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FACULDADE DE MEDICINA
Prevenção e controle;
Evolução Histórica da Doença;
Situação de Moçambique quanto ao programa de
Etiologia;
prevenção e crontole;
Transmissibilidade; Estratégias de Eliminação;
Vigilância epidemiológica; Conclusão;
A Shistossomiase é uma das parasitoses mais disseminadas no mundo. De acordo com a OMS ,
ocupa o segundo lugar depois da malária, pela sua importância e repercussão socioeconó-
mica.
É uma das doenças de maior prevalência entre aquelas veiculadas pela água. Nos países em
vias de desenvolvimento representa um dos principais riscos à saúde das populações rurais e
das periferias das cidades.
INTRODUÇÃO ( CONT.) 6
Schistosoma Haematobium
(schisto = fenda; soma = corpo), corpo fendido e (Haima, haema) que significa “ sangue” e (Bios,
bium) “vida, curso ou modo de vida”, para indicar que estes vermes vivem na corrente sanguínea.
1850- identificação de helmintas parasitas de humanos nas áreas pobres de África por Theodor M.
Bilharz.
1851- identificação de um verme na veia mesentérica por Bilharz no hospital do Kasar do Cairo -
Distoma haematobium.
1859 - Infecção humana via transcutânea, detectada por Harley e Cobbold. (Beaver et al., 2003).
EVOLUÇÃO HISTÓRICA ( CONT.) 9
1864 - Detecção de parasitas análogos por Harley na África do Sul, atribuindo o nome
de Bilharzia capensi .
1870 - Bilharz e Griesinger - duas formas de ovos, com espícula lateral e com
espicula terminal (Grove, 1990).
1915 – Leiper considerou o molusco de água doce Bulinus sp como responsável pela
manutenção do ciclo de vida do parasita (Chatelain, 1977).
ETIOLOGIA 10
Filum: Platelmintos
Classe: Trematoda
Subclasse: Digenea
Ordem: Strigeiformes
Familia: Schistosomatidae
Género : Schistosoma
Espécie: Schsitosoma haematobium
ETIOLOGIA ( CONT.) 11
Características do microorganismo
Verme adulto:
♂ 10-15 X 0.75-1.0 mm
Fonte de infecção: É necessária uma fonte de infecção para contaminação dos criadouros
com urina contendo ovos do parasita.
Contacto humano: O contacto humano com águas contaminadas é imprescindível para que
haja transmissão.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 13
DEFINIÇÃO DE CASO
Caso Suspeito: Indivíduo residente ou procedente de área endêmica, com quadro clínico
sugestivo e história de exposição.
Caso Confirmado: qualquer caso suspeito que apresenta ovos viáveis de S. Haematobium
na urina ou testes serológicos positivos.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ( CONT.) 14
Notificação
Não é doença de notificação compulsória nacional.
É uma patologia da pobreza, ela aumenta o sofrimento a morbidade e mortalidade das populações
em áreas endémicas.
Em crianças:
Adultos:
Melhoria das condições de saúde pública : acesso a água potável, saneamento do meio e
educação sanitária;
O grupo alvo são as crianças em idade escolar (5 aos 14 anos), devido ao alto risco de infeção.
Por fim, temos os indivíduos de alto risco, residentes em aréas endémicas, com profissões de
risco, mulheres em idade fértil, grávidas e em aleitamento, e crianças em idade pré-escolar.
Quimioterapia 29
• Periodicidade de tratamento
Categoria prevalência Medidas Praziquantel (cp 600mg)
Comunidade de alto risco >50% Tratar todas a crianças Mais de 178cm 5
em idade escola (5- 160-177cm 4
14anos)ou todo o 150-159cm 3
indivíduos com idade > 5 138-149cm 2,5
anos 1x ano; 125-137cm 2
110-124cm 1,5
Comunidade de risco 10-49,9% Tratar todas crianças em
moderado idade escolar de 2 em 2 54-109cm 1
anos;
Comunidade de baixo Menor ou igual a 10% Tratar todas crianças em Contraindicações:
risco idade escolar 2x no ciclo Mulheres grávidas
primário. Menores de54cm de altura
Doentes graves e crianças
menores de 5 anos.
Prevenção e Controle
Meta, Objectivo do programa de prevenção e
Controle de da Schistosomiase 31
A OMS propõe: promoção de educação em saúde, acesso a água potável e saneamento em todas as nações
membros;
Essas estratégias são frequentemente combinadas para formar um programa de controle integrado abrangente.
ESTRATÉGIAS DE ELIMINAÇÃO (CONT.) 43
Desenvolvimento de vacinas:
Sh28GST;
Sm-p80.
CONCLUSÃO 44
Moçambique é um país endémico para a Schistosomiase, apresentando cerca de 73 distritos com alto risco
de prevalência.
Representa um grande problema de saúde pública, com grande importância e repercussão socioeconómica.
A monitorização periódica dos programas de controlo da schistosomose é uma etapa fundamental para
avaliar a eficácia das medidas de controlo implementadas e, se necessário, incluir medidas adicionais com
vista à redução destas parasitoses para níveis que deixem de constituir um problema de saúde pública
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 45
REY, L., (2001) Parasitologia , 3ª edição, Editora Guanabara & Koog an. Rio de Janeiro, p: 855.
Murray, Patrick R., et al; (2014) Microbiologia Médica, 7ª Edição, Elsevier Editora Ltda, São Paulo.
www.who.int/neglectedtropicaldiseases/schistosomiasis/treating-more-than-one-billion-people’f
or-the-fifyh-consecutive-year-2020
WHO, Helminth control in school age children: a guide for managers of control programs, 2nd ed.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (CONT.) 46
https://unitingtocombatntds.org/wp-content/uploads/2018/01/Mozambique_por.pdf
acessado no dia 15 de Fevereiro, pelas 22 horas.
https://run.unl.pt/bitstream/10362/20071/1/Tese-Versao%20final.MSC-Celio%20(1).pdf ,
acessado no dia 18 de Fevereiro, pelas 11 horas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (CONT.) 47
https://www.scielo.br/pdf/csp/v3n1/v3n1a05.pdf
https://unitingtocombatntds.org/wpcontent/uploads/2018/01/Mozambique_por.pdf
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5045607/
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