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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
UNIDADE 3 - RESPOSTAS FISIOLÓ GICAS AO
DESEMPENHO E MUDANÇAS DA COMPOSIÇÃ O
CORPORAL
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Introdução
Podemos definir a fisiologia do exercício como a área dedicada aos estudos do corpo humano de forma
complexa e sistematizada, que busca compreender o movimento humano, a liberação de hormô nios, o sistema
neuromotor, psicoló gico e os mecanismos funcionais durante a atividade física. Além disso, essa área está
interessada na análise das diversas reaçõ es elétricas e químicas que acontecem no corpo humano durante os
exercícios esportivos e a atividade física, e busca entender, finalmente, os mecanismos básicos do organismo
para manter seu funcionamento, abrangendo informaçõ es sobre o sistema endó crino, respirató rio,
cardiovascular, fisioló gico e muscular, que agem de forma conjunta.
O avanço tecnoló gico e científico em torno dos esportes tem auxiliado os profissionais em seus métodos de
trabalho para obter uma melhora na performance e rendimento esportivo final do indivíduo. Para isso, é
necessário que diversas áreas – como o treinamento desportivo, a fisiologia humana, a biomecânica do
movimento, a psicologia do esporte, entre outras – dialoguem entre si, trabalhando de forma multidisciplinar e
compreendendo o corpo humano de modo integrado.
Tendo isso em mente, enquanto profissional dessa área, embasado nos conhecimentos anteriormente descritos,
como prescrever, então, os treinamentos mais adequados para um determinado indivíduo? Quais critérios
devem ser levados em consideração? Qual a importância dos nutrientes ingeridos para os treinamentos? Essas e
outras perguntas você poderá responder ao longo desta unidade, na qual você conhecerá, ainda, as respostas
fisioló gicas ao desempenho esportivo e mudanças na composição corporal; a importância do planejamento do
treinamento; os efeitos a curto, médio e longo prazo; a atuação positiva do treinamento para a saú de; a
longevidade esportiva; bem como poderá compreender os princípios do treinamento esportivo e sobre a
nutrição no esporte.
Preparado(a)? Bons estudos!
Avaliaçã o do treinamento.
Controle do treinamento.
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Parâmetros fisiológicos
Frequência cardíaca
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Definir o controle do treinamento para o atleta é extremamente importante, devendo-se considerar que ele pode
treinar duas vezes ao dia, vários dias na semana e ao longo de muitas sessõ es durante o mês.
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A recuperação apó s uma carga de treinamento é fundamental para que o corpo estabeleça um equilíbrio. Essas
adaptaçõ es bioló gicas proporcionarão uma melhor condição do desempenho, o que chamamos de
supercompensação, como pode ser observado na figura a seguir. O princípio da sobrecarga pode ser
compreendido como a relação entre intensidade e volume de treinamento, os quais podem ser mudados pelo
emprego de vários métodos.
Figura 2 - Conforme observado na figura, a depender do estímulo aplicado, a resposta será diferente.
Fonte: FUNDAÇÃ O VALE, 2013, p. 11.
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A adequação no fornecimento de oxigênio, de energia, força e resistência muscular ocorrem por meio de açõ es
empregadas entre o coração, hormô nio, musculatura esquelética, sangue, pulmõ es, sistema imunoló gico,
glândulas e cérebro. É importante que as cargas de treinamento não sejam aplicadas de formas espaçadas, para
que assim o atleta não volte ao início em sua aptidão física. As medidas práticas a serem adotadas em relação ao
aumento ou alteração da carga de treinamento podem ser observadas a seguir. Navegue no recurso abaixo abaixo
para acompanhar.
Recuperação curta.
Aumento de cargas.
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Figura 3 - O princípio da reversibilidade indica que aquilo que não se usa, perde-se.
Fonte: FUNDAÇÃ O VALE, 2013, p. 12.
Os atletas devem se adaptar aos estímulos de treinamento a fim de saírem do estado de homeostase, podendo
melhorar seu desempenho por meio de adaptaçõ es positivas. O não acontecimento desses estímulos resultará
em uma estagnação do atleta.
Nesse sentido, podemos considerar o princípio da sobrecarga progressiva para um desenvolvimento cognitivo e
motor, como evidenciado na figura a seguir.
O princípio da reversibilidade, portanto, evidencia que, com a ausência de estímulos, é possível retornar a um
estado inicial.
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O princípio da especificidade é aquele que considera essencial que o treinamento seja montado de acordo com a
modalidade praticada, respeitando os sistemas de organismo predominantes e também utilizando a qualidade
física a fim de adquirir os requisitos específicos da performance desportiva. Na prática, por exemplo, o jogador
de futebol conseguirá melhores resultados se o seu ambiente específico for o campo. Da mesma forma, se
estivermos diante de um atleta de basquetebol, seu ambiente principal deve ser a quadra.
Todo indivíduo é exclusivo e, por isso, traz para o esporte as suas pró prias capacidades, aptidõ es e respostas
aos estímulos do treino. Nesse sentido, destaca-se que não existe um treino ideal, mas, sim, uma melhor
compreensão do professor para saber dosar e aprimorar as cargas de treinamentos, tendo em mente que cada
indivíduo poderá ter respostas diferentes.
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mente os mais diversos aspectos relacionados ao que se deseja alcançar com o planejamento. Finalmente, um
bom profissional deve conhecer aspectos relacionados à composição corporal dos indivíduos e estar atento à
importância de uma correta nutrição.
Como vimos, os estudos relacionados à performance e ao rendimento esportivo são multidisciplinares. Assim, é
preciso um olhar atento às contribuiçõ es das diferentes áreas envolvidas nesses estudos, uma vez que a prática
do exercício envolve mú ltiplos aspectos.
Dessa forma, de acordo com as diferentes zonas de intensidade estabelecidas a partir de uma referência, pode-se
trabalhar diferentes zonas alvo de acordo com cada objetivo.
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• Volume
Componente primário do treinamento, o volume de treinamento é um pré-requisito primário para o alto nível e
êxito técnico, tático e físico. O volume de treinamento incorpora as partes essenciais que você conhece clicando
a seguir:
A constância
As repetições
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A quantificação e o monitoramento do volume total de treinamento são muito importantes, porém, é preciso
estar atento para o fato de que a precisão na avaliação do volume do treinamento depende do esporte ou da
atividade. Assim, em esportes de treinamento aeró bio como corrida, ciclismo, canoagem etc., a unidade
apropriada para determinar o volume de treinamento é a distância percorrida, enquanto que em levantamento de
peso ou treinamento resistido, o volume de carga, expresso em quilogramas, é o método mais adequado para
avaliar volume. Repetiçõ es poderão ser usadas, enfim, para calcular o volume em atividades pliométricas.
Ao longo da carreira de um atleta, o volume de treinamento aumenta, e conforme o atleta se torna mais treinado,
volumes maiores de treinamento serão necessários para estimular as adaptaçõ es fisioló gicas, aumentando o seu
desempenho, consequentemente. Para aumentar esse volume de treinamento, diversos métodos podem ser
utilizados, destacando, principalmente:
• o aumento da densidade (frequência) do treinamento;
• o aumento do volume dentro da sessão de treinamento; e
• ambas as opções anteriores.
Contudo, é importante entender que o aumento do volume é importante desde que não induza ao treinamento
excessivo.
• Intensidade
A intensidade pode ser marcante como um componente qualitativo de trabalho, sendo outra variável de grande
importância ao treinamento. Ela é definida como o gasto de energia ou trabalho por unidade de tempo, sendo
uma função da ativação neuromuscular. Tal ativação poderá ser ditada pela carga externa, velocidade de
desempenho, quantidade de fadiga desenvolvida e o tipo de exercício realizado. Pode-se considerar também
como um fator adicional a pressão psicoló gica de um exercício, podendo este aspecto, mesmo na presença de
uma baixa tensão física, ter um alto nível de intensidade que se manifesta como resultado da concentração e do
estresse psicoló gico.
A avaliação da intensidade é específica do exercício e do esporte, podendo ser expressa em metros por segundo,
taxa por minuto ou potência de saída (watts) em atividades que envolvam velocidade. Em esportes que
envolvam resistência, a intensidade é normalmente quantificada em quilogramas ou potência de saída (watts),
enquanto que em esportes aeró bios ou em equipes, utiliza-se a frequência cardíaca média, a frequência cardíaca
em relação ao limiar anaeró bio ou a porcentagem da frequência cardíaca máxima.
• Densidade
A densidade pode ser definida como a frequência ou distribuição das sessõ es de treinamento ou, ainda, a
frequência na qual o esportista realiza uma série de reproduçõ es de estímulos por determinado tempo. Ela é
expressa em unidade de tempo entre as fases de estímulos e a recuperação do treinamento.
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VOCÊ O CONHECE?
As investigações de Michael Pollock trouxeram as bases sobre os aspectos quantitativos
da prescriçã o de exercícios, sendo estabelecidos na dé cada de 1970 e tendo sido
pouco alterados até os dias atuais. Assim, definições como intensidade, frequê ncia,
duraçã o e ideais do exercício para se conseguir os objetivos do condicionamento e da
saú de estã o diretamente relacionadas aos estudos de Pollock, tendo este, portanto,
contribuído imensamente para os estudos da fisiologia do exercício.
É muito difícil calcular a quantidade ideal de tempo necessária entre mú ltiplas sessõ es de treinamento, pois
muitos fatores podem contribuir para a taxa de recuperação do atleta. Quanto maior a carga de trabalho da
sessão de treinamento, maior será o tempo necessário para recuperar-se para o pró ximo estímulo de
treinamento.
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Figura 5 - Composição corporal de um adulto saudável, com massa livre de gordura e massa gorda.
Fonte: MARTINS, 2008, p. 211.
Aproximadamente, 60% a 70% do corpo de um adulto saudável pode ser considerado água. Em uma pessoa com
peso de 80 kg, o volume total do plasma é de aproximadamente três litros e meio.
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A composição corporal é, muitas vezes, definida pela porcentagem da massa gorda (%MG). Além disso, é
preciso destacar que existem fatores que podem afetar na composição corporal, como a idade, o
condicionamento físico, estado de hidratação e porcentagem de mú sculos no corpo. Finalmente, cumpre
lembrar que, entre os métodos para descobrir qual a composição corporal de um indivíduo, temos a
antropometria e a avaliação da densidade corporal.
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energética diária total de 3.000 kCal para homens e de 2.000 kCal para mulheres.
Na figura, as estimativas dentro das barras representam o percentual da ajuda desse grupo para a ingestão de
macronutrientes específicos.
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VOCÊ SABIA?
Os profissionais da á rea, em suas atuações, necessitam realizar decisões sobre
prescriçã o e orientaçã o correta da prá tica de atividade física. Nesse sentido,
avaliar exige conhecimentos e habilidades que devem ser alcançados e
aprimorados constantemente.
Sabemos que a perda e o controle do peso são umas das principais preocupaçõ es em saú de, de modo que é
necessário ao profissional incumbido de prescrever um treinamento mensurar o dispêndio energético para
estimar o equilíbrio caló rico. Considerando a importância desse tema, a seguir, você verá alguns conceitos e
métodos relacionados às medidas e avaliaçõ es.
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Figura 7 - Relação entre avaliaçõ es, medidas e testes. Como vemos, elas estão intimamente ligadas.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2019.
Como profissional da área de desempenho humano, você terá de tomar uma série de decisõ es sobre os métodos
de coleta e interpretação dos dados no processo de medida. Uma ampla variedade de instrumentos (testes) é
utilizada para estimar habilidades nos domínios cognitivo, psicomotor e afetivo. Você terá que determinar os
domínios em que deseja ter objetivos e então desenvolver objetivos específicos e selecionar, ainda, testes que
produzam medidas objetivas, fidedignas, relevantes e válidas dos seus objetivos. O critério-padrão de referência
é empregado para comparar o desempenho do indivíduo com um padrão predeterminado relacionado a um
comportamento ou a uma característica específicos. As avaliaçõ es podem ser formativas (durante o programa
ou em intervalos do programa) ou somativas (no final do programa).
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de gases.
Existem também os testes submáximos, nos quais o indivíduo não vai até sua exaustão, interrompendo, assim, o
teste devido a alguns indicadores predeterminados, como frequência cardíaca (FC), pressão arterial, entre
outros.
Inú meros estudos vêm investigando e comparando a mensuração do VO2máx de forma indireta (máxima e
submáxima) e de maneira direta. Confira, clicando no recurso a seguir, alguns protocolos utilizados para testes
máximos e submáximos:
Os testes de campo são os mais utilizados em virtude de seu baixo custo, sendo uma maneira de predição do
VO2máx mais prática e que despende um menor tempo para cada avaliado, facilitando, assim, a aplicação em
grupos.
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Quando o paciente se encontra com dor, deve-se analisar sua localização, intensidade, frequência cardíaca,
característica e pressão arterial. Vejamos cada um desses elementos na sequência.
• Pressão arterial
Durante o exercício, é natural que a pressão arterial sistó lica suba de acordo com o aumento do esforço,
enquanto que a pressão arterial diastó lica conserva-se estável ou diminui. Se a pressão arterial sistó lica subir
menos que 35mmHg, pode significar doença isquêmica e problema do miocárdio em contrair durante o esforço.
Assim, a diminuição da pressão sistó lica no decorrer do exercício é sinal de preocupação, pois pode estar
relacionada à doença cardíaca grave.
Posteriormente ao exercício, é natural que a pressão arterial retorne a níveis inferiores que os níveis basais. Caso
aconteça de a pressão arterial manter-se alta ou aumentar durante a fase de recuperação, isso também pode estar
relacionado a alguma doença, como a doença isquêmica do coração.
• Frequência cardíaca
Com o aumento do exercício ou estímulo, é normal que a frequência cardíaca aumente. Diante disso, o teste
ergométrico é um teste satisfató rio para quando o paciente atingir mais que 85% da frequência cardíaca
prognosticada. A fó rmula frequente e mais rápida para fazer uma previsão da frequência cardíaca é FCmáx = 220
- idade (desvio padrão = 11 bpm). O aumento da FC desproporcional é habitualmente encontrado em pacientes
com ansiedade, nas alteraçõ es metabó licas, em sedentários, em pacientes com hipertireoidismo e em outras
situaçõ es.
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Igualmente, a pressão arterial sistó lica, quando a frequência cardíaca diminui durante o exercício, pode indicar
doenças cardíacas graves. Na recuperação em relação ao pico de esforço, a queda menor que 12 bpm no
primeiro minuto representa baixa atividade vagal e está relacionada à maior mortalidade.
• Adulterações eletrocardiográficas
As arritmias desencadeadas no exercício podem ser detectadas por meio do teste ergométrico. No prognó stico
de isquemia miocárdica, avaliam-se as modificaçõ es do segmento ST e da onda U. As adulteraçõ es do segmento
ST contêm supradesnivelamentos e infradesnivelamentos medidos em relação à linha de base. São condiçõ es
anormais e sugestivas de isquemia alterada pelo esforço as seguintes alteraçõ es do segmento ST:
• Consumo de O2 e MET
Um MET representa 3,5 ml/kg/min de consumo de oxigênio por unidade de tempo e quilo de peso de um ser
humano em repouso. O consumo de O2 ou VO2 é equivalente à quantidade de METs predita no teste
ergométrico. A mortalidade está relacionada com valores baixos ou ruins de VO2, assim como níveis altos
podem indicar uma maior sobrevida. O VO2, estando muito baixo, pode ter uma ligação com a doença isquêmica
e pode ser definidor de procedimentos, até mesmo em avaliaçõ es pré-cirú rgicas.
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A constância aconselhada da preparação física com alvo na capacidade anaeró bica é de três a quatro dias por
semana, com exclusivamente uma sessão de treinamento por dia. O aprimoramento da capacidade anaeró bica
geralmente é desenvolvido em um período de oito a dez semanas, obtendo mudanças fisioló gicas significativas.
A constância do treinamento deverá estar relacionada com a duração e intensidade dos exercícios.
Síntese
Nesta unidade, você pô de compreender como ocorrem as respostas fisioló gicas ao exercício e a mudança na
composição corporal, o desenvolvimento das capacidades físicas, a importância dos princípios do treinamento
desportivo, variáveis do treinamento, composição corporal, nutrição e exercício, e as interpretaçõ es de testes
físicos a fim de orientar e prescrever o treinamento de forma adequada.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
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