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Rafael Deminice 1
Abstract – Body composition is a determinant factor for performance in different sports mo-
dalities. Safe, practical and validated instruments are necessary for the measurement of body
composition and for the identification of alterations that occur during the training period. A critical
review was performed comparing studies that apply skinfold thickness (SKF) and bioelectrical
impedance (BIA) for the estimation of body composition in athletes. Studies published between
1990 and 2007 available online in the Pubmed, SportDiscus and Scielo databases were reviewed.
Seven critical points were evaluated to rate the studies: number of subjects, performance level
of the athletes studied, statistical methods applied, number of equations tested, test control,
sample control, and gold standard used to compare the data. SKF and BIA present advantages
1 Universidade de São for the assessment of body composition in athletes compared to other methods, such as their easy
Paulo, Faculdade de Me- application, non-invasiveness and relatively low cost. The accuracy and reliability of the results
dicina de Ribeirão Preto, obtained with these methods depend on test conditions, equations selected for data analysis and
Laboratório de Nutrição characteristics of the particular group (sports modality, gender, age and performance level). SKF
e Metabolismo, Ribeirão
seems to be a better method to estimate body composition in athletes because of the availability
Preto, SP. Brasil.
of specific equations for different sports modalities and because of the low sensitivity of BIA in
Recebido em 18/12/07 detecting minimal alterations that occur during the training period.
Aprovado em 24/07/08 Key words: Body composition; Skinfold thickness; Electric impedance; Athletes.
presente estudo quando atendessem aos critérios Cinco dos estudos não utilizaram um método
de inclusão. Foram selecionados somente os estudos de referência para validar PC e IB. Um dos estudos
que comparavam as técnicas de pregas cutâneas e encontrados alcançou 11 pontos de um total de 12
impedância bioelétrica ou ambos com técnicas de possíveis, sendo este pertencente ao grupo que apon-
referência. Os estudos que tinham o objetivo apenas tou vantagens para utilização do método de PC.
de caracterizar um grupo de atletas com relação à
composição corporal, avaliar a composição durante DISCUSSÃO
da temporada e/ou relacionar com parâmetros de
saúde e de performance não foram inseridos. O sistema de pontuação (Tabela 2) requer grande
Para qualificar os estudos, sete elementos crí- atenção. Parte dessa discussão será voltada a escla-
ticos foram identificados de acordo com os pontos recer e comentar o sistema de pontuação proposto
mais relevantes: 1) número de participantes; 2) nível no presente estudo e os critérios adotados. Esses
dos atletas estudados; 3) métodos estatísticos empre- pontos críticos incluíram: nível dos atletas estuda-
gados; 4) uso de diferentes equações; 5) controle dos dos, métodos estatísticos, utilização de diferentes
testes; 6) controle da amostra; 7) comparação com equações, controle dos testes, presença de grupo
método de referência. Um sistema de pontuação controle ou validação cruzada e comparação com
foi criado (adaptado de Vitalla & Newhouse)16 para método de referência. A segunda parte da discussão
avaliar o nível de evidência e objetividade de cada será destinada aos resultados e seus pontos mais
estudo com a possibilidade máxima de alcançar 12 pertinentes.
pontos por estudo. Seguindo esse procedimento, O nível dos atletas estudados foi utilizado
os estudos foram agrupados segundo os aspectos como critério para pontuação dos estudos, pois é
positivos para o método de PC ou para IB. nesse nível desportivo que estão as maiores lacu-
nas no conhecimento sobre composição corporal.
RESULTADOS A grande variação individual de massa isenta de
gordura, predominante em atletas de elite4, dificulta
Para seleção e caracterização, 67 estudos foram a validação de técnicas simples e rápidas. Saunders
avaliados quanto aos critérios de inclusão, dentre os et al.19 encontraram, em atletas de resistência,
quais 12 foram selecionados. A Tabela 1 mostra as variação individual muito grande em relação ao
características dos 12 estudos incluídos na presente nível de treinamento do atleta e que tal variação
revisão. Foram destacados os pontos mais relevantes pode interferir na predição da composição corporal
de cada estudo como população, objetivos, técnicas por IB.
utilizadas, resultados e conclusões. Em relação à metodologia estatística adotada
A Tabela 2 demonstra o sistema de pontuação em cada estudo, desde que Bland & Altman20
proposto e a pontuação dos estudos revisados. Den- detectaram deficiências nos métodos de reprodu-
tre os artigos incluídos, cinco deles apontam para tibilidade para medições repetidas e propuseram
a utilização da técnica de PC e apenas três para a nova metodologia para determinar a concordância
técnica de IB como forma mais confiável de ava- entre duas medidas, esses testes têm sido utilizados
liar a composição corporal de atletas. Além disso, para validar instrumentos diferentes comparando-
quatro estudos mostraram conclusões imparciais em os com métodos consagrados (padrão ouro). Essas
relação à escolha da técnica mais apropriada para ferramentas apresentam vantagens na comparação
determinação da composição corporal em atletas. de medidas e estimativas.
Maior pontuação foi encontrada para os estu- A validade tanto do método de IB quanto de
dos que mostraram aspectos positivos para utiliza- PC são estritamente dependentes da equação a
ção da PC (40) comparado com IB (21). Os estudos ser utilizada na avaliação8. Grande atenção deve
com conclusões imparciais somaram 30 pontos. ser dada à sua aplicação em grupos específicos de
Dos 12 estudos citados, apenas três trabalharam atletas que apresentem características diferentes
com atletas amadores. Os estudos que mostraram de adiposidade. Além disso, outros fatores como a
aspectos positivos para utilização da PC foram quantidade de massa muscular e densidade óssea
desenvolvidos com maior controle metodológico aumentada, idade e estado de hidratação contri-
e de amostragem, quando comparados aos que buem para a dificuldade em escolher ou desenvolver
apresentaram aspectos positivos para utilização da novas equações1.
IB. O mesmo não foi encontrado com relação à O delineamento do estudo, ou seja, o controle
utilização de métodos estatísticos. de aspectos que possam interferir na avaliação da
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Tabela 1. Características dos estudos revisados. PH: Pesagem hidrostática; PC: Pregas cutâneas; IB: Impedância bioelétrica; DXA:
absortometria com raios X de dupla energia; NIR: Espectrometria infra-vermelha.
Avaliação reali-
PC pode ser utilizado para
Comparar téc- zada na 1ª fase
Eliakim et al. 6 59 bailarinas PC, IB e DXA determinar composição
nicas folicular do ciclo
corporal em bailarinas
menstrual
82 atletas ciclis-
mo, tênis, remo, Validação do Melhor predição da gordura
Comparar técni-
Stewart & Hannan13 rúgbi, corrida, PC, IB e DXA avaliador, técni- corporal por PC com equa-
cas e equações
musculação, tria- cas e equações ção de 4 pregas
tlo e fisiculturistas
Comparar A nova equação estabele-
técnicas e cida através da técnica de
Yannakoulia et al.7 42 dançarinas PC, IB e DXA validar equação IB é válida para estimar a
específica para composição corporal de
dançarinas dançarinas
364 atletas uni- Comparar técni- Estado hidrata-
IB perna-a-perna prediz PC
Utter et al.17 versitários de PC e IB ca IB perna-a- ção através de
em atletas de wrestling
wrestling perna com PC exame de urina
Diferentes
Comparar técni- IB e PC superestimam os
10 atletas de PC, IB, PH e posições de
Andreoli et al. 9
cas e formas de resultados de referência de-
pólo aquático DXA aplicação dos
aplicar a IB terminados por PH e DXA
eletrodos
Controle da
ingestão ali- PC é mais preciso que IB
Comparar mentar ,álcool, perna-a-perna e deve ser
Utter et al.10 129 atletas esco- PC, IB e PH técnicas com IB diuréticos, preferencialmente utilizado
lares wrestiling perna-a-perna treinamento, para estimar gordura corpo-
urina e estado ral em wrestlers
de hidratação
Sistema de pontuação
Nº de Técnica
Nível dos Métodos Uso de Controle Controle
partici- de refe-
atletas estatísticos equações dos testes da amostra
pantes rência
composição corporal foi outro importante critério influenciar a confiabilidade do método6. Além
de pontuação. Estudos comparativos mostram ra- disso, a maioria dos atletas de alto nível, principal-
zoável grau de confiança ao método de IB apenas mente, competidores de força, explosão muscular e
quando as condições do teste são bem controladas. fisiculturistas, utilizam algum tipo de suplemento
Lukaski et al.21 em estudo comparando os métodos alimentar durante a fase de treinamento que pode
de IB e PH em condições controladas e não con- alterar a massa isenta de gordura, entretanto, seus
troladas, encontraram diferenças significativas na efeitos na resistência, reatância e hidratação não
composição corporal de 104 atletas, utilizando são totalmente esclarecidos8. Na presente revisão,
diferentes métodos e em diferentes situações, apenas três dos 12 estudos selecionados utilizaram
com um erro de aproximadamente 30% quando grupo controle ou método de validação cruzada.
as condições do teste não eram controladas. O Esses cuidados são de extrema importância para a
estado de hidratação parece ser a variável mais confiança nos resultados.
importante quando se utiliza IB1. Para a técnica de Entre as décadas de 70 e 80, o modelo de dois
pregas cutâneas, a experiência do avaliador pode compartimentos (massa gorda e massa isenta de
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gordura) era considerado o “padrão ouro” para predita para um indivíduo costuma oscilar entre 3
estimar a composição corporal13. A PH é a técnica e 5% do estimado a partir da PH4. À pessoa que
mais utilizada e estudada para estimar a densidade realiza as mensurações das pregas cutâneas requere-
corporal, e utilizada por muitos autores como méto- se acurácia e precisão na aplicação desta técnica.
do referência até os dias atuais4. Entretanto, estudos A calibração do compasso utilizado também pode
recentes têm utilizado a técnica de absortometria contribuir para os erros de mensuração25. Além
com raios X de dupla energia para determinar a disso, uma equação elaborada por um pesquisador,
composição corporal22. Considerado o método “pa- que pode demonstrar alta validade para sua amos-
drão ouro” para determinação da densidade mineral tra, pode produzir grandes erros quando aplicada
óssea13, a DXA pode ser considerada um método em grupos ou situações diferentes6
de referência para estimar a composição corporal A IB pode ser considerada uma técnica rápida,
pelo crescente número de evidências encontradas não-invasiva e razoavelmente barata comparada com
na literatura recente13,21,23. outros métodos como DXA e PH1. No entanto, Segal1
Em relação aos resultados encontrados, os cin- aponta dois problemas quanto a sua utilização no es-
co estudos que mostraram aspectos positivos com porte: fatores fisiológicos alterados e limitações quan-
relação ao método de pregas cutâneas somaram 40 to à especificidade das equações de predição. Porém,
pontos, contra 21 pontos somados pelos três estudos a maior limitação da IB está na baixa sensibilidade
que observaram vantagens no uso de impedância às mudanças na composição corporal provocadas
bioelétrica e os 30 pontos dos três estudos que pelas sessões de treinamento e mudanças bruscas na
não apontaram aspectos positivos para nenhum dieta, tão frequentes na rotina dos atletas de nível
dos métodos. Os resultados encontrados parecem competitivo4,7. Entretanto, estudos consideram que
apontar a técnica de PC como o melhor método, a IB poderá representar a técnica mais utilizada
comparado com IB, para estimar a composição para estimar a composição corporal e a condição de
corporal em atletas. Analisando as pontuações dos hidratação em atletas em alguns anos11.
artigos, observa-se que os trabalhos que apontaram Deste modo, revisões críticas são importantes
as pregas cutâneas como técnica de escolha estu- ferramentas, pois são capazes de sintetizar resultados a
daram, em sua maioria, atletas de alto nível; apre- partir de avaliação criteriosa de um conjunto de estu-
sentaram desenho experimental mais controlado, dos sobre determinado assunto e direcionar a atuação
em relação aos testes; compararam com técnicas dos profissionais. Vale ressaltar que este tipo de estudo
de referência e analisaram com ferramentas esta- pode apresentar falhas, pois pode não abranger todas
tísticas apropriadas. as vantagens e limitações de cada estudo.
As mensurações das pregas cutâneas propor- Estudos futuros são necessários com o intuito
cionam informações confiáveis acerca da gordura de desenvolver e validar equações de estimativa
corporal e de sua distribuição4. Existem duas formas da composição corporal específicas para diferentes
de utilização das PC. A primeira soma os escores idades, gênero e modalidade esportiva.
de pregas cutâneas para indicar a adiposidade dos
indivíduos. A soma das pregas cutâneas e os valo- CONCLUSÃO
res individuais refletem modificações absolutas ou
percentuais da gordura corporal antes e após um Analisando os estudos selecionados, pode-se con-
programa de intervenção12. Huygens et al.8 sugerem cluir que a técnica de PC é mais confiável quando
que a soma das pregas cutâneas é uma alternativa comparada com IB para estimar a composição
bastante válida para indicar a gordura subcutânea e corporal em atletas. O maior número e controle
o desenvolvimento muscular de fisiculturistas. Uma dos estudos, além da maior variedade de equações
segunda forma de utilização das pregas cutâneas para as diferentes modalidades são os principais
incorpora as equações matemáticas específicas motivos da maior confiabilidade na PC. A grande
para determinadas populações e que permitem interferência das mudanças bruscas no organismo
prever a densidade corporal ou percentual de do atleta em situações pós-treino parece ser a prin-
gordura corporal4. As equações se revelam exatas cipal limitação da técnica de IB nessa população.
para indivíduos semelhantes em idade, sexo, estado
de treinamento, adiposidade e raça em relação ao REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
grupo na qual foram obtidas24. No entanto, a téc- 1. Segal KR. Use of bioelectrical impedance analysis mea-
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