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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

Boletim Nº 01, Semana epidemiológica 22 Data da atualização: 30/05/2022

Superintendência Vigilância Epidemiológica da Raiva


Regional de Saúde de
Teófilo Otoni
Rua Capitão Leonardo, 32 1. Introdução
Grão-Pará.
Teófilo Otoni - MG A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, caracterizada pelo

comprometimento do sistema nervoso central, sob a forma de


uma encefalite progressiva e aguda. Por apresentar letalidade
Superintendente
Leonardo Seixas de de aproximadamente 100%, configura-se como um grave
Oliveira problema de saúde pública.

Na vigilância Epidemiológica da raiva, os dados


Núcleo de Vigilância
Epidemiológica epidemiológicos são essenciais para tomada de decisão de
profilaxia em tempo oportuno, bloqueio de foco e controle
Equipe de Elaboração
animal. Nesse sentido a integração entre assistência médica e
Ana Elizabeth Coelho de as vigilâncias epidemiológica/ambiental são imprescindíveis
Oliveira Rodrigues
para o controle dessa zoonose (BRASIL, 2022).
Andrea Souza Uzel Pereira
Em Minas Gerais, os últimos casos da doença em humanos
Atila de Oliveira Caetano ocorreram em 2006, de transmissão por herbívoro, em 2012,

Bruno Oliveira Souza e de transmissão por morcego. Em 2022, foram registrados 03


Silva casos confirmados da doença em comunidade rural de

Guilherme Zimerer Ferreira município sob jurisdição da Superintendência Regional de


Saúde de Teófilo Otoni (SRS/TO). As medidas de controle
Maryana Prates Rodrigues
foram imediatamente definidas e implementadas, em
Poliana Ferreira Marçal conjunto, por equipes técnicas da Secretaria Estadual de

Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Secretarias Municipais de


Saúde envolvidas, Distrito Sanitário Especial Indígena de Minas

Gerais e Espírito Santo (DSEI/MGES) e Ministério da Saúde


(MS).

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2. Características Gerais

A doença é transmitida ao homem pela O período de incubação no ser

inoculação do vírus rábico, presente na humano varia de dias até anos,


saliva e secreções do animal infectado, com uma média de 45 dias. Está

como gatos, cães e morcegos. Apenas os relacionado à localização,


mamíferos transmitem e adoecem pelo extensão, profundidade da

vírus rábico. No Brasil, caninos e felinos são mordedura, arranhadura,


as principais fontes de infecção nas áreas lambedura ou do contato com a

urbanas. Os quirópteros (morcegos) são saliva do animal infectado, como


responsáveis pela manutenção da cadeia também, da proximidade da porta
silvestre. Na zona rural a doença acomete de entrada com o cérebro e
animais de produção, como bovinos, troncos nervosos, concentração de

equinos e outros (MINAS GERAIS, 2022). partículas virais inoculadas e cepa


viral.

Figura 1: Ciclo de transmissão do vírus da raiva

A cadeia epidemiológica da
doença apresenta quatro
ciclos de transmissão:
urbano, rural, silvestre
aéreo e silvestre terrestre
(Figura 1). O ciclo urbano é
passível de eliminação, por
dispor de medidas
eficientes de prevenção,
tanto em relação ao
homem quanto à fonte de
infecção (BRASIL, 2021).

Fonte: Jornal USP, 2021.

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3. Situação Epidemiológica
3.1. Campanha de Vacinação
A Campanha Antirrábica Anual tem como objetivo estabelecer em curto espaço

de tempo, uma barreira imunológica capaz de interromper a transmissão da


raiva nas populações canina e felina de uma comunidade e o comprometimento

da população humana. Constitui-se como uma das principais atividades de


controle da raiva em áreas urbanas, responsável pela redução do número de

casos de raiva canina e felina e, consequentemente, da raiva humana.

Tabela 1: Série Histórica- Campanha Antirrábica, Superintendência Regional de


Saúde de Teófilo Otoni (SRS-TO), Minas Gerais, 2012- 2021

Cobertura Vacinal Cobertura Vacinal


SRS Ano
Canina (%) Felina (%)
2012 145 241
2013 104 104
2014* - -
2015 103 101
2016 98 105
SRS -TOF
2017 102 98
2018 104 98
2019 98 115
2020 100 100
2021 100 97

Fonte: Coordenadoria de Controle de Zonooses/SES/MG

A tabela 1 apresenta a série histórica das Campanhas Antirrábicas na SRS-TO

nos anos de 2012 a 2021, verifica-se que as coberturas quando comparadas de


forma global mantiveram percentuais satisfatórios. A seguir, as coberturas

vacinais nos 32 municípios da SRS-TO no ano de 2021. Em relação à cobertura


vacinal na espécie canina, 30 municípios alcançaram cobertura satisfatória,

acima de 90%. Quanto à espécie felina, 25 municípios alcançaram cobertura


satisfatória. Importante buscar coberturas de forma homogênea, tanto em

avaliação regional quanto municipal, evitando surtos do agravo.

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Tabela 2: Cobertura Vacinal na campanha antirrábica animal por município de residência,
SRS-TO, Minas Gerais, 2021.

Município Cobertura Cobertura


canina Felina
Águas Formosas 100,40 80,50
Angelândia 102,86 116,88
Ataléia 87,90 101,14
Bertópolis 88,23 99,58
Campanário 110,82 79,39
Caraí 100,85 100,64
Carlos Chagas 116,61 135,27
Catuji 101,83 102,13
Crisólita 151,84 91,21
Franciscópolis 103,31 102,65
Frei Gaspar 101,13 94,74
Fronteira dos Vales 111,40 69,77
Itaipé 104,97 104,04
Itambacuri 100,06 100,75
Ladainha 94,20 93,97
Machacalis 100,00 111,52
Malacacheta 100,65 101,24
Nanuque 101,00 105,76
Nova Módica 82,13 86,93
Novo Cruzeiro 102,72 100,65
Novo Oriente de Minas 100,97 99,15
Ouro Verde de Minas 100,00 100,00
Padre Paraíso 103,03 100,53
Pavão 100,04 90,80
Pescador 104,32 88,39
Poté 100,82 102,12
Santa Helena de Minas 106,44 126,04
São José do Divino 95,54 89,47
Serra dos Aimorés 100,06 100,00
Setubinha 100,00 100,00
Teófilo Otoni 96,29 85,76
Umburatiba 99,47 111,16

Fonte: Coordenadoria de Controle de Zonooses/SES/MG

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3.2. Atendimento Antirrábico

Tabela 3: Distribuição de atendimentos Antirrábicos Humanos por município de


residência, SRS-TO, Minas Gerais, 2018 a 2022.
Município de 2018 2019 2020 2021 2022 Total
Águas Formosas 60 67 46 54 29 256
Residência
Angelândia 11 32 10 2 0 55
Ataléia 19 11 11 20 3 64
Bertópolis 7 20 25 17 10 79
Campanário 29 13 17 19 0 78
Caraí 76 87 59 50 23 295
Carlos Chagas 116 84 66 69 20 355
Catuji 17 20 14 15 2 68
Crisólita 7 9 4 10 4 34
Franciscópolis 28 30 39 31 11 139
Frei Gaspar 25 31 26 14 4 100
Fronteira dos Vales 27 33 36 30 13 139
Itaipé 17 26 24 34 18 119
Itambacuri 99 85 89 83 13 369
Ladainha 57 44 44 73 17 235
Machacalis 31 32 27 35 14 139
Malacacheta 45 52 30 56 21 204
Nanuque 116 106 100 104 41 469
Nova Módica 5 17 59 20 9 81
Novo Cruzeiro 104 103 12 122 48 477
Novo Oriente de 48 88 25 39 16 250
MinasVerde de Minas
Ouro 20 20 19 22 7 81
Padre Paraíso 38 34 29 24 8 129
Pavão 18 11 31 56 15 119
Pescador 32 17 53 19 3 100
Poté 50 63 1 56 22 222
Santa Helena de 42 35 16 37 14 181
Minas
São José do Divino 8 2 1 14 2 27
Serra dos Aimorés 25 26 16 26 9 102
Setubinha 38 21 14 19 1 93
Teófilo Otoni 395 547 455 476 172 2045
Umburatiba 18 26 16 19 5 84
Total 1628 1792 1529 1665 574 7188

Fonte: SinanNetMG/TabWin – 17/05/2022

Na tabela 3, no período de 2018 a 2022 foram registradas 7188 notificações de

atendimento antirrábico nos 32 municípios da SRS Teófilo Otoni. O município


de Teófilo Otoni notificou o maior número de casos (2045 - 28%), seguido do

município de Novo Cruzeiro (477 – 6,6%) e Nanuque (469 – 6,5%). Observa- se


que alguns municípios apresentam número reduzido de notificações anuais
podendo indicar subnotificação do agravo.

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Gráfico 1: Distribuição de atendimentos antirrábicos, segundo espécie animal
agressora, SRS – TO, Minas Gerais, 2018 a 2022.

N: 7271

3 13 17 9 9
16 4 3 4 1
100%
196 271 189 230 63
90% 38 30
31 39 39
80%

70%

60%

50%
1393 1494 1310 1393 465
40%

30%

20%

10%

0%
2018 2019 2020 2021 2022

Canina Outra Felina Quiróptera (morcego) Primata (macaco)

Fonte: SinanNetMG/TabWin – 17/05/2022

No período avaliado a espécie animal agressora mais frequente foi a canina (6055 –
83,2%), seguida da felina (949 – 13%) e quiróptera (64 – 0,8%). Observa-se no gráfico

acima que em (177) 2,4% dos atendimentos consta a opção “outros animais” sem
definição da espécie agressora, o que indica incompletude do campo “tipo de animal

agressor” na ficha de investigação de acidentes causados por animais potencialmente


transmissores de raiva.

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Figura 2: Distribuição do percentual de atendimentos antirrábicos por sexo, SRS –
TO, Minas Gerais, 2018 a 2022.

45%
55%
N:7304

Fonte: SinanNetMG/TabWin – 17/05/2022

Gráfico 2: Distribuição do percentual de Atendimentos antirrábicos por faixa

etária, SRS – TO, Minas Gerais, 2018 a 2022

80 anos e mais 3%
70 a 79 anos 5%
60 a 69 anos 9%
50 a 59 anos 11%
40 a 49 anos 14%
30 a 39 anos 12%
20 a 29 anos 12%
15 a 19 anos 6%
10 a 14 anos 8%
5 a 9 anos 11%
1 a 4 anos 7%
Menor 1 ano 1%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%

Fonte: SinanNetMG/TabWin – 17/05/2022

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Gráfico 3: Tipo de tratamento profilático dos atendimentos antirrábicos
notificados, SRS – TO, Minas Gerais, 2018 a 2022.

3500
3092
3000

2500

2000 1864

1500 1396

1000

500 361 335


88 164
4
0

Ign/Branco Pré exposição


Dispensa de tratamento Observação do animal (se cão ou gato)
Observação + vacina Vacina
Soro + vacina Esquema de Reexposição

Fonte: SinanNetMG/TabWin – 17/05/2022

Os critérios para definição do tratamento profilático dependem da espécie animal

agressora, do tipo de exposição, ferimento (único, múltiplo ou ausência), tipo e


localização do ferimento. A partir de março de 2022 houve atualização do

protocolo de profilaxia pré, pós e reexposição indicando que os acidentes


envolvendo cães e gatos, passíveis de observação e sem sinais sugestivos de raiva

(acidentes classificados como leves ou graves) não há indicação de profilaxia. A


orientação é lavar o ferimento com água e sabão e a observação do animal pelo

período de 10 dias. Acidentes envolvendo animais silvestres, morcego e animais de


interesse de produção demandam tratamento com soro e vacinação. Um número

considerável de registros ignorados/em branco (361) demonstra a necessidade de


melhoria da qualidade do processo de investigação e do registro no Sistema de

Informações (SINAN).

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Gráfico 4: Distribuição de Gráfico 5: Distribuição de
Atendimento Antirrábico por tipo de Atendimento Antirrábico conforme
exposição ao vírus rábico, SRS-TO, ferimento, SRS-TO, Minas Gerais,
Minas Gerais, 2018 a 2022. 2018 a 2022.

MORDEDURA ARRANHADURA LAMBEDURA Ign/Branco Único Múltiplo Sem ferimento

1% 2%

5%

16%
33%

64%
79%

Gráfico 5: Distribuição de Atendimento Antirrábico por


tipo de ferimento, SRS-TO, Minas Gerais, 2018 a 2022.

DILACERANTE SUPERFICIAL PROFUNDO

6%

38%

56%

Fonte: SinanNetMG/TabWin – 17/05/2022

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3.3. Vigilância Laboratorial

A vigilância laboratorial de casos suspeitos de raiva animal consiste no


monitoramento de circulação viral por meio do envio de amostras para o

diagnóstico laboratorial da raiva. Trata-se de uma importante medida de


controle para análise da situação epidemiológica da doença, bem como para

determinar áreas de circulação do vírus e para definição de conduta de


tratamento profilático de pessoas expostas ao risco de infecção. Em Minas

Gerais, muitos municípios são considerados “silenciosos” para a circulação do


vírus da raiva por não enviarem amostras biológicas de cães, gatos e morcegos

para diagnóstico laboratorial da doença, sendo necessário estabelecer


estratégias para fortalecimento da ação.

Em 2021, a Superintendência Regional de Saúde de Teófilo Otoni encaminhou


24 amostras, provenientes dos municípios, para pesquisa do vírus rábico ao

Centro de Controle de Zoonoses do município de Belo Horizonte.

Tabela 4: Número de amostras enviadas para pesquisa de vírus rábico, SRS-TO,


Minas Gerais, 2021.

Espécie Número de Percentual de


Animal amostras Positividade
Canina 18 0%

Bovina 3 100%

Equina 2 100%

Felina 1 0%

Fonte: CZVRB/DVAT/SVE/SUB.VS/SES-MG

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3.4. Investigação de casos de raiva humana no município de
Bertópolis, SRS – TO, Minas Gerais, 2022.

No dia 04 de abril de 2022, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de

Teófilo Otoni notificou ao Centro de Informações estratégicas de Vigilância em


Saúde (CIEVS – MINAS) o primeiro caso suspeito de raiva humana no município

de Bertópolis (Minas Gerais – MG). Tratava-se de uma criança de 12 anos, sexo


masculino (Caso 1) com histórico de mordedura por morcego que deu entrada

no hospital Cura D’Ars em Machacalis/MG. No dia seguinte, foi realizada a


segunda notificação, de criança de 12 anos (Caso 2), sexo feminino, também

com histórico de mordedura por morcego, relato de vínculo epidemiológico


com o primeiro caso. Em 17 de abril foi notificado o terceiro caso (Caso 3), de

indivíduo do sexo masculino, que evoluiu para óbito nesse dia e, para essa
criança, não houve relato de contato com morcego ou com caso confirmado.

Por fim, foi notificada a suspeita da enfermidade em uma criança (Caso 4), sexo
feminino, 11 anos de idade, contato intradomiciliar do Caso 2, da mesma

comunidade rural em 21 de abril de 2022.

As equipes envolvidas no processo de investigação epidemiológica dos casos

foram: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais(SES/MG),


Superintendência Regional de Saúde de Teófilo Otoni, Distrito Sanitário Especial

Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo (DSEI/MGES), Centro de Informações


Estratégicas em Vigilância em Saúde do DSEI/MGES, Programa de Treinamento

em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde


(EpiSUS/CGEMSP/DSASTE/SVS/MS), Grupo Técnico de Raiva (GT-

Raiva/CGZV/DEIDT/SVS/MS).

Diante da gravidade da situação foram adotadas ações imediatas de educação

em saúde, comunicação de risco e orientação da comunidade, coleta de


material para diagnóstico, busca ativa de contactantes na comunidade,

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vacinação dos cães e gatos e elaboração e execução de um plano de trabalho
para vacinação profilática estratégica da população exposta ao risco.

Os casos foram submetidos à confirmação de diagnóstico do vírus da raiva


através de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) de Swab de orofaringe,

folículo piloso ou líquor, executados pelo Instituto Pasteur.

Até o momento, foram registrados três casos confirmados por critério

laboratorial:

 Caso 1 - 12 anos, sexo masculino, início de sintomas registrado em

prontuário (02/04) evolução para o óbito no dia 04/04/2022, confirmação


laboratorial em 08/04/2022.

 Caso 2 - 12 anos, sexo feminino, início de sintomas registrado em


prontuário (05/04), evolução para o óbito no dia 29/04/2022, confirmação

laboratorial em 19/04/2022

 Caso 3 - 05 anos, sexo masculino, início de sintomas registrado em

prontuário (13/04), evolução para o óbito no dia 17/04/2022, confirmação


laboratorial em 26/04/2022.

Em relação ao caso 4 foi realizada coleta de folículo piloso, líquor e saliva para
exame diagnóstico no dia 29/04/2022, com resultado não detectável para o

vírus da raiva, de acordo com laudo emitido pelo Instituto Pasteur, sendo
considerado caso descartado.

No dia 27 de maio de 2022 houve notificação de novo caso suspeito (caso 5):
criança, sexo feminino, 04 anos, mesma comunidade rural, foi encaminhada do

Hospital São Vicente de Paulo de Águas Formosas para o Hospital João XXIII em
Belo Horizonte. A criança evoluiu para o óbito no dia 28 de maio de 2022 e as

amostras biológicas serão encaminhadas para análise no Instituto Pasteur.

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4. Considerações Finais

A raiva é um grave problema de saúde pública, considerando o potencial de


gravidade da doença no ser humano, com taxas de letalidade em torno de

100%. No entanto, as medidas de controle e de vigilância epidemiológica do


agravo são extremamente eficazes, se implementadas em tempo oportuno.

Nesse cenário, faz-se necessário que as ações de vigilância sejam qualificadas


em todos os municípios.

O primeiro ponto diz respeito à qualidade das informações epidemiológicas:


todo atendimento de acidente por animal potencialmente transmissor da raiva

deve ser notificado pelos serviços de saúde, por meio da ficha de investigação
de atendimento antirrábico do SINAN (sistema de informação de agravos de

notificação), a ficha deve ser devidamente preenchida e inserida no sistema,


independentemente de o paciente ter indicação de receber vacina ou soro.

Os profissionais de saúde, da assistência e equipe de vigilância devem ser


capacitados quanto ao protocolo de profilaxia pré e pós-exposição antirrábica e

os fluxos de atendimento devem estar definidos e amplamente divulgados.


Importante, também, intensificar as ações voltadas para a prevenção e

educação em saúde, buscando sensibilizar a população para a importância de

busca imediata por atendimento em saúde em situações de acidente por


animais potencialmente transmissores da raiva.

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5. Referências Bibliográficas

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância


Epidemiológica. Normas técnicas de profilaxia da raiva humana / Ministério da Saúde,

Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília :


Ministério da Saúde, 2011

Minas Gerais. Secretária Estadual de Saúde. Memo.Cir.DVA/SVEAST/Sub.VPS – Nº075/2015 Nota

Técnica nº 1/SES/SUBVS-SVE-DVAT-CZVFRB/2022. Informe Epidemiológico da Vigilância da


raiva.

Minas Gerais. Secretária Estadual de Saúde. NOTA TÉCNICA Nº 8/2022-CGZV/DEIDT/SVS/MS.

Informa sobre atualizações no Protocolo de Profilaxia pré, pós e reexposição da raiva


humana no Brasil

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação geral de

Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância Epidemiológica – Brasília:


Ministério da Saúde, 2022 Acesso:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa de Treinamento em

Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EpiSUS). Relatório de


Investigação de casos de raiva humana. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022.

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