho voltado para
avaliação da rotina administrativa, com base na verificação dos procedimentos operacionais”,
isto é, deve-se levar em consideração o conjunto de normas e procedimentos da entidade,
bem como os controlos internos criados e implantados por ela, visando certificar a avaliação
do sistema de controlo interno (p. 16).

Etimologicamente a palavra “auditoria” tem a sua origem no verbo latino audire, que
significa “ouvir”, e que conduziu à criação da palavra “auditor” (do latim auditor) como
sendo aquele que ouve. Isto pelo facto de nos primórdios da auditoria os auditores tirarem as
suas conclusões fundamentadamente com base nas informações verbais que lhes eram
transmitidas.

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Actualmente, atribuiu-se à auditoria como um conjunto mais abrangente de importantes
funções, envolvendo todo o organismo da entidade e dos seus órgãos de gestão, com a
finalidade de efectuar críticas e emitir opiniões sobre a situação económico-financeira e sobre
os resultados de ambos. Ressalta-se que a auditoria também tem o objectivo de identificar
deficiências no sistema de controlo interno e no sistema financeiro, apresentando
recomendações para melhorá-los.

A International Federation of Accountants – IFAC (Federação Internacional de contabilistas)


define auditoria como “uma verificação ou exame feito por um auditor dos documentos de
prestação de contas com o objectivo de o habilitar a expressar uma opinião sobre os referidos
documentos de modo a dar aos mesmos a maior credibilidade”.

Já o conceito da International Organization of Supreme Audit Institutions – INTOSAI


(Organização Internacional de Instituições Superiores de Auditoria), que está mais voltado
para o controlo das finanças públicas, define como “o exame das operações, actividades e
sistemas de determinada entidade, com vista a verificar se são executados ou funcionam em
conformidade com determinados objectivos, orçamentos, regras e normas”.

Segundo as normas internacionais de auditoria interna do The Institute of Internal Auditors –


IIA (Instituto de Auditores Internos), a auditoria interna é uma actividade independente e
objectiva que presta serviços de avaliação e consultoria e tem como objectivo adicionar valor
e melhorar as operações de uma organização. A auditoria auxilia a organização a alcançar
seus objectivos através de uma abordagem sistemática e disciplinada para a avaliação e
melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, de controlo e governança
corporativa.

Objectivos da Auditoria Interna

Para Attie, (1998), o objectivo geral de auditoria interna consiste em prestar assistência a
todos os membros da administração, no sentido de levar a um cumprimento eficiente de suas
responsabilidades, proporcionando-lhes análises, avaliações, recomendações e comentários
pertinentes às actividades examinadas.

2.1.2. Tipos de Auditoria

Segundo Basso (2012), existe 3 tipos de auditoria a destacar:

1. Auditoria Fiscalizadora da Conduta

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Do ponto de vista do auditado é interessante perceber o nível de relacionamento envolvido.
Assim, as auditorias fiscalizadoras tendem a utilizar o auditado como informante e não lhes
oferecem possibilidades de opinar e de intervir no conteúdo do trabalho.

2. Auditoria de Impacto da Gestão

A auditoria de gestão procura, como uma de suas características, manter o auditado distante,
na fase de elaboração, uma vez que ela utiliza os dados e as informações publicadas. Com
certa habitualidade o gestor a que se refere o período analisado já teve o seu mandato
terminado, o que atenua possibilidades de marketing do êxito e das virtudes evidenciados ou,
por outro lado, pressões e abafamento de divulgação dos erros e fraudes detectados.

3. Auditoria Qualitativa Operacional

Na auditoria operacional é comum que o auditado tenha vista do relatório e sobre ele emita
pontos de concordância e de divergência. Além disso, nos limites adequados, e de
conformidade com técnicas apropriadas, podem ocorrer consultas ao auditado durante as
análises. Inserida num contexto de modernização e recomendada pelos cursos de capacitação
e actualização, essa auditoria vem sendo difundida para os agentes de controlo externo. É
adequada para o controlo interno e conquista adesismo preponderante junto ao controlo
interno.

2.1.3. Princípios Éticos Fundamentais da Auditoria

Segundo Figueiredo (2013) “os profissionais de auditoria são vistos como uma garantia de
que o interesse público é protegido” (p. 2). Por conseguinte, a protecção do interesse público
é o principal objectivo dos auditores, e para isso é necessário que os respectivos profissionais
adquirem um conjunto de competências técnicas e características pessoais. Para que o
trabalho dos auditores seja o correcto e verdadeiro, os seus comportamentos deverão ser
conduzidos por princípios éticos fundamentais da auditoria.

2.1.4. Fases da Auditoria

Segundo o Manual de Auditoria (2014), uma acção de auditoria compreende sempre,


genericamente, o planeamento da acção, a sua execução e uma fase final relativa à decisão.
Um processo de auditoria desenvolve-se da seguinte forma:

1. O processo inicia-se com uma ordem de serviço que especifica, entre outros elementos, o
âmbito, o objecto da acção, os elementos da equipa e o prazo de conclusão.

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2. Segue-se:

a. A fase de planificação, durante a qual se clarificam os objectivos, a temática a auditar, a


caracterização da entidade, os métodos e técnicas a utilizar, a quantificação dos recursos, os
custos e a respectiva calendarização.

b. A fase da instrução, com a realização das diligências de recolha de elementos com vista à
execução da acção;

c. A fase do contraditório, após a execução da acção e uma vez elaborado o projecto de


relatório, para assegurar a efectiva participação dos visados no procedimento, possibilitando
que se pronunciem.

3. Após a realização de eventuais diligências complementares, oficiosamente ou por impulso


das entidades visadas no âmbito do exercício do direito do contraditório, é elaborado um
relatório final, contendo os resultados apurados, as conclusões, as recomendações aplicáveis e
os respectivos prazos para o seu cumprimento.

4. O relatório final é submetido ao(s) parecer(es) hierárquico(s).

5. Após a comunicação do relatório final inicia-se uma fase, obrigatória na acção, de


monitorização da implementação das recomendações e das medidas correctivas.

6. Realizada a monitorização da implementação das recomendações e das medidas


correctivas é elaborada uma informação sobre o grau de cumprimento daquelas, de acordo
com os prazos fixados, a qual é submetida ao(s) parecer(es) hierárquico(s).

2.1.5. Gestão orçamental

Para Lima e Castro (2003), Orçamento é um processo contínuo, dinâmico e flexível, que traz
em termos financeiros para determinado período os planos e programas de trabalho,
ajustando o ritmo de execução ao fluxo de recursos previstos, de modo a assegurar a
continuidade e oportunidade relativa á liberdade desses recursos.

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CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE PESQUISA

3.1. Introdução

Para o alcance dos objectivos pretendidos, será necessária a utilização de algumas técnicas de
pesquisa para auxiliar no diagnóstico do tema proposto: Pesquisa Bibliográfica e Pesquisa
documental e Estudo de Caso. Este capítulo serve para descrever a metodologia do
desenvolvimento de toda pesquisa, desde a análise bibliográfica, a preferência teórica e
metodológica, o trabalho realizado no campo para recolher os dados da análise, incluindo a
própria análise dos resultados e a sua interpretação. Neste sentido, todas as opções de
procedimento precisam de ser devidamente justificadas razão pela qual consideraremos
quanto ao objectivo de explicativa.

3.2. Abordagem

Quanto a abordagem o estudo terá um enfoque qualitativo. A referida abordagem, segundo


Sampieri, C. e Lúcio (2006), “está baseado em métodos de colecta de dados sem medição
numérica seu propósito consiste em reconstruir a realidade, tal como ela é observada pelos
autores". (p.5)

Ainda na linha de pensamento de Sampieri, C. e Lúcio (2006), “diferente do enfoque


quantitativo, nos estudos qualitativos o pesquisador busca compreender o fenómeno no seu
ambiente usual, olhando de perto como as pessoas vivem, como se comportam e actuam, o
que pensam, quais as atitudes”. (p.1)

Na perspectiva de Vilelas (2009), “a diferença central dos estudos qualitativos e os


quantitativos, é o facto deste último admitir que tudo é quantificável, isto é, que tudo pode ser
traduzido em números” (p. 103). Em relação a estudo qualitativo Vilelas (2009), refere que os
mesmos têm”, em vista fazer um estudo interpretativo não numérico das observações, com a
vista a descoberta de explicações subjacentes aos fenómenos”. (P.104)

3.3. Tipo de Pesquisa

A pesquisa será caracterizada pela descrição de um acontecimento de forma pormenorizada,


isto é, do tipo descritiva.

Explica Sampieri, C. e Lúcio (2006, p. 101) a pesquisa do tipo descritiva é aquela que “com
muita frequência, o objectivo do pesquisador consiste em descrever situações,
acontecimentos e feitos, isto é, dizer como se manifesta determinado fenómeno (…) ”.

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O seu valor máximo centra-se em colectar dados que reflectem um evento ou fenómeno no
contexto ou situação que ocorre, (Sampieri, Collado e Lúcio, 2006, p. 102).

3.4. População e Participantes do estudo, (tamanho e processo de Selecção)

Segundo Sampieri, R. H. At al (2006), nos estudos qualitativos, em geral a população ou


universo não é delimitado apriori. Atendendo ao facto de se tratar duma pesquisa
marcadamente qualitativa, a população em estudo será constituída na parte da direcção
provincial da economia e finanças de tete, situada na província e Cidade de Tete, onde irei
entrevistar o director, os auditores e o contabilista. O processo de selecção, será não
probabilística, ou seja, por conveniência.

3.5. Métodos de Colecta de Dados

Gil (2007) diz que “método é o caminho para chegar a determinado fim. E método científico
como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos abordados para se atingir ao
conhecimento”. (P.26). Neste caso serão usados os métodos de abordagem e de
procedimento.

Para a colecta de dados, seram utilizados dois tipos de métodos: método de dados primários e
método de dados secundários.

a) Entrevista

Segundo Gil (2007, P. 107) “a entrevista é uma técnica que o investigador apresenta perante
o intrevistado e lhe formula perguntas, com objectivo de obtenção de dados que sustentem a
investigação” (p.107). Neste caso, a entrevista será usada para colher informações junto da
direcção da instituição e dos seus colaboradores.

b). Estudo de Caso

A pesquisa de estudo de caso será principalmente pelo estudo concentrado de um caso em


particular. Esse estudo é utilizado preferencialmente pelos investigadores que desejam
aprofundar os seus conhecimentos a respeito de determinado caso específico. Nessa ordem de
ideia o estudo será realizado na Direcção Provincial da Economia e Finanças de Tete
(Lakatos & Marconi, 1999).

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3.6. Duração da entrevista

A colecta de dados primários prevê-se que tenha a duração de trinta (30) dias no máximo,
desde a elaboração do questionário e a entrevista propriamente dita, como disse
anteriormente que serão perguntas abertas e semi-estruturadas.

3.7. Técnica de análise dados

Para análise e tratamentos dos dados será através de análise de conteúdos, estes que será
possível através das respostas das entrevistas recolhidas no campo. Por conseguinte, também
se irá recorrer a tabelas caso haja necessidade.

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4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO

4.1. Cronograma de actividade

ACTIVIDADES. setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro


Elaboração do
Tema e
problematização
Elaboração de
Projecto de
Pesquisa
Entrega de
Projecto de
Pesquisa
Introdução da
Pesquisa
Revisão da
Literatura
Processo de
Recolha de
Dados primários
Análise e
Interpretação
dos Dados
Conclusão e
Recomendação
Revisão da
monografia
Entrega da
monografia
Final
Defesa da
monografia

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4.2. Orçamento da Pesquisa

Descrição
Impressão e cópias do material de pesquisa 2000,00 MT
incluindo monografia
Internet (TV Cabo) 1000,00 MT
Encadernação 100,00 MT
Lanches 1000,00 MT
Total 4100,00 MT

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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17
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Estado.

Lei no 08/ 2015 de 06 de Agosto. Lei que aprova a Organização, Funcionamento e Processo
da Secção de Conta do Tribunal Administrativo.

Decreto no 60/2013 de 29 de Novembro do Conselho de Ministros de Moçambique (2013)

Decreto no 23/2004 de 20 de Agosto do Conselho de Ministros de Moçambique (2004).

Regulamento Geral Interno da Direcção Provincial da Economia e Finanças

Internet:

https://www.tete.gov.mz/por/Governo/Estrutura-do-CEP/Direccao-Provincial-da-Economia-
e-Financas

https://www.tete.gov.mz/por/Governo/Estrutura-do-CEP/Direccao-Provincial-da-Economia-
e-Financas

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