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Manual do Usuário

Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1

Modelos:
• Elipse Series
• Elipse Series Compact
• Elipse HD
Caros Clientes,

Bem-vindo ao uso do Densitômetro Ósseo Imex Medical!


Para o uso correto do produto, leia este manual cuidadosamente antes de usar e use o produto de acordo com tais requisitos.
Necessário também a leitura e entendimento das informações de segurança e regulamentação que também acompanham o
produto.

Qualquer dúvida entre em contato conosco e teremos o maior prazer em atendê-lo.

Website: www.imexmedicalgroup.com.br
Tel.: 48 3251-8800
Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): 0800 709 3771

Fabricado por: Localmed Comércio e Locação de Equipamentos LTDA | CNPJ: 12.255.403/0001-60


Endereço: Rua das Embaúbas, 601 – São José – Santa Catarina – Brasil

Nome Técnico: Aparelho Para Densitometria Ossea


Registro ANVISA Elipse Series: 81655630043
Registro ANVISA Elipse HD: 81655630044

Vida útil: 10 anos

EQUIPAMENTO EMISSOR DE RADIAÇÃO IONIZANTE DE NATUREZA ELETROMAGNÉTICA, TIPO RAIOS-X, COM PROPAGAÇÃO
EM TODAS AS DIREÇÕES, TANTO PELO AR, QUANTO PELO VÁCUO.
IMPORTANTE!

PROTEÇÃO CONTRA RAIOS-X

ESTA UNIDADE DE RAIOS X PODE SER PERIGOSA PARA OS PACIENTES E OPERADORES CASO AS
MEDIDAS DE SEGURANÇA NÃO SEJAM DEVIDAMENTE CUMPRIDAS.

Este equipamento pode ser prejudicial se for utilizado incorretamente. Por este motivo, é importante ler e
compreender totalmente as instruções descritas nas Informações de segurança e regulamentação antes de começar
a utilizar o equipamento. O fabricante mantém-se à inteira disposição do utilizador para prestar assistência
relativamente à compreensão e à implementação do sistema.

Apesar de a unidade ter sido concebida para fornecer um nível de segurança elevado, de cumprir as normas das
agências reguladoras internacionais e de estar equipada com dispositivos sofisticados de proteção contra os raios X, não
é possível assegurar a ausência de riscos. Como tal, recomenda-se que os utilizadores tomem as precauções necessárias
para evitar que qualquer pessoa sem formação, conhecimentos ou consciência do perigo utilize este dispositivo.
O fabricante presume que todos os utilizadores e técnicos de assistência com autorização para utilizar, instalar, calibrar
e fazer a manutenção a este equipamento estão familiarizados com os perigos da exposição excessiva à radiação X,
receberam formação suficiente e têm todos os conhecimentos necessários. O equipamento aqui descrito é vendido
com base no acordo de que o fabricante, os seus agentes e os representantes não serão responsabilizados por possíveis
lesões ou danos resultantes da exposição à radiação X.
Estão disponíveis vários materiais e dispositivos de proteção. Recomenda-se a utilização dos mesmos.

AVISO AMBIENTAL SOBRE O FIM DE VIDA DO DISPOSITIVO

O equipamento contém materiais e componentes que são potencialmente perigosos para o ambiente (folha
de chumbo, tubo de raios x, ligação à terra). Esta indicação tem de ser tida em consideração no momento de
eliminar o produto em fim de vida. Nesse sentido, estes materiais e componentes devem ser processados de
acordo com as normas nacionais e internacionais.

O fabricante recomenda que entre em contacto com um representante de eliminação de resíduos autorizado
para assegurar que estes procedimentos são adequados para o ambiente.

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Índice

Convenções do manual ..........................................................................................................................................................................8


1. Introdução.....................................................................................................................................................................................9
1.1. Visão geral ............................................................................................................................................................................9
1.2. Utilização prevista ..............................................................................................................................................................10
1.3. Indicações de utilização ......................................................................................................................................................10
1.3.1. Dispositivos Elipse Series e Elipse HD.........................................................................................................................10
1.3.2. Dispositivos Elipse Series Compact. ........................................................................................................................... 10
1.4. Contraindicações e complicações associadas aos dispositivos ou aos procedimentos .......................................................11
2. Conformidade com regulamentos e normas ...............................................................................................................................11
3. Segurança e precauções ..............................................................................................................................................................11
4. Requisitos ambientais .................................................................................................................................................................12
4.1. Requisitos ambientais da instalação ...................................................................................................................................12
4.2. Requisitos ambientais para o funcionamento ....................................................................................................................12
4.3. Condições de transporte ....................................................................................................................................................12
4.4. Eliminação do produto .......................................................................................................................................................12
5. Capacidade de utilização .............................................................................................................................................................13
5.1. Formação ...........................................................................................................................................................................13
5.2. Qualificações recomendadas para o operador ...................................................................................................................13
6. Utilizar o densitômetro ósseo .....................................................................................................................................................14
6.1. Ativar o leitor e abrir o software ........................................................................................................................................14
6.2. Apresentação do menu principal........................................................................................................................................16
7. Realizar um exame e fazer uma análise ......................................................................................................................................17
7.1. Sequência do exame...........................................................................................................................................................17
7.2. Área de exame ...................................................................................................................................................................19
7.3. Como iniciar um exame ......................................................................................................................................................21
7.3.1. Como efetuar um exame num paciente existente.....................................................................................................21
7.3.2. Como adicionar um novo paciente ............................................................................................................................22
7.3.3. Como importar um paciente a partir de uma lista de trabalho .................................................................................24
7.3.4. Como adicionar um exame em papel ........................................................................................................................25
7.3.5. Como modificar os dados de um paciente existente .................................................................................................26
7.3.6. Como selecionar o modo do exame ..........................................................................................................................27

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7.4. Seleção da área e definição dos parâmetros do exame .....................................................................................................28
7.5. Posicionamento do paciente ..............................................................................................................................................31
7.5.1. Posicionamento no modo Coluna lombar [Lumbar Spine] ........................................................................................32

7.5.2. Posicionamento nos modos Fêmur [Femur], Fêmur duplo [Double Femur], Exame linear [In-Row-Scan] ou Corpo
inteiro [Whole Body] .................................................................................................................................................................. 33
7.5.3. Posicionamento no modo Antebraço [Forearm] ...................................................................................................... 34
7.5.4. Posicionamento no modo Lateral ............................................................................................................................. 35
7.5.5. Posicionamento no modo A/P DVA .......................................................................................................................... 36
7.6. Posicionamento do laser ................................................................................................................................................... 36
7.7. Aquisição ........................................................................................................................................................................... 38
7.7.1. Iniciar a aquisição ..................................................................................................................................................... 38
7.7.2. Reposicionamento com o rato.................................................................................................................................. 40
7.8. Leitura e modificação de um exame.................................................................................................................................. 41
7.8.1. Alterar o contraste.................................................................................................................................................... 44
7.8.2. Alterar a máscara...................................................................................................................................................... 44
7.8.3. Definição do zoom .................................................................................................................................................... 45
7.8.4. Modificação de uma análise ..................................................................................................................................... 46
7.8.5. Gestão dos limites .................................................................................................................................................... 47
7.8.6. Leitura e modificação da análise à coluna ................................................................................................................ 48
7.8.7. Leitura e modificação da análise ao Fêmur .............................................................................................................. 51
7.8.8. Leitura e modificação da análise ao antebraço......................................................................................................... 54
7.8.9. Leitura e modificação da análise ao corpo inteiro .................................................................................................... 57
7.8.10. Modificar o nome da ROI (disponível apenas para a coluna).................................................................................... 64
7.8.11. Interpretação dos resultados .................................................................................................................................... 65
7.8.12. Apresentar o seguimento do paciente ..................................................................................................................... 66
7.8.13. Comparar duas análises do mesmo paciente ........................................................................................................... 67
7.9. Medidas morfométricas, distância e ângulo ..................................................................................................................... 71
7.10. Análise estrutural do Fêmur .............................................................................................................................................. 71
7.10.1. Apresentação das medições ..................................................................................................................................... 71
7.10.2. Modificação das medições ....................................................................................................................................... 72
7.11. Interface da ferramenta FRAX® ......................................................................................................................................... 74
7.11.1. Questionário FRAX®.................................................................................................................................................. 74

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7.11.2. Documentação da ferramenta FRAX® ....................................................................................................................... 75
7.12. Imprimir ou exportar um exame ....................................................................................................................................... 77
7.12.1. Imprimir o relatório médico ..................................................................................................................................... 77
7.12.2. Imprimir a comparação a curto/longo prazo ............................................................................................................ 78
7.12.3. Imprimir vários exames ............................................................................................................................................ 79
7.12.4. Enviar em formato DICOM........................................................................................................................................ 79
7.12.5. Imprimir resultados da ferramenta FRAX® ............................................................................................................... 80
7.12.6. Anonimizar os dados do paciente ............................................................................................................................. 80

7.13. Aquisição da DMO lateral ...................................................................................................................................................81


7.14. Aquisição da Avaliação vertebral digital (DVA) ...................................................................................................................82
7.15. Idade óssea pediátrica ........................................................................................................................................................84
7.16. Módulo ortopédico ............................................................................................................................................................85
7.16.1. Exame ortopédico do Fêmur .....................................................................................................................................86
7.16.2. Exame ortopédico AP do joelho ................................................................................................................................87
7.16.3. Exame ortopédico lateral do joelho...........................................................................................................................89
7.16.4. Exame ortopédico ao cotovelo ..................................................................................................................................91
7.16.5. Exame ortopédico ao ombro .....................................................................................................................................93
8. Revisão de um exame .................................................................................................................................................................95
8.1. Apresentar uma análise através da lista de pacientes ........................................................................................................96
8.2. Apresentar uma análise através da lista de exames ...........................................................................................................96
8.3. Apresentar o seguimento do paciente ...............................................................................................................................96
8.4. Barra de ferramentas da evolução do paciente .................................................................................................................97
9. Gestão de dados..........................................................................................................................................................................98
9.1. Efetuar uma pesquisa ....................................................................................................................................................... 100
9.2. Modificar uma análise ou atualizar os dados do paciente................................................................................................ 100
9.3. Apagar uma análise ou um ficheiro de um paciente ........................................................................................................ 100
9.4. Visualizar ou imprimir um exame ..................................................................................................................................... 100
9.5. Adicionar ou importar um paciente ................................................................................................................................. 100
10. Arquivar um exame .............................................................................................................................................................. 101
10.1. Configuração das condições de arquivamento ................................................................................................................. 102
10.2. Selecionar exames/pacientes para arquivar..................................................................................................................... 104
10.3. Arquivar um exame .......................................................................................................................................................... 105

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11. Controle de qualidade .......................................................................................................................................................... 107
11.1. Abrir o ficheiro “Controle de qualidade” [Quality Control] ............................................................................................... 107
11.2. Realizar um controle de qualidade ................................................................................................................................... 108
11.3. Visualizar um controle de qualidade anterior .................................................................................................................. 109
11.4. Consultar os resultados do controle de qualidade ........................................................................................................... 110
11.5. Exportar um ficheiro......................................................................................................................................................... 112
11.6. Imprimir o gráfico e os resultados .................................................................................................................................... 112
12. Configurações do software ................................................................................................................................................... 113
12.1. Base de dados [Database] ................................................................................................................................................ 114
12.2. Arquivamento................................................................................................................................................................... 115
12.3. Idioma .............................................................................................................................................................................. 115
12.4. Curva de normalidade ...................................................................................................................................................... 116

12.5. Exame............................................................................................................................................................................... 118


12.6. Cálculo .............................................................................................................................................................................. 119
12.7. Imprimir [Print]................................................................................................................................................................. 120
12.8. Cabeçalho/Rodapé ........................................................................................................................................................... 121
12.9. E-mail – DICOM ................................................................................................................................................................ 122
12.10. Contactos ..................................................................................................................................................................... 123
12.11. Comentários ................................................................................................................................................................. 124
12.12. Sair do programa ......................................................................................................................................................... 125
13. Manutenção ......................................................................................................................................................................... 126
13.1. Manutenção da eficiência e limpeza do dispositivo ......................................................................................................... 126
13.2. Conservação do fantoma.................................................................................................................................................. 126
13.3. Informações ..................................................................................................................................................................... 126
13.4. Manutenção preventiva ................................................................................................................................................... 127
13.5. Responsabilidade do cliente ............................................................................................................................................. 127
13.6. Inspeção visual ................................................................................................................................................................. 127
13.7. Manutenção elétrica ........................................................................................................................................................ 127
13.8. Manutenção mecânica ..................................................................................................................................................... 127
13.9. Manutenção obrigatória................................................................................................................................................... 127
14. Códigos de erro..................................................................................................................................................................... 128
14.1. Resolução de problemas .................................................................................................................................................. 128
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14.2. Durante a calibragem automática .................................................................................................................................... 128
14.2.1. As contagens do raio X são muito baixas (0, 1, 2, 3,…) ............................................................................................ 128
14.2.2. Mensagem de erro: ajuste da base de referência [Baseline Adjustment] ............................................................... 128
14.2.3. Falha de comunicação de dados do detetor ............................................................................................................ 128
14.3. Durante o exame .............................................................................................................................................................. 128
14.3.1. Fraca qualidade de imagem ..................................................................................................................................... 128
14.3.2. A lâmpada sinalizadora está desligada .................................................................................................................... 129
14.3.3. O braço do leitor não se move................................................................................................................................. 129
14.3.4. Sem emissão de raios x............................................................................................................................................ 129
14.3.5. O painel de controle não funciona .......................................................................................................................... 129
14.3.6. Interruptores de fim premidos ou reposição da CPU .............................................................................................. 129
14.4. Mensagens de erro do software ...................................................................................................................................... 129
15. Especificações técnicas ......................................................................................................................................................... 137
15.1. Dados técnicos ................................................................................................................................................................. 137
15.2. Medição e precisão .......................................................................................................................................................... 137
16. Acessórios ............................................................................................................................................................................. 138

17. Glossário ............................................................................................................................................................................... 138


18. Anexos .................................................................................................................................................................................. 141
Princípio da DEXA .......................................................................................................................................................................... 141
Score T, Score Z e curva de referência ........................................................................................................................................... 143
Descrição do exame ...................................................................................................................................................................... 145
Configuração do formato DICOM .................................................................................................................................................. 147
Perguntas frequentes ( Anexo E) ................................................................................................................................................... 159
Especificações Técnicas (Anexo F) .................................................................................................................................................................. 166

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Convenções do manual

Este documento inclui símbolos com mensagens com o objetivo de destacar a informação ou os potenciais riscos para o pessoal
ou o equipamento.

Este símbolo indica um ponto de segurança. Deve ser


prestada especial atenção às instruções que o acompanham.

Este símbolo é utilizado para assuntos relacionados com a


segurança ao utilizar raios x e as devidas medidas de
segurança.

As instruções associadas a este símbolo fornecem


Nota informações complementares para uma compreensão
completa e aprofundada.

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1. Introdução
1.1. Visão geral
As presentes Instruções de utilização têm o objetivo de fornecer um conjunto de instruções para garantir a utilização adequada destes
sistemas de imagiologia.
A informação aqui contida tem por base a versão atual dos sistemas imagiológicos.
O fabricante reserva-se o direito de melhorar e implementar alterações a estas informações para refletir quaisquer alterações
necessárias para acompanhar as melhorias tecnológicas.

Painel de controle
Braço móvel e detetor

Painel do
paciente

Fonte de
alimentação

Componentes elétricos e fonte de raios X

Figura 1: Visão geral do dispositivo Elipse Series

Painel de controle e
Braço móvel detector

Painel do
paciente

Fonte de
Componentes elétricos
alimentação
e fonte de raios X

Figura 2: Visão geral do dispositivo Elipse Series Compact

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Painel de
Braço
Controle e detector
móvel

Painel do paciente

Fonte de
alimentação

Componentes elétricos e fonte de raios X

Figura 3: Visão geral do dispositivo Elipse HD

1.2. Utilização prevista


O objetivo dos densitômetros ósseos DXA consiste no diagnóstico da osteoporose com as seguintes ferramentas de diagnóstico:
Cálculo de:
• Densidade mineral óssea (DMO);
• Conteúdo mineral ósseo (CMO);
• Superfície (área);
• Score T;
• Score Z.
Os densitômetros ósseos DXA também podem ser utilizados para determinar a Composição corporal do paciente: o cálculo do
Índice de massa corporal (IMC), a massa gorda, a massa magra e o CMO corporal total.
Indicações de utilização
1.2.1. Dispositivos Elipse Series e Elipse HD
Os densitômetros ósseos de raios-x Elipse Series e Elipse HD, através do uso da Tecnologia 2D-FAN Beam e realização de aquisições
em passagem única, sem sobreposição, são indicados para estudos de partes ósseas, como o diagnóstico da osteoporose, a
avaliação do risco de fratura de áreas ósseas comprometidas, a monitorização da densidade óssea, a leitura de densidade mineral
de quadril, a monitorização da composição corporal, gordura visceral e o diagnóstico de anomalias vertebrais (compressão de
vértebras e fraturas).

1.2.2. Dispositivos Elipse Series Compact


Os densitômetros ósseos de raios-x Elipse Series Compact são indicados para o diagnóstico da osteoporose, a avaliação do risco de
fratura de áreas ósseas comprometidas, a monitorização da densidade óssea e o diagnóstico de anomalias vertebrais
(compressão de vértebras e fraturas).

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1.3. Contraindicações e complicações associadas aos dispositivos ou aos
procedimentos
Todas as pacientes que possam estar grávidas não devem, em caso algum, submeter-se a um exame sem consultar previamente o
seu médico.
Os potenciais riscos associados aos dispositivos são:
• Desenvolvimento de cancro induzido pela radiação;
• Distúrbios no crescimento ou desenvolvimento do embrião ou feto se o exame for realizado numa paciente grávida ou
em idade fértil.

2. Conformidade com regulamentos e normas

Consulte a secção 10 das Informações de segurança e regulamentação que acompanha o presente documento.

3. Segurança e precauções

O utilizador tem de conhecer e compreender totalmente as informações de segurança e


regulamentação relativas aos sistemas, disponíveis do documento seguinte: Informações
de segurança e regulamentação, que juntamente destas instruções, acompanham o
equipamento..

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4. Requisitos ambientais
4.1. Requisitos ambientais da instalação
Os dispositivos devem ser instalados num ambiente seco e limpo e ligados a uma tomada de 100-120 V/220-240 V com ligação à terra.
Os equipamentos Elipse Series e Elipse Series Compact devem ser ligados diretamente ao PC do utilizador através de RS 232 e de
uma porta USB.
O equipamento Elipse HD tem de estar ligado diretamente à porta Ethernet do PC do utilizador (não requer um HUB ou
SWITCH).

4.2. Requisitos ambientais para o funcionamento


O sistema deve ser utilizado nas seguintes condições:
Temperatura de 15 °C a 28 °C (59 °F a 82 °F) e recomenda-se a presença de ar condicionado.

Dentro de um dia, a temperatura ambiente não deve variar mais de 5 °C.

Humidade relativa de 30 % a 75 % (sem condensação). Pressão de

700 a 1060 hPa.

Após um período de armazenamento a temperaturas abaixo de 15 °C (59 °F), recomenda-se colocar o dispositivo desligado
durante um mínimo de 4 horas num local onde a temperatura varie entre os 15 °C e os 28 °C (59 °F e 82 °F).

4.3. Condições de transporte


O sistema não foi concebido para ser movido durante longas distâncias (entre edifícios, por exemplo) ou para ser sujeito a
impactos.
As rodas montadas para a entrega do dispositivo devem ser removidas antes da primeira utilização. Não foram concebidas para
mover a máquina depois de estar montada.
Sempre que for necessário deslocá-lo, o dispositivo tem de ser transportado na embalagem original e tem de ser movido com as
devidas precauções. Para mais informações, contacte o representante de assistência autorizado pelo fabricante.

4.4. Eliminação do produto


Consulte o capítulo “Eliminação do produto” no manual Informações de segurança e regulamentação.

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5. Capacidade de utilização
5.1. Formação
É necessário receber formação sobre a utilização do dispositivo e do software para utilizar corretamente o equipamento.
Os operadores devem possuir as competências, a atitude, o discernimento e o conhecimento na área da radiologia para operar o
equipamento de forma segura e eficaz.

O sistema deve ser utilizado exclusivamente por pessoal qualificado. A utilização do


equipamento por pessoas sem a devida formação ou sem o conhecimento necessário das
funções e dos comandos disponíveis pode causar lesões graves ao paciente e ao operador,
ou danificar o equipamento.

Para receber formação sobre a utilização do equipamento, contacte o representante de assistência autorizado pelo fabricante.

5.2. Qualificações recomendadas para o operador


Técnico de radiologia licenciado Radiologista
Reumatologista
Nível de formação
Especialista ortopédico

O utilizador tem de conhecer a morfologia dos ossos e saber utilizar sistemas DEXA.
O utilizador deve ter formação em matéria de segurança na utilização de radiações
Conhecimentos ionizantes. Tem de ler as instruções para conhecer todas as modalidades do dispositivo
e a forma de posicionar o paciente.

O software do produto e as instruções estão disponíveis em inglês. No entanto, este


documento pode eventualmente ser traduzido para o idioma do país em que o dispositivo
Compreensão linguística
está instalado. O utilizador tem de ser capaz de falar este idioma ou inglês.

O utilizador tem de estar familiarizado com as práticas de avaliação da


Experiência
densitometria óssea.
Incapacidades admissíveis Deficiência de visão corrigida por óculos ou por lentes de contacto. Ligeira
deficiência auditiva.

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6. Utilizar o densitômetro ósseo
6.1. Ativar o leitor e abrir o software
1. Ligue o densitômetro ósseo através do interruptor principal (posição “1”, na parte inferior esquerda do
densitômetro ósseo).
2. Inicie o computador.
3. Faça duplo clique no atalho para o software no ambiente de trabalho do computador:

É apresentada a seguinte janela:

Figura 4: Janela do menu principal

Antes de clicar em “Realizar inicialização” [Perform initialization], certifique-se de que:


• A maca de exames não contém qualquer objeto (retire a almofada, o fantoma
ou qualquer outro objeto).
• O botão de paragem de emergência está puxado para fora.
• Nada poderá dificultar o movimento do braço do dispositivo.

4. Clique em "Realizar inicialização" [Perform initialization] ou aguarde pelo final do processo automático. O braço do
leitor posiciona-se automaticamente no lado direito do dispositivo. Será apresentada a seguinte janela:

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Figura 5: Janela de inicialização

A cada três meses de inatividade, tem de ser realizada uma fase de pré- aquecimento da
fonte de raios X durante a inicialização. Esta fase de pré- aquecimento do filamento
previne a ocorrência de danos no tubo e demora apenas 50 minutos.

5. Depois de iniciar o equipamento, é apresentada a seguinte mensagem: “Deve ser efetuado um controle de
qualidade” [A quality control must be carried out] (pode ser modificado nas configurações). Clique em “Sim” [Yes]
para efetuar o controle de qualidade:

Figura 6: Janela para efetuar o controle de qualidade

O controle de qualidade tem de ser efetuado uma vez por dia (caso sejam realizados
exames nesse dia). Não é necessário efetuar o controle de qualidade quando o software
é iniciado. Para efetuar um controle de qualidade adicional, consulte o capítulo 11.
Devem ser efetuados, no mínimo, 3 controles de qualidade por semana.

Se a temperatura ambiente mudar mais de 5 °C durante o dia, faça outro CQ diário. Se o


scanner estiver desligado por mais de uma hora, ou se houver falta de energia, ligue o
sistema e deixe aquecer por uma hora. Após uma hora, conclua um controle de qualidade
conforme descrito no capítulo 11.

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6.2. Apresentação do menu principal
O menu principal (Figura 4) apresenta ao utilizador as diferentes opções disponíveis no software. O utilizador tem de as usar para
efetuar um exame, trabalhar na base de dados de pacientes ou para realizar as análises independentes dos exames.

Figura 7: Janela principal, separadores do exame

BOTÕES DE COMANDO FUNÇÕES

Permite aceder à lista de pacientes ou adicionar um novo paciente antes de


iniciar um novo exame.
“Examinar” [Scan] Permite aceder à base de dados de pacientes (identificação, informações
específicas sobre os pacientes, resultados de exames) que o médico tem
de preencher antes de iniciar o exame.

Permite aceder e/ou concluir o exame ou analisar os resultados do novo


“Ver exame” [View Scan]
exame. O utilizador pode imprimir os exames a partir desta janela.

“Gestão de dados” [Data Management] Permite gerir a base de dados de pacientes e os exames.

Permite verificar diariamente a precisão dos resultados do leitor para


“Controle de qualidade” [Quality control]
diferentes regiões de interesse.
“Configurações” [Configuration] Permite o acesso aos parâmetros técnicos do leitor.

“Sair” [Quit] Permite voltar ao Windows ou desligar o computador.

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7. Realizar um exame e fazer uma análise
7.1. Sequência do exame
Um exame é constituído pelos 8 passos apresentados no diagrama seguinte e descritos em detalhe mais abaixo. O exame apenas é iniciado
após a definição da área de análise.

Figura 8: Sequência do exame

1. Escolha dos parâmetros do exame:


O presente manual tem o objetivo de descrever os procedimentos e fornecer as explicações necessárias para a
configuração do tipo de exame pretendido, mediante a introdução dos dados físicos do paciente, selecionando no
software qual a área a ser analisada e escolhendo a velocidade a que o exame deve ser realizado. Para mais
informações, consulte a secção relativa ao exame selecionado.

2. Instalação do paciente:
Para os exames à coluna lombar, ao Fêmur ou ao corpo inteiro (apenas disponíveis nos dispositivos Elipse Series
e Elipse HD), peça ao paciente para se deitar na maca em cima do colchão, numa posição central. As indicações
relativas ao posicionamento do paciente na maca e à utilização de acessórios são descritas no presente
manual, nas secções dedicadas ao modo de exame selecionado.

Para os exames ao antebraço, peça ao paciente que se sente ou se deite em frente ao equipamento, numa
posição central. Coloque o antebraço a analisar esticado sobre a maca.

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Cumpra as indicações de posicionamento indicadas acima, instale o paciente na
área de análise descrita no parágrafo 7.5.

3. Reposição do braço:
Antes de iniciar o exame e de inicializar o sistema, o braço volta a ser colocado no canto posterior direito da maca,
oferecendo espaço suficiente ao paciente para se sentar confortavelmente e se preparar para a sequência do
exame.

4. Contagem no alvo:
Antes do início do exame, o equipamento posiciona-se sob um alvo de referência localizado no canto da maca.
De seguida, o braço emite raios X na direção deste alvo para obter uma referência instantânea das caraterísticas
do sistema. Este processo dura aproximadamente dez segundos.

Certifique-se de que a área do alvo está livre de qualquer objeto. Está área está
delimitada por uma linha branca no colchão no canto posterior direito do
dispositivo.

5. Posicionamento do laser:
O braço move-se para alcançar uma posição vertical em relação à região de interesse a ser analisada.

O operador terá de controlar a posição do paciente enquanto o braço está


em movimento de forma a prevenir uma colisão entre o braço e o paciente.

Posteriormente, um laser é apontado na direção do paciente. Utilize os botões de posicionamento para definir
com precisão a área de exame (7.5).

Nunca olhe direta ou fixamente para o feixe do laser.

6. Exame:
A fase de exame decorre de forma automática; e encontra-se descrita ao pormenor no presente manual.

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7. O braço regressa à posição original:
No final do exame, o utilizador deve certificar-se de que o braço motorizado regressa à posição original. Esta fase
facilita a saída do paciente da maca e a preparação do braço para o exame seguinte (opcional). O braço deve estar
na posição original para que possa ser realizado o exame seguinte.

8. Fim do exame:
Após a conclusão do exame, o paciente pode sair do equipamento. O resultado da análise é apresentado de
imediato no ecrã. Este resultado poderá ser alvo de modificações ou anotações. Para mais informações sobre os
procedimentos de análise, consulte as seguintes secções (7.8).

7.2. Área de exame


Praticamente toda a superfície da maca faz parte da maca de exame. Existem apenas algumas áreas reservadas que não podem
ser utilizadas para exames:

• uma banda de 25 mm à volta da maca


• um quadrado de 40 x 40 mm

Nos dispositivos Elipse Series e Elipse HD, a área de exame que pode ser utilizada mede 200 x 65 cm e é definida da seguinte forma:

Figura 9: Área de exame

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No dispositivo Elipse Series Compact, a área de exame que pode ser utilizada mede 160 x 65 cm e é definida da seguinte forma:

Em cada dispositivo, a área de exame é delimitada pelas linhas brancas no colchão.

Figura 10: Linhas do colchão

Essas duas linhas brancas delimitam a área e ajudam no posicionamento do fantoma para o
1 controle de qualidade.

2 Área do alvo de contagem de referência: esta área tem de permanecer desimpedida.

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7.3. Como iniciar um exame
Clique em “Examinar” [Scan] no menu principal do software (Figura 7). Será apresentada a seguinte janela:

1 2

3 4
Figura 11: Janela do paciente

O ecrã está dividido em duas partes: o lado esquerdo (1) permite pesquisar um paciente existente e o lado direito (2) permite
introduzir os dados de um novo paciente.
É possível importar um paciente de uma Lista de trabalho (3) e adicionar um exame em papel (4).

7.3.1. Como efetuar um exame num paciente existente


Se o paciente já existir na base de dados, não é necessário de criar um novo paciente e o exame pode ser adicionado ao respetivo
ficheiro.
1. Selecione o nome do paciente da lista (lado esquerdo do ecrã)

Pode pesquisar um paciente utilizando os campos na parte superior da janela para


Nota ordenar a lista de pacientes.

2. Clique em “Iniciar exame” [Start scan] no lado inferior esquerdo do ecrã. De seguida, siga as instruções
disponíveis em “Como realizar um exame” [How to perform an examination].
A tabela seguinte resume os botões e as respetivas funções neste modo:

BOTÕES DE COMANDO E CAMPOS FUNÇÕES

Permite encontrar um ficheiro na base de dados a partir do


“Nome/Apelido” [First/Last name]
apelido do paciente ou da primeira letra do seu apelido.

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Permite encontrar um ficheiro a partir do número de
“ID do paciente” [Patient ID]
identificação do paciente.

Permite encontrar um ficheiro a partir do número de


“Número de registo” [Accession number]
registo do paciente.

Permite encontrar um ficheiro a partir da data de


“Data de nascimento” [Birth date]
nascimento do paciente.

“Iniciar exame” [Start scan] Permite iniciar o exame.

“Importar um paciente a partir de uma lista de trabalho” Permite importar um paciente a partir de uma lista de
[Import a patient from a Worklist] trabalho (7.3.3).

Permite adicionar um exame em papel a um paciente


“Adicionar exame em papel” [Add paper scan]
existente.

“Modificar paciente” [Modify patient] Permite modificar a informação do paciente.

“Fechar” [Close] Permite fechar a janela “Medição” [Measure].

7.3.2. Como adicionar um novo paciente

Certifique-se de que o paciente ainda não consta da base de dados através da janela de
Nota seleção de pacientes (7.3.1).

Se o paciente a examinar for um novo paciente, o operador tem de criar o perfil do paciente na base de dados através das opções
disponíveis do lado direito da Figura 11, da seguinte forma:

1. Introduzir o apelido, o nome, a data de nascimento (dia, mês, ano) e o sexo do paciente.

2. Selecionar o grupo étnico do paciente (caucasiano, hispânico, asiático, etc.).

3. Opcionalmente, pode introduzir a morada completa, o número de telefone e o código pessoal do paciente.

4. Opcionalmente, pode registar a idade de início da menopausa dos pacientes de sexo feminino.

5. Caso tenha alguma informação adicional a acrescentar sobre o paciente (história clínica, desportos que pratica, etc.), pode
preencher o campo “comentários” [comment]. Para adicionar comentários pré-preenchidos, selecione o botão “Adicionar
comentário” [Add comment].

A área destinada aos comentários tem o limite de 1500 caracteres.

6. Inicie o exame, clicando no botão “Adicionar paciente e iniciar exame” [Add patient and start scan]

Consulte o capítulo “Como imprimir o relatório médico” para saber como imprimir o
Nota campo “comentários” [comment].

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A figura seguinte ilustra a barra de ferramentas “Adicionar paciente” [Add patient]:

Figura 12: Barra de ferramentas Adicionar paciente

A tabela seguinte resume os botões e as respetivas funções neste modo:

BOTÕES DE COMANDO FUNÇÕES

“Adicionar paciente e iniciar exame” [Add Permite criar e gravar o ficheiro de um novo paciente na base de dados antes
patient and start scan] de um novo exame

“Adicionar paciente e exame em papel” [Add Permite criar e gravar o ficheiro de um novo paciente na base de dados antes
patient and paper scan] de adicionar um exame em papel.

Permite adicionar um comentário pré-preenchido no perfil de um


“Adicionar comentário” [Add comment]
paciente.

“Fechar” [Close] Permite voltar ao menu principal

A tabela seguinte resume os campos disponíveis e o formato pretendido:

CAMPOS FUNÇÕES

O número de identificação do paciente. Por exemplo, o seu número da


Segurança Social.
“ID do paciente” [Patient ID]
Formato: 16 caracteres, de qualquer tipo
Poderá ser preenchido pela lista de trabalho DICOM.

O nome do paciente.
“Apelido” [Last name] “Nome”
Formato: 20 caracteres, de qualquer tipo
[First name]
Poderá ser preenchido pela lista de trabalho DICOM.

A data de nascimento do paciente.


Formato: dd/mm/aaaa (pode ser modificado nas configurações do
“Data de nascimento” [Birth date]
software).
Poderá ser preenchido pela lista de trabalho DICOM.

Formato: feminino/masculino
“Sexo” [Sex]
Poderá ser preenchido pela lista de trabalho DICOM.
O grupo étnico do paciente.
“Grupo étnico” [Ethnic group]
Poderá ser preenchido pela lista de trabalho DICOM.
“Idade da menopausa” [Age of A idade da menopausa em pacientes do sexo feminino. Nada a indicar em
menopause] pacientes do sexo masculino
“Número de registo” [Accession Depende do serviço em que o dispositivo é utilizado. Poderá ser
number] preenchido pela lista de trabalho DICOM.

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CAMPOS FUNÇÕES

A morada do paciente. Formato:


Morada: 40 caracteres, de qualquer tipo Cidade:
“Morada, Cidade, Código Postal,
ilimitado, de qualquer tipo
País/Região” [Address, City, Zip code,
Country/State] Código postal: 10 caracteres, de qualquer tipo
País/Região

“Número de telefone principal”


[Primary Phone number] Os números de telefone e de fax do paciente. Formato: 8
“Número de telemóvel” [Cell phone] caracteres/16 caracteres, apenas números
“Número de fax” [Fax number]

“Altura” [Height] A altura e o peso do paciente. Pode ser configurado com o sistema
“Peso” [Weight] imperial ou métrico. Pode ser preenchido pela lista de trabalho DICOM.

Este campo permite adicionar qualquer tipo de comentário acerca do


“Comentários” [Comment]
paciente

7.3.3. Como importar um paciente a partir de uma lista de trabalho


Se pretender adicionar um paciente na base de dados a partir de uma lista de trabalho, clique em “Importar paciente a partir de
uma lista de trabalho” [Import a patient from a Worklist] na parte inferior da Figura 11 (3). É apresentada a seguinte janela:

Figura 13: Janela Importar um paciente a partir de uma lista de trabalho

A parte superior desta janela (1) permite ao utilizador ordenar os pacientes. É possível adicionar filtros ao selecionar o tipo de
imagem, o nome do paciente, o número de registo, o ID do paciente ou através de um processo que tenha sido

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agendado. Assim que preencher todos os campos necessários, clique no botão “Pesquisar” [Search]. A lista ordenada de pacientes será
apresentada na parte inferior da janela (2).
Para importar os dados do paciente clique no paciente pretendido e, de seguida, no botão “Importar” [Import], ou faça duplo
clique nos dados do paciente.
Se o ID do paciente já estiver na lista, o novo paciente será associado ao que já existe.

Para voltar à janela anterior, clique no botão “Apresentar a lista de pacientes” [Display the patient list].

O utilizador pode apresentar automaticamente os dados deste paciente


importado na janela da lista de trabalho através das configurações do software.
Nota
A lista de trabalho pode ser configurada por defeito quando o botão de realização de
exame for selecionado.

7.3.4. Como adicionar um exame em papel


Poderá ser necessário completar a informação de um paciente, adicionando um exame em papel em vez de um digital (por exemplo,
um exame efetuado por outro dispositivo). Para adicionar um exame em papel, clique em “Adicionar exame em papel” [Add paper
scan] na parte inferior da Figura 11 (4). É apresentada a seguinte janela:

Figura 14: Adicionar um exame em papel – condições do exame

Nesta janela, podem ser adicionadas informações relativas às condições de realização do exame, tais como a altura ou o peso do
paciente, a data e hora do exame, o médico que o prescreveu ou a dose efetiva. Também é possível adicionar comentários para
um registo mais detalhado. Depois de preencher os espaços em branco, pode gravar os resultados do exame. Para adicionar
resultados do exame, pode ser necessário clicar em “Resultados do exame” [Scan results] na parte superior desta janela. É
apresentada a seguinte janela:

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1

Figura 15: Adicionar um exame em papel – resultados do exame

Na parte superior da janela (1), pode escolher o dispositivo a partir do qual os resultados são importados, selecionar o modo de
exame [Normal, Pediátrico] e a área de exame. Pode utilizar as suas próprias curvas de normalidade para todos estes exames. Se
pretender, pode ainda selecionar a opção “Importação simples” [Raw importation] e preencher os espaços em branco de acordo
com o seu coeficiente de adaptação.
A segunda parte da janela, na parte inferior (2) irá alterar de acordo com a área de exame. Geralmente, todas as Regiões de interesse
(ROI) serão apresentadas e, para cada ROI, é necessário preencher os espaços em branco correspondentes, tais como a DMO, o
CMO, a Área ou o Score T.
Quando todos os espaços estiverem preenchidos, clique no botão “Gravar exame” [Save scan] para gravar os dados do novo exame.
Pode apagar todos os campos preenchidos em qualquer momento, clicando no botão “Apagar tudo” [Clear all].

Certifique-se de que seleciona o tipo de unidade correto no campo “Tipo de


Nota máquina” [Machine type].

Para analisar o exame, clique em “Ver exame” [View scan] no menu principal e
Nota selecione o paciente pretendido.

7.3.5. Como modificar os dados de um paciente existente


Se houver alterações na informação de um paciente, o utilizador pode modificar o que for necessário antes de iniciar o exame.
Clique em “Modificar paciente [Modify patient] na Figura 11. A informação atual do paciente é apresentada no lado direito desta
janela. Modifique a informação do paciente e, de seguida, clique em “Adicionar paciente e iniciar exame” [Add patient and start
scan] para gravar e iniciar um novo exame.

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Para modificar a informação do paciente sem realizar um novo exame, utilize a
Nota
ferramenta de “Gestão de dados” [Data management].

7.3.6. Como selecionar o modo do exame


Depois de selecionar o paciente, é possível escolher qual o exame a realizar. Estão disponíveis três modos diferentes: Modo
normal;

Modo pediátrico; Modo

ortopédico.

Para todos estes modos, clique na imagem correspondente da seguinte forma:

Figura 16: Modo do exame

De seguida, selecione a área do esqueleto correspondente ao exame que pretende realizar. Cada
aquisição é realizada em cinco fases:
a seleção da região a ser examinada e dos parâmetros do exame;

o posicionamento do paciente;

o posicionamento do ponteiro do laser; a

fase de aquisição;

a fase de análise.

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7.4. Seleção da área e definição dos parâmetros do exame
A escolha dos parâmetros afeta a duração do exame e a resolução da imagem. Assim que selecionar o tipo de exame que pretende
realizar, é apresentada a seguinte janela:

5
1

Figura 17: Seleção das áreas de exame

As diferentes partes que compõem esta janela são descritas na tabela seguinte:

1 Informação para o médico

2 Informação do paciente a preencher

3 Seleção da velocidade e da precisão para o exame

4 Informação sobre o exame

5 Seleção do protocolo e da área de exame

As áreas selecionadas são apresentadas dentro de um quadrado azul na imagem


Nota do esqueleto que surge no lado direito da janela.

A altura e o peso do paciente permitem ao sistema determinar o modo para a aquisição. Preencha os campos da altura e do peso
do paciente, e selecione a região a ser examinada através do menu pendente (5). Pode utilizar as setas para rodar a imagem do
esqueleto.

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Lembre-se de introduzir o comprimento do antebraço (desde o pulso até ao ombro) no
Nota campo “antebraço” [forearm] (apenas aplicável aos exames ao antebraço).

Por fim, selecione a velocidade e a precisão pretendidas para o exame (3).

Antes de validar, posicione o paciente na maca de análise conforme indicado no


capítulo “Posicionamento do paciente”.

A tabela seguinte resume os exames que podem ser realizados pelo sistema:

Seleção do exame Antebraço esquerdo e direito [Left and Right


Forearm].

Lembre-se de indicar o comprimento do antebraço nos dados do


paciente antes de iniciar o exame.

Seleção do exame Fêmur esquerdo e direito [Left and Right Femur].

Seleção do exame Fêmur duplo [Double Femur].

Este exame pode ser selecionado ao clicar entre os dois Fêmures na


imagem do esqueleto.

Seleção do exame Coluna lombar [Lumbar Spine].

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Seleção do exame Exame linear [In-Row-Scan].
Exame combinado da coluna lombar e dos Fêmures esquerdo e direito.

Pode ser selecionado ao clicar entre a coluna e o Fêmur a


examinar.

Seleção do exame DMO lateral [Lateral BMD].

Permite medir a densidade óssea das vértebras da coluna lombar a


partir de um ângulo lateral.

Seleção do exame Avaliação vertebral digital [Digital Vertebral


Assessment].

Seleção do exame frontal Avaliação vertebral digital [Digital


Vertebral Assessment].

Seleção do exame Corpo inteiro [Whole Body].

Seleção do exame Fantoma [Phantom].

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7.5. Posicionamento do paciente
A fim de obter os resultados pretendidos, as indicações devem ser estritamente observadas. A repetibilidade do protocolo do
exame afeta a reprodução das medidas para uma boa comparação e um seguimento otimizado do paciente examinado.
Peça ao paciente para se deitar na maca da seguinte forma:

Figura 18: Posicionamento do paciente antes de um exame

Quando o paciente estiver corretamente posicionado, clique em “Validar”


Nota [Validate] no protocolo para iniciar o exame.

• Certifique-se de que não existem fragmentos de metal presentes na área de


exame.
• Certifique-se de que o paciente se mantém deitado durante o exame.
• Aguarde pelo fim do movimento do braço antes de instalar as almofadas.

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7.5.1. Posicionamento no modo Coluna lombar [Lumbar Spine]
Para a realização de exames à coluna, o paciente deve estar deitado na maca de forma a garantir uma boa visibilidade da coluna. É
fornecida uma almofada de posicionamento para o modo de exame à coluna. Graças à sua forma paralelepipédica, a almofada
pode ser posicionada de várias formas consoante a corpulência do paciente a examinar.

Figura 19: Posicionamento para exame à coluna lombar

Quando o paciente estiver corretamente posicionado, clique em “Validar”


Nota [Validate] no protocolo para iniciar o exame.

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7.5.2. Posicionamento nos modos Fêmur [Femur], Fêmur duplo [Double Femur],
Exame linear [In-Row-Scan] ou Corpo inteiro [Whole Body]
A fim de garantir o melhor ângulo de análise do Fêmur e de visualizar corretamente o pequeno trocânter na imagem, o equipamento é
fornecido com um suporte para pés.
Este suporte está equipado com duas fitas de postura que ajudam os pacientes a manter os pés na posição correta. No modo de
análise ao Fêmur ou no modo de Exame linear, mantenha apenas o pé correspondente à anca examinada.

Figura 20: Posição do Fêmur duplo

Quando o paciente estiver corretamente posicionado, clique em “Validar”


Nota [Validate] no protocolo para iniciar o exame.

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7.5.3. Posicionamento no modo Antebraço [Forearm]
Não são necessários acessórios para este exame. Quando selecionar o exame ao antebraço, é apresentada a seguinte janela:

Figura 21: Escolha de posicionamento do paciente

Modo sentado:
O paciente deve sentar-se numa cadeira de forma a que o pulso fique pousado no colchão do exame, no centro da maca. Posicione
o pulso de forma a garantir que fica dentro da área de exame (Figura 9).

Figura 22: Posição do antebraço

Modo supino:

Para este exame, instale o paciente na mesma posição utilizada para o exame de corpo inteiro com exceção das mãos, tal como
descrito na Figura 20 (viradas para baixo).

Quando o paciente estiver corretamente posicionado, clique em “Validar”


Nota [Validate] no protocolo para iniciar o exame.

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7.5.4. Posicionamento no modo Lateral
O modo lateral exige uma atenção especial no que respeita ao posicionamento e ao conforto do paciente durante o exame. Para
obter uma qualidade de imagem otimizada, o eixo da coluna deve ser ajustado da melhor forma possível, criando um anglo de 90°
em relação ao feixe de incidência. De seguida, com a ajuda das almofadas fornecidas, posicione o paciente de forma confortável
para assegurar que o mesmo se mantém imóvel durante o exame.
Uma almofada em ângulo permite ao paciente manter a cabeça elevada, o braço fora da área de exame e a coluna na mesma
posição durante o exame. Esta almofada pode ser ajustada tendo em consideração a corpulência do paciente.
A colocação de uma almofada retangular entre os joelhos do paciente permite-lhe posicionar o corpo utilizando a coluna como eixo
de simetria.

Figura 23: Descrição da almofada

Figura 24: Posicionamento no modo lateral

Quando o paciente estiver corretamente posicionado, clique em “Validar”


Nota [Validate] no protocolo para iniciar o exame.

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7.5.5. Posicionamento no modo A/P DVA
Não são necessários acessórios para este exame. O paciente deve ser posicionado da seguinte forma:

Figura 25: Posicionamento no modo A/P DVA

7.6. Posicionamento do laser


O posicionamento do laser permite definir com precisão a região do paciente a ser examinada.
O correto enquadramento do exame e a visualização das regiões de interesse pretendidas dependem do posicionamento.

1. Quando o paciente estiver corretamente posicionado na maca de exame, clique em "Validar” [Validate] na parte inferior
do ecrã.

2. Assim que as contagens tiverem sido referenciadas no alvo do canto da maca, o braço do dispositivo posiciona-se
por cima do paciente consoante o tipo de exame necessário.

3. No início do exame, é apresentada uma janela no ecrã com indicações sobre o posicionamento do braço: de seguida,
posicione o laser por cima da região a ser examinada, utilizando as setas no painel de controle (
).

4. Quando o laser estiver colocado exatamente por cima da região a ser examinada, clique em “Validar” [Validate] na
janela de controle remoto do ecrã, ou em “OK” no Teclado de controle.

A tabela seguinte resume as diferentes posições do laser e do paciente para a realização de um exame preciso:

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Posicionamento do laser para um exame à coluna: Posicione o

laser dois dedos abaixo da crista ilíaca.

Posicionamento do laser para um exame ao Fêmur: Posicione o

laser dois dedos abaixo do grande trocânter.

Posicionamento do laser para um exame ao antebraço:

Posicione o laser no centro da mão.

Posicionamento do paciente para um exame ao corpo inteiro (disponível


apenas nos dispositivos Elipse Series e Elipse HD):

Posicione o paciente entre as duas linhas brancas e, de seguida, peça ao


paciente para fechar os olhos. Ligue o laser utilizando o botão para o
efeito disponível no comando. Posicione o laser por acima da cabeça do
paciente.

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7.7. Aquisição
7.7.1. Iniciar a aquisição
1. Quando as fases de ajuste e de posicionamento estiverem concluídas, o exame é iniciado. O feixe faz uma leitura da área a
examinar de acordo com os parâmetros definidos.

2. A imagem surge automaticamente linha após linha, de baixo para cima (de forma inversa nos modos de corpo inteiro e
sentado para o antebraço esquerdo) permitindo-lhe acompanhar o progresso do exame (Figura 26).

Figura 26: Janela de exame a decorrer

Os detalhes do exame são apresentados em “Estado do exame” [Scan status] na parte inferior da janela (1). Durante o exame, pode
confirmar o número de linhas já examinadas, o número de linhas que faltam, o tempo restante e uma barra de progresso que resume
o progresso do exame.
O utilizador pode interromper o exame em qualquer altura ou continuar o ciclo clicando em “Interromper exame” [Abort
scan] (2), o que apresentará o seguinte ecrã:

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Figura 27: Janela de interrupção do exame

O exame poderá ser interrompido por vários motivos:


• O enquadramento do exame estava incorreto e a janela não está a apresentar os resultados corretamente:
Clique em “Reposição” [Reposition] e substitua o ponteiro do laser conforme indicado no capítulo (7.5). De seguida,
reinicie o exame. O enquadramento do exame também pode ser corrigido com o rato (7.7.2) ou o teclado.

• As áreas sujeitas a exame são suficientes para uma análise; toda a região de interesse já foi examinada:
Clique em “Gravar o exame” [Save the examination] se pretender proceder à análise mais tarde, ou em “Analisar o
exame” [Analyze the examination] para passar diretamente à fase de análise (ou ao próximo exame, caso se trate de um
exame duplo).

• Área de exame incorreta ou deteção de uma prótese dentro da ROI:


Clique em “Sair do exame” [Quit exam]. O software interrompe a fase de exame e de irradiação e volta às condições
iniciais.

Devem ser examinadas pelo menos 5 linhas para que seja possível a realização de uma
análise. Caso contrário, as únicas possibilidades disponíveis são “Reposicionamento do
Nota exame” [Repositionning the examination] e “Parar o exame” [Stop the examination].

Para resumir:

1. O procedimento para a realização de um exame é semelhante independentemente da área a examinar.

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2. No final de cada exame, o utilizador deve informar se pretende “Analisar o exame” [Analyze the examination] ou se
pretende apenas gravar e fazer a análise mais tarde. Clique em “Analisar” [Analyze] ou “Gravar” [Save], consoante a sua
escolha.

Figura 28: Caixa Gravar ou Analisar

3. Depois de selecionar a opção pretendida, o software pede autorização para que o braço motorizado regresse à posição
original. Clique em “Sim” [Yes] para iniciar o processo: isto facilita a saída do paciente da maca de exame e esta operação
não terá de ser repetida durante o próximo exame. Clique em “Não” [No] para manter o braço motorizado na mesma
posição no final do exame.

Sempre que for detetado um erro no ecrã de visualização, recomenda-se ao


Nota utilizador a interrupção imediata do exame e a realização de um novo.

4. Depois de terminar o exame, avance para o passo seguinte (7.8).

7.7.2. Reposicionamento com o rato


Quando a aquisição é interrompida ao selecionar a opção “Interromper exame” [Abort scan] (Figura 27), é apresentada uma imagem da
área examinada. Assim, deverá deslocar a imagem da aquisição de forma a que esta fique sobreposta com a imagem da máscara, clicando
na imagem e movendo-a para a posição correta, tal como ilustrado abaixo:

Figura 29: Reposicionamento com o rato

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Nota O paciente deve permanecer imóvel durante esta operação.

Para concluir o reposicionamento, basta clicar em “Confirmar posição” [Confirm position]. O exame será reiniciado automaticamente com
a posição correta. Para parar o exame definitivamente, pode clicar em “Interromper exame” [Abort scan] e regressar à página inicial.

7.8. Leitura e modificação de um exame


Todos os exames realizados são posteriormente analisados. Por exemplo, a janela de análise à coluna é:

2 3 4

Figura 30: Janela de resultados do exame

Esta janela está dividida em seis partes:

Ferramentas para modificar a análise (ROI, Limites, etc.);


1

2 Botões que permitem modificar a análise;

3 Definições de imagem (Contraste, Gama, Zoom, etc.);

4 Resultados;

5 Imagem da análise, da ROI e dos limites.

6 Comandos

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A tabela seguinte resume os principais botões de comando e as respetivas funções:

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COMANDOS FUNÇÕES
Adicionar uma
análise [Add an Permite ao utilizador criar as suas ROI e definir os limites pretendidos 2
analysis]
Modificar análise
Permite alterar as ROI e os limites 2
[Modify analysis]
Zoom Permite aumentar ou reduzir a imagem apresentada 3

Contraste [Contrast] Permite alterar a densidade das imagens 3

Limite [Outline] Permite modificar a apresentação da máscara óssea: opacidade ou limite 3

Gama [Gamma] Permite modificar o gama da imagem apresentada 3


Detalhe dos
resultados [Detailed Permite obter os detalhes dos resultados 4
results]
Imprimir [Print] Permite imprimir os resultados da análise 6
Evolução do paciente Permite comparar os exames do mesmo paciente relativos a uma localização específica
6
[Patient trend]
Comparar [Compare] Permite comparar diferentes análises do mesmo paciente na mesma área 6

Apresentar [Display] Selecionar a informação apresentada na imagem óssea 6

Label [Etiqueta] A denominação da primeira ROI (disponível apenas para a coluna) 6

DICOM Permite enviar o relatório em formato DICOM 6


Permite enviar o exame no formato “.scan”, ou em formato de texto “.XML” ou “.CSV”
Exportar [Export] 6
Informação do exame
Permite mostrar a informação relativa aos parâmetros de aquisição do exame 6
[Scan information]
Fechar [Close] Permite fechar a janela e voltar ao menu principal 6
Botões inativos Funções não disponíveis. _

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Depois de clicar em “Modificar análise” [Modify analysis], o utilizador tem acesso à seguinte janela:

Figura 31: Janela de modificação de análise à coluna

Conforme descrito no capítulo 7.8.3, o utilizador pode alterar o aspeto da imagem para obter um posicionamento mais adequado das
ROI e uma melhor análise (1). A tabela seguinte resume os comandos disponíveis nesta janela:
COMANDOS FUNÇÕES

“Paciente” [Patient] Apresentar os dados pessoais do paciente (botão superior esquerdo). _


Permite alterar as ROI (botão de análise): adicionar uma ROI ou criar uma ROI
“ROI” 2
personalizada.
Permite alterar os limites do osso (clique com o botão esquerdo do rato para
“Limites” [Outlines] 2
desenhar e com o botão direito do rato para apagar).

“Medições” [Measures] Permite medir uma área, distância ou um ângulo na imagem. 2

“FRAX“ Apresenta o questionário FRAX. 2


“Adicionar uma ROI” [Add
Permite introduzir uma ROI adicional. 2
an ROI]
“Apagar uma ROI” [Delete
Permite apagar uma ROI adicional. 2
an ROI]
“Gravar a análise” [Save the
Permite gravar a nova análise. 3
analysis]
“Cancelar a análise” [Cancel Permite cancelar a nova análise e voltar a carregar os parâmetros da análise
3
the analysis] anterior.
“Recalcular DMO”
Permite recalcular a DMO após a modificação de uma ROI ou de um limite. 3
[Recalculate BMD]
“Informação do exame”
Permite obter informação adicional sobre o exame. 3
[Scan information]
Permite recalcular totalmente o exame: todas as ROI e os limites serão
“Recalcular” [Recalculate] 3
recalculados.

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7.8.1. Alterar o contraste
Para alterar o contraste, melhorar a qualidade de imagem e obter uma análise melhorada, clique no comando móvel utilizando o rato e
mova-o da seguinte forma:

Figura 32: Ferramenta de alteração do contraste

7.8.2. Alterar a máscara


O médico poderá pretender remover a máscara para conseguir uma melhor visualização da imagem. Para remover as máscaras, clique
em “Limite” [Outline] (Figura 32) e, de seguida, desmarque a opção “limite total” [full outline].
Noutros casos, o médico poderá pretender a remoção total das máscaras, limites e ROI. Nesse caso, clique em
“Apresentar” [Display] (Figura 30) e depois assinale as opções que pretende.

Figura 33: Apresentar ROI e limites

O utilizador pode apresentar a densidade óssea utilizando a caixa de densidade disponível no separador Limite [Outline]. Para uma
melhor visualização da densidade óssea, o utilizador pode gerir os gama utilizando a barra de deslocamento gama:

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Figura 34: Barra de deslocamento gama

7.8.3. Definição do zoom


O utilizador pode utilizar a função “Zoom” para obter uma maior precisão. Clique no menu pendente na parte inferior da janela:

Figura 35: Menu pendente do zoom

Quando o utilizador seleciona um zoom superior a “x1”, um contorno azul é apresentado na imagem reduzida:

Figura 36: Perspetiva do aumento do zoom

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O zoom pode ser focado na parte pretendida da imagem se clicar e arrastar o cursor:

Figura 37: Comparação do zoom

7.8.4. Modificação de uma análise


Se o médico não ficar satisfeito com os resultados e com a imagem da análise, pode modificar a análise imediatamente ou mais
tarde. Para tal, deverá redefinir os limites das ROI antes de recalcular a DMO. Clique em “Modificar análise” [Modify analysis] no
lado inferior esquerdo da janela da análise, imediatamente após o exame:

Figura 38: Botão Modificar análise

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7.8.5. Gestão dos limites
Ao analisar os exames, um algoritmo de deteção gera os cinco limites diferentes abaixo descritos:

Limite do osso Limite dos tecidos Limite da área vazia Limite de exclusão Limite da prótese

Figura 39: Definição de cores dos limites

Depois de clicar em “Modificar análise” [Modify analysis], o utilizador pode gerir estes limites clicando em “Limites”
[Outlines]. Numa análise à coluna é apresentada a seguinte janela:

Figura 40: Apresentação da modificação dos limites

A interface da esquerda permite ao utilizador manipular os limites. É constituída por quatro partes:

1. Apresenta a informação das regiões de interesse: caso esteja selecionado, apresenta as ROI e os limites em
simultâneo.

2. Marcar uma opção permite apresentar o limite correspondente.

3. Marcar uma opção permite selecionar o limite a editar.

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4. Seleção e configuração das ferramentas de desenho: permitem ao utilizador escolher o formato do cursor
(redondo ou quadrado)

A dimensão do cursor de desenho também pode ser modificada utilizando a roda


Nota do rato.

Pode gerir a opacidade e o formato dos limites utilizando as ferramentas “Contraste e formato” [Contrast and Shape] disponíveis
na parte inferior da janela. Pode optar por ter limites completamente transparentes ou opacos, e limites preenchidos ou vazios
(neste caso, apenas é apresentado o limite).
Caso seja necessário, o utilizador pode utilizar a função “Zoom”, disponível na parte inferior do ecrã. O

tamanho do cursor não é alterado quando a função “Zoom” está a ser utilizada.

Para adicionar limites, clique no botão esquerdo do rato. Para

remover limites, clique no botão direito do rato.

7.8.6. Leitura e modificação da análise à coluna


Depois de carregar na opção para modificar a análise, é apresentada a seguinte janela:

Figura 41: Janela de modificação de análise à coluna

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Alterar os limites:
Para alterar os limites, clique em “Limite” [Outline] no lado superior esquerdo da janela (2).
Para garantir a melhor análise possível, certifique-se de que o limite de base de referência cobre todos os tecidos moles e que existe
uma área de exclusão (a amarelo, com 1 mm de espessura) a separar as bases de referência do osso e dos tecidos moles.
A janela seguinte demonstra o posicionamento correto dos limites:

Figura 42: Posicionamento correto dos limites da coluna

Cancelar uma ação:

Figura 43: Menu pendente para cancelar uma ação

Para cancelar a última ação, clique em “Cancelar ação” [Cancel action]. O menu pendente permite cancelar várias ações
simultaneamente.

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Modificar as ROI:
Para alterar as ROI, o utilizador pode clicar e arrastar o quadrado azul para o local pretendido.

Figura 44: Janela de modificação das ROI da coluna

O utilizador deve colocar as linhas horizontais sobre os discos intervertebrais utilizando a imagem da coluna ou a curva de
densidade.

Validar os novos resultados:


No modo de Modificação dos limites, a DMO é recalculada automaticamente. O utilizador pode recalcular manualmente a base de
referência com base nas modificações, clicando em “Recalcular DMO” [Recalculate BMD] (Figura 45).

Figura 45: Barra de ferramentas para recalcular o exame

De seguida, clique em “Sim” [Yes] para gravar. Se pretender regressar à janela de análise sem gravar, clique em “Cancelar a
análise” [Cancel the analysis].

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7.8.7. Leitura e modificação da análise ao Fêmur
Depois de clicar em “Modificar análise” [Modify analysis], o utilizador tem acesso à seguinte janela:

Figura 46: Janela de modificação de análise ao Fêmur

Num caso semelhante e tendo em consideração a forma como a região de interesse foi colocada neste diagrama, recomenda-se
que o médico verifique a posição das ROI e, se necessário, realize um posicionamento manual. As ROI devem ser colocadas de
acordo com o seguinte esquema:

Grande trocânter
Colo do Fêmur

Intertrocânter

Figura 47: Descrição das ROI do Fêmur

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Alterar os limites:
Para alterar os limites, clique em “Limite” [Outline] no lado superior esquerdo da janela.
Para garantir a melhor análise possível, certifique-se de que o limite de base de referência cobre todos os tecidos moles e que existe
uma área de exclusão (a amarelo, com 1 mm de espessura) a separar as bases de referência do osso e dos tecidos moles. O médico
deve prestar atenção especial à base de referência em torno do colo do Fêmur. A janela seguinte demonstra o posicionamento
correto dos limites:

Figura 48: Posicionamento correto dos limites do Fêmur

Modificar as ROI:

Para alterar as ROI, clique em “ROI” na parte superior esquerda da janela.

Figura 49: Janela de modificação das ROI do Fêmur

O posicionamento das ROI é de extrema importância e a qualidade dos resultados depende da qualidade de posicionamento

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das ROI.

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Caixa do
colo do
Fêmur

Figura 50: A: posicionamento incorreto das ROI do Fêmur, B: posicionamento correto das ROI do Fêmur.

A linha vermelha deve ser posicionada de forma a cortar o colo do Fêmur a meio.

Clique no quadrado azul para deslocar e baixar a ROI do colo do Fêmur de forma a que fique tangente à parte superior do
grande trocânter.

Sempre que possível, adicione o máximo de tecido mole possível em cada lado da caixa
Nota para obter um melhor cálculo.

Certifique-se de que não inclui a base óssea do trocânter ou do ísquio (pode


acontecer nos casos em que o ângulo isquiofemoral é fechado) Figura 50.
Nota
Pode apagar um limite ósseo, caso seja necessário.

Por fim, verifique a linha verde. O ponto de interseção desta linha com os contornos do trocânter deve ser o ponto de
inflexão da ponta do trocânter.

Nota A linha amarela ajusta-se automaticamente.

Validar os novos resultados:


No modo de Modificação dos limites, a DMO é recalculada automaticamente. O utilizador pode recalcular manualmente a base de
referência com base nas modificações, clicando em “Recalcular DMO” [Recalculate BMD] (Figura 45).
De seguida, clique em “Sim” [Yes] para gravar. Se pretender regressar à janela de análise sem gravar, clique em “Cancelar a
análise” [Cancel the analysis].

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Nota No modo de modificação das ROI, a DMO é recalculada automaticamente.

7.8.8. Leitura e modificação da análise ao antebraço


Depois de clicar em “Modificar análise” [Modify analysis], o utilizador tem acesso à seguinte janela:

Figura 51: Janela de modificação de análise ao antebraço

Um bom exame inclui:


- Uma imagem do exame ao antebraço capturada corretamente com o rádio
distal e o cúbito, assim como parte do osso cárpico.

Nota - Foi adicionado tecido mole suficiente em ambos os lados do antebraço.


- A inexistência de rotação do antebraço, que seria detetada pela
sobreposição do rádio distal e do cúbito.
- A inexistência de artefactos visíveis.

Tendo em consideração a forma como a região de interesse foi colocada neste diagrama, recomenda-se que o médico realize um
posicionamento manual.

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Alterar os limites:
Para alterar os limites, clique em “Limite” [Outline] no lado superior esquerdo da janela.
Para garantir a melhor análise possível, certifique-se de que o limite de base de referência cobre todos os tecidos moles e que existe
uma área de exclusão (a amarelo, com 1 mm de espessura) a separar as bases de referência do osso e dos tecidos moles. A janela
seguinte demonstra o posicionamento correto dos limites:

Figura 52: Posicionamento correto dos limites do antebraço

Modificar as ROI:

Para alterar as ROI, clique em “ROI” na parte superior esquerda da janela. Para modificar as ROI, clique nos quadrados azuis e
reposicione-os.

1. Inicialmente, clique no quadrado azul (1) na parte inferior da imagem e deslize-o até à base do cúbito. A linha amarela
correspondente deve estar, tal como o quadrado azul, na base do cúbito.

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2

1 3

Figura 53: Posicionamento correto das ROI do antebraço

2. Arraste a caixa do ultradistal (2), colocando a linha (3) abaixo do osso cortical. Tenha atenção para não incluir o osso
cortical (a parte mais branca) na região de interesse.

3. Efetue o ajuste entre o eixo central e lateral deslocando o quadrado vermelho. Inclua os tecidos moles do
antebraço na ROI.

Validar os novos resultados:


No modo de Modificação dos limites, a DMO é recalculada automaticamente. O utilizador pode recalcular manualmente a base de
referência com base nas modificações, clicando em “Recalcular DMO” [Recalculate BMD] (Figura 45).
De seguida, clique em “Sim” [Yes] para gravar. Se pretender regressar à janela de análise sem gravar, clique em “Cancelar a
análise” [Cancel the analysis].

Nota No modo de modificação das ROI, a DMO é recalculada automaticamente.

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7.8.9. Leitura e modificação da análise ao corpo inteiro
No final da aquisição do exame de corpo inteiro, é apresentada a seguinte imagem no ecrã:

Figura 54: Janela de resultados do corpo inteiro

O separador “composição” é apresentado por defeito e fornece várias informações acerca da composição do corpo, tal como a
CMO e a % de gordura.
Pode alterar as curvas de referência, trocando as opções disponíveis na lista pendente. A informação disponível está apresentada da
seguinte forma:
• % de gordura [%fat]
• Massa gorda / altura² [Fat mass/height²]
• Rácio de gordura tronco/pernas em % [Trunk/legs % fat ratio]
• Rácio de massa gorda tronco/membros [Trunk/limb fat mass ratio]
• Massa magra / altura² [Lean mass/height²]
• Índice de massa magra esquelética [Skeletal lean mass index]
• CMO (g) [BMC (g)]
• Composição gorda abdominal [Abdominal fat composition]

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Alterar os limites:
Para alterar os limites, clique em “Limite” [Outline] no centro da janela.
Para garantir a melhor análise possível, certifique-se de que o limite de base de referência cobre todos os tecidos moles e que existe
uma área de exclusão (a amarelo, com 1 mm de espessura) a separar as bases de referência do osso e dos tecidos moles. A janela
seguinte demonstra o posicionamento correto dos limites:

Figura 55: Posicionamento correto dos limites do corpo inteiro

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Modificar as ROI:
Para modificar as ROI, clique em “ROI” na parte central da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 56: Janela de modificação das ROI do corpo inteiro

2
3

5
4

8 7

Figura 57: Posicionamento correto das ROI do corpo inteiro

Para uma melhor estimativa da composição de corpo inteiro, recomenda-se que o utilizador coloque a região de interesse clicando
nos quadrados azuis e que as reposicione conforme indicado:

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Posicione a primeira linha (1) no queixo. Posicione a

linha (2) no terço distal da clavícula. Posicione a linha

(3) ao longo do eixo da coluna. Posicione a linha (4)

no centro do colo do Fêmur.

Altere as ROI da área androide clicando nos contornos azuis e posicione a linha (5) na crista ilíaca. Altere as ROI

da área Ginoide clicando nos contornos azuis e posicione a linha (6) no grande trocânter. Certifique-se de que

os braços estão abaixo da linha (1) e fora das áreas ginoide e androide.

Posicione a linha (7) entre as duas pernas utilizando o quadrado azul na parte inferior da imagem.

Certifique-se de que as pernas são incluídas nas ROI das pernas utilizando as linhas (8).

Para assegurar uma melhor estimativa da gordura visceral, a posição das ROI deve ser
Nota indicada com precisão (consulte a Figura 57).

Validar os novos resultados:


Os resultados não são recalculados automaticamente. Para obter os resultados atualizados, clique em “Recalcular resultados”
[Recalculate results]. Pode gravar os novos resultados clicando em “Gravar análise” [Save analysis] e depois em “Sim” [Yes] para
gravar.

Pode carregar os resultados iniciais em qualquer momento clicando em “Recalcular


Nota exame” [Recalculate scan]. No entanto, todas as modificações feitas à análise serão
perdidas.

Complemento da gordura visceral:


No abdômen, a gordura é distribuída de duas formas diferentes: gordura visceral e gordura subcutânea (Figura 58). A gordura
subcutânea é a camada de adipócitos localizada diretamente por baixo da pele. Apesar do seu aspeto pouco estético, a gordura
subcutânea é segura para a saúde.
A gordura visceral é a gordura acumulada na cavidade abdominal e, por isso, acumula-se à volta de vários órgãos internos
importantes, tais como o fígado, pâncreas e os intestinos. A gordura visceral é, por vezes, denominada de ‘gordura ativa’ já que as
investigações demonstraram que este tipo de gordura tem um papel determinante e potencialmente perigoso que afeta o modo
de funcionamento das hormonas. A acumulação de maiores quantidades de gordura visceral está associada a um maior risco de
alguns problemas de saúde, incluindo a diabetes tipo 2, riscos cardiovasculares e cancro da mama em mulheres pós-menopáusicas.

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www.weightlossforall.com/fat-storage-visceral-fat-x.htm
Figura 58: Distribuição do TAV e do TAS

É possível estimar a quantidade de tecido adiposo visceral (TAV) e de tecido adiposo subcutâneo (TAS) com a DEXA. Estes resultados
são calculados na opção de corpo inteiro do software de DEXA. Para assegurar uma melhor avaliação da gordura visceral, o método
é aplicado numa subsecção da região androide. Esta subsecção é definida como 18% da distância entre o queixo e a crista ilíaca e
encontra-se posicionada no cimo da crista ilíaca.

Figura 59: Avaliação do TAV do corpo inteiro

O método que determina o TAV fornece quatro valores diferentes:


• A massa de TAV, que representa a massa total, em gramas, de tecido adiposo visceral numa subsecção da área androide.
Na Figura 59, representa a massa de TAV dentro da caixa amarela na imagem da composição.
• O volume de TAV, que representa o volume total, em cm 3, de tecido adiposo visceral numa subsecção da área androide.
Na Figura 59, representa o volume de TAV dentro da caixa amarela na imagem da composição.
• A área de TAV, que representa a área total, em cm², de TAV estimada na área mediana da subsecção da área androide.
Esta área está no plano anterior-posterior e corresponde à área indicada por um tomógrafo. Na Figura 59, representa a área
de TAV dentro da caixa amarela na imagem da composição.
• A área de TAS, que representa a área total, em cm², de tecido adiposo subcutâneo numa subsecção da área androide. Esta
área está no mesmo plano que a área de TAV. Na Figura 59, representa a área de TAS dentro da caixa amarela na imagem
da composição.

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No caso de o exame ser realizado a um paciente de grande porte, poderá ocorrer
que o paciente não caiba nos limites da área de exame. Neste caso, a imagem dos
Nota braços poderá ficar cortada (total ou parcialmente). Os resultados apenas são
calculados na área visível na imagem.

ROI da TAV:
As ROI em que a TAV é calculada, bem como os limites de TAS/tecido usados no cálculo, são visíveis com as restantes ROI de
corpo inteiro na imagem do tecido depois de aberto o exame.
Estas ROI podem ser modificadas como as restantes ROI de corpo inteiro.

Figura 60: ROI da TAV

Modificar as ROI da TAV:

No separador “Modificar análise” [Modify Analysis], as ROI são visíveis na imagem óssea e na imagem do tecido. São apresentadas a
verde. Neste momento, as ROI não são editáveis.
Para as modificar, clique no botão “Modificar ROI da TAV” [Modify VAT ROI].

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Figura 61: Modificar as ROI da TAV

A janela para modificação das ROI da TAV é composta por:


A imagem de composição sobreposta com as ROI de corpo inteiro, as ROI da TAV e os
1 limites de TAS/tecido.
As ROI de corpo inteiro não são editáveis aqui.
Uma tabela de resultados da TAV com os valores da área da TAV, a massa e o volume, e a
área de TAS calculada nas ROI da TAV.
2
Os valores são atualizados de forma imediata na tabela quando as ROI da TAV ou os
limites de TAS/tecido sofrem alterações.
Um botão “cancelar ação” [cancel action] para anular uma ou mais das ações realizadas
3 anteriormente.

Um botão “Recalcular ROI da TAV” [Recalculate VAT ROI], para recalcular as ROI da TAV
4 automaticamente.

5 Um widget de controle da imagem que gere o zoom da imagem e o Gamma.

Um botão “Guardar” [Save] para guardar as alterações às ROI da TAV sem sair do
6 separador de análise da modificação. As alterações são guardadas quando a análise
completa for guardada.

7 Um botão “Cancelar” [Cancel] para anular as alterações às ROI da TAV.

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3
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5

6 7
Figura 62: Janela de alteração das ROI da TAV

As ROI da TAV têm de ser colocadas ligeiramente acima da crista ilíaca.


Os limites das ROI à direita e à esquerda têm de ser colocados no espaço entre o corpo e os braços. Se os braços estiverem junto
ao corpo, considere o máximo do corpo.

Se os braços estiverem junto ao corpo, os resultados da TAV podem apresentar erros.


Nota

Os limites de TAS/tecido têm de ser colocados nos limites amarelo/azul da imagem de composição.

7.8.10. Modificar o nome da ROI (disponível apenas para a coluna)


Numa análise, se o nome da ROI não corresponder à localização anatômica correta ou se não for o nome pretendido, terá de ser
alterado. Por exemplo, numa análise à coluna, se o algoritmo detetar as L2-L5 ao invés das L1-L4, apenas é necessário modificar o
nome da primeira ROI. Clique em “Etiqueta” [Label]:

Figura 63: Botão de acesso à Etiqueta

Depois de selecionar o nome da primeira ROI, clique em “OK”: o nome é alterado (Figura 64) e os resultados são recalculados.

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Figura 64: Janela de alteração do nome da ROI

7.8.11. Interpretação dos resultados


Os resultados predefinidos apresentados são o Score T, o Score Z e a DMO de cada região de interesse. Pode consultar esta
informação no lado direito da janela “Analisar” [Analyze] (Figura 30).

Figura 65: Apresentação dos resultados

Para excluir os resultados incorretos (por exemplo, os artefactos) o utilizador pode


Nota desmarcar as ROI. Uma ROI desmarcada não será utilizada para efeitos de cálculo.

Para mais informações, o operador pode clicar em “Detalhe dos resultados” [Detailed results]:

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Figura 66: Apresentação do detalhe dos resultados

Consulte o capítulo 7.12.1 para saber como imprimir o relatório médico com
Nota comentários.

7.8.12. Apresentar o seguimento do paciente


1. Clique em “Evolução do paciente” [Patient trend] na parte inferior da janela.

Figura 67: Botão de acesso à Evolução do paciente

2. Será apresentada a seguinte janela no ecrã, incluindo os resultados e o gráfico do histórico de resultados:

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Figura 68: Janela da Evolução do paciente

3. Clique em qualquer parte do gráfico e o exame correspondente será apresentado do lado esquerdo.

7.8.13. Comparar duas análises do mesmo paciente

1. O médico pode apresentar duas análises para poder comparar e analisar os resultados atuais em relação aos anteriores.
Clique em “Comparar” [Compare] na parte inferior da janela:

Figura 69: Botão de acesso de comparação de análises

2. Será apresentada a seguinte janela no ecrã, incluindo as datas das diferentes análises:

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Figura 70: Seleção de análises para comparação

3. Selecione a análise à qual pretende associar o ficheiro aberto previamente e valide.

4. Clique em "Validar” [Validate]; as imagens e as tabelas com os resultados são apresentadas lado a lado no ecrã:

Figura 71: Janela de comparação de análises

Recomenda-se que as ROI e os limites sejam copiados de forma a garantir a comparação das mesmas áreas e, assim, obter
resultados comparáveis. A ferramenta correspondente encontra-se no canto superior esquerdo da janela:

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Figura 72: Ferramentas de comparação de análises

As novas imagens são apresentadas no ecrã com as ROI e os limites semelhantes:

Figura 73: ROI e limites semelhantes apresentados em duas análises diferentes

Clique em “Transferência” [Translation] (Figura 72). Selecione o que deve ser transferido e, de seguida, mova a cruz na imagem
clicando com o botão esquerdo do rato. Esta operação permite realizar a transferência dos elementos selecionados na imagem.
Clicar com o botão direito do rato permite fazer uma rotação da ROI.

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Figura 74: Comparação de transferência das ROI

Após qualquer alteração, o software modifica e apresenta automaticamente a DMO. No entanto, se suspeitar de alguma anomalia nos
resultados da DMO, pode clicar em “Recalcular DMO” [Recalculate BMD].
Depois de comparar os resultados, o utilizador tem três opções disponíveis na barra de ferramentas na parte inferior da janela:

1 2 3

Figura 75: Barra de ferramentas de comparação de análises

1. Referência [Reference]:

Permite ao utilizador comparar a imagem de referência com outra imagem. Depois de clicar em “Referência”
[Reference], é apresentada a lista de pacientes para que o utilizador possa escolher o novo exame para
comparação.

2. Gravar modificações [Save Modifications]:


Depois de clicar em “Gravar modificações” [Save Modification], o software grava a análise realizada.

3. Cancelar as modificações [Cancel the Modifications]:


Permite ao utilizador cancelar todas as modificações efetuadas.

Clique em “Fechar” [Close] para sair do ecrã de comparação e voltar à janela da análise.
Nota Depois de clicar em “Fechar” [Close], será apresentada a janela de gravação. Clique em
“Sim” [Yes] se pretender gravar a análise.

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7.9. Medidas morfométricas, distância e ângulo
As medidas dos ossos podem ser úteis por vários motivos. O software permite ao utilizador medir os ossos no modo “Modificar
análise” [Modify analysis] clicando em “Medição” [Measure]. Pode adicionar uma medição clicando em “Adicionar medição” [Add
a measure]. É apresentada a seguinte janela:

Figura 76: Medida morfométrica

Nesta janela, pode selecionar o tipo de medição que pretende adicionar dentro dos quatro tipos disponíveis: Área [Area]

Distância (tamanho da vértebra) [Distance (vertebra size)] Ângulo

(ângulo do colo do Fêmur) [Angle (femoral neck angle)]

Ângulo de quatro pontos (grau de escoliose, ângulo de Cobb) [Four-points angle (scoliosis degree, Cobb angle)]

Para adicionar um ponto, faça duplo clique no local onde pretende adicioná-lo. Repita esta instrução até obter medição pretendida.

Por fim, clique em “Gravar” [Save] para gravar a medição.

7.10. Análise estrutural do Fêmur


7.10.1. Apresentação das medições
A análise da estrutura femoral consiste no estudo de várias dimensões de interesse da área femoral. Em primeiro lugar, o índice
estrutural caraterístico para medir:
A distância entre a pélvis interior e a extremidade externa do colo do Fêmur ou o "comprimento do eixo da anca"
[Hip axis length (HAL)]. A distância entre B e E na imagem abaixo.

A distância entre a extremidade da cabeça do Fêmur e a extremidade externa do eixo do colo do Fêmur ou o
"comprimento do eixo do colo do Fêmur" [Femoral Neck Axis Length (FNAL)”. A distância entre A e E na imagem abaixo.

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A distância entre o centro da cabeça do Fêmur e a base do intertrocânter. A distância entre C e D na imagem abaixo.

O ângulo formado pelo eixo do colo do Fêmur e o eixo da diáfise femoral.

Todas estas medições são baseadas nas seguintes publicações:


• Sydney Lou Bonnick. 12 de março de 2007, HSA: Beyond BMD with DXA, Clinical Research Center Of North Texas
• K. G. Faulkner, W. K. Wacker, H. S. Barden, C. Simonelli, P. K. Burke, S. Ragi, L. Del Rio. Osteoporos Int (2006) 17: 593–
599, Femur strength index predicts hip fracture independent of bone density and hip axis length

Figura 77: Descrição das medições do Fêmur

A análise estrutural do Fêmur tem o objetivo de disponibilizar o máximo de informação possível para o diagnóstico do risco de
fratura. A estrutura do colo do Fêmur (distâncias e ângulos calculados) está, de facto, muitas vezes relacionada com o risco de
fratura. No entanto, a estrutura femoral não está limitada a esta utilização e pode ser utilizada pelo médico sempre que este
considere ser útil, lógico e coerente.

O software estima todos estes parâmetros de forma automática.


Nota

7.10.2. Modificação das medições


Para apresentar os dados estruturais do Fêmur, clique no botão “Apresentar” [Display] da janela de análise do exame. Apenas os
elementos selecionados são apresentados na imagem. Para alterar os dados estruturais do Fêmur, clique no botão “Modificar”
[Modify] da janela de análise do exame e depois selecione o separador “ROI”.
Alguns dos pontos de controle são apresentados na imagem, assim como alguns dos pontos que permitem a alteração das ROI.
Graças a estes pontos de controle, é possível alterar as distâncias calculadas arrastando-as ao longo do eixo do Fêmur ou deslocando
o eixo do Fêmur.

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Um separador com os resultados destas medições é apresentado quando uma das áreas correspondentes à análise estrutural do
Fêmur é manipulada.

Figura 78: Tabela de medições

Nota Pode aceder a estes resultados a partir do menu pendente à direita.

As opções de impressão permitem ao utilizador escolher se pretende ou não que as


Nota medições sejam apresentadas do relatório impresso.

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Figura 79: Visão geral do relatório de medições

A tabela ilustra as medidas da análise estrutural do Fêmur e o gráfico oferece uma ideia geral com base nos dados de referência
de uma população equivalente.
Os três tipos de resultados são apresentados abaixo:

Figura 80: Fator de risco de fratura do Fêmur

Só é apresentado o comprimento do eixo do Fêmur. A linha preta representa o valor médio. A seta azul, verde ou vermelha
representam, respetivamente, um risco de fratura baixo, normal ou elevado.

7.11. Interface da ferramenta FRAX®


A FRAX é uma marca registada da Organização Mundial de Saúde em colaboração com o Centro de Doenças Ósseas Metabólicas
da Universidade de Sheffield, no Reino Unido.
A FRAX® é uma ferramenta de análise que oferece as funções de questionário do histórico do paciente, referências da tabela
NHANES III, curvas de referência e análise de tendências, ferramentas morfométricas avançadas (distância, ângulo e área), ROI
personalizado. exportação e importação de dados, ferramentas de impressão, ferramenta de gerenciamento de produtividade,
interface de usuário personalizável.

7.11.1. Questionário FRAX®


O índice de risco de fratura (FRAX®) permite ao utilizador avaliar facilmente o risco de fratura do indivíduo. Os algoritmos da
ferramenta FRAX® calculam a probabilidade em dez anos da ocorrência de uma fratura na anca ou de uma fratura osteoporótica
grave (vértebras, antebraço, anca ou ombro). Para responder ao questionário FRAX®, deve escolher o modo “Modificar análise”
[Modify analysis] e selecionar “Ferramenta FRAX®” [FRAX® tool] no canto superior esquerdo da janela.

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Figura 81: Questionário FRAX

Os resultados são apresentados do lado direito da janela com os outros resultados. Quando o formulário é alterado, o separador
de resultados da ferramenta FRAX® é automaticamente apresentado. Após o nível de risco, os resultados são apresentados entre
as cores verde (baixo risco) e vermelho (alto risco).

7.11.2. Documentação da ferramenta FRAX®


Fatores de risco:
Para os fatores de risco clínicos é necessário responder “sim” [yes] ou “não” [no]. Se o campo for deixado em branco, assume-se
que a resposta seja “não” [no].
Os fatores de risco utilizados são os seguintes:
Idade [Age] O modelo FRAX® aceita idades entre os 40 e os 90 anos. Com pacientes mais novos ou mais
velhos, o programa calculará a probabilidade aos 40 e aos 90 anos, respetivamente.

Género [Gender] Masculino ou feminino.

Peso [Weight] Em kg (com base no perfil do paciente).

País [Country] O país do paciente. Pode ser predefinido no painel de configuração, nos parâmetros do
exame.

Altura [Height] Em cm (com base no perfil do paciente).

Fratura prévia [Previous Uma fratura prévia indica com maior precisão a ocorrência espontânea de uma futura fratura
fracture] durante a vida adulta, ou uma fratura decorrente de um trauma que, num indivíduo
saudável, não teria causado uma fratura. Introduza “sim” [yes] ou “não” [no] (consulte as
notas dos fatores de risco).

Fratura da anca num dos Este fator pretende descobrir a existência de história familiar de fraturas da anca,
progenitores [Parent fractured nomeadamente no pai ou na mãe do paciente. Introduza “sim” [yes] ou “não” [no].
hip]

Atual fumador [Current Introduza “sim” [yes] ou “não” [no] dependendo do facto de o paciente fumar tabaco
smoking] atualmente (consulte as notas dos fatores de risco).

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Glucocorticoides Introduza “sim” [yes] se o paciente toma glucocorticoides orais, ou se tomou
[Glucocorticoids] glucocorticoides orais por mais de 3 meses com uma dose diária igual ou superior a 5 mg de
prednisolona (ou doses equivalentes de outros glucocorticoides) (consulte as notas dos
fatores de risco).

Artrite reumatóide Introduza “sim” [yes] quando existe confirmação de que o paciente sofre de artrite
[Rheumatoid arthritis] reumatoide. Caso contrário, introduza “não” [no] (consulte as notas dos fatores de risco).

Osteoporose secundária Introduza “sim” [yes] se o paciente tem alguma doença fortemente associada à
[Secondary osteoporosis] osteoporose. Estas doenças podem incluir diabetes de tipo I (insulinodependentes),
osteogénese imperfeita em adultos, hipertiroidismo prolongado não tratado,
hipogonadismo ou menopausa prematura (< 45 anos), subnutrição crónica ou malabsorção
e doença hepática crónica.

Álcool 3 ou mais unidades/dia Introduza “sim” [yes] se o paciente toma 3 ou mais unidades de álcool por dia. Uma unidade
[Alcohol 3 or more units/day] de álcool varia ligeiramente nos diferentes países e está entre 8 e 10 g. Isto é o equivalente
a um copo de cerveja padrão (285 ml), uma medida de bebidas espirituais (30 ml), um copo
médio de vinho (120 ml), ou 1 medida de um aperitivo (60 ml) (consulte as notas dos fatores
de risco).

Densidade mineral óssea (DMO) Em pacientes sem um teste da DMO, o campo deve ser deixado em branco (consulte as notas
[Bone mineral density (BMD)] dos fatores de risco) (disponibilizado pelo Centro de Osteoporose de Oregon).

Fratura prévia:
Uma situação especial relativa a uma história clínica de fraturas vertebrais. Uma fratura detetada apenas através de observação
radiológica (uma fratura vertebral morfométrica) é considerada uma fratura prévia. Uma fratura vertebral anterior, que ainda tenha
consequências para o paciente, é um fator de risco especialmente forte. Assim, a probabilidade de fratura calculada poderá estar
subestimada. A probabilidade de fratura está igualmente subestimada quando existem múltiplas fraturas.

Tabagismo, álcool, glucocorticoides:


Estes fatores de risco parecem ter um efeito que varia consoante a dose administrada, ou seja, quanto maior for a exposição, maior
será o risco. Isto não é considerado e os cálculos assumem uma exposição média. Deve ser efetuada uma avaliação clínica para
utilizar em casos de exposição reduzida ou elevada.

Artrite reumatóide (AR):


A AR é um fator de risco para fraturas. No entanto, a osteoartrite é, quando muito, protetora. Por este motivo, não se deve confiar
plenamente na palavra de um paciente com artrite, a menos que existam evidências clínicas ou laboratoriais que confirmem esse
diagnóstico.

Densidade mineral óssea (DMO):

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A tecnologia de referência é o sistema DEXA e a área mais utilizada é o colo do Fêmur. Os Scores T são baseados nos valores de
referência do NHANES para mulheres entre os 20 e os 29 anos. São utilizados os mesmos valores absolutos para os homens. Apesar
de o modelo estar construído para a DMO no colo do Fêmur, pensa-se que a totalidade da zona da anca pode prever uma fratura
de forma equivalente nas mulheres.

Resultados:
Os resultados são os seguintes:
Probabilidade em dez anos de fratura osteoporótica sem conhecimento da DMO.

Probabilidade em dez anos de fratura osteoporótica com conhecimento da DMO.

Probabilidade em dez anos de fratura da anca sem conhecimento da DMO. Probabilidade

em dez anos de fratura da anca com conhecimento da DMO.

A probabilidade de fratura osteoporótica inclui a probabilidade de fratura da anca, pelo


Nota que será sempre superior.

7.12. Imprimir ou exportar um exame


7.12.1. Imprimir o relatório médico
Para imprimir o relatório do exame, clique em “Imprimir” [Print]:

Figura 82: Botão de acesso para impressão


É apresentada a visão geral do relatório:

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Figura 83: Visão geral do relatório

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A tabela seguinte resume os comandos localizados no lado direito desta janela:
COMANDOS FUNÇÕES

Permite modificar o contraste da imagem óssea. Para definir o


“Contraste” [Contrast]
contraste atual com o valor inicial, clique em “Restaurar” [Restore].

Permite ao utilizador adicionar informação ao exame: osso, limites,


densidade.
“Apresentar” [Display]
Para uma melhor visualização e para poupar tinta, as cores do exame são
invertidas.

“Curva de normalidade”, “Paciente, carta do Permite modificar o tipo de carta e a informação que pretende
médico”, “Comentários” [Normality Curve”, adicionar ou apresentar no relatório.
“Carta médico-paciente”, “Comments]

Esta opção apenas está disponível quando o relatório tem mais de uma
“Página” [Page] página. Permite ao utilizador apresentar outra página do relatório.

“Zoom” Permite aumentar (+) ou reduzir (-) a imagem apresentada.

Permite exportar o relatório em formato PDF (ou JPG dependendo do que


“Exportar” [Export]
for selecionado).

“Enviar por email” [Send by email] Permite enviar o relatório por email.

“Imprimir” [Print] Permite imprimir o relatório.

“Fechar” [Close] Permite fechar a janela “Imprimir” [Print].

Clique em “Imprimir” [Print] para confirmar a impressão.

7.12.2. Imprimir a comparação a curto/longo prazo


Se o paciente tiver realizado mais do que um exame à mesma área, é possível comparar os dados mais recentes com os anteriores.
Pode aceder diretamente a esta comparação no relatório depois de ter ativado esta opção.
Na janela do menu principal, selecione “Configurações” [Configuration] e, de seguida, selecione “Imprimir” [Print] (no menu, no
lado esquerdo da janela). No separador “Geral” [General], selecione “Apresentar alterações a curto prazo e a longo prazo nos
resultados” [Display ShortTerm and LongTerm changes in results]. De seguida, abra o separador “Curva de normalidade” [Normality
curve] e selecione “Apresentar história do paciente na curva” [Display patient history on curve] na parte inferior da janela.
Ao imprimir os dados de um paciente, a comparação com os exames mais antigos também será impressa:

Figura 84: Desvio a CP e a LP

Desvio a curto prazo:

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O Desvio a curto prazo (CP) é o desvio entre o novo exame e o anterior.
Desvio a longo prazo:
O Desvio a longo prazo (LP) é o desvio entre o novo exame e o primeiro exame realizado.

7.12.3. Imprimir vários exames


Na lista de pacientes, caso o paciente tenha diferentes exames e o médico pretenda imprimir mais do que um exame, basta clicar
em “Imprimir múltiplos exames” [Print multi-scans] na barra de ferramentas na parte inferior da janela:

Figura 85: Botão de acesso para impressão de múltiplos exames

É apresentada a seguinte janela:

Figura 86: Seleção de múltiplos exames


O médico pode selecionar os exames que pretende ou não imprimir, num máximo de 3, utilizando os ícones “+” e de caixote do
lixo. Assim que terminar, o utilizador pode imprimir o relatório ou adicionar comentários utilizando os três botões disponíveis na
parte inferior da janela.

Quando o utilizador clica em “Imprimir” [Print], é apresentada a janela da (Figura 83)


Nota para que possa dar seguimento ao processo normal de impressão.

7.12.4. Enviar em formato DICOM


O utilizador poderá pretender enviar o relatório em formato DICOM. Para tal, na janela de resultados do exame clique em “DICOM”
ao invés de clicar em “Imprimir” [Print]. É apresentada uma janela semelhante à da Figura 83. Posteriormente, o utilizador pode dar
seguimento ao processo normal de impressão.

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Para mais informações sobre o formato, os parâmetros e o protocolo DICOM, consulte
Nota o Anexo D.

7.12.5. Imprimir resultados da ferramenta FRAX®


A impressão do relatório inclui uma tabela FRAX®:

Figura 87: Resultados da ferramenta FRAX

7.12.6. Anonimizar os dados do paciente


Para anonimizar as informações do paciente durante a impressão de relatórios, assinale a opção na janela de pré- visualização da
impressão.

Figura 88: Janela de anonimização dos dados do paciente

Quando a opção ”Anonimizar dados do paciente” [Anonymize patient data] está ativada, o nome e o apelido estão ocultados no
nome do ficheiro.
No relatório, as informações seguintes estão ocultadas:
• Nome [Name]
• Apelido [Surname]
• ID do paciente [Patient's ID]
• Data de nascimento [Birth date]

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• Etnia [Ethnic]
• Idade atual [Current age]
• Altura [Height]
• Peso [Weight]
• Sexo [Sex]
• Data do exame [Scan date]
• Data da análise [Analysis date]
• Idade da menopausa [Menopause age]

As cartas do paciente e do médico também são anonimizadas. Esta


opção pode ser ativada para todos os exames.

7.13. Aquisição da DMO lateral


Para realizar uma aquisição da DMO lateral, na janela do menu principal, selecione o protocolo (Normal, Pediátrico, Ortopédico) e
“Coluna” [Spine] no esqueleto.
Utilizando o menu pendente do canto superior direito da janela, pode selecionar “DMO lateral esquerda” [Lateral BMD
Left], ou “DMO lateral direita” [Lateral BMD Right]. Deverá ser apresentada a seguinte janela:

Figura 89: Janela de aquisição da DMO lateral

Este exame permite analisar a coluna lombar a partir de um ponto de vista lateral. Isto pode ser útil para identificar determinadas
distorções das vértebras ou uma estrutura anormal que explique as alterações na densitometria.

Nota Posicione o paciente com as almofadas, conforme indicado no capítulo (7.5.4).

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As curvas de referência são adaptadas ao modo lateral:

Figura 90: Janela de resultados da DMO lateral

Certifique-se de que exclui a crista ilíaca e as costelas das ROI e de que ajusta a máscara
Nota de limite de forma a obter uma boa análise.

7.14. Aquisição da Avaliação vertebral digital (DVA)


No menu principal, selecione o modo de aquisição da DVA (esquerdo ou direito).

Nota Posicione o paciente com as almofadas, conforme indicado no capítulo (7.5.5).

Durante o exame, peça ao paciente para respirar lentamente e em silêncio para limitar a
Nota influência da respiração do paciente. A qualidade do exame dependerá fortemente deste
fator.

Este exame permite visualizar a coluna vertebral de forma global. Desta forma, é possível detetar distorções ao nível das vértebras e
classificá-las de acordo com os critérios de Genant.

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As ferramentas permitem verificar e desenhar qualquer uma das vértebras ou medir as dimensões caraterísticas da imagem. Na
janela de exame, são apresentadas a “Imagem óssea” [Bone picture] e as “Imagens de atenuação” [Attenuation pictures], o que
permite ver todas as partes da coluna.
Após uma aquisição da DVA, é apresentada a seguinte janela:

Figura 91: Janela de resultados da DVA

Para obter uma melhor qualidade de imagem em ambas as aquisições, modifique o contraste e a luminosidade. Ajuste a barra de
deslocamento gama para obter a melhor imagem para a análise (1).
De seguida, defina os marcadores utilizando as ferramentas de desenho: o nome das vértebras já está registado. É possível
“Adicionar” [Add], “Modificar” [Modify] e “Eliminar” [Remove] todos os marcadores (2).

Clique com o botão esquerdo num quadrado azul para modificar a forma. Clique
Nota
com o botão direito numa ROI para movê-la

• “Ferramenta” [Tool]: contém a informação do paciente (3)


• “Resultados” [Results]: fornece a interpretação da distorção, dependendo dos critérios de Genant, assim como as
dimensões caraterísticas das vértebras medidas e a classificação.
• “Medição” [Measurement]: permite adicionar qualquer tipo de medida (área, distância, ângulo) permitindo
completar a análise.
A figura seguinte resume a classificação da compressão vertebral (método visual semi-quantitativo, de acordo com GENANT HK):

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Figura 92: Classificação da compressão vertebral – método visual semi-quantitativo (GENANT HK, MD)

7.15. Idade óssea pediátrica


A idade óssea pediátrica permite apresentar os resultados da DMO numa curva ascendente em duas idades diferentes: a primeira
é a idade do paciente e a segunda é a idade óssea.
A idade óssea corresponde ao grau de maturidade dos ossos de uma criança. O método mais comum para estimar a idade óssea é
baseado na radiografia da mão esquerda. Os ossos na radiografia são comparados com os ossos de tabelas padrão, normalmente
pelo método de Greulich e Pyle.
Para utilizar esta funcionalidade, preencha o campo “Idade óssea” [Bone Age] quando iniciar o exame.

Figura 93: Informação da idade óssea (Modo pediátrico)

De seguida, é apresentada uma curva de dois pontos na janela de análise e no relatório:

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Figura 94: Gráfico da idade óssea

Este gráfico apenas está disponível para os exames ao Fêmur, à coluna ou


Nota à mão.

7.16. Módulo ortopédico


O módulo ortopédico é o módulo utilizado em exames que incluem uma prótese. Numa análise tradicional, o software inclui os
seguintes passos:
Deteção do osso;

Definição de uma área de referência nos tecidos (base de referência); Cálculo da

DMO.

Se o paciente tiver uma prótese, esta será automaticamente detetada na área do osso ou na área de referência (base de referência), o
que irá produzir resultados incorretos.

A análise dos exames, graças ao módulo ortopédico, permite a deteção de próteses além dos passos acima mencionados. Esta
deteção da prótese será efetuada de forma automática nas áreas de referência e terá de ser efetuada manualmente nas restantes
áreas.

Além disso, o módulo ortopédico inclui uma interface de seleção da área mais intuitivo e ergonómico que facilita a utilização do
software.

Por fim, este módulo inclui análises especializadas para áreas ortopédicas de referência (zona do Fêmur, anteroposterior e lateral
do joelho, ombro e cotovelo), designadamente as regiões de interesse predefinidas para estas áreas.

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7.16.1. Exame ortopédico do Fêmur
Em primeiro lugar, posicione o paciente para uma análise normal ao Fêmur. De seguida, posicione o laser 20 cm abaixo da base
óssea do trocânter e no centro da perna, conforme indicado nas seguintes imagens:

Figura 95: Posição do laser para exame ortopédico ao Fêmur

A largura e altura do exame são de 140 x 300 mm.


Nota

Ao posicionar o laser, certifique-se de que a área examinada inclui a totalidade da prótese. Assim que o laser estiver posicionado,
inicie o exame. No final do exame, é apresentada no ecrã a janela de análise ortopédica e terá de posicionar as ROI da seguinte forma:

Extremidade superior do
grande trocânter

Interseção entre a linha de


inserção da cápsula e a linha Interseção entre a linha de
do intertrocânter (o nível de 1/3 inserção da cápsula articular e
implante da prótese no Fêmur) a linha do intertrocânter (o
nível de implante da prótese
1/3 no Fêmur)

Extremidade inferior do
pequeno trocânter 1/3 1/3
Extremidade inferior da
19 px
prótese

Figura 96: Descrição das ROI em prótese do Fêmur

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A tabela seguinte resume o posicionamento das sete regiões de interesse (zonas de Gruen):
Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior do grande trocânter e a extremidade
Região 1 inferior da ponta da prótese, na extremidade superior do grande trocânter. Largura: limite
da área de inserção da prótese ao nível do colo.

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior do grande trocânter e a


Região 2
extremidade inferior da ponta da prótese, a partir do limite da região 1.

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior do grande trocânter e a extremidade


inferior da ponta da prótese. A extremidade superior e a extremidade inferior devem
Região 3
corresponder, respetivamente, ao limite inferior da região 2 e à extremidade inferior da
prótese.

Região 4 Altura: 19 píxeis a partir da extremidade inferior da ponta da prótese.

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior do grande trocânter e a extremidade


Região 5 inferior da ponta da prótese, na extremidade inferior da ponta da prótese.

Altura: entre o limite da região 5 e a extremidade inferior do pequeno trocânter.


Região 6

Altura: entre o limite inferior do pequeno trocânter e a área de inserção da prótese ao nível
Região 7
do colo.

7.16.2. Exame ortopédico AP do joelho


Em primeiro lugar, posicione o paciente para uma análise normal ao Fêmur. De seguida, posicione o laser 15 cm abaixo do joelho
e no centro da perna, conforme indicado nas seguintes imagens:

Figura 97: Posicionamento do laser para exame AP do joelho

Nota A largura e altura do exame são de 140 x 200 mm.

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Ao posicionar o laser, certifique-se de que a área examinada inclui a totalidade da prótese. Assim que o laser estiver posicionado,
inicie o exame. No final do exame, é apresentada no ecrã a janela de análise ortopédica e terá de posicionar as ROI da seguinte forma:

Extremidade inferior no
limite superior da prótese
Eixo da diáfise do
Fêmur

Extremidade superior no
limite superior da prótese

Eixo da diáfise
da tíbia

Extremidade lateral no
limite do osso (ou da
prótese)

Figura 98: Descrição das ROI em prótese AP do joelho

A tabela seguinte resume o posicionamento das cinco regiões anteroposteriores de interesse (Tevisan C, 1988):

Área da metáfise lateral do Fêmur, com a extremidade inferior posicionada no limite


Região 1
superior da prótese (1).

Área da metáfise mediana do Fêmur, com a extremidade inferior posicionada no limite


Região 2
superior da prótese (1).

Área da epífise lateral da tíbia, com a extremidade superior posicionada no limite superior
Região 3 da prótese, as extremidades laterais posicionadas na extremidade do osso (ou da prótese)
(1)(2)
.

Área da epífise mediana da tíbia, com a extremidade superior posicionada no limite superior
Região 4 da prótese, as extremidades laterais posicionadas na extremidade do osso (ou da prótese)
(1)
.

Região 5 Área da metáfise da tíbia (2).

(1) : As regiões R1 e R2 e as regiões R3 e R4 são separadas utilizando o eixo da diáfise do osso correspondente.

(2) : A fíbula é excluída das medições.

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7.16.3. Exame ortopédico lateral do joelho
Em primeiro lugar, posicione o paciente conforme indicado nas seguintes imagens:

Figura 99: Posicionamento do paciente para exame lateral ao joelho

De seguida, posicione o laser 15 cm abaixo do joelho e no centro da perna, conforme indicado nas seguintes imagens:

Figura 100: Posicionamento do laser para exame lateral ao joelho

Nota A largura e altura do exame são de 200 x 200 mm.

Ao posicionar o laser, certifique-se de que a área examinada inclui a totalidade da prótese. Assim que o laser estiver posicionado,
inicie o exame. No final do exame, é apresentada no ecrã a janela de análise ortopédica e terá de posicionar as ROI da seguinte forma:

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Eixo da diáfise do
Fêmur

Extremidade lateral no limite


do osso (ou da prótese).

Eixo da diáfise da
tíbia

Figura 101: Descrição das ROI do exame lateral ao joelho

A tabela seguinte resume o posicionamento das seis regiões anteroposteriores de interesse (Tevisan C, 1988):

Região 1 Área anterior do Fêmur (1).

Região 2 Área posterior do Fêmur (1).

Área posterior da tíbia, com a extremidade superior posicionada no limite superior da


Região 3
prótese (1).

Área da tíbia, com a extremidade superior posicionada no limite superior da prótese (1).
Região 4

Região 5 Área da metáfise da tíbia.

Região 6 Área da rótula.

(1) : As regiões R1 e R2 e as regiões R3 e R4 são separadas utilizando o eixo da diáfise do osso correspondente.

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7.16.4. Exame ortopédico ao cotovelo
Em primeiro lugar, posicione o paciente conforme indicado nas seguintes imagens:

Figura 102: Posicionamento do paciente para o exame ortopédico ao cotovelo

De seguida, posicione o laser a 15 cm abaixo do cotovelo e no centro do antebraço, conforme indicado nas seguintes imagens:

Figura 103: Posicionamento do laser para o exame ortopédico ao cotovelo

Nota A largura e altura do exame são de 200 x 200 mm.

Ao posicionar o laser, certifique-se de que a área examinada inclui a totalidade da prótese. Assim que o laser estiver posicionado,
inicie o exame. No final do exame, é apresentada no ecrã a janela de análise ortopédica e terá de posicionar as ROI da seguinte forma:

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Extremidade inferior
do rádio

HR4
Extremidade HR1 HR2 HR3

superior do rádio 1/3 1/3


19 px
1/3 1/3
1/3
Extremidade inferior
HR6 HR5
HR7
do úmero
BR1
1/3
BR7

Extremidade inferior BR2


1/3
da prótese 1/3 BR6 Implante da interseção
da prótese e do osso
BR3

1/3 1/3 BR5 correspondente


19 px1/3
BR4
Figura 104: Descrição das ROI no exame ortopédico ao cotovelo

A tabela seguinte resume o posicionamento das sete regiões anteroposteriores de interesse (Tevisan C, 1988):

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior (ou inferior) do osso e a extremidade
Região 1
inferior da ponta da prótese, a partir da extremidade superior do osso.

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior (ou inferior) do osso e a extremidade
Região 2
inferior da ponta da prótese, a partir do limite inferior da região 1.

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior (ou inferior) do osso e a extremidade
inferior da ponta da prótese. A extremidade superior e a extremidade inferior devem
Região 3
corresponder, respetivamente, ao limite da região 2 e à extremidade inferior da prótese.

Região 4 Altura: 19 píxeis a partir da extremidade inferior da ponta da prótese.

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior (ou inferior) do osso e a extremidade
Região 5 inferior da ponta da prótese, a partir da extremidade inferior da ponta da prótese.

Região 6 Altura: entre o limite superior da região 5 e a extremidade da região 7.

Região 7 Altura: entre o limite da região 6 e a área de inserção da prótese ao nível do osso.

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7.16.5. Exame ortopédico ao ombro
Em primeiro lugar, posicione o paciente conforme indicado nas seguintes imagens:

Figura 105: Posicionamento do paciente para o exame ortopédico ao ombro

A almofada pequena tem de ser colocada por baixo do ombro a ser examinado para que o paciente esteja num ângulo de 30º
relativamente à posição horizontal. Posicione o laser 15 cm abaixo das axilas e contra o corpo, conforme indicado nas seguintes
imagens:

Figura 106: Posicionamento do laser para o exame ortopédico ao ombro

Nota A largura e altura do exame são de 200 x 200 mm.

Ao posicionar o laser, certifique-se de que a área examinada inclui a totalidade da prótese. Assim que o laser estiver posicionado,
inicie o exame. No final do exame, é apresentada no ecrã a janela de análise ortopédica e terá de posicionar as ROI da seguinte forma:

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Extremidade
superior do
tubérculo maior e a
linha de inserção da
1/3 Ponto de inflexão
cápsula (o nível de
implante da prótese
R1
no úmero)
1/3
R7
Extremidade
Extremidade R2 inferior da
superior do
R6 prótese
tubérculo menor e a R3 1/3
linha da cápsula (o
nível de implante da R5 1/3
prótese no úmero)
19 px
R4

Figura 107: Descrição das ROI no exame ortopédico ao ombro

A tabela seguinte resume o posicionamento das sete regiões anteroposteriores de interesse (Sperling JW, 2000):
Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior dos tubérculos maiores e a extremidade
Região 1 inferior da ponta da prótese, na extremidade superior do tubérculo maior.

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior dos tubérculos maiores e a


Região 2
extremidade inferior da ponta da prótese, a partir do limite da região 1.

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior do tubérculo maior e a extremidade


inferior da ponta da prótese. A extremidade superior e a extremidade inferior devem
Região 3
corresponder, respetivamente, ao limite da região 2 e à extremidade inferior da prótese.

Região 4 Altura: 19 píxeis a partir da extremidade inferior da ponta da prótese.

Altura: 1/3 da distância entre a extremidade superior dos tubérculos maiores e a extremidade
Região 5 inferior da ponta da prótese, a partir da extremidade inferior da ponta da prótese.

Altura entre o limite superior da região 5 e o ponto de inflexão na curvatura do


Região 6
tubérculo menor.

Altura entre o limite inferior do ponto de inflexão e a área de inserção da prótese no


Região 7
tubérculo menor.

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8. Revisão de um exame
A revisão de um exame é uma tarefa independente do exame propriamente dito. Por vezes, poderá ser útil adicionar retificações à análise
caso esta seja insatisfatória. Para rever um exame, clique em “Ver exame” [View scan] no menu principal. É apresentada a seguinte janela:

Figura 108: Janela de visualização do exame

A tabela seguinte resume os comandos disponíveis nesta janela e as respetivas funções:


COMANDOS FUNÇÕES

“Nome/Apelido” [First/Last name] Permite pesquisar um exame a partir do nome do paciente.

Permite pesquisar um exame a partir do número de


“ID do paciente” [Patient ID]
identificação do paciente.

Permite pesquisar um exame a partir da data de nascimento do


“Data de nascimento” [Birth date]
paciente.

Permite pesquisar um exame a partir do número de registo do


“Número de registo” [Accession number]
paciente.

Permite apresentar a lista de exames e realizar uma pesquisa por


“Pesquisar por exames” [Search by scans]
exame.

“Ver exame” [View Scan] Permite apresentar a janela de análise.

“Imprimir exame” [Print Scan] Permite imprimir os resultados da análise selecionada.

Permite examinar todas as análises do mesmo paciente para a área


“Visualizar evolução do paciente” [View patient trend]
selecionada.

“Imprimir múltiplos exames” [Print Multi Scan] Permite imprimir o resultado de várias análises na mesma folha.

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“Fechar” [Close] Permite fechar a janela e voltar ao menu principal.

8.1. Apresentar uma análise através da lista de pacientes


1. Puxe a lista de pacientes no menu pendente e selecione a informação do paciente para apresentar um exame já
realizado.

2. De seguida, clique no exame pretendido na lista que se encontra na parte inferior da janela com o tipo de exame, a data e
a hora.

3. Clique em “Ver exame” [View scan] na parte inferior da janela (ou faça duplo clique nos dados do paciente).

8.2. Apresentar uma análise através da lista de exames


Para selecionar um exame através da sua tipologia, clique em “Pesquisa por exame” [Search by examination] na parte inferior da
janela:

Figura 109: Botão de pesquisa de exames

O médico pode ordenar os exames por tipo ou por data:

Figura 110: Barra de ferramentas de ordenação dos resultados

Pode selecionar o tipo de exame, a data do exame ou ambos. Assim que selecionar o exame pretendido, clique em “Ver exame” [View
scan] na parte inferior da janela.

8.3. Apresentar o seguimento do paciente


Para acompanhar os resultados dos exames do paciente, clique em “Visualizar evolução do paciente” [View patient trend] na parte
inferior da janela da lista dos pacientes:

Figura 111: Botão de visualização da evolução do paciente

Se pretender seguir mais do que um exame, pode selecionar o exame a adicionar a partir do menu pendente na parte superior da
janela:

Figura 112: Menu pendente da evolução do paciente

De seguida, pode selecionar o tipo de evolução que pretende seguir (representadas no eixo vertical): DMO, Score Z, Score T
ou medição.
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Para cada evolução, pode selecionar a unidade de escala (sessão, hora ou ano) e a região que pretende seguir:

Figura 113: Menu pendente das regiões a seguir

L1,L2,... Dados da coluna lombar

Total Informação relativa à totalidade da coluna lombar

Resultados de todas as vértebras lombares selecionadas nas caixas da tabela de seleção


Seleção [Selection]

Nota Para seguir qualquer outra área, siga as mesmas instruções.

8.4. Barra de ferramentas da evolução do paciente


Na parte inferior da janela de “Evolução do paciente” [Patient trend], pode encontrar a seguinte barra de ferramentas:

Figura 114: Barra de ferramentas da evolução do paciente

A utilização desta barra de ferramentas permite-lhe:

1. Modificar o exame [Modify the scan]: para abrir a janela “modificar análise” [modify analysis].

2. Imprimir o exame [Print the scan]: para abrir uma visão geral do relatório a imprimir, permitindo ao utilizador imprimir o
relatório.

Pode imprimir o relatório diretamente a partir da lista de pacientes clicando em


Nota “Imprimir exame” [Print scan].

3. Imprimir a evolução [Print the trend]: para imprimir o gráfico e os resultados de acordo com os critérios
selecionados.

4. Comentários ao paciente [Patient comment]: para comentar o ficheiro do paciente e, de seguida, clique em
“Atualizar” [Update] para gravar.

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9. Gestão de dados
Através da “Gestão de dados” [Data Management], o médico pode gerir os ficheiros dos pacientes. Na janela principal, clique em
“Gestão de dados” [Data Management]:

Figura 115: Menu principal, separador da Gestão de dados


É apresentada a seguinte janela:

Figura 116: Janela de gestão de dados

O lado direito desta janela permite ordenar a lista de pacientes por base de dados (1), por paciente (2) ou por exame (3). A tabela
seguinte resume os comandos disponíveis nesta janela e as respetivas funções:
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COMANDOS FUNÇÕES

“Pesquisar” [Search] Permite pesquisar um paciente na lista de pacientes.

“Comprimir/Expandir todos” [Collapse/Expand all] Permite ocultar ou apresentar a lista de exame dos pacientes.

“Exportar” [Export] Permite exportar todos os dados.

“Fechar” [Close] Permite fechar a janela e voltar ao menu principal

Quando estiver selecionado um paciente, são disponibilizados os seguintes comandos:


COMANDOS FUNÇÕES

“Atualizar” [Update] Permite atualizar ou modificar os dados do paciente.

“Apagar” [Erase] Permite apagar um paciente da base de dados.

“Associar” [Merge] Permite mover um exame de um paciente para outro.

“Imprimir” [Print] Permite imprimir os dados do paciente selecionado.

“Adicionar” [Add] Permite adicionar um ou mais pacientes à base de dados.

“Iniciar o exame” [Start the scan] Permite realizar um exame ao paciente selecionado.

“Inverter apelido/nome próprio” [Invert name/first


Permite inverter o apelido e o nome próprio.
name]

Quando estiver selecionado um exame, são disponibilizados os seguintes comandos:

COMANDOS FUNÇÕES

“Atualizar” [Update] Permite atualizar o exame selecionado.

“Eliminar” [Remove] Permite ocultar ou apresentar o exame selecionado.

“Imprimir” [Print] Permite imprimir um exame.

“Mover” [Move] Permite mover o exame selecionado.

“Alterar base de dados” [Change database] Permite alterar a base de dados do exame selecionado.

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9.1. Efetuar uma pesquisa
Pode efetuar uma pesquisa com o menu do lado direito utilizando:
Uma base de dados diferente: para utilizar uma base de dados diferente, utilize o menu pendente (1) e selecione a
base de dados onde pretende procurar os dados.

Informação do paciente: preencha os campos com a informação do paciente (nome, género, data de nascimento,
grupo étnico, etc.)

Informação sobre o exame: preencha os campos relativos à informação do exame (data do exame, nome do médico, etc.)
Depois de preencher os campos, clique em “Pesquisar” [Search] na parte inferior da janela para iniciar a pesquisa.

9.2. Modificar uma análise ou atualizar os dados do paciente


O médico pode utilizar esta opção para modificar um exame ou para atualizar os dados já gravados na base de dados do paciente
(nova morada, número de telefone, etc.).
Depois de selecionar um exame ou um paciente na lista disponível na janela da “Gestão de dados” [Data Management], clique em
“Atualizar” [Update] na parte inferior esquerda da janela. É apresentada no ecrã a análise do paciente ou a informação do paciente.

Depois de modificar os dados do paciente, clique em “Atualizar” [Update] para gravar as


Nota alterações. Se não pretender gravar as modificações efetuadas, clique em “Fechar”
[Close].

9.3. Apagar uma análise ou um ficheiro de um paciente


O médico utilizará esta opção para apagar uma análise ou um ficheiro quando o paciente não tiver mais exames para realizar.
Depois de selecionar a análise ou o paciente, clique em “Apagar” [Delete] na parte inferior da janela e, de seguida, confirme
clicando em “Sim” [Yes].

Nota Comece por apagar a análise do paciente e, de seguida, apague o ficheiro.

9.4. Visualizar ou imprimir um exame


O médico utilizará estas opções para rever ou imprimir a análise do paciente antes de efetuar qualquer modificação.

Para imprimir os dados de seguimento do paciente, selecione o paciente


Nota pretendido da lista e clique em “Imprimir” [Print].

9.5. Adicionar ou importar um paciente


Caso o médico pretenda adicionar um novo paciente à lista, clique em “Adicionar” [Add] na parte inferior da janela. É apresentada
uma folha de paciente em branco. Preencha os campos e clique em “Gravar” [Save]. O nome do novo paciente é adicionado à lista.

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10. Arquivar um exame

Recomenda-se que os novos exames sejam arquivados, pelo menos, uma vez por semana para evitar problemas no disco rígido.
Arquivar estes dados permite libertar espaço no disco rígido e, portanto, gravar mais exames. Além disso, poderá ser necessário
restaurar os exames arquivados no disco rígido. Pode arquivar os exames em CD/DVD-ROM, no disco rígido, num servidor ou num
dispositivo USB.

Para arquivar em CD ou DVD, é necessário um gravador e o software Nero (versão


Nota mínima: 5.5.10).

Para gerir as propriedades de arquivo, clique em “Configurações” [Configuration] na janela principal:

Figura 117: Menu principal, separador das Configurações

Na janela “Configurações” [Configuration], selecione “Manutenção” [Maintenance] e, de seguida, “Arquivamento”


[Archiving]. É apresentada a seguinte janela:

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Figura 118: Opções de arquivamento

Para efetuar um arquivamento, clique em “Arquivar o sistema” [Archive the system]. Para restaurar o sistema a partir de uma
versão mais antiga, clique em “Restaurar o sistema” [Restore the system].

10.1. Configuração das condições de arquivamento


Na janela de “Configurações” [Configuration], clique em “Arquivo” [Archive] na parte superior esquerda da janela. É apresentada a
seguinte janela:

Figura 119: Condições de arquivamento

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Número de exames não arquivados Permite especificar o número de exames máximo antes do próximo
[Number of unarchived scans] arquivamento.

Número de dias sem arquivamento de Permite especificar o número de dias permitido sem arquivamento de exames antes
exames [Number of days without do próximo arquivamento.
archived scans]

Número de controles de qualidade Permite especificar o número de controles de qualidade máximo permitido antes
arquivados [Number of archived quality do próximo arquivamento.
controls]

Número de dias sem arquivamento de Permite especificar o número de dias permitido sem arquivamento de
controles de qualidade [Number of days controles de qualidade antes do próximo arquivamento.
without archived quality control]

Espaço mínimo livre no disco Permite especificar o espaço mínimo livre no disco necessário para arquivar.
[Minimum free disk space]

Esta opção é específica para arquivar noutras unidades de armazenamento. Se


Duplicar os dados ao arquivar
selecionar esta opção, o software grava duas cópias idênticas em duas unidades de
[Duplicate the data while archiving]
armazenamento diferentes.

Alerta para arquivar exames [Prompt to Se selecionar esta opção, o software solicita a sua validação antes de arquivar os
archive exams] exames.

Alerta para arquivar controles de Se selecionar esta opção, o software solicita a sua validação antes de arquivar os
qualidade [Prompt to archive quality controles de qualidade.
control]

Se selecionar esta opção, o software arquiva automaticamente quando sair do


Arquivar antes de sair [Archive on quit]
programa.

Depois de configurar as opções de arquivamento, clique em “Iniciar arquivamento” [Launch archiving] para iniciar o processo.

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10.2. Selecionar exames/pacientes para arquivar
Depois de clicar em “Iniciar arquivamento” [Launch archiving], é apresentada a seguinte janela:

Figura 120: Lista de pacientes para arquivo

A tabela seguinte resume os comandos e as suas funções:


CAMPOS FUNÇÕES

“Seleção” [Selection] Permite apresentar os pontos de seleção.

Para apresentar os exames por área (em %) de acordo com os critérios de


“Estatísticas” [Statistics] seleção. Para apresentar os exames por área (em %) na parte esquerda do ecrã.
Permite apresentar o espaço ocupado do disco rígido.

Permite apresentar o histórico de arquivos, para consultar, ler ou restaurar os


“Arquivos” [Archives]
arquivos a partir da unidade selecionada.

“Arquivo” [Archive] Permite arquivar os exames selecionados.

“Restaurar” [Restore] Permite restaurar um exame selecionado a partir da unidade selecionada.

“Expandir/Fechar tudo” Permite apresentar ou não apresentar os detalhes do exame.


[Expand/Collapse all]

Conforme descrito no capítulo (8), o utilizador pode pesquisar um paciente específico, um exame específico, ou ambos. Para
organizar os pacientes/exames, selecione o separador “Seleção” [Selection] no lado direito da janela. De seguida, o utilizador pode
preencher os campos e clicar em “Pesquisar” [Search]. A lista dos pacientes/exames correspondentes é apresentada no lado
esquerdo da janela.
Nesta lista, clique nos pacientes ou nos exames que pretende arquivar (a tecla CTRL permite selecionar exames não adjacentes).
Os dados estatísticos são apresentados automaticamente no lado direito do ecrã:

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Figura 121: Seleção múltipla na lista de pacientes

Os exames selecionados são marcados de acordo com as estatísticas, por ordem da área (em %) correspondente aos critérios
selecionados. O espaço que ocupam na respetiva unidade de armazenamento é apresentado no lado direito da janela.

10.3. Arquivar um exame


Assim que selecionar os exames/pacientes que pretende arquivar, clique em “Arquivo” [Archive] para continuar.

Nota O arquivamento pode demorar bastante tempo se existirem muitos dados.

Assim que o arquivo estiver concluído, surge um ponto no fim de cada exame arquivado. Se o ponto for verde, significa que os
exames foram gravados na íntegra no disco local e na unidade de armazenamento pretendida:

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Figura 122: Exame arquivado

Para terminar de arquivar os exames selecionados, o médico deve etiquetar e identificar o dispositivo com a referência
correspondente ao arquivamento que acabou de realizar. Esta referência permitirá ao médico recuperar e visualizar os exames.

Certifique-se de que os dispositivos incluem esta referência, em particular se


Nota existirem vários dispositivos com vários tipos de dados arquivados.

A convenção de referência dos dispositivos é:

_ 3
A06PC30 _ 1 _ 26/01/2016

Número de série da Número Data de


Número

arquivamento
máquina de arquivo do dispositivo

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11. Controle de qualidade
É fornecido um fantoma externo em conjunto com o dispositivo. Os seus valores de referência são conhecidos e estão indicados
no software. Todos os dias, antes do primeiro exame, o médico deve efetuar um teste para garantir a qualidade dos exames.
Recomenda-se que o utilizador efetue um controle de qualidade três vezes por semana, mesmo que não sejam efetuados exames.
Para um melhor controle de qualidade, recomenda-se que o utilizador realize todos os controles de qualidade à mesma hora.

11.1. Abrir o ficheiro “Controle de qualidade” [Quality Control]

Figura 123: Menu principal, separador de Controle de qualidade

Clique em “Controle de qualidade” [Quality Control] no menu principal. É apresentada a janela “Evolução do controle de qualidade”
[Quality Control Trend].
Os resultados são apresentados em curvas e gráficos, permitindo a fácil identificação de um potencial problema e de eventuais desvios
nos resultados em relação aos resultados ideais, dentro de um período de tempo delimitado.
Cada ponto apresentado no gráfico corresponde a um controle de qualidade.

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Figura 124: Curva do controle de qualidade

A tabela seguinte resume os comandos e as suas funções:


COMANDOS FUNÇÕES

“Controlar” [Control] Permite realizar um controle de qualidade

Permite exportar os dados do controle de qualidade em


“Exportar” [Export]
formato CSV ou DICOM

“Imprimir” [Print] Permite imprimir o controle de qualidade

“Visualizar” [View] Permite rever um controle de qualidade

“Imprimir o histórico” [Print the history“] Permite imprimir o gráfico do controle de qualidade

11.2. Realizar um controle de qualidade


1. Clique em “Controle de qualidade” [Quality Control] (ou no pop-up apresentado quando inicia o software) na janela
principal (Figura 123).
2. Retire todos os objetos do colchão e clique em “Controle” [Control] (o braço move-se para a parte anterior do
dispositivo, no meio do colchão).
3. Coloque o fantoma junto da faixa branca frontal de modo a que o feixe do laser aponte para a extremidade da seta por
cima do fantoma.

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4. Valide o posicionamento pressionando o botão central do teclado, ou clicando em “Validar” [Validate] no software. O
controle de qualidade é iniciado e demora 2-3 minutos.
No final do exame de controle de qualidade, é fornecido um valor global que corresponde ao fantoma (incluindo os 3 degraus deste
fantoma). Os valores individuais correspondentes a cada degrau são apresentados na janela como orientadores gerais.

Figura 125: Resultados do controle de qualidade

O valor médio é gravado na janela de “Evolução do controle de qualidade” [Quality Control Trend]. Clique em “Fechar” [Close] para
sair e aceder à janela de “Evolução do controle de qualidade” [Quality Control Trend].

Se sair sem gravar, o software irá perguntar se pretende apagar o controle de


Nota qualidade.

11.3. Visualizar um controle de qualidade anterior


Na janela de “Evolução do controle de qualidade” [Quality Control Trend], pode aceder ao resultado de um controle de qualidade
anterior clicando no ponto pretendido. O ponto fica branco e a data do controle de qualidade é apresentada. Clique em “Visualizar”
[View] na parte inferior da janela para apresentar a janela de exame correspondente:

Figura 126: Barra de ferramentas do controle de qualidade

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11.4. Consultar os resultados do controle de qualidade
Na janela de “Evolução do controle de qualidade” [Quality Control Trend] pode obter uma visão geral rápida do controle de
qualidade selecionado, utilizando o separador “Dados” [Data] no lado direito da janela. A tabela seguinte resume os campos e as
suas funções:
CAMPOS FUNÇÕES

Menu pendente para escolher o valor a apresentar: DMO, CMO


“Valor apresentado” [Displayed value]
ou Área.

“Valor de referência” [Reference value] Permite apresentar o valor de referência do fantoma.

Permite apresentar o desvio-padrão dos controles dentro do


“Desvio padrão” [Standard deviation]
intervalo de tempo determinado

Permite apresentar o coeficiente da variação do controle


“Coeficiente da variação” [CV]
dentro do intervalo de tempo determinado

“Data do exame” [Scan date] Permite apresentar a data e a hora do controle selecionado

“Valor DMO” [BMD value] Permite apresentar o valor DMO do exame selecionado

“Controlar” [Control] O número de controles.

O utilizador pode apresentar os parâmetros do gráfico (e estimar parâmetros estatísticos) de exames específicos incluídos num
intervalo de tempo específico, através da barra de ferramentas da data na parte inferior da janela.

Por defeito, a “data de início” [start date] é apresentada e indica a data do primeiro
Nota exame, enquanto a “data de fim” [end date] indica a data do último exame.

O médico poderá redefinir as caraterísticas do gráfico. Para apresentar os parâmetros do gráfico, clique no separador “Parâmetros”
[Parameters] no canto superior direito da janela.

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Figura 127: Controle de qualidade, separador Parâmetros

A tabela seguinte resume os campos e as suas funções:


CURVAS FUNÇÕES

“Apresentar valor de referência” [Display reference A curva do valor de referência.


value]

“Apresentar o coeficiente da variação” [Display the A curva do coeficiente de variação no momento em que
coefficient of variation] os controles foram efetuados.

“Apresentar o desvio-padrão” [Display the standard A curva dos desvios-padrão positivos e negativos no
deviation] momento em que os controles foram efetuados.

Permite apresentar os pontos de construção da


“Apresentar os marcadores” [Display the markers]
curva.

Permite apresentar as linhas que ligam os pontos de


“Apresentar as linhas” [Display the lines]
construção.

“Apresentar os limites” [Display the limits] Permite apresentar os limites autorizados da DMO.

Permite apresentar os exames mensalmente ou por


“Apresentar o eixo temporal” [Display the time axis]
número de exames.

“Ajuste automático do eixo Y” [Automatic Permite ajustar automaticamente o eixo Y.


adjustement of the Y axis]

Depois de validar o controle de qualidade e de selecionar os parâmetros do gráfico, este é atualizado.

Os valores aceitáveis estão localizados na área delimitada pelas duas linhas


Nota vermelhas.

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Se ocorrer um problema técnico (alguns pontos fora dos limites, por
exemplo), contacte o fabricante ou o distribuidor local.

11.5. Exportar um ficheiro


O utilizador pode exportar os dados do controle de qualidade em formato CSV (ficheiro de texto de valores separados por
vírgulas) ou em formato DICOM.
Clique em “Exportar” [Export] na parte inferior da janela:

Figura 128: Barra de ferramentas do controle de qualidade – Botão de exportação

De seguida, selecione o formato, o nome do ficheiro e clique em “gravar” [save] para gravar os dados.

11.6. Imprimir o gráfico e os resultados


Para imprimir a evolução do controle de qualidade ou um controle de qualidade específico, clique em “Imprimir” [Print] na parte
inferior do ecrã:

Figura 129: Barra de ferramentas do controle de qualidade – Botão de impressão

O médico pode imprimir:


Um relatório “Geral” [General] (inclui o relatório de controle em progresso, incluindo o gráfico e as medições de cada
região de interesse).

Um relatório “Detalhado” [Detailed] (relatório do histórico de todos os controles realizados).

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115/164 Densitometria Óssea
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12. Configurações do software
No menu principal, clique em “Configurações” [Configuration]:

Figura 130: Menu principal: Separador das Configurações

É apresentada a seguinte janela:

Figura 131: Janela de configurações principal


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A tabela seguinte resume as abas, disponíveis do lado esquerdo da janela, e as respetivas funções:
COMANDOS FUNÇÕES

"DVO" Algumas especificações especiais.

“Base de dados” [Database] Permite escolher uma ou várias bases de dados.

“Arquivo” [Archive] Permite arquivar os dados.

“Idioma” [Language] Permite escolher o idioma do software.

“Curvas de normalidade” [Normality curves] Permite gerir as curvas de normalidade.

“Exame” [Scan] Os parâmetros do exame.

"Cálculo" [Calculation] Permite selecionar as áreas de cálculo.

“Imprimir” [Print] Permite selecionar os parâmetros de impressão.

“Cabeçalho/Rodapé” [Header/Footer] Permite alterar o formato do cabeçalho e do rodapé.

“E-mail – DICOM” [Email – DICOM] Permite introduzir ou modificar os parâmetros do DICOM.

“Contactos” [Contact] Permite apresentar os detalhes de contacto do fabricante.

“Comentários” [Comment] Permite gerir a impressão de comentários.

Permite alterar os parâmetros do software (deve ser realizada por um


“Manutenção” [Maintenance]
técnico qualificado).

“Resolução de problemas” [Troubleshoot] Algumas opções para a resolução de problemas.

12.1. Base de dados [Database]


Clique em “Base de dados” [Database] no lado esquerdo da janela.

Para importar uma base de dados, aceda ao menu principal e clique em “Configurações” [Configuration] e, de seguida, selecione
“Manutenção” [Maintenance] e “Importar” [Import]. É apresentada uma lista de unidades:

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Figura 132: Lista de unidades

Selecione o tipo de unidade e especifique os parâmetros, caso existam. De seguida, clique em “Importar dados” [Import data]. A
importação será iniciada e poderá demorar vários minutos. Assim que a importação tiver terminado, pode aceder ao exame
utilizando o menu “Ver exame” [View Scan] na janela principal.

12.2. Arquivamento
Clique em “Arquivo” [Archiving] no lado esquerdo da janela.

12.3. Idioma
Clique em “Idioma” [Language] no lado esquerdo da janela. É apresentada a janela de configurações principal (Figura 131).

COMANDOS FUNÇÕES

“Escolher o idioma” [Choose the language] Menu pendente para selecionar o idioma.

“Sistema de medição” [Measurement system] Permite escolher o sistema métrico (imperial ou internacional).

“Formato da data” [Date format] Permite selecionar o formato da data.

“Formato da hora” [Time format] Permite selecionar o formato da hora.

“Exportação CSV” [CSV Export] Permite configurar a exportação em formato CSV.

“Tabulação automática” [Automatic tabulation] Permite utilizar (ou não) tabulação automática.

“Dados do paciente” [Patient data] Permite ativar ou desativar as maiúsculas no apelido.

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12.4. Curva de normalidade
Clique em “Curva de normalidade” [Normality curve] no lado esquerdo da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 133: Janela principal da curva de normalidade

O utilizador pode escolher os diferentes grupos étnicos a utilizar e apresentar no modo de exame, selecionando as opções
correspondentes. No entanto, o utilizador pode editar as curvas de normalidade ao clicar em “Editor da curva de normalidade”
[Normality curve editor]. É apresentada a seguinte janela:

Figura 134: Janela de edição da curva de normalidade

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O editor da curva da normalidade é uma ferramenta dedicada para pessoas que
receberam formação científica em curvas de normalidade. Deve ser utilizada
com precaução, uma vez que permite alterar as curvas de normalidade
utilizadas como referência e, como tal, alterar os resultados obtidos.

Esta janela está dividida em três partes:

1. “Editor dos parâmetros da curva” [Curve parameters editor]: nesta secção, o utilizador pode modificar os parâmetros da
curva na qual está a trabalhar. Podem ser geridos os seguintes parâmetros: grupo étnico, versão, data da última
modificação, coeficiente de adaptação, género, modo, área, região ou versão do registo [ethnic group, version, last
modification date, adjustment coefficient, gender, mode, site, region, version].

O coeficiente de adaptação é eficaz na importação de dados provenientes de uma base de dados externa. Este parâmetro é um
parâmetro corretivo que permite recuperar a mesma DMO após a importação de dados.

Não se recomenda a sua modificação por alguém que não tenha recebido a
formação adequada.

2. “Editor do valor da curva” [Curve values editor]: nesta secção, o utilizador pode apresentar a curva e o valor das ROI que
serão modificadas. As operações realizadas têm efeito apenas nos valores selecionados. Além disso, se um desvio padrão
for modificado, todos os restantes desvios-padrão serão modificados para o mesmo valor.

O utilizador pode gerir diretamente os intervalos mínimo, máximo e de idade, as indicações para o pico de massa óssea e o
valor da população considerada (DMO e desvio-padrão).

3. “Gestão da curva” [Curve management]: a parte de gestão da curva permite criar um novo grupo étnico, apagar um grupo
étnico, validar uma curva ou repor uma curva para um valor nulo.

Para criar uma nova curva, clique em “Criar grupo étnico” [Create ethnic group] na parte inferior da janela. É apresentada a seguinte
janela:

Figura 135: Janela de criação de grupo étnico

Introduza um nome e selecione um grupo étnico de referência através do qual os dados padrão serão importados. Deste modo, todas
as curvas do novo grupo étnico serão semelhantes às do grupo étnico de referência até que este seja

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modificado. Pode clicar em “Criar” [Create] para criar a nova curva e preencher todos os espaços em branco descritos acima.

12.5. Exame
Clique em “Exame” [Scan] no lado esquerdo da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 136: Parâmetros gerais do exame

A tabela seguinte resume os separadores e as suas funcionalidades:


SEPARADORES FUNÇÕES

“Geral” [General] Permite gerir a área padrão de novo exame e os comandos padrão.

Permite gerir as opções de visualização dos limites, das ROI e da


“Apresentar” [Display]
densidade.

“Resultados” [Results] Permite gerir a ordem dos resultados de corpo inteiro.

“Evolução” [Trend] Permite gerir as opções da evolução do paciente.

“Operadores” [Operators] Permite gerir a lista de operadores.

“Corpo inteiro” [Whole-body] Permite gerir os resultados apresentados relativos ao corpo inteiro.

“Exportar” [Export] Permite gerir as opções de exportação.

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12.6. Cálculo
Clique em “Cálculo” [Calculation] no lado esquerdo da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 137: Janela de parâmetros de cálculo

Nesta janela, o utilizador pode gerir a área de cálculo dos resultados de cada exame. O utilizador escolhe estas áreas ao selecionar as
respetivas caixas. Por fim, clique em “Validar” [Validate] para gravar as modificações.

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12.7. Imprimir [Print]
Clique em “Imprimir” [Print] no lado esquerdo da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 138: Gestão dos parâmetros de impressão

A tabela seguinte resume os separadores e as suas funcionalidades:


SEPARADORES FUNÇÕES

“Geral” [General] Permite gerir as opções que pretende apresentar.

“Corpo inteiro” [Whole Body] Permite gerir o tipo de relatório.

“Informação no exame” [Information on the scan] Permite gerir a informação a apresentar no relatório.

"Vários relatórios/evoluções" [Multi- Permite gerir a informação a apresentar/elaborar no relatório.


Report/Trend]

Permite gerir as ROI apresentadas na curva de normalidade no relatório.


“Curva de normalidade” [Normality curve]

“Cartas” [Letters] Permite gerir a convocatória e o relatório médico.

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12.8. Cabeçalho/Rodapé
Clique em “Cabeçalho/Rodapé” [“Header/Footer] no lado esquerdo da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 139: Gestão do cabeçalho e do rodapé

Nesta janela, o utilizador pode gerir tanto o “Cabeçalho” como o “Rodapé” utilizando os separadores na parte superior da janela.
O utilizar pode adicionar/remover o logótipo, a morada, o número de telefone, etc. Assim que terminar as modificações ao
cabeçalho ou rodapé, clique em “Validar” [Validate] para gravar as alterações.

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12.9. E-mail – DICOM
Clique em “E-mail - DICOM” no lado esquerdo da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 140: Parâmetros de e-mail e da DICOM

O utilizador pode gerir as definições gerais de e-mail e da DICOM. A tabela seguinte resume as abas e as respetivas funções:
SEPARADORES FUNÇÕES

“E-mail” Permite gerir o servidor de e-mail.

“Geral” [General] Permite gerir as preferências gerais do DICOM.

"Push-" Permite gerir o servidor push do DICOM.

“Imprimir-” [Print-] Permite gerir a impressora ou o servidor de impressão do DICOM.

“Lista de trabalho-” [Work List-] Permite gerir a lista de trabalho do DICOM.

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12.10. Contactos
Clique em “Contactos” [Contact] no lado esquerdo da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 141: Contactos do fabricante

Esta janela resume as informações e os contactos do fabricante.

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12.11. Comentários
Clique em “Comentários” [Comments] no lado esquerdo da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 142: Gestão de comentários

Esta janela permite ao utilizador gerir os comentários, as cartas e os relatórios, tal como descrito na seguinte tabela:
SEPARADORES FUNÇÕES

“Comentários ao paciente” [Patient comments] Permite gerir os comentários gravados.

“Comentários do exame” [“Scan comments] Permite gerir os comentários do exame para cada área de exame.

Permite gerir a carta do paciente para cada modo de exame e


"Carta do paciente" [Patient letter]
respetivos resultados.

Permite gerir o relatório médico para cada modo de exame e


"Relatório do médico" [Doctor report]
respetivos resultados.

No editor da carta ou do relatório, o utilizador pode gerir o texto através de um editor de texto comum. O utilizador pode,
inclusivamente, adicionar “Etiquetas” [Tags] de forma a personalizar a carta de cada paciente e dos respetivos resultados.

As etiquetas permitem adicionar variáveis no texto, independentemente do paciente.


Nota Desta forma, o campo %firstName será substituído pelo nome do paciente na carta a ser
impressa (por exemplo).

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12.12. Sair do programa
No menu principal, clique em “Sair” [“Quit] na parte inferior da janela. É apresentada a seguinte janela:

Figura 143: Janela de configurações para sair do programa

Clique em “Sair” [“Quit] para confirmar ou em “Sair e executar” [“Quit and perform] para executar uma ação ao sair
do programa.

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13. Manutenção
13.1. Manutenção da eficiência e limpeza do dispositivo
O médico/utilizador deve limpar o dispositivo, pelo menos, uma vez por semana, utilizando uma solução de limpeza não abrasiva para
garantir que o dispositivo permanece limpo e a funcionar de modo eficiente.

Não utilizar o dispositivo durante as operações de limpeza.

Antes de limpar a unidade, certifique-se de que a fonte de alimentação está desligada.

Não imergir o dispositivo em líquidos.


Não pulverize a solução de limpeza diretamente sobre a unidade.

Evite a entrada de água ou outro líquido na unidade, uma vez que tal poderá causar curtos-circuitos ou a corrosão da unidade.

Não utilize detergentes corrosivos ou abrasivos, vernizes ou solventes.

Em caso de existência de fluidos corporais, utilize um produto desinfetante e siga os procedimentos recomendados pelo fabricante.
Recomenda-se que as superfícies em contacto com o paciente sejam limpas após cada utilização.
Se forem utilizados desinfetantes que formem misturas de gases na sala, dissipe estes gases antes de ligar a unidade.
Ao proceder à desinfeção das instalações com um atomizador, o equipamento deve ser desligado e coberto com um protetor de
plástico depois de arrefecer. Assim que a nuvem de desinfetante desaparecer, pode remover o protetor de plástico e desinfetar o
equipamento limpando-o.

13.2. Conservação do fantoma


O fantoma deve ser limpo uma vez por semana com um pano macio e água potável limpa, de forma a evitar a acumulação de pó e
sujidade.

13.3. Informações
Não existem peças no interior que possam ser reparadas pelo utilizador. Contacte o centro de assistência autorizado para qualquer
manutenção necessária.

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Um “Manual de assistência” pode ser disponibilizado mediante pedido do pessoal técnico qualificado e autorizado pelo fabricante para
a realização da manutenção técnica.

13.4. Manutenção preventiva


Durante a manutenção preventiva, a unidade deve ser cuidadosamente inspecionada, incluindo os cabos de ligação, a impressora, o
monitor e o software. Isto significa, também, verificar se o software utilizado se adapta à máquina.

13.5. Responsabilidade do cliente


Este produto não tem requisitos específicos no que respeita à manutenção/conservação, exceto os que estão detalhados nos
capítulos abaixo.
Este produto e os respetivos componentes só funcionarão de forma fiável se forem operados ou receberem manutenção em
conformidade com as instruções fornecidas no presente manual.
Os requisitos de manutenção a realizar pelo utilizador estão limitados às tarefas detalhadas abaixo.

13.6. Inspeção visual


Verifique o dispositivo e os cabos regularmente (pelo menos uma vez por mês) de forma a detetar potenciais danos exteriores.
Não tente reparar ou substituir as peças danificadas. Apenas um representante ou um técnico qualificado autorizado pelo
fabricante podem levar a cabo trabalhos de manutenção ou reparação.
Em caso de problema, contacte um representante autorizado do fabricante.

13.7. Manutenção elétrica


Além da inspeção visual dos cabos, o utilizador não deve realizar qualquer outro tipo de manutenção. Todas as
tarefas têm de ser realizadas exclusivamente por um representante do fabricante autorizado.

13.8. Manutenção mecânica


Além da inspeção visual, o utilizador não está autorizado a realizar qualquer outro tipo de manutenção. Em caso de problema, este
deve ser reportado ao representante autorizado do fabricante. Todas as tarefas têm de ser realizadas exclusivamente por um
representante do fabricante autorizado.

13.9. Manutenção obrigatória


A manutenção funcional deve ser efetuada uma vez por ano por um representante autorizado do fabricante. Esta consiste num teste
à fiabilidade e eficiência do dispositivo, bem como na verificação da sua correta calibração e segurança.

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14. Códigos de erro
14.1. Resolução de problemas

Nota Em caso de problema, contacte o serviço de apoio ao cliente ou o distribuidor local.

14.2. Durante a calibragem automática


14.2.1. As contagens do raio X são muito baixas (0, 1, 2, 3,…)
Sem emissão de raios X
Desligue o dispositivo e volte a ligá-lo alguns segundos depois.

14.2.2. Mensagem de erro: ajuste da base de referência [Baseline Adjustment]


Existem dois tipos de problema:

1) O resultado da calibragem anterior e o resultado de referência da instalação são bastante diferentes. Tente repetir o exame. Se
o problema persistir e tiver sido observada uma variação nas contagens de referência ao longo da fase inicial do exame, e se não
existir qualquer objeto entre a fonte de raios X e o detetor:

Se a diferença entre o HE e o HEref for superior a 15%, contacte o serviço pós-venda. Se a diferença for inferior a 15%, clique em
“Refazer contagens de referência” [“Remake reference counts]

2) Se o paciente deixar o braço entre a fonte de raios X e o detetor durante a calibragem automática, peça ao paciente que coloque
o braço atrás da cabeça e reinicie a calibragem.

14.2.3. Falha de comunicação de dados do detetor


Verifique a ligação do detetor à porta Ethernet.

14.3. Durante o exame


14.3.1. Fraca qualidade de imagem
Se a imagem estiver distorcida, a máquina tem um problema e o utilizador deve contactar um representante do
fabricante para obter aconselhamento.

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É importante ter em atenção que, se a imagem se mover ligeiramente, poderá dever-se ao
movimento do doente durante o exame. Se o paciente confirmar esta situação, tem de
Nota reiniciar o exame as vezes que forem necessárias, sem exceder as doses máximas anuais
indicadas para a exposição a raios X.

14.3.2. A lâmpada sinalizadora está desligada


Verifique se o cabo de alimentação está ligado a uma tomada de ~120/240 V, 50/60 Hz. Verifique se a

tomada elétrica fornece o nível de tensão correto.

14.3.3. O braço do leitor não se move


Confirme se o dispositivo está ligado (com a luz acesa).

Certifique-se de que a máquina está ligada ao computador e que não se esqueceu do cabo de interligação.

14.3.4. Sem emissão de raios x


Se o leitor estiver ligado, mas não forem emitidos raios X, certifique-se de que o leitor está ligado ao computador.

14.3.5. O painel de controle não funciona


Verifique se está a trabalhar no modo de controle remoto.

14.3.6. Interruptores de fim premidos ou reposição da CPU


Se os interruptores forem premidos durante um exame, este é interrompido. Será necessário reiniciar antes de começar um novo
exame.
Se a CPU for reposta durante um exame, será necessário reiniciar antes de começar um novo exame.

14.4. Mensagens de erro do software


Ao utilizar o equipamento, o software pode detetar problemas operativos e enviar ao utilizador um código de erro para que este
possa decidir qual a medida corretiva a tomar.
O modelo seguinte mostra um exemplo de uma mensagem de erro apresentada no ecrã:

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Figura 144: Janela do código de erro

A lista de equivalências entre os erros encontrados e os problemas que podem surgir é apresentada na página seguinte.

A tabela abaixo detalha os erros e os procedimentos a adotar em caso de problema:


Código
Mensagem O que significa Solução
de erro

Reinicie o software. Se esta mensagem


Erro inesperado
0x00 Falha da aplicação voltar a ser apresentada, contacte o
[Unexpected error]
distribuidor.

Erro do sistema de Reinicie o software. Se esta mensagem


Ficheiro não encontrado,
0x01 ficheiros [File system voltar a ser apresentada, contacte o
ficheiro inválido, etc.
error] distribuidor.

Reinicie o software. Se o problema


Erro de calibragem Calibragem incorreta, não persistir, reinstale o software com o CD de
0x02
[Calibration error] encontrada, etc. instalação fornecido com o equipamento.

Erro do motor da base de Reinicie o software. Se esta mensagem


Pedido inválido, exame não
0x03 dados [Database engine voltar a ser apresentada, contacte o
encontrado, etc.
error] distribuidor.

Erro da base do leitor: não é Reinicie o software. Se esta mensagem


Erro do leitor [Scanner
0x04 possível encontrar a placa voltar a ser apresentada, contacte o
error]
capturada, etc. distribuidor.

Erro de autenticação Erro de licença ou do número de Em Configurações [Configuration]


0x05
[Authentication error] série Contactos [Contact] Versão

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[Version] NS da peça [SN part]: verifique
se o número de série indicado corresponde
ao número mencionado nos ficheiros
entregues com o equipamento. Caso
contrário, contacte o distribuidor.

Ocorreu um erro ao arquivar ou Verifique os periféricos de arquivamento e


Erro de arquivamento
0x06 importar os dados de um arquivo reinicie o procedimento
[Archiving error]

Ocorreu um erro durante a


Erro da DICOM transferência da DICOM: Verifique os parâmetros de
0x07
[DICOM error] configuração, servidor não configuração da rede da DICOM
encontrado, etc.

Ocorreu um erro durante o


Erro de cálculo Reinicie o software e tente analisar o
0x08 cálculo: imagens ósseas, ROI,
[Calculation error] exame novamente
limite, DMO…

Verifique se o adaptador e o cabo de dados


Erro de comunicação Erro de comunicação entre o
0x09 estão ligados corretamente. De seguida,
[Communication error] software e o dispositivo
reinicie o software.

Ocorreu um erro ao instalar o


Erro de inicialização
0x0A leitor: problemas de circulação Reinicie a inicialização do dispositivo.
[Initialization error]
integral, erro de aquecimento…

Para ajudar a corrigir os erros acima mencionados, é apresentado um código complementar em caso de disfunção, denominado
código de descrição do erro.
A tabela seguinte explica detalhadamente estes erros.

Descrição do
erro encontrado Correspondência física Causa do erro

0x00 Erro inesperado [Unexpected error] Falha da aplicação

0x01 Ficheiro não encontrado [File not found] Ficheiro não encontrado

0x02 Diretório não encontrado [Directory not found] Diretório não encontrado

0x03 Impossível abrir ficheiro [Unable to launch file] Não é possível iniciar um programa

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Calibration.xml: Impossível atualizar ou Versão xml
Não é possível atualizar o ficheiro
0x04 incorreta [Unable To Upgrade Or Bad Xml Version]
calibration.xml ou a versão é incorreta

Impossível analisar o ficheiro [Unable to parse file]


0x05 Não é possível interpretar o ficheiro XML

O motor de base de dados falhou ao executar


algumas operações solicitadas [Database engine O motor de base de dados falhou ao
0x06
failed to perform some requested operations] executar algumas operações solicitadas

Impossível carregar o controle de qualidade Não é possível carregar um controle de


0x07
[Unable to load quality control] qualidade

Impossível gravar o controle de qualidade Não é possível gravar o controle de


0x08
[Unable to save quality control] qualidade

Impossível carregar os dados do utilizador Não é possível carregar os dados do


0x09
[Unable to load user data] utilizador

Impossível carregar os dados do paciente Não é possível carregar os dados do


0x0A
[Unable to load patient data] paciente

Impossível carregar o exame [Unable to load


0x0B Não é possível carregar um exame
examination]

Impossível gravar o exame [Unable to save


0x0C Não é possível gravar um exame
examination]

Número de série inválido, a aplicação não pode


0x22 continuar [Invalid serial number, application O número de série é inválido
cannot continue]

Ficheiro de licença inválido, a aplicação não pode


Ficheiro de licença inválido ou ficheiro de
0x23 continuar [Invalid license file, application cannot
licença não encontrado
continue]

Versão inválida do Nero Burning Rom [Invalid


0x24 Versão inválida do Nero Burning Rom
version of Nero Burning Rom]

O processo de gravação falhou [Burn process


0x25 O processo de gravação do CD/DVD falhou
failed]

Não é possível comunicar com o software


0x26 Erro ao iniciar o Nero [Nero init failed]
Nero

O teste Echo da DICOM falhou [DICOM Echo test


0x27 A ligação da DICOM falhou
failed]

O comando FindSCU da DCIOM falhou


0x28 A busca da LISTA DE TRABALHO falhou
[DICOM FindSCU command failed]

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O comando StoreSCU da DCIOM falhou
0x29 O PUSH da DICOM falhou
[DICOM StoreSCU command failed]

O comando PrintClient da DCIOM falhou


0x2A A IMPRESSÃO da DICOM falhou
[DICOM PrintClient command failed]

A consulta de preparação do DICOM falhou O pedido de preparação da WORKLIST falhou


0x2B
[DICOM Prepare query failed]

A consulta de transferência do DICOM falhou O pedido de transferência da LISTA DE


0x2C
[DICOM Translate query failed] TRABALHO falhou

Não é possível carregar os dados Não é possível carregar os dados de


0x2D
de calibragem [Unable to load calibration calibragem
data]:
O comando de obtenção do estado da impressora A comunicação com a IMPRESSÃO da
da DICOM falhou [DICOM Get Printer Status DICOM falhou
0x2E
command failed]
0X2F Impossível ler o ficheiro [Unable to read file] Não é possível ler um ficheiro

0x30 Impossível inicializar o cálculo [Unable to Não é possível iniciar o cálculo


initialize calculation]

Impossível inicializar a Aquisição de corpo inteiro Não é possível iniciar o exame de CORPO
0x31 [Unable to initialize Whole Body Acquisition] INTEIRO

0x32 Impossível calcular o exame [Unable to Não é possível calcular o exame


calculate examination]

Impossível abrir a porta de comunicação de série Não é possível abrir a porta de comunicação de
0x34 [Unable to open serial communication port] série

0x35 Impossível montar a configuração de série Não é possível configurar a porta de


[Unable to build serial configuration] comunicação

0x36 Impossível configurar a configuração de série Não é possível configurar a porta de


[Unable to set serial configuration] comunicação

0x37 Impossível encontrar o leitor [Unable to find Não é possível encontrar o leitor OST5100
scanner]

Impossível obter os tempos limite da porta de Não é possível configurar a porta de


0x38 comunicação de série [Unable to get serial comunicação
communication port timeouts]
Impossível configurar os tempos limite da porta Não é possível configurar a porta de
0x39 de comunicação de série [Unable to set serial comunicação
communication port timeouts]
Impossível repor o MOC: OST5100 desconectado
0x3A [Unable to reset the MOC: OST5100 disconnected] Não é possível reiniciar a placa da CPU

0x3B Impossível obter a versão do leitor [Unable to get Não é possível obter a versão da CPU
scanner version]

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136/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
0x3C Impossível configurar o tipo de máquina Não é possível indicar qual o tipo de
[Unable to set machine type] máquina

0x3D Impossível configurar a curva de aceleração Não é possível transferir a curva de


[Unable to set acceleration curve] aceleração

0x3E Impossível configurar os parâmetros dos Não é possível configurar os parâmetros dos
motores [Unable to set motors parameters] motores

Impossível voltar à posição original [Unable to go Não é possível retroceder até ao ponto de
0X3F
to origin] origem

Impossível voltar à posição [Unable to go to Não é possível retroceder até uma posição
0x40
position] específica

Não é possível obter o estado da placa da CPU


0x41 Impossível obter o estado [Unable to get status]

Impossível efetuar o aquecimento [Unable to


0x42 Não é possível realizar o aquecimento
make warm up]

Impossível ligar o raio X [Unable to set X-ray On]


0x43 Não é possível ativar o raio X

Impossível configurar a referência DA [Unable to


0x44 Não é possível configurar os conversores DA
set DA reference]

Impossível configurar os parâmetros do exame Não é possível configurar os parâmetros do


0x45
[Unable to set scan parameters] exame

Não é possível interromper o funcionamento do


Impossível desligar o raio X e ligar o filamento
0x46 raio X com o gerador ligado
[Unable to set X-ray Off and filament On]

Impossível desligar o raio X [Unable to set X- ray Não é possível interromper o


0x47
off] funcionamento do raio X

Impossível configurar o espetro de dados


0x48 Não é possível enviar o espetro de dados
[Unable to set spectrum data]

Impossível iniciar o exame [Unable to launch


0x49 Não é possível iniciar o exame
scan]

Impossível configurar o tempo de integração Não é possível configurar o tempo de


0x4A
[Unable to set integration time] integração

Impossível interromper a contagem de Não é possível interromper a contagem dos


0x4B
entradas [Unable to stop count inputs] impulsos

Impossível configurar os parâmetros de


0x4C Não é possível configurar as energias
energia [Unable to set energy parameters]

Impossível configurar os parâmetros de área


0x4D Não é possível transmitir as áreas do exame
[Unable to set area parameters]

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Impossível copiar para o EEPROM [Unable to copy Não é possível gravar os dados EEPROM na
0X4E
to EEPROM] placa da CPU

Impossível ligar/desligar o laser [Unable to set


0x4F Não é possível alterar os lasers
laser On/Off]

Impossível configurar a referência DA [Unable to Não é possível ajustar a compensação dos


0x50
set reference DA] conversores DA

Impossível configurar o modo remoto [Unable to


0x51 Não é possível alterar para o modo remoto
set remote mode]

Impossível configurar a velocidade manual Não é possível configurar a velocidade


0x52
[Unable to set manual speed] manual

Impossível ligar/desligar o obturador [Unable to


0x53 Não é possível ligar/desligar o obturador
set shutter On/Off]

Impossível enviar um exame interrompido


0x54 Não é possível interromper o exame
[Unable to send an abort scan]

Impossível obter dados do exame [Unable to get Não é possível obter os dados do exame
0x55
scan data] (linhas)

Impossível obter entradas [Unable to get


0x56 Não é possível obter impulsos
inputs]

Impossível obter o espetro de dados [Unable to get


0x57 Não é possível obter o espetro de dados
spectrum data]

Impossível obter a tabela máxima [Unable to get


0x58 Não é possível obter a tabela máxima
maximum table]

Impossível configurar os parâmetros de pico Não é possível configurar os parâmetros de pico


0x59
[Unable to set peak parameters]

Impossível obter os parâmetros de pico [Unable to Não é possível configurar os parâmetros de pico
0x5A
get peak parameters]

Impossível configurar os parâmetros especiais do


Não é possível enviar dados específicos do
0x5B exame [Unable to set special scan parameters]
exame

0x5C Aviso, braço aberto Aviso, um dos braços está aberto

0x5D Erro: falha do raio X [Error X-ray crash] Erro relativo à falha do raio X

0X5E Paragem de emergência [Emergency Stop] Paragem de emergência

Impossível encontrar o máximo [Unable to find


0x5F Não é possível encontrar o máximo
maximum]

Erro: cabeçalho de transporte incorreto [Error:


0x60 Erro: cabeçalho de transporte incorreto
bad communication header]

0x61 Erro de leitura... [Error while reading...] Erro na leitura da porta de série

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0x62 Erro de gravação... [Error while writing...] Erro na gravação na porta de série

Versão de ficheiro inválida [Invalid File


0x63 Versão de ficheiro inválida
Version]

Placa HVS não detetada [HVS board not


0x64 Não existe uma placa HVS
present]

Placa de alimentação não detetada Não existe uma placa de fonte de


0x65
[Alimentation board not present] alimentação

Botão de emergência ativado [Emergency


0x66 Botão de paragem de emergência ativado
button activated]

0x67 Maca aberta [Table open] Maca aberta

0x68 Estado de emergência [Emergency state] Estado de emergência

0x69 Falha do gerador [Generator fault] Erro no gerador

0x70 Disco não detetado [Disk not present] Não existe disco

Erro detetado no disco [Disk error detected] (o


Pouco contacto no cabo ou devido a uma falha
0xAA disco não está a girar ou o sinal do sensor ótico é
do sensor
irregular)

0x71 Erro durante o exame [Error in scan action] Erro durante o processo de exame

Impossível configurar o valor do detetor


0x72 Não é possível configurar o detetor
[Unable to set detector value]

Impossível reprogramar Altera [Unable to flash


0x73 Não é possível reprogramar o Altera
Altera]

0x74 Erro dos interruptores [Error with the switches] Erro dos interruptores de limite

Impossível ler/gravar no Altera [Unable to


0x75 Não é possível ler ou escrever no Altera
read/write Altera]

Exposição terminada inesperadamente O temporizador de raios-x ultrapassou o


0x91
[Exposure terminated unexpectedly] tempo previsto

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15. Especificações técnicas
15.1. Dados técnicos
Consulte os dados técnicos no Anexo F.

15.2. Medição e precisão

DISPOSITIVOS Elipse Series e Elipse Series Compact


Precisão da DMO Precisão da composição corporal

Tipo de exame Precisão CV% Medição Precisão CV% Precisão SD (g/cm²)

Coluna 1,4 (in vivo) Gordura total 0,77 (in vitro) -

Colo do Fêmur 2,1 (in vivo) Massa magra total 0,69 (in vitro) -

Anca total 0,9 (in vivo) CMO total 1,31 (in vitro) -

Índice da massa
Antebraço 2,2 (in vitro) - 0,362 (in vitro)
magra

Índice de massa
Corpo inteiro 1,4 (in vitro) - 0,356 (in vitro)
gorda

DISPOSITIVO Elipse HD
Precisão da DMO Precisão da composição corporal

Tipo de exame Precisão CV% Medição Precisão CV% Precisão SD (g/cm²)

Coluna 1,4 (in vivo) Gordura total 1,07 (in vitro) -

Massa magra
Colo do Fêmur 3,8 (in vivo) 0,52 (in vitro) -
total

Anca total 1,2 (in vivo) CMO total 1,17 (in vitro) -

Índice da massa
Antebraço 2,3 (in vitro) - 0,348 (in vitro)
magra

Índice de massa
Corpo inteiro 1,06 (in vitro) - 0,358 (in vitro)
gorda

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16. Acessórios
• Cubo (Suporte de Pernas)
• Colchonete para mesa de exames
• Apoio de cabeça
• Fantoma da coluna
• Fantoma de calibração
• Cabo de dados do PC
• Cabo de alimentação
• Adaptador USB (apenas Elipse Series e Elipse Series Compact)
• Apoio para os Pés (Suporte para pés duplo)
• Faixa de restrição para os pés
• Suporte de apoio lateral ( Posicionador de coluna vertebral e Almofada DVA)
• Impressora colorida com Windows 10 ou superior, conectividade de 02 portas LAN para comunicação DICOM e
compatibilidade DICOM: HIS, RIS & PACS.

17. Glossário

Leitor Sistema de exame utilizado para realizar um estudo.


Motor eletrónico utilizado para ligar dois dispositivos eletrónicos, permitindo a
BUS
transmissão de dados digitais e analógicos, voltagem, etc.
Microprocessador que funciona como uma unidade central de
CPU
processamento.

DVA Avaliação vertebral digital


DXA Absorciometria de raios-x de dupla energia
Cabo Ethernet Cabo que liga a porta Ethernet do computador ao leitor.
Componente que protege o sistema eletrónico/elétrico contra o excesso de
Fusível
corrente.

Contacto elétrico com o mesmo contacto elétrico que tem o mesmo potencial da
Terra terra. Para prevenir o risco de choques elétricos e as interferências
eletromagnéticas, o dispositivo tem de ter ligação à terra.

SIH Sistema de Informação Hospitalar


kVolt 1000 Volts.
Microinterruptor que reage quando o movimento do leitor ao longo do eixo do
Interruptor de limite
mandril atinge a sua posição inicial ou máxima.

Controle de
Circuito eletrónico concebido para controlar um motor de passo.
movimentos
Detetor que mede a intensidade do raio X emitido transformando-o num sinal
Fotomultiplicador
proporcional e calibrado.

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Potência ~110/220-240 V 50/60 Hz.
ROI Região de interesse
RS232 Norma de comunicação para as portas de série dos computadores.
TAS Tecido adiposo subcutâneo
Exame Análise de uma área realizada pelo dispositivo.

SCP Fornecedor do serviço


SCU Utilizador do serviço
Emissor de raios X constituído por uma placa de controle e um tubo de raios X
Bloco de emissão arrefecido por convecção do óleo. Todos os elementos se encontram dentro
de um invólucro de chumbo para absorver os raios X residuais.

Motor elétrico que pode executar movimentos precisos e controlados através do


Motor de passo
sistema de controle de movimentos.

TID Identificador do modelo


Dispositivo eletrónico que produz um contacto elétrico após um período de tempo
Temporizador
pré-determinado.

TAV Tecido adiposo visceral

Índice de massa corporal (IMC):


IMC = massa total / altura² [kg.m-²]
Cálculo básico baseado na altura e no peso de um indivíduo. Este índice é útil para determinar a categoria do paciente (normal,
excesso de peso, obesidade) e estimar a probabilidade de doença. No entanto, este índice é limitado no que refere aos pacientes
desportistas, que podem parecer mais pesados devido ao aumento de massa muscular.

Índice de massa gorda (IMG):


IMG = massa gorda / altura² [kg.m-²]
O IMG é mais preciso do que o IMC. Este índice fundamental utiliza o valor de massa medido para determinar a distribuição real
de massa gorda no corpo de um paciente.
Rácio de gordura androide/ginoide em %:
A gordura androide é a distribuição de tecido adiposo humano principalmente na zona do tronco e da parte superior do corpo, em
áreas como o abdômen, o peito, os ombros e na nuca. É associada a uma maior ocorrência de doença arterial coronária,
principalmente nos homens.
A gordura ginoide localiza-se à volta das ancas e nádegas.
O rácio de gordura androide/ginoide é uma análise da distribuição de massa gorda por região que classifica 2 tipos de corpo: em
forma de maçã e em forma de pera. Este rácio entre a anca e a cintura ajuda os especialistas a prevenir o risco de doenças
metabólicas e cardiovasculares.
Elevado risco de doença Homens Mulheres

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< 60 anos > 0,95 > 0,82

60 a 69 anos > 1,03 > 0,90

Rácio de gordura tronco/membros:


TLiFR = massa gorda do tronco / massa gorda dos membros

Este índice é útil para determinar a homogeneidade do corpo, incluindo as pernas e os braços.
Rácio de gordura tronco/pernas:
TLeFR = % de massa gorda tronco / % de massa gorda pernas

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143/164 Densitometria Óssea
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Esta classificação ajuda os profissionais a interpretar a fisiologia do paciente.
Equilíbrio da massa magra:
Esta é a justaposição da segmentação dos membros do lado esquerdo e dos membros do lado direito que permite evidenciar
alguma deficiência na simetria da massa magra.
Quanto mais próximo do 0 estiver o valor de “Simetria da massa magra”, mais simétricos são os músculos do corpo.
Massa magra apendicular (Sarcopenia):
MMA = (massa magra dos braços + massa magra das pernas) / altura²
É referente à quantidade muscular relativa nos braços e nas pernas. A Sarcopenia é uma doença degenerativa associada à perda de
massa, qualidade e força na musculatura esquelética.
O consenso na definição clínica de uma pessoa a quem foi diagnosticada Sarcopenia foi introduzido por Baumgartner, que a define
como dois desvios-padrão abaixo da média de massa magra encontrada em jovens adultos saudáveis do mesmo sexo.
A Sarcopenia é diagnosticada quando a MMA é < 7,26 em homens e < 5,45 em mulheres.
Índice da massa magra:
IMM = massa magra / altura² [kg.m-2]
Tal como o IMG, este índice utiliza o valor de massa medido para determinar a distribuição real de massa magra no corpo de
um paciente.
Densidade mineral óssea (DMO):
É referente à quantidade de matéria mineral por centímetro quadrado de osso (g/cm²). É utilizada na medicina clínica como
indicador indireto de osteoporose (doença dos ossos) e do risco de fraturas.
Conteúdo mineral ósseo (CMO):
Corresponde à massa mineral (g), calculada numa região específica.
Índice disponível: CMO / Altura²
Aviso! Para avaliar a possibilidade de osteoporose, é necessário utilizar a segmentação óssea conforme indicado no software.
Taxa de metabolismo basal (TMB):
Quantidade estimada de quilocalorias consumidas pelo corpo do paciente, durante um dia de inatividade e sem comer. Não tem
em consideração qualquer movimento desnecessário ou esforços de digestão.
Fórmula Katch-McArdle (mais significativa):
Homens e mulheres: 370 + (21,6 x massa magra total)

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18. Anexos

ANEXO A
Princípio da DEXA
Teoria geral relativa à absorciometria de raios X de dupla energia
A absorciometria de raios X de dupla energia (DEXA) permite a avaliação quantitativa do mineral ósseo de áreas específicas do
corpo. A utilização de feixes com diferentes níveis de energia minimiza os erros resultantes de irregularidades causadas pelos
tecidos moles e limites.
Em teoria, para analisar um determinado número de substâncias, as medidas de atenuação exigem a mesma quantidade de feixes
com diferentes níveis de energia. As equações simultâneas obtidas com a aplicação da lei de Lambert-Beer podem ser resolvidas
caso existam equações suficientes. No entanto, uma vez que os coeficientes de atenuação estão correlacionados, o número de
substâncias que pode ser alvo de análise é limitado.
Assim, dois feixes com diferentes níveis de energia permitem identificar simultaneamente duas substâncias de um dado sistema.
Caso existam apenas duas substâncias, esta técnica oferece uma elevada precisão. Se, por outro lado, existirem mais de duas
substâncias, a precisão da medição das duas substâncias de interesse vai depender do número total de substâncias, tanto no
coeficiente de atenuação como na fração que estas representam na substância total.
Clinicamente falando, o sistema de dois componentes pode ser definido como sendo constituído por uma substância mineral do
osso, sendo a outra substância constituída pelos tecidos moles. As seguintes equações descrevem a atenuação do feixe com diferentes
níveis de energia através de uma massa de tecido ósseo:

𝐼𝐿 = 𝐼0𝐿 𝑒𝑥𝑝[−(𝜇𝑆𝐿𝑀𝑆 + 𝜇𝐵𝐿 𝑀𝐵)]

𝐼𝐻 = 𝐼0𝐻 𝑒𝑥𝑝 [−(𝜇𝑆𝐻 𝑀𝑆


+ 𝜇𝐵𝐻 𝑀𝐵)]

Sendo que 𝐼0 é a intensidade inicial do feixe (fotão/seg.), 𝐼 é a intensidade do feixe após a absorção (fotão/seg.), 𝑀 é a massa das
substâncias analisadas (g/cm²), 𝜇 é o coeficiente de atenuação (g/cm²), L e H são os respetivos índices de baixa e alta intensidade
(correspondendo, respetivamente, a 40 keV e a 65 keV) e, finalmente, S e B que correspondem, respetivamente, à relação respetiva
de tecidos moles e ósseos.
As energias dos dois feixes são definidas para 40 keV e 65 keV, sendo os níveis energéticos mais frequentemente utilizados para
análises em modo DEXA. A utilização de feixes de baixa energia permite a deteção de alterações muito pequenas nos dois
componentes do sistema analisado. As intensidades dos feixes podem ser medidas diretamente e os coeficientes de atenuação
podem ser determinados através de vários métodos, sendo que a utilização dos valores publicados é um dos mais simples. As duas
quantidades são calculadas com a ajuda das seguintes expressões:

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𝐵 𝐼0𝐻 𝐼0𝐿
𝑀𝑆 =
𝜇 −𝜇 ∗𝑅

𝐼𝐻 𝐼𝐿
𝐼0𝐻 𝐼0𝐿
𝑀𝐵 =
𝜇𝐵𝐿 − 𝜇𝐵𝐻 ∗ 𝑅𝑆

Em que 𝑅𝑆 = 𝜇𝑆𝐿⁄𝜇𝑆𝐻 e 𝑅𝐵 = 𝜇𝐵𝐿 ⁄𝜇𝐵𝐻 .


𝑅 é a relação do coeficiente de atenuação a 40 keV dividido pelo coeficiente de atenuação a 65 keV. No caso dos tecidos moles, o
valor médio é de 1,35, o valor máximo de 1,40 é obtido com indivíduos magros e o valor mínimo de 1,30 com indivíduos obesos.
Aproximadamente 60% do peso de um osso hidratado advém da sua parte mineral, da qual 38% é constituída por cálcio. A parte não
mineral dos ossos é constituída por massa gorda, colagénio e água. A composição mineral do osso raramente sofre variações, ao
passo que a composição não mineral e dos tecidos moles sofre variações enormes de indivíduo para indivíduo e ao longo do tempo.
O algoritmo de gestão de dados tem em consideração e corrige a variação da composição dos tecidos moles.

Resultados:
O leitor avalia constantemente o conteúdo mineral ósseo (CMO) durante os seus movimentos retilíneos acima da coluna lombar e
das restantes regiões a examinar. As séries resultantes de perfis transversais proporcionam a base de dados necessária para a
análise quantitativa.
O CMO calculado é calibrado com base nos padrões conhecidos apresentando a quantidade de substância mineral nos ossos, de
forma a corrigir erros sistemáticos e a simplificar a análise dos dados.
As quantidades medidas pela DEXA são:
• A superfície, expressa em cm², da projeção bidimensional do osso.
• O conteúdo mineral ósseo (CMO), expresso em gramas.
• A densidade mineral óssea (DMO), expressa em gramas por centímetro quadrado (g/cm²).
A DMO é o CMO padrão com base na dimensão do osso e fornece o elemento de informação clínica mais importante. Os valores
do CMO e da superfície são fornecidos em impressões analíticas, mas são indicações experienciais que não servem para finalidades
clínicas.
Tanto os resultados locais como os totais poderão ser alterados se o paciente se mexer durante o exame. Por esse motivo, o paciente
deve ser fortemente incentivado a permanecer imóvel durante o exame.

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ANEXO B
Score T, Score Z e curva de referência
O Score T compara a diferença entre os valores do paciente e o valor médio numa população de adultos jovens, saudáveis e do mesmo
sexo, e com a mesma origem étnica que a do paciente. “Jovem” refere-se à idade do “pico de massa óssea”, geralmente, entre os 20
e os 40 anos. A diferença é expressa da mesma forma que os restantes desvios-padrão, evitando uma dependência dos parâmetros
medidos, da unidade e da variação biológica. Mais concretamente:
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑑𝑜𝑝𝑎𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑚é𝑑𝑖𝑜𝑛𝑢𝑚𝑎𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜𝑑𝑒𝑠𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠𝑗𝑜𝑣𝑒𝑛𝑠𝑠𝑎𝑢𝑑á𝑣𝑒𝑖𝑠
𝑇𝑆𝑐𝑜𝑟𝑒 =
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜𝑚é𝑑𝑖𝑜𝑛𝑢𝑚𝑎𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜𝑑𝑒𝑠𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠𝑗𝑜𝑣𝑒𝑛𝑠𝑠𝑎𝑢𝑑á𝑣𝑒𝑖𝑠

Durante a infância, a densidade óssea aumenta regularmente até aos 20 anos e, posteriormente, estabiliza durante algum tempo.
Depois dos 40 anos, começa a diminuir devido ao processo normal de envelhecimento. É por este motivo que o valor máximo, ou
seja, o “pico de massa óssea”, atingido entre os 20 e os 40 anos, é utilizado como valor de referência. Representa o valor normal
de um osso saudável. A diferença entre o valor do paciente e o valor de referência é um indicador lógico da saúde do osso.
No entanto, esta diferença não pode ser explorada isoladamente já que depende dos parâmetros utilizados. Por essa razão, é
necessário dividir o desvio-padrão da população de referência, que mede a dispersão dos valores observados na mesma população
de referência. A temperatura de referência do corpo humano é de 37 °C. Nos casos em que a temperatura do paciente é de 36,8
°C, podemos atestar que a sua temperatura está 0,2 °C abaixo do normal. Até que ponto isto é preocupante?
Para responder a esta pergunta, precisamos de saber que os valores medidos numa população de referência saudável podem variar
desde -0,5 °C a 0,5 °C, em comparação com o valor médio de 37 °C. Tendo isto em consideração, ao compararmos a diferença de
0,2 °C do paciente com uma variação típica de 0,5 °C, concluímos que o paciente é saudável. De acordo com a definição do desvio-
padrão, 95% da população normal tem um valor entre a “média menor” dos dois desvios e a “média maior” dos dois desvios-padrão
e que representamos por [Média -2DP, Média +2DP]. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu que a osteoporose
poderia ser definida quando a medição da DMO produz um valor abaixo da média de 2,5 DP, o que significa que a osteoporose
ocorre quando o Score T é inferior a 2,5. Com um índice entre -1 e -2,5, o paciente tem osteopenia. Obviamente que, na prática,
não foi estabelecido nenhum limite claro e o risco de fratura aumenta progressivamente à medida que o Score T diminui.
O Score Z compara a diferença entre os valores do paciente e o valor médio numa população de adultos saudáveis da mesma idade,
dividida pelo desvio-padrão. Na prática, o estudo clínico permite determinar uma curva de referência que representa o valor médio
obtido com base na idade, dentro de uma população saudável.
Em sujeitos jovens, entre os 20 e os 40 anos, por exemplo, não existe uma diferença significativa entre o Score T e o Score Z.
No que refere a sujeitos mais velhos, observa-se uma queda na densidade óssea, pelo que temos uma consequente redução do
Score T. Assim, o Score Z é útil para determinar se a baixa densidade óssea de um paciente idoso se deve à redução normal da
mesma como consequência da idade (se o Score Z se aproximar de 0), ou se existe um risco elevado de fratura (se o Score Z for
negativo).

A curva de referência apresenta a Densidade mineral óssea (DMO) de acordo com a idade da(s) região(regiões) examinada(s). A
curva de referência é disponibilizada para as vértebras L1, L2, L3, L4 da coluna; o colo femoral, o trocânter,

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o intertrocânter, o ultradistal e 1/3 do antebraço. Esta curva permite fornecer os valores do Score T e do Score Z como valores de
diagnóstico.

Curva de Normal: Score T > -1 DP


1 DP
referência 1 DP

Osteoporose: -2,5 DP > Score


T

Figura 145: Explicação das curvas do Score T e do Score Z

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ANEXO C
Descrição do exame
O leitor avalia constantemente o conteúdo mineral ósseo (CMO) durante os seus movimentos retilíneos acima da coluna lombar e
das restantes regiões a examinar. As séries resultantes de perfis transversais proporcionam a base de dados necessária para a
análise quantitativa. O CMO calculado é calibrado com base nos padrões conhecidos apresentando a quantidade de substância
mineral nos ossos, de forma a corrigir erros sistemáticos e a simplificar a análise dos dados.
As quantidades medidas pela DEXA são:
• A superfície, expressa em cm², da projeção bidimensional do osso.
• O conteúdo mineral ósseo (CMO), expresso em gramas.
• A densidade mineral óssea (DMO), expressa em gramas por centímetro quadrado (g/cm²).
A DMO é o CMO padrão com base na dimensão do osso e fornece o elemento de informação clínica mais importante. Os valores
do CMO e da superfície são fornecidos em impressões analíticas, mas são indicações experienciais que não servem para finalidades
clínicas.
Tanto os resultados locais como os totais poderão ser alterados se o paciente se mexer durante o exame. Por esse motivo, o paciente
deve ser fortemente incentivado a permanecer imóvel durante o exame.

Coluna AP
Na região da coluna lombar, a DMO é normalmente calculada entre a L2 e a L4. No entanto, os resultados podem ser aplicados
noutras áreas de interesse. Os resultados relacionados com vértebras diferentes de L2 a L4 não podem ser analisados devido à
presença de próteses ou de fraturas na região da coluna lombar.
A precisão do exame na coluna pode ser totalmente alterada caso sejam utilizadas menos do que três vértebras nos exames
longitudinais, ou se a região analisada não for exatamente a mesma: se for feita uma análise da L1 à L3, e não da L2 à L4, por
exemplo. Os principais fatores que podem afetar os resultados são: a variabilidade anatômica da L1, a presença de costelas perto
da L1, da pélvis junto da L5 e do uso inconsistente de apenas uma ou duas vértebras na região analisada. A inclusão da L1 na região
da análise (L1 a L4) diminui tendencialmente o valor da DMO, enquanto a inclusão da L5 (L2 a L5) tende a aumentar este valor. Isto
deve-se ao facto de a L1 possuir um valor de DMO inferior ao da sequência L2 a L4 e a L5 possuir um valor mais elevado.

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Fêmur proximal
No Fêmur proximal, a área de interesse é uma área com a largura de 1,5 cm. O software permite definir outras áreas na região do
grande trocânter. A descalcificação óssea no Fêmur começa na região do triângulo de Ward e espalha-se a partir desse ponto.

Antebraço
Existem três regiões de interesse na análise ao antebraço: a zona ultradistal, a zona do centro e a zona 1/3 do rádio. A definição
destas regiões e sub-regiões na análise de cada paciente (devem ser utilizadas as mesmas secções) deve ser comparada com as
análises anteriores. As mais pequenas alterações na delineação das regiões analisadas podem resultar em grandes variações do CMO
e, consequentemente, da DMO.

Corpo inteiro
Os dispositivos Elipse Series e Elipse HD podem ser utilizados no modo Corpo inteiro [Whole Body] e fornecem informações acerca
da massa gorda, da massa magra e da massa óssea do paciente. Este diagnóstico permite avaliar as caraterísticas físicas do paciente.
A utilização deste modo também pode ser útil para a seguintes situações:
• Obesidade
• Anomalia no desenvolvimento
• Hipertiroidismo primário e secundário
• Anorexia
• Distrofia muscular
• Síndrome de Cushing
Graças ao rácio da composição corporal, os pacientes sabem de imediato quais os riscos que correm e podem acompanhar a
evolução do tratamento que estão a levar a cabo.

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ANEXO D
Configuração do formato DICOM

Formato DICOM:
O densitômetro ósseo é um dispositivo através do qual pode criar ficheiros DICOM com todas as informações relativas ao exame
e à análise que constam de um relatório.
Os ficheiros criados podem ser gravados num servidor ou numa impressora DICOM. Também podem ser gravados no disco e
importados posteriormente através de um servidor DICOM. A DICOM utiliza o protocolo TCP/IP do sistema operativo Windows. O
processo de configuração da rede é realizado apenas por pessoal formado. Para mais informações ou para resolução de problemas,
contacte o fabricante.

Aplicação:
O utilizador pode selecionar um ou vários ficheiro(s) para gravar ou imprimir.

Modo de gravação:
Neste caso, o relatório é enviado para o servidor DICOM em formato de imagem. A informação do paciente (apelido, nome, data
de nascimento, etc.) também é enviada.

Modo de impressão:
O relatório é enviado para uma impressora sem a informação do paciente. É gerada uma pré-visualização do relatório para que
possa ver a versão final da impressão antecipadamente. Este modo apenas pode ser utilizado para imprimir diretamente, ou para
enviar o relatório para um servidor de impressão.

Modo de lista de trabalho:


Pedido da “Lista de trabalho” [Worklist]:

o Inicie sessão com uma “worklist SCP” assim que o pedido de obtenção da “lista de trabalho” for efetuado.

o Os pedidos e a receção de informação da lista de trabalho são realizados com o comando C-FIND Pedido
de recuperação de paciente:

o Inicialização com o SIH SCP selecionado quando o utilizador pretende recuperar a lista de informações de um
paciente. Os pedidos e a receção de informação da lista de trabalho são realizados com o comando C-FIND.

Pedido de recuperação de exame:

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o Inicialização com o SIH SCP selecionado quando o utilizador pretende recuperar o exame de um paciente
específico.

o O pedido e a receção são realizados com o comando C-FIND.

Fluxo de dados:
Fluxo de armazenamento:

Figura 146: Apresentação do fluxo de dados

Fluxo de impressão:

Figura 147: Apresentação do fluxo de impressão

Fluxo da lista de trabalho:

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Figura 148: Apresentação do fluxo de lista de trabalho

Conformidades específicas do SPO:


Módulo Atributo Predefinição Etiqueta

Paciente Nome 0010,0010

ID 0010,0020

Data de nascimento 0010,0030

Sexo 0010,0040

Idade [Age] 0010,1010

Altura [Height] 0010,1020

Peso [Weight] 0010,1030

Comentários 0010,4000

Etnia 0010,2160

Morada 0010,1040

Telefone 0010,2154

País [Country] 0010,2150

Estudo geral UID da instância Nota A 0020,000D

Data 0008,0020

Hora 0008,0030

Nome do médico 0008,0090


requerente

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Nome do médico 0008,1060

Nome do utilizador 0008,1070

ID “1” 0020,0010

Série geral Modalidade [Modality] “CR” 0008,0060

UID da instância Nota A 0020,000E

Data 0008,0021

Hora 0008,0031

Número Nota B 0020,0011

Equipamento geral Fabricante 0008,0070

Nome da instituição 0008,0080

Morada da 0008,0081
instituição

Nome da estação 0008,1010

Nome do modelo do 0008,1090


fabricante

Versão do software 0018,1020

Imagem geral Número da imagem “1” 0020,0013

Data 0008,0023

Hora 0008,0032

Comentários da Nota C 0020,4000


imagem

Píxeis da imagem Amostras por píxel “1” 0028,0002

Tipo “ORIGINAL\\PRIMÁRIO” 0008,0008


[ORIGINAL\\PRIMARY]

Número “1” 0020,0013

Número de frames “1” 0028,0008

Interpretação “MONOCHROME2” 0028,0004


fotométrica [MONOCROMÁTICO2]

Linhas 0028,0010

Colunas 0028,0011

Bits atribuídos Nota D 0028,0100

Bits gravados Nota D 0028,0101

Manual do Usuário
154/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
Bit maior Nota D 0028,0102

Representação em “0” 0028,0103


píxeis

Dados dos píxeis 7FE0,0010

Proporção dos “1//1” 0028,0034


píxeis

Centro da janela Nota D 0028,1050

Largura da janela Nota D 0028,1051

Parâmetros da película Formato de “Standard\\1,1” 2010,0010


apresentação

Orientação da Nota F 2010,0040


película

Tamanho Nota G 2010,0050

Tipo de “CÚBICO” [CUBIC] 2010,0060


magnificação
[Magnification Type]

Destino [Destination] “PROCESSADOR” 2000,0040


[PROCESSOR]

Número do 0018,1000
dispositivo

Data última calib. 0018,1200

Hora última calib. 0018,1201

Sop Common UID da classe do Nota E 0008,0016


SOP

UID da instância Nota A 0008,0018


SOP

Notas:
A: Todas as instâncias com UID são compostas por “1.2.250.30” e por um identificador interno ao exame.
B: Identificador interno
C: Comentário do exame inserido pelo utilizador ou pelo médico D:
Imagem de 8, 10 ou 12 bits

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155/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
8 bits 10 bits 12 bits

Bits atribuídos 8 16 16

Bits gravados 8 10 12

Bit significativo 7 9 11

Centro da 128 1024 2048


janela

Largura da 256 2048 4096


janela

E: O identificador da Classe do SOP é: ”1.2.840.10008.5.1.4.1.1.1”


F: A orientação do papel pode ser em formato “landscape” [horizontal] ou “portrait” [vertical]
G: O tamanho do papel depende da impressora
Modelo de informação da “Modalidade da lista de trabalho” [Worklist Modality]

O “SOP Modalidade da Lista de trabalho" [Modality Worklist SOP] é um modelo clássico que identifica as várias informações da
lista de trabalho. É definida a seguinte entidade:

Sintaxe abstrata Sintaxe de transferência

Nome da classe do SOP UID da classe do SOP Lista de nomes Lista de UID

Modality Worklist 1.2.840.10008.5.1.4.31 Explicit VR Little Endian 1.2.840.10008.1.2.1


Information Model – FIND
Explicit VR Big Endian 1.2.840.10008.1.2.2
Implicit VR Little Endian 1.2.840.10008.1.2

Atributo “Lista de trabalho” [Worklist]


Lista dos vários atributos “lista de trabalho”:
Tipo de chave
Descrição/Módulo Etiqueta Valor
correspondente

Introduzido pelo
(0010,0010) R
Nome do paciente [Patient Name] utilizador

Introduzido pelo
(0010,0020) R
ID do paciente [Patient ID] utilizador

Data de nascimento do paciente [Patient Birth Date] (0010,0030) O

Sexo do paciente [Patient Sex] (0010,0040) O

Manual do Usuário
156/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
Número de registo [Accession number] (0008,0050) O

Morada do paciente [Patient Address] (0010 ,1040) O

Grupo étnico do paciente [Patient Ethnic Group] (0010,2160) O

Comentários ao paciente [Patient comment] (0010,4000) O

Altura do paciente [Patient Height] (0010,1020) O

Peso do paciente [Patient Weight] (0010,1030) O

País de residência [Country Of Residence] (0010,2150) O

Alertas médicos [Medical Alerts] (0010,2000) O

Alergias ao contraste [Contrast Allergies] (0010,2110) O

UID da instância de estudo [Study Instance UID] (0020,000d) O

Médico requerente [Requesting Physician] (0032,1032) O

Descrição do procedimento requerido [Requested


(0032,1060) O
Procedure Description]

Sequência de passos do procedimento solicitado


(0040,0100) R
[Scheduled Procedure Step Sequence]

Introduzido pelo
(0008,0060) R
>Modalidade [Modality] utilizador

>Agente de contraste solicitado [Requested Contrast


(0032,1070) O
Agent]

>Título AE da estação agendada [Scheduled Station AE Title]


(0040,0001) R

>Data de início do passo do procedimento agendado Introduzido pelo


(0040,0002) R
[Scheduled Procedure Step Start Date] utilizador

>Hora de início do passo do procedimento agendado Introduzido pelo


(0040,0003) R
[Scheduled Procedure Step Start Time] utilizador

>Nome do médico agendado [Scheduled Performing


(0040,0006) R
Physicians Name]

>Descrição do passo do procedimento agendado


(0040,0007) O
[Scheduled Procedure Step Description]

>ID do passo do procedimento agendado [Scheduled


(0040,0009) O
Procedure Step ID]

>Nome da estação agendada [Scheduled Station Name] (0040,0010) O

>Localização do passo do procedimento agendado


(0040,0011) O
[Scheduled Procedure Step Location]

>Pré-medicação [Pre-Medication] (0040,0012) O

Manual do Usuário
157/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
>Comentários relativos ao passo do procedimento agendado
[Comments On The Scheduled Procedure Step] (0040,0400) O

ID do procedimento requerido [Requested Procedure ID] (0040,1001) O

Prioridade do procedimento requerido [Requested


(0040,1003) O
Procedure Priority]

Modelo do fluxo de dados do paciente:


Sintaxe abstrata Sintaxe de transferência

Nome da classe do SOP UID da classe do SOP Lista de nomes Lista de UID

Patient Root Query / 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.1.1 Explicit VR Little 1.2.840.10008.1.2.1


Retrieve Information Endian
1.2.840.10008.1.2.2
Model – FIND
Explicit VR Big Endian
1.2.840.10008.1.2
Implicit VR Little
Endian

Atributo do paciente:
Lista dos vários atributos do paciente.
Tipo de chave
Descrição/Módulo Etiqueta Valor
correspondente

R [PACIENTE]
Nível de consulta e recuperação [Query Retrieve Level] (0008,0052) [PATIENT]

R Introduzido pelo
Número de registo [Accession number] (0008,0050) utilizador

R Introduzido pelo
Nome do paciente [Patient Name] (0010,0010) utilizador

R Introduzido pelo
ID do paciente [Patient ID] (0010,0020) utilizador

Data de nascimento do paciente [Patient Birth Date] (0010,0030) O

Sexo do paciente [Patient Sex] (0010,0040) O

Morada do paciente [Patient Address] (0010,1040) O

Grupo étnico do paciente [Patient Ethnic Group] (0010,2160) O

Comentários ao paciente [Patient comment] (0010,4000) O

Altura do paciente [Patient Height] (0010,1020) O

Manual do Usuário
158/164 Densitometria Óssea
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Peso do paciente [Patient Weight] (0010,1030) O

Modelo do fluxo de dados de um exame:


Sintaxe abstrata Sintaxe de transferência

Nome da classe do SOP UID da classe do SOP Lista de nomes Lista de UID

Study Root Query / 1.2.840.10008.5.1.4.1.2.2.1 Explicit VR Little 1.2.840.10008.1.2.1


Retrieve Information Endian
1.2.840.10008.1.2.2
Model – FIND
Explicit VR Big Endian
1.2.840.10008.1.2
Implicit VR Little
Endian

Atributo do exame:
Lista dos vários atributos do exame:

Tipo de chave
Descrição/Modelo Etiqueta Valor
correspondente

R [ESTUDO]
Nível de consulta e recuperação [Query Retrieve Level] (0008,0052) [STUDY]

R Introduzido pelo
Data do estudo [Study Date] (0008,0020) utilizador

R Introduzido pelo
Hora do estudo [Study Time] (0008,0030) utilizador

Número de registo [Accession number] (0008,0050) R

R Introduzido pelo
Nome do paciente [Patient Name] (0010,0010) utilizador

R Introduzido pelo
ID do paciente [Patient ID] (0010,0020) utilizador

R Introduzido pelo
ID do estudo [Study ID] (0020,0010) utilizador

R Introduzido pelo
Instância de estudo [Study Instance] (0020,000D) utilizador

Data de nascimento do paciente [Patient Birth Date] (0010,0030) O

Sexo do paciente [Patient Sex] (0010,0040) O

Morada do paciente [Patient Address] (0010,1040) O

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159/164 Densitometria Óssea
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Grupo étnico do paciente [Patient Ethnic Group] (0010,2160) O

Comentários ao paciente [Patient comment] (0010,4000) O

Altura do paciente [Patient Height] (0010,1020) O

Peso do paciente [Patient Weight] (0010,1030) O

Atributos do módulo do paciente:


Nome Etiqueta Valor

Nome do paciente [Patient’s Name] (0010,0010)

ID do paciente [Patient ID] (0010,0020)

Data de nascimento do paciente [Patient's Birth Date] (0010,0030)

Sexo do paciente [Patient's Sex] (0010,0040)

Grupo étnico [Ethnic Group] (0010,2160)

Atributos do módulo de estudo:


Nome Etiqueta Valor

UID da instância de estudo [Study Instance UID] (0020,000D)

Data do estudo [Study Date] (0008,0020)

Hora do estudo [Study Time] (0008,0030)

Nome do médico requerente [Referring Physician’s Name] (0008,0090)

ID do estudo [Study ID] (0020,0010)

Número de registo [Accession number] (0008,0050)

Descrição do estudo [Study Description] (0008,1030)

Sequência do estudo referenciado [Referenced Study Sequence] (0008,1110)

>UID da classe do SOP referenciada (0008,1150)

>UID da instância do SOP referenciada (0008,1155)

Atributos do documento SR:


Nome Etiqueta Valor

Modalidade [Modality] (0008,0060) SR

UID da instância de série [Series Instance UID] (0020,000E)

Número do equipamento [Series Number] (0020,0011)

Comentários da imagem [Image Comments] (0020,4000) Exportação XML [XML Export]

Manual do Usuário
160/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
Atributos gerais do equipamento:
Nome Etiqueta Valor

Fabricante (0008,0070)

Nome da instituição [Institution Name] (0008,0080)

Morada da instituição (0008,0081)

Nome do modelo do fabricante [Manufacturer's Model Name] (0008,1090)

Número de série do dispositivo [Device Serial Number] (0018,1000)

Versões do software [Software Versions] (0018,1020)

Atributos gerais do documento SR:


Nome Etiqueta Valor

Número da instância [Instance Number] (0020,0013)

Marcador de conclusão [Completion Flag] (0040,A491)

Marcador de verificação [Verification Flag] (0040,A493)

Data dos conteúdos [Content Date] (0008,0023)

Hora dos conteúdos [Content Time] (0008,0033)

Atributos TID DEXA:


Restrição da
VT Nome do conceito configuração de
valores

CONTEÚDO

>TEXTO EV (1000, DMS,“ROI”)

UNITS=EV (g/cm2,
>NUM EV (1001, DMS,“DMO”) UCUM, “g/cm2”)

UNITS=EV (1,UCUM,
>NUM EV (1003, DMS,“Score T”) “zero unidades”)

UNITS=EV (1,UCUM,
>NUM EV (1005, DMS,“Score Z”) “zero unidades”)

UNITS=EV (g, UCUM,


>NUM EV (1002, DMS,“DMO”) “g”)

UNITS=EV (cm2,
>NUM EV (1004, DMS,“Área”) UCUM,“cm2”)

Manual do Usuário
161/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
Parâmetros configuráveis:
Para cada um dos modos GRAVAR, IMPRIMIR e LISTA DE TRABALHO, podem ser configurados os seguintes elementos
• Título AE do dispositivo
• Título AE do servidor
• Endereço IP do servidor
• Número da porta do servidor

Estes parâmetros têm de ser configurados no painel DICOM, na janela de configuração.

Perfis de comunicação
• Pilha de protocolos TCP/IP

As consultas do dispositivo utilizam a pilha de protocolos TCP/IP do sistema operativo Windows.

• Suporte multimédia físico

As consultas do dispositivo não são afetadas pelo meio físico através do qual o TCP/IP é executado; este é recebido a
partir do sistema do Windows.

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162/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
ANEXO E
Perguntas frequentes
Qual é o princípio de medição do dispositivo?

Este dispositivo é um Densitômetro ósseo que utiliza a tecnologia DEXA (absorciometria de raios X de dupla energia). É controlado
a partir de um computador Pentium com um mínimo de 2,8 GHz com o Windows 7 (ou superior). As análises podem ser realizadas
à coluna, ao Fêmur e ao antebraço.
A fonte de raios X emite um feixe de energia que se divide em duas energias para que seja possível ao detetor processar os dados.
A medição dos raios X não absorvidos pelo ar, pelos tecidos moles e pelos ossos permite ao software fornecer a densidade da
localização alvo de medição.
O dispositivo indica:
DMO (Densidade Mineral Óssea) expressa em g/cm² que representa a densidade óssea. CMO

(Conteúdo Mineral Ósseo) expresso em g que representa a massa óssea seca.

Estes parâmetros são indicados para cada superfície analisada (automática ou manualmente) na imagem obtida pelo leitor.

Porquê utilizar raios X?

As diferentes técnicas de medição da densidade óssea através de raios X têm uma vantagem: são interpretadas em termos da
interação dos fotões com o material. A absorciometria de raios X de dupla energia veio substituir a absorciometria por dupla
emissão com uma fonte radioisotópica. Utiliza um tubo de raios X que surgiu nos anos 70 na altura do espectrómetro de raios X.
Esta técnica melhora o desempenho dos densitômetros ósseos ao combinar fotões de elevada energia com fontes mais pequenas.
A utilização de um feixe de radiação estreito e intenso contribuiu para a redução da duração dos exames, melhorou a definição das
imagens e apurou a precisão. O facto de poder ser reproduzida para utilização hospitalar é outra das vantagens da DEXA.

Porque se realizam medições da coluna, do Fêmur ou do antebraço?

Os estudos de DEXA do corpo inteiro fornecem informação abrangente relativa à densidade óssea de todo o corpo, ao seu conteúdo
mineral e à composição dos tecidos moles. No entanto, a coluna, o Fêmur e o antebraço continuam a ser consideradas as regiões
mais importantes para a realização de medições: estas áreas estão, frequentemente, sujeitas a fraturas osteoporóticas que alteram
consideravelmente a qualidade de vida e que podem causar morbilidade e mortalidade.

Existe algum risco potencial durante os exames?

Os clínicos e os técnicos que prescrevem e realizam os exames devem ser informados de que qualquer exposição a radiações
ionizantes acarreta riscos.
No entanto, os estudos relativos à exposição dos pacientes a radiações emitidas pelos leitores DEXA confirmaram que o nível de
doses era baixo em comparação com os valores emitidos pelas tecnologias radiológicas. Durante os

Manual do Usuário
163/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
procedimentos de diagnóstico, os níveis são tão baixos – especialmente nos estudos de densitometria óssea – que a dose que o
utilizador recebe através dos sistemas de exame por feixe é, por vezes, difícil de detetar e medir corretamente.
O cancro e as potenciais patologias genéticas de um recém-nascido cuja mãe tenha sido sujeita à exposição durante a gravidez são
riscos inerentes. Os riscos podem ser comparados ao risco de morte numa queda de avião: depende de fatores aleatórios e
aumenta consoante o nível de exposição (às radiações).
No entanto, não é fácil medir cientificamente os riscos associados às radiações.

Os riscos assumidos diariamente são comparáveis aos riscos assumidos por alguém que se sujeita a um estudo de DEXA e
encontram-se indicados na tabela seguinte:

Existem algumas atividades que têm um perigo de morte comparável ao risco assumido após uma dose eficaz
de 1 µSv durante um exame DEXA (dados de Pochin)

Exposição a radiação de origem natural durante 4 horas. Fumar um


décimo de um cigarro.
Viajar 5 km de avião.

O que é o Score T?

O Score T representa o desvio entre o seu valor e o valor médio da uma pessoa jovem e saudável do mesmo sexo e do mesmo
grupo étnico. Caso o seu Score T seja superior a -1, é considerado “normal”. Caso o seu Score T esteja entre -1 e
-2,5, considera-se que tem osteopenia, o que significa que tem baixa massa óssea. Ainda não é osteoporose, mas deve considerar
procurar tratamento e/ou alterar os seus hábitos alimentares e praticar mais exercício físico. Caso o seu Score T seja inferior a -2,5,
significa que tem osteoporose.

O que é o Score Z?

O Score Z representa o desvio entre o seu valor e o valor médio de um grupo de pessoas com a mesma idade. Em sujeitos jovens, entre
os 20 e os 40 anos, por exemplo, não existe uma diferença considerável entre o Score Z e o Score T. No entanto, a densidade óssea
diminui em pacientes mais velhos pelo que um Score T mais reduzido é perfeitamente normal.
Assim, o Score Z é útil para determinar se a redução da densidade óssea de um paciente mais velho se deve à redução normal da
mesma como consequência da idade, nos casos em que o Score Z esteja próximo de 0, ou se existe um risco elevado de fratura
(neste caso, o Score Z é negativo).

Os resultados são fiáveis?

A utilização de medições físicas nos estudos clínicos tem o objetivo de assegurar que os dados são coerentes e de qualidade. As
medições através da absorciometria de raios X de dupla energia (DEXA) são, atualmente, os padrões aceites para medir a densidade
óssea. De facto, este método é conhecido pela sua elevada precisão, pelas doses reduzidas de radiação e pela estabilidade da
calibragem a longo prazo. Por esse motivo, a tecnologia DEXA é extensivamente utilizada para o teste de novos medicamentos que
visam a prevenção da perda de massa óssea ou o tratamento da osteoporose.

Para a DEXA, a precisão do dispositivo é determinada após exames diários realizados em fantomas, que permitem medir
regularmente o coeficiente de variação da máquina.

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164/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
Um aspeto essencial da qualidade é a garantia de que é examinada exatamente a mesma região anatômica do paciente, sempre
que o paciente é sujeito a um novo exame. O exame deve ser analisado em conformidade e sempre da mesma forma, selecionando
uma região de interesse idêntica.

O que é preciso saber acerca da osteoporose?

A osteoporose é uma doença que desgasta e enfraquece os ossos, aumentando nos pacientes o risco de fratura, mesmo com
choques, golpes ou quedas insignificantes. As pessoas com osteoporose sofrem mais frequentemente de fraturas da coluna, da
anca ou do pulso.

Cerca de 25 milhões de pessoas são afetadas por esta doença, conhecida como a “doença silenciosa”, e a maioria delas não tem
consciência da sua condição até à ocorrência de uma fratura. Mesmo sendo um problema de saúde considerável para muitas pessoas
a nível mundial, a osteoporose é mais comum entre mulheres na casa dos cinquenta anos. Uma mulher em cada três ou um homem
em cada cinco, com mais de 50 anos, irá sofrer uma fratura devido à osteoporose.

Quais são as causas da osteoporose?

Os ossos humanos são feitos de tecido vivo. Poderá não ser do conhecimento comum, mas os ossos estão em constante mudança.
Desgastam-se e reconstroem-se ao mesmo tempo, e estas ações contínuas são denominadas de “remodelação”.

Ao longo dos anos da adolescência e até ao início dos 20 anos, a fase de reconstrução é dominante, pelo que os ossos ficam cada
vez mais fortes. Por volta dos 30 ou 40 anos, a reconstrução e a remodelação passam a ser mais equilibradas e os ossos atingem o
auge da sua força. A força máxima dos ossos depende de vários fatores, incluindo a genética, a higiene (nutrição e exercício físico),
a medicação e a existência de doenças crónicas. Depois dos 40, a “erosão” passa a ser a fase dominante e o tempo enfraquece os
ossos progressivamente.

Em teoria, não existe motivo para preocupações. A remodelação é uma parte do ciclo natural da vida de todos nós. No entanto, o
desenvolvimento de osteoporose ocorre se a reconstrução dos ossos abrandar mais cedo, ou se a “erosão” acelerar, ou ambos ao
mesmo tempo. Com a osteoporose, os seus ossos ficam mais fracos do que os ossos das pessoas da sua idade e terá tendência para
sofrer mais fraturas.

Quem está sujeito a sofrer de osteoporose?

As mulheres pós-menopáusicas têm uma maior probabilidade de pertencer ao grupo de pessoas que sofrem de osteoporose. Com
a menopausa, o corpo reduz a produção de uma hormona importante chamada estrogénio. Esta hormona é importante durante
os anos férteis da mulher e ajuda a manter os ossos fortes.
Existem ainda outros fatores de risco que poderão desencadear o desenvolvimento da osteoporose. Estes podem incluir uma
história familiar de osteoporose, uma estrutura esquelética mais frágil, o consumo de álcool, o tabagismo, a falta de exercício físico,
a utilização prolongada de drogas, por exemplo corticosteroides, e a menopausa antecipada.

Será suscetível à osteoporose?

A primeira pessoa que deve contactar é o seu médico, que irá analisar a sua história clínica e saberá dizer se deve ou não preocupar-
se com a osteoporose, bem como lhe recomendará uma avaliação da condição óssea. Os resultados do exame,

Manual do Usuário
165/164 Densitometria Óssea
D5W-46-012 Revisão A1
combinados com a sua história clínica, ajudarão o médico a determinar se sofre ou se poderá vir a sofrer com a osteoporose.

De que tipo de análise óssea se trata?

Antes dos setenta ou oitenta anos, a melhor forma de avaliar a condição dos seus ossos é através de exames de raios x à anca ou
à coluna. Um radiologista competente poderá analisar o exame e identificar a condição dos seus ossos. Infelizmente, a fragilidade
óssea apenas pode ser detetada depois de os ossos estarem danificados e parcialmente destruídos. Este tipo de exame não é eficaz
como sistema de prevenção, pelo que seria insensato expor os pacientes a radiações de raio X desnecessárias. Foram desenvolvidos
métodos mais precisos e mais seguros que permitem uma análise óssea mais precoce e mais eficaz.

Para pessoas na casa dos setenta e oitenta anos, foram desenvolvidos exames radiológicos específicos para ajudar a detetar a
osteoporose numa fase mais precoce. Estes exames são denominados de testes à “densidade mineral óssea” (DMO). A DMO é o
método mais comum para verificar a saúde dos ossos. A sua medição permite ao médico calcular a quantidade de osso existente
numa determinada área do corpo, à qual chamamos densidade óssea. Quanto mais reduzida for a densidade, mais fraco é o osso e
maior é a probabilidade de sofrer uma fratura. Este tipo de medição pode ser efetuado em várias áreas, como a coluna, o Fêmur, os
braços e as pernas. As medições da DMO também utilizam radiação de raios x, mas com níveis mais reduzidos do que os exames
de raios x tradicionais.

Em 1997, a agência “Food and Drugs Administration” (FDA), nos EUA, aprovou uma nova tecnologia para exames aos ossos. Este
novo método, denominado “Sonometria óssea” é semelhante ao método utilizado pelos médicos no seguimento de uma mulher
grávida e do feto e é baseado em ultrassons.

A DMO e a sonometria óssea nem sempre são utilizadas nas mesmas áreas do corpo e os resultados dos testes nem sempre são
idênticos. Cada tecnologia tem uma área do corpo bem definida para as medições. Não obstante, tendo em consideração que a
osteoporose é uma doença generalizada que afeta todo o esqueleto, pode ser detetada em várias partes do corpo. O seu médico
sabe interpretar os resultados e com a sua ajuda, pode, com base em factos, tomar medidas para melhorar a sua saúde.

O que é que o paciente deve evitar vestir?

Os principais fatores que podem interferir com o exame são os objetos metálicos, tais como cintos com fivela, moedas, corpetes,
sutiãs com aros de metal e fechos de correr. O paciente deve lembrar-se de os retirar.

Quanto tempo demora um exame?

A duração do exame depende do tempo que demora a procurar o ficheiro do paciente na base de dados, acrescentando o tempo
do exame em si.
Em teoria, um exame demora:
Coluna: Menos de 1 minuto Fêmur:

Menos de 1 minuto Antebraço:

Menos de 1 minuto Corpo inteiro:

Cerca de 4 minutos

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166/164 Densitometria Óssea
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Resultados e interpretação

1. Quanto mais elevada for a densidade, mais saudáveis são os ossos.

2. Os seus ossos são comparados com os ossos de uma pessoa típica do mesmo sexo e os resultados são indicados numa
unidade de medição denominada “Score T”.

3. Os seus ossos são também comparados com os ossos de uma pessoa típica da sua idade e do mesmo sexo e os resultados
são indicados numa unidade de medição denominada “Score Z”.
Toda esta informação é impressa num relatório que mostra a imagem examinada dos seus ossos, assim como os resultados.

O seu médico sabe interpretar os números e os resultados e poderá dizer-lhe o que significam.

O que se pode fazer com os resultados?

O seu médico irá dizer-lhe como proceder. Se os resultados do seu exame forem fracos, o médico irá provavelmente sugerir que
tome medidas de prevenção (tais como o aumento do cálcio e/ou do consumo de vitamina D para prevenir o enfraquecimento da
massa óssea) e/ou irá prescrever os medicamentos adequados (como, por exemplo, um tratamento de estrogénio). O tempo que o
médico designar para o tratamento irá depender de uma variedade de fatores.

No entanto, pode tomar medidas diárias para melhorar a sua saúde:


Através de uma nutrição saudável

Certificando-se de que a sua alimentação inclui uma quantidade suficiente de cálcio e vitamina D (essenciais para ter
ossos fortes e que se encontram, por exemplo, nos produtos lácteos, ou no peixe como a sardinha, etc.).

Praticando exercício físico com o peso corporal (em que o seu corpo suporta o seu próprio peso, tal como caminhar,
correr ou aeróbica). A natação é um excelente exercício para as articulações, mas não é a melhor opção para fortalecer
os ossos.

Evitando o consumo de álcool e tabaco.

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ANEXO F
Especificações técnicas

Detector

Elipse Series

Quantidade: 1 (Cintilador e Fotomultiplicador)


Tipo de detecção: Indireto – tubo fotomultiplicador de alto desempenho e cintilador
Material: Brometo de Cério (CeBr3)
Localização: Acima do paciente

Elipse HD

Quantidade: Multi array de 256 elementos (4 x 64) – matriz 2D


Tipo de detecção: Direta
Material: CdTe de estado sólido (Telureto de Cádmio 1mm)
Especificação: Conagem de fótons (sensível à energia)
Passo de pixel do detector: 1,1mm x 1,65mm (resolução)
Localização: Acima do paciente

Gerador

Elipse Series

Gerador contínuo de Raios-X: Monobloco de alta frequência


Fabricante: IMD Generators
Sistema de arrefecimento: Imersão em óleo + ventiladores de arrefecimento
Alta voltagem máxima/nominal: 110KV/90KV
Corrente máxima: 2.4mA/2mA

Elipse HD

Gerador contínuo de Raios-X: Monobloco de alta frequência


Fabricante: IMD Generators
Sistema de Arrefecimento: Imersão em óleo + ventiladores de refrigeração
Alta voltagem máxima/nominal: 110KV/90KV
Corrente Máxima: 2.4mA/2mA

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Tubo de Raios-X

Elipse Series

Tipo: Anodo fixo de tungtênio


Localização: Sob o paciente
Ângulo do Anodo: 12°
Direção Anodo-catodo: Horizontal
Feixe de Raios-X: Pencil beam
Dimensões do ponto focal: Ø 0,5mm
Picos de espectro de Raios-X: 43KeV e 70KeV
Filtração: Inerente (equivalente de alumínio de 1,4mm)
Filtração adicionada (alumínio 2mm + samário 200µm)
Capacidade de armazenamento do anodo: 40kJ (53KHU)
Capacidade de armazenamento do tubo completo: 500kJ (675kHU)

Elipse HD

Tipo: Anodo fixo de tungtênio


Localização: Sob o paciente
Ângulo do Anodo: 12°
Direção Anodo-catodo: Horizontal
Feixe de Raios-X: Fan beam
Dimensões do ponto focal: Ø 0,5mm
Picos de espectro de Raios-X: 43KeV e 70KeV
Filtração: Inerente (equivalente de alumínio de 1,4mm)
Filtração adicionada (alumínio 2mm + samário 200µm)
Capacidade de armazenamento do anodo: 40kJ (53KHU)
Capacidade de armazenamento do tubo completo: 500kJ (675kHU)

Computador (configuração mínima recomendada)

Elipse Series

Monitor LCD de 17” com matriz 1024 x 768


Sistema Operacional: Windows 10, 64 bits
Processador: Intel Core i5
Memória RAM: 8 GB
Disco rígido: 500GB, SSD 256GB
Placa de Vídeo dedicada de 500 MB
Saída USB: 04
Duas entradas de rede
Unidade de DVD-RW&CDRW (gravação e leitura)
Teclado ABNT e Mouse Óptico
Arquivo de Imagens: Disco rígido externo ou compartilhamento de rede

Elipse HD

Monitor LCD de 21” com matriz 1280 x 1024


Sistema operacional: Windows 10, 64 bits PRO
Processador: Intel Dual Core i7 e 3.6 GHz
Memória RAM: 8 GB
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Disco rígido: 1TB,SSD 256GB,
Placa de Vídeo dedicada de 1 GB
Saída USB: 04
Duas entradas de rede
Unidade de DVD-RW&CDRW (gravação e leitura)
Teclado ABNT e Mouse Óptico
Arquivo de Imagens: Disco rígido externo ou compartilhamento de rede

Método de Scan e Mesa de Exames

Dual Energy X-ray Absorptiometry (DEXA).

Elipse Series

Método de varredura: Retilínea


Área máxima de digitalização/versão compacta: 200cm x 65cm / 160cm x 65cm
Capacidade de carga: 200Kg
Rebaixamento máximo: 66cm do chão
Dimensões da mesa: 125cm x 240cm x 66cm
Tipo de varredura: Braço motorizado com cinemática X e Y (varredura longitudinal e transversal)
Tipo de mesa: Fixo para todos os exames, incluindo o “Modo de corpo inteiro”

Elipse HD

Método de varredura: Retilínea


Área máxima de digitalização: 200cm x 65cm
Capacidade de carga: 200Kg
Rebaixamento máximo: 66cm do chão
Dimensões da mesa: 125cm x 240cm x 66cm
Tipo de varredura: Braço motorizado com cinemática X e Y (varredura longitudinal e transversal)
Tipo de mesa: Mesa com braço condutor de detectores acoplado e movimentos motorizados do braço para todos os tipos de exames,
incluindo o “Modo de corpo inteiro”.

Posicionamento do paciente

Posicionamento do paciente com luz laser.

Protocolos de Escaneamento e análise


Coluna AP, Antebraço, Fêmur, Dual Fêmur, Exames Combinados ( Coluna e Fêmur), BMD da coluna em Lateral. Exames
Ortopédicos, Análise de Prótese, Avaliação de composição corporal, análise Massa Gorda, massa magra, tipos de gordura visceral
e subcutânea, Mão, DVA – Avaliação Digital Vertebral, Medição do ângulo Cobb com AP-DVA, Avaliação de Sarcopenia e ferramenta
de análise de trabeculado ósseo 3D DXA (opcional).

Funções de Conectividade DICOM


Protocolo DICOM Store, Print Send, Worklist, QueryRetrieve, SCU, DICOM Radiation Dose Report (Relatório de transmissão de
dose), DICOM Structure Report (transmissão de relatório), Conexão de rede no padrão Ethemet, Transferência de dados para HIS,
RIS, PACS.
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Caracterísiticas do Sofware
Proprietário e intuitivo, desenvolvido exclusivamente para otimizar o tempo dedicado a realização do exame, análise, diagnóstico
e processamento de dados. Permite a seleção automática da região de interesse e posicionamento automático do paciente.

Calibração e Controle de Qualidade


Controle de qualidade e relatórios usando Spine Phantom Externo (antropomórfico). Auto calibração integrada. Reduz o desvio
eletrônico e melhora a precisão. Calibração em tempo real pixel a pixel.

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