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ROMÁRIO DUARTE
MACAPÁ
2023
ROMÁRIO DUARTE
Macapá
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................4
1.1 O PROBLEMA .........................................................................................................4
2 OBJETIVOS ...............................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO ........................................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS .................................................5
3 JUSTIFICATIVA .........................................................................................................6
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................7
5 METODOLOGIA ......................................................................................................11
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ...........................................................12
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO
O termo malária teve origem no início do século XIX, entretanto a enfermidade
foi citada desde a era pré-cristã por Hipócrates, que conhecia a doença como
paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita ou sezão.
As maiores ocorrências de Malária são registradas na África, Sudeste Asiático,
e Américas do Sul e Central. Dentre essas áreas, a maior parte dos casos são
registradas na África Subsaariana.
Na América do Sul, o Brasil era o país que mais concentrava casos de malária
no ano de 2015. Já em 2016, foi a Venezuela quem mais registrou casos desta
doença. A Amazônia é considerada região endêmica no Brasil, envolvendo
principalmente os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso,
Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Os principais fatores que favorecem a
transmissão nestas regiões é o calor, umidade e índices pluviométricos altos, os quais
favorecem a proliferação do vetor.
No Brasil, as espécies que causam malária são: P. vivax, o P. falciparum e,
eventualmente, P. malariae. A transmissão se dá principalmente pela picada da fêmea
do mosquito do gênero Anopheles, mas pode ser transmitida também por transfusão
sanguínea, compartilhamento de seringas e agulhas e de forma congênita. A doença
se manifesta com febre que dura de 3 a 4 horas, calafrios, mal-estar, cefaleia, náuseas
de dores articulares.
A relação hospedeiro (vulnerabilidade) e o Plasmodium spp (espécie infectante
e densidade parasitária) pode ser determinante para indicar a gravidade da malária.
Os grupos de maiores riscos são indivíduos imunossuprimidos, gestantes e crianças.
O Plasmodium falciparum é o principal responsável por causa a malária grave que em
altas parasitemias pode ocasionar a hipoglicemia, acidose lática, sepse pelo
Plasmodium que pode evoluir para disfunção múltipla de órgãos e sistemas,
ocasionando o óbito do paciente
1.1 O PROBLEMA
Quais as principais complicações da malária em referência aos aspectos
fisiopatológicos?
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2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Analisar as principais complicações da malária dentro dos aspectos
fisiopatológicos
3 JUSTIFICATIVA
O trabalho em questão tem como tema “malária e suas principais complicações
aspectos fisiopatológicos”, é tedioso de dizer que no Brasil a malária tem como
espécies a P. vivax e a P. falciparum e, atualmente a P. malariae. A importância de se
abordar o tema se traz pelo desta doença ter crescido no Brasil no que tange ao
numero de pessoas acometidas por ela, e em alguns casos levando a pessoa a óbito.
A relevância de se trabalhar tal assunto, pondera especialmente nas suas
complicações, sintomas e demais características que a doença se apresenta, como
por exemplo a pessoa acometida de malária tem como sintomas febre de 3 a 4 horas,
calafrios, mal-estar, cefaleia, náuseas de dores articulares, acontece que muita das
vezes as pessoas acometidas pela doença se deixam enganar, pois, a doença dá um
trégua e com um ou dois dias os sintomas retornam e podendo ficar por semanas.
A contribuição que o trabalho pode levar para sociedade é que, este tem a
inclinação de demonstrar para a sociedade em geral quais são os sintomas da doença,
quais são as medidas de previsão que podem ser tomadas para não contrair a doença.
No que tange ao corpo acadêmico este trabalho tem o objetivo de demonstrar a estes
que, trabalhar com a malária, faz necessário ter, competência profissional assim como
também conhecimento sobre ela, para que haja um bom atendimento ao paciente
acometido de malária.
Sendo assim, o trabalho merece ser investigado, pela a importância de
se ter conhecimento da doença, assim como também dos métodos de como evitar o
contagio, e colocar a sociedade sempre alerta sobre o assunto.
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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DA MALÁRIA
Conhecida como malária essa talvez a doença mais conhecida pela história da
humanidade. Cuja a história permonta os seus mais de 10.000 anos, quando o homem
pessoa a se dedicar a agricultura, seu intenso contato com os mosquitos permitiu que
a doença se estabelecesse de uma vez por todas no meio da humanidade. Antes
mesmos de conhecer o seu agente etiológico ou a sua forma de transmissão,
Hipócrates, na Grécia, já descrevia uma doença que se demonstrava sob aspectos
como febre terça (RIBEIRO, BRASIL, LACERDA, 2010).
Em 1880, o médico militar francês Alphonse Laveran, trabalhando como
constantina, Argélia, após verificar em uma autópsia a presença de pigmentos
enegrecidos, sobretudo no baço e fígado, em pacientes mortos por malária, resolveu
estudar o sangue fresco dos pacientes e observou, pela primeira vez, a presença de
um pigmento acastanhado e do protozoário plasmodium no interior das hemácias.
Foram descritas as quatro espécies de plasmodium que infectam o gomem que são:
plasmodium vivax, plasmodium falciparum; plasmodium ovale e plasmodium malarie
(RIBEIRO, BRASIL, LACERDA, 2010).
Em 2008, a plasmodium knowlesi, parasito até então conhecido como causador
de matéria unicamente em macacos, foi observado em casos complicados de infecção
humana. Deste este momento, está espécie passou a constituir a quinta espécie de
plasmodium capaz de infectar o homem, embora alguns autores questionem se ela
deva ser considerada uma espécie de plasmodium humano por não haver ainda
provas de que seja transmitida, através do mosquito vetor (RIBEIRO, BRASIL,
LACERDA, 2010).
estradas que davam acesso ao interior do país evitando que esta espécie de alta
competência vetorial na transmissão da doença chegasse a Amazônia brasileira
(RIBEIRO, BRASIL, LACERDA, 2010).
4.2 TIPOS DE MALÁRIA, DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E RESISTÊNCIA AO
TRATAMENTO
TIPOS DE MALÁRIA
Malária ou paludismo é uma doença de países de clima tropical e subtropical
transmitida por um mosquito. Dos que infectam o homem, quatro são os mais
importantes: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malarie e
Plasmodium ovale. A doença provada pelo vivax é a mais comum e a provocada pelo
malarie, a menos grave. Já a provocada pelo ovale é típica da África (BRUNA, 2018).
DIAGNÓSTICO E PERIODO DE INCUBAÇÃO
O método padrão para diagnosticar a malária é o exame microscópico da gosta
espessa ou próprio esfregaço delgado. Está metodologia permite a identificação da
espécie do plasmódio, intensidade da parasitemia é essencial para a detecção do
plasmódio em condições ideias é possível detectar de 10 a 20 parasitas por cada
microlitro de sangue. Além da gota espessa, podem ser realizadas exames
complementares, porém de custos mais elevados, como PCR, entre outros (PAZ,
SANTIAGO, 2015).
O período de incubação depende do tipo de malária, mas varia de 7 a 28 a dias
a partir do momento da picada. Caso a pessoa tenha febre depois de ter visitado áreas
de risco, a possibilidade de ter contraído malária deve ser levada em de lâmina,
também chamado de gota espessa ou esfregaço, que consiste em puncionar a ponta
de um dedo para obter uma gota de sangue e analisa-lo (BRUNA, 2018).
TRANSMISSÃO E TRATAMENTO
O tratamento da malária envolve diferentes medicamentos em diferentes
regimes terapêuticos e duração variável. Atualmente há uma certa resistência aos
antimaláricos, devido á seu uso indiscriminado e com o objetivo de combater a maria
é essencial a identificação precoce do plasmódio e o uso de dois antimaláricos
diferentes a fim de intervir em pelo menos duas fases distintas do ciclo plasmódio
(FREITAS ET AL, 2007).
5 METODOLOGIA
A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos
disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos
científicos. Na realidade, a pesquisa desenvolve-se ao longo de um processo que
envolve inúmeras fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória
apresentação dos resultados. (GIL, 2017)
Segundo Gil (2017) essa organização varia de acordo com as peculiaridades
de cada pesquisa. Requer-se, no entanto, a apresentação de informações acerca de
alguns aspectos, para consolidar os passos como os que são apresentados a seguir:
O tipo de pesquisa quanto aos objetivos a serem utilizados é a explicativa. No
entanto, o tipo de pesquisa quanto aos procedimentos técnicos é a pesquisa
bibliográfica e documental. De acordo com Gil (2008) o primeiro tipo de pesquisa é
desenvolvido com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros
e artigos científicos.
A Pesquisa Explicativa tem como identificar os fatores que determinam ou que
contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o
conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é
o tipo mais complexo e delicado. (GIL, 2017)
Escolha do tema; levantamento bibliográfico preliminar; formulação do
problema; elaboração do plano provisório do projeto; busca e confirmação das fontes;
leitura do material: exploratória, seletiva, analítica, interpretativa; fichamento;
organização lógica do assunto; redação do texto. (GIL, 2017)
A abordagem será a qualitativa, pois de acordo com Gil (2017) a interpretação
dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa
qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural
é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É
descritiva.
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6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
2023/1 2023/2
ATIVIDADES
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Definição da metodologia. X X
Elaboração da Introdução X
Revisão e reestruturação da
Introdução e elaboração do X X X X
Desenvolvimento
Revisão e reestruturação do
X X
Desenvolvimento
Elaboração da Conclusão X X
Reestruturação e revisão de todo o
texto. Verificação das referências X
utilizadas.
Elaboração de todos os elementos
X
pré e pós-textuais.
Entrega do TCC-Artigo X
Defesa do TCC-Artigo X
REFERÊNCIAS