Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FORMS
Artur Henrique
Kronbauer
Projeto Gráfico:
Maurício Freire
Elementos gráficos:
Freepik.com
Noun Project/achmad
Noun Project/Desainer Kanan
Noun Project/Gregor Cresnar
Noun Project/iconesia
s
Sumário
SOBRE O AUTOR____________________________ 5
BOAS-VINDAS______________________________ 6
INTRODUÇÃO_______________________________ 7
QUESTIONÁRIOS DE AUTORRELATO____________ 9
MICROSOFT FORMS_________________________ 18
INICIANDO O MS FORMS______________________ 19
CONSIDERAÇÕES FINAIS_____________________ 42
REFERÊNCIAS______________________________ 44
s
Informações adicionais
É possível navegar pelo arquivo clicando nos títulos
do sumário e sempre que quiser pode retornar ao
sumário através do botão no topo da tela e o botão
retoma sua leitura retornando para a última página
exibida.
No canto superior há a possibilidade de abrir um
campo para suas anotações , lembre-se de salvar
o arquivo para que suas notas não sejam perdidas e
certifique-se que este menu e demais pop-ups estejam
visíveis caso deseje que sejam impressos.
Este material foi produzido para ser visualizado em
telas, podendo perder a fidelidade de cores quando
impresso, portanto recomenda-se a impressão em
escala de cinza.
Recomendamos também a sua utilização em
algum leitor de PDF original para que todas as edições
sejam preservadas.
SOBRE O AUTOR
Artur Henrique Kronbauer
Artur Henrique Kronbauer é doutor em Ciência da Computação,
na área de Interação Humano-Computador (UFBA, 2013), mestre
em Informática, na área de Redes de Computadores (UFPB,
1998) e graduado em Ciência da Computação (UNIJUÍ. 1993).
Atualmente é Professor Titular da Universidade do Estado da
Bahia (Uneb) e Professor Adjunto da Universidade Salvador
(UNIFACS). É também integrante do corpo docente do Programa
de Pós-Graduação em Sistemas e Computação (PPGCOMP –
UNIFACS) e do corpo docente do Mestrado Profissional Gestão e
Tecnologia Aplicadas à Educação (GESTEC – Uneb). Com mais de
50 artigos publicados em periódicos nacionais, internacionais e
anais de conferências nacionais e internacionais, tem como suas
áreas de interesse a interação humano-computador, usabilidade
para dispositivos móveis, avaliação da experiência do usuário
(user experience - ux), interações naturais, computação ubíqua e
pervasiva, ambientes inteligentes, educação e novas tecnologias.
http://lattes.cnpq.br/3738682717717401
5
BOAS-VINDAS
Olá, estudantes,
Sejam bem-vindas(os) à disciplina de Microsoft Forms. Esse
componente tem o intuito de discutir os papéis e os formatos
dos questionários eletrônicos, bem como instrumentalizar os
estudantes nas etapas de planejamento, criação, disponibilização
e interpretação dos resultados de um questionário on-line.
Partimos do princípio de que os questionários eletrônicos
são recursos com diferentes finalidades, mas enfatizamos a sua
utilização em pesquisas e avaliações de conhecimento. Dessa
forma, abordamos a importância de entender como planejar
um questionário, definir sua estrutura utilizando diferentes
tipos de questões, como disponibilizá-los e como avaliar os seus
resultados.
Para contemplar a parte prática deste curso, apresentamos o
Microsoft Forms, uma ferramenta que permite criar, disponibilizar
e analisar questionários eletrônicos com grande variedade de
tipos de questões.
O percurso didático-pedagógico do curso deve contemplar
a leitura do e-book confeccionado para o curso, a visualização
do vídeo disponibilizado pelo professor, a audiência de outros
vídeos indicados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA),
criação e disponibilização de um questionário eletrônico
utilizando o Microsoft Forms (com tema livre). O questionário
deve ser enviado para os colegas de turma, a fim de que possam
respondê-lo e analisar as diferentes abordagens exploradas
no âmbito da turma. Por fim, deve ser discutido em um Fórum
as opiniões, sugestões e críticas a respeito dos questionários
respondidos.
Aproveitem esses conteúdos, coloquem em prática os
conhecimentos aqui apresentados e boa aula.
Prof. Artur Henrique Kronbauer
6
INTRODUÇÃO
Questionário pode ser utilizado como um instrumento
de pesquisa constituído por uma série de questões sobre
determinado tema, que visa mensurar atributos ou características
relacionadas a pessoas, organizações, processos ou fenômenos
(COELHO; SOUZA; ALBUQUERQUE, 2020). Seu objetivo é coletar
dados por meio de métodos técnico-científicos, que garanta a
acurácia e precisão na verificação dos objetos de investigação
(HAIR et al., 2005; MALHOTRA, 2011). Segundo Coelho, Souza
e Albuquerque (2020), criar um questionário é um processo
complexo que abrange a redação de questões, respostas e a
ordem de apresentação, além da aplicação e coleta dos dados.
Em uma pesquisa de mercado, por exemplo, o questionário
pode ser referente a preferência dos consumidores em relação
a um produto ou serviço, o que possibilita identificar as
necessidades dos clientes, as suas percepções e os sentimentos
hedônicos despertados após a utilização do produto ou serviço
(DA SILVA; KRONBAUER, 2018).
Uma unidade da amostra coletada, através de um questionário,
corresponde a um conjunto de respostas de um participante
específico. Entretanto, em muitas pesquisas a unidade pode ser
uma família ou uma instituição. As unidades amostrais, quando
analisadas em conjunto, transformam-se em dados que podem
ser interpretados de forma quantitativa, qualitativa e subjetiva
(COX; COX, 2008).
O principal problema enfrentado pelos pesquisadores ao
utilizarem questionários como forma de coleta de dados é
conseguir a adesão do público-alvo. Isso é compreensível porque
responder a um questionário toma tempo, exige atenção e
reflexão, requer tomada de decisão diante de algumas questões.
Além disso, questionários específicos, com a associação ao
respondente, podem gerar temores de que as respostas possam
ser utilizadas contra a própria pessoa (DEWAELE, 2018).
Segundo Eckerdal e Hagström (2017), para que uma pessoa
7
se torne um bom entrevistador, deverá aprender como elaborar
perguntas para obter as respostas que precisa, terá de convencer
as pessoas de que seu trabalho é sério e deverá ainda ser capaz
de persuadir as pessoas menos engajadas a responder seu
questionário. Apesar de todos estes desafios, pesquisadores
de diferentes áreas parecem cada vez mais confiantes de que
questionários podem produzir dados para pesquisas de bom
nível.
Assim, o objetivo deste material é apresentar boas práticas
e gerar conhecimento para desenvolver bons questionários
para a coleta de dados em diferentes áreas, utilizando variados
formatos de perguntas. Além disso, serão descritas todas as
funcionalidades da ferramenta Microsoft Forms, que faz parte
do pacote de produtos do Office 365.
O Forms serve para gerar questionários online com o propósito
de coletar a experiências de usuários com serviços ou produtos,
avaliar o conhecimento sobre um domínio específico e realizar
censos para coletar informações sobre o respondente ou seu
contexto de vida. Desta forma, pode ser aplicado em pesquisas de
campo e na área educacional, nas suas diferentes modalidades:
presencial, educação a distância, remota e híbrida.
O restante deste material está dividido em dois blocos. O
primeiro da Seção 2 até a Seção 7 descreve informações gerais
sobre como elaborar questionários. O segundo da Seção 8 até a
Seção 12 apresenta os principais recursos da ferramenta Forms
365. Na Seção 13, são apresentadas as considerações finais deste
trabalho.
8
QUE TIPO DE INFORMAÇÕES PODEM
SER COLETADAS?
Os tipos de perguntas que podem ser propostas em um
questionário estão atrelados ao contexto da pesquisa, mas
podem abranger nível de satisfação, preferências, opiniões,
fatos, valores, motivos, conhecimento, entre outras (HAIR et al.,
2005). Em muitos casos são pedidas características demográficas
dos respondentes, tais como, sexo e idade.
No Quadro 1, são apresentados alguns exemplos de
informações que podem ser coletadas com a utilização de
questionários.
QUESTIONÁRIOS DE AUTORRELATO
A principal forma de aplicação de questionários atualmente
é denominada de autorrelato, que se caracteriza pela entrega
do questionário ao respondente, para que eles mesmos
respondam. Antigamente, estes questionários eram aplicados
em papel, enviados por correio ou entregue pessoalmente para
o respondente. Hoje, são utilizados recursos que tomam como
9
base a internet, tais como, correios eletrônicos, redes sociais e
formulários on-line (DA SILVA; KRONBAUER, 2018).
As principais vantagens dos questionários de autorrelato são:
(i) o respondente responde as questões no momento que quiser
e durante o tempo que julgar necessário; (ii) as respostas são
coletadas em formato padrão, o que facilita a análise; e (iii) existe
a certeza de que o entrevistador não influenciou na resposta
(SCHREPP; THOMASCHEWSKI, 2019).
Já as desvantagens podem ser: (i) muitas pessoas que recebem
o questionário não o respondem; (ii) questionários que medem a
satisfação possuem maior adesão das pessoas que ficaram muito
satisfeitas ou muito insatisfeitas com o serviço ou produto; (iii) as
perguntas na maioria das vezes são respondidas sem comentários
adicionais, o que facilita a análise estatística das respostas, mas
inviabiliza levantar as considerações dos respondentes; (iv) não
existe a certeza de que o respondente é a pessoa para quem o
questionário foi enviado; (v) todos os respondentes devem ser
capazes de ler, entender e responder às questões, o que exclui
pessoas de baixo letramento; e (vi) as perguntas precisam ser
bem elaboradas, já que o respondente normalmente não tem
a possibilidade de redimir dúvidas (SCHREPP; THOMASCHEWSKI,
2019).
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO DO
QUESTIONÁRIO
Um dos pontos mais importantes ao se elaborar um
questionário é definir o seu objetivo de forma clara, para que
as perguntas sejam endereçadas de forma objetiva, com o
propósito de evitar dúvidas e perguntas desnecessárias. Quando
o objetivo não está bem delimitado, as perguntas podem fazer os
participantes perderem tempo respondendo questões inúteis e
o pesquisador pode perder tempo, dinheiro e gerar informações
inconclusivas (SALAMA; UZUNBOYLU; EL MUTI, 2020).
Em pesquisas de opinião, é comum serem elaboradas
10
questões de natureza demográficas, tais como, sexo, idade,
profissão, nível de escolaridade e de renda do público-alvo da
pesquisa. Entretanto, este tipo de pergunta só deve fazer parte
do questionário se o objetivo é realizar comparações por faixa
de valores, para identificar se grupos diferentes têm a mesma
opinião, postura e atitude frente a determinado assunto. Mas
isso deve estar claro nos objetivos da pesquisa (VIEIRA, 2009).
Outro ponto fundamental é embasar uma pesquisa em
conhecimentos científicos prévios, tomando como base estudos
de outros autores disponíveis na literatura, ou seja, as hipóteses,
a obtenção de dados, a análise e a discussão devem advir de
teorias existentes (SARIS, GALLHOFER, 2014).
A definição das características do público-alvo deve ocorrer
antes da construção do questionário e precisa estar em linha
com o objetivo da pesquisa. A forma de redigir as perguntas
depende das características do público-alvo e pode variar em
função do grau de escolaridade, poder aquisitivo, gênero e idade
dos participantes (SARIS, GALLHOFER, 2014).
11
(nem mesmo o pesquisador) pode identificar o respondente
(VIEIRA, 2009).
12
fornecer todas as alternativas possíveis, inclusive as de
indecisão. Por exemplo, para uma pergunta do tipo “Qual será
seu candidato para as próximas eleições?” deve ter alternativas
como: “não sei”, “ainda não decidi” e “outro que não está nas
alternativas”. A principal crítica das questões fechadas é o fato
de serem oferecidas opções ao respondente, das quais eles não
escolheriam por si mesmos. Desta forma, questões fechadas
devem ser usadas apenas nos casos em que é certo que os
respondentes sabem escolher entre as diversas opções, que lhes
são oferecidas (VIEIRA, 2009).
Outra variação das questões se referem a utilização de
respostas qualitativas e quantitativas. As respostas quantitativas
normalmente são numéricas, enquanto as respostas qualitativas
são obtidas por meio de palavras.
Algumas questões são contingentes, isto é, devem ser
respondidas apenas pelos respondentes que optaram por
determinada alternativa. Por exemplo, você faz duas perguntas,
mas só deve responder à segunda quem respondeu “sim” a
primeira. As perguntas contingentes em geral ajudam, porque
facilitam a resposta e a análise, mas demandam formatação
especial.
As opções de resposta que podem ser oferecidas aos
respondentes devem ser inclusivas, ou seja, os respondentes não
devem ficar perdidos, sem saber em que categoria se enquadrar.
A solução mais simples para este problema é disponibilizar uma
alternativa, para que ele possa se autodenominar. Por exemplo,
contemplando a alternativa “Outros ______________”. Outro
problema a ser evitado é que as respostas oferecidas sejam
mutuamente exclusivas, isto é, o respondente não pode se sentir
enquadrado em mais de uma categoria.
13
questões fechadas. As mais comuns estão descritas nas
subseções seguintes. Alguns dos formatos apresentados
podem ser contemplados no Microsoft Forms, com as inerentes
peculiaridades disponíveis no software.
Múltipla Escolha
Este tipo de formato possibilita que o respondente escolha
uma ou mais opções entre as alternativas disponibilizadas, sendo
um dos questionários mais populares devido a sua flexibilidade
e facilidade de entender. Este formato possibilita que a resposta
seja apenas uma opção ou a combinação de mais de uma delas,
podendo ser fixado um número limite de escolhas ou não
(VIEIRA, 2009).
A seguir, será apresentado um exemplo de uma questão de
Múltipla Escolha.
Pergunta – Qual das seguintes marcas de computador você
já teve nos últimos 10 anos?
( ) Dell
( ) Lenovo
( ) Acer
( ) IBM
( ) Toshiba
( ) Nenhum dos itens disponíveis
Nesse exemplo de pergunta de múltipla escolha, os
respondentes podem ter adquirido um ou mais marcas de
computadores nos últimos 10 anos.
Dicotômica
Este formato de pergunta se caracteriza por ter somente duas
opções de resposta, que, na maioria das vezes, são “sim” ou
“não”, “concordo” ou “discordo” e “verdadeiro” ou “falso”.
Um exemplo de pergunta dicotômica será apresentado a
seguir.
14
Pergunta – Você foi a shopping na última semana?
( ) Sim
( ) Não
15
a outra metade, indo da discordância para a concordância. Esta
mesma estratégia pode ser aplicada quando em um questionário
existem muitas perguntas neste formato, assim é possível
identificar respostas inconscientes, isto é, o respondente não
prestou atenção nas possíveis respostas.
O formato de respostas escalonadas foi proposto por Rensis
Likert (1903-1981) e atualmente está sendo muito utilizado para
verificar a experiência dos usuários em relação a um produto ou
serviço disponibilizado. Neste sentido, são frequentes perguntas
do tipo: “O curso foi excelente.” Nesses casos, o respondente
assinala seu grau de concordância com cada uma das declarações
que o pesquisador apresentar.
Likert (1932) enfatizou o uso de escalas com cinco alternativas:
1. Concordo fortemente.
2. Concordo.
3. Nem concordo nem discordo.
4. Discordo.
5. Discordo fortemente.
O uso de declarações no lugar de uma pergunta pode aumentar
a flexibilidade do questionário e tornar a tarefa do participante
mais agradável. Entretanto, segundo Vieira (2009), não existe um
consenso sobre o número de respostas alternativas que devem
ser oferecidas ao respondente. O número ótimo de alternativas
depende da natureza da questão e das características do
respondente.
As respostas declarações em questionários com cinco
alternativas, como apresentado anteriormente, são conhecidas
como escala de Likert com cinco pontos, mas podem ser
utilizadas escalas com três pontos ou sete pontos.
Em muitas situações, observa-se insegurança por parte do
respondente ao tomar posição diante de certos questionamentos,
neste sentido, respostas alternativas em número ímpar permitem
que o respondente escolha uma posição neutra. Entretanto, em
certas situações, o pesquisador precisa de um posicionamento
16
do respondente, neste caso, é recomendado utilizar a escala de
Likert com um número par de opções alternativas de respostas.
Péssimo Ótimo
17
humanas, como a tristeza ou a alegria, por exemplo.
A técnica Experience Sampling Method (ESM) é uma das mais
utilizadas para avaliar a experiência de usuários e foi concebida
para utilizar emoticons nas respostas. Segundo Kronbauer et. al
(2014), a técnica ESM possibilita medir duas dimensões: o tipo de
emoção (positiva ou negativa) e a intensidade da emoção. Para
isso, é usado um conjunto de caricaturas indicando os estados
emocionais.
No exemplo a seguir é possível verificar uma pergunta baseada
nos moldes da técnica ESM, onde a sequência das caricaturas
representa, da esquerda para a direita: muito insatisfeito,
insatisfeito, indiferente, satisfeito e muito satisfeito.
Pergunta – Qual o seu nível de satisfação em relação a este
material?
MICROSOFT FORMS
O Microsoft Forms é um software desenvolvido para a Web,
que possibilita a seus usuários criarem testes e pesquisas, com o
propósito de disponibilizar as enquetes, para que outras pessoas
(o público-alvo) possam responder as perguntas.
A criação das enquetes pode ser realizada utilizando os
principais navegadores Web disponíveis no mercado. A
visualização e as respostas das enquetes podem ser realizadas
a partir dos principais navegadores Web disponíveis para
computadores, tablets e smartphones, independente do sistema
operacionais dos dispositivos.
Os resultados das respostas das enquetes podem ser
visualizados pelo proprietário do teste ou pesquisa, em tempo
real, à medida que são enviadas, além de ser possível usar
análises internas para avaliar respostas e exportar resultados
18
para o Excel, possibilitando análises ou classificações adicionais.
O Microsoft Forms está disponível para o Office 365 Education,
clientes Microsoft 365 Apps para Pequenos e Médios negócios e
usuários com uma conta da Microsoft (Hotmail, Live ou Outlook.
com).
INICIANDO O MS FORMS
O primeiro passo é acessar a página do Office 365 no endereço
https://www.office.com/ e escolher uma das duas opções “Entrar”
ou “Obter o Office”, conforme apresentado na Figura 1. Neste
caso, vamos supor que você já possui o Office 365 e escolherá a
opção de “Entrar”.
19
No seu primeiro acesso, você será perguntado se deseja
“Continuar conectado”. Marque a opção “Não mostrar isso
novamente” e escolha a opção “Sim” (Figura 4). Na Figura 5,
serão exibidos os principais aplicativos do Office 365. Escolha o
“Forms”.
20
CRIANDO QUESTIONÁRIO NO FORMS
O primeiro passo para criar um questionário é definir o
título e uma descrição para ele, devendo ambos serem bem
representativos em relação a sua finalidade. A Figura 7 apresenta
os campos necessário para iniciar o processo.
21
Para inserir as perguntas, basta selecionar o ícone “Adicionar
nova” e abrirá as opções de perguntas disponíveis na ferramenta,
conforme apresentado na Figura 9.
22
Conforme apresentado na Figura 11, a opção de “Adicionar
opção” possibilita que sejam inseridas novas opções de respostas
e ao lado de cada resposta será disponibilizado três ícones. O
primeiro possibilita que a resposta seja removida; o segundo
permite que seja adicionado um enunciado, que será exibido
aos entrevistados que escolherem a resposta; e o terceiro é
utilizado para marcar a resposta como correta.
23
Na parte superior de qualquer questão, existem quatro ícones
que servem respectivamente para:
copiar a pergunta ( ); remover a pergunta ( ); mover para
cima a pergunta no questionário ( ); e mover para baixo ( ).
24
Figura 14 - Outras opções de configurações para as questões
textuais
25
Adicionando questões com resposta no formato de
data
Na opção ( ) , é possível criar questões que
disponibilizam um calendário, para que uma data seja inserida
como resposta, garantindo que a data será válida e inserida no
formato correto previsto no questionário (Figura 16).
26
na ordem correta, a pontuação e a obrigatoriedade, conforme
apresentado na Figura 18.
27
selecionar um tipo de questionário muito utilizado para medir
atitudes e opiniões sobre algum tópico. Na imagem da Figura 20,
é possível ver a estrutura de criação da questão do tipo Likert.
Para criar a questão, é necessário definir o tema da pesquisa
no campo “Pergunta” e adicionar os critérios de investigação
nas “instruções”. As instruções podem ser adicionadas ou
removidas de acordo com a necessidade do criador da questão.
As “Opções” de respostas também podem ser acrescentadas
ou removidas de acordo com o número de pontos da escala de
Likert, que se pretende trabalhar. Além disso, as “Opções” podem
ser renomeadas para melhor contextualizar a investigação
pretendida. Na Figura 21 é apresentado um exemplo da questão
construída.
28
definir a pergunta e o enunciado das duas extremidades da
pontuação (Figura 22).
ANALISANDO OS RECURSOS DE
INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
Na aba de “Respostas”, é possível obter a consolidação das
respostas dos entrevistados. Como apresentado na Figura 24, no
topo do relatório é possível identificar o nome do questionário
(Curso de Forms), o número de Respostas (6), a Pontuação Média
(3.7), o Status (Ativo), as opções de “Revisar respostas”, “Lançar
pontuação” e “Abrir no Excel”. Além disso, no submenu ( )
, são disponibilizadas as opções de “Excluir todas as respostas”,
29
“Imprimir resumo” e “Obter um link de resumo”.
30
Figura 25 - Aba Pessoas - Relatório de respostas por participante
31
Figura 26 - Aba Perguntas - Sumarização das respostas assinaladas
em cada questão
32
Nesta opção, é apresentada a lista dos participantes que ainda
não foram lançados e a lista dos participantes, que já foram
lançados (Figura 27). Caso seja selecionada a caixa de seleção
( ), ao lado de um entrevistado que ainda não foi lançado, será
habilitada a opção de . Todos os entrevistados não
lançados podem ser selecionados de uma única vez se a caixa
de seleção for marcada. O link dará acesso
ao Form de questões e respostas de um entrevistado específico
e os links ou dará acesso ao seu relatório de
pontuação individualizado.
33
Figura 28 - Consolidação dos resultados de questão de múltipla
escolha
34
Fonte: Site do Office 365 (Microsoft, 2022)
35
Fonte: Site do Office 365 (Microsoft, 2022)
36
demais funcionalidades do menu principal serão discutidas
detalhadamente nas próximas subseções.
Definição de Tema
Na opção “Tema”, é possível escolher um dos temas disponíveis
no Forms ou selecionar o sinal de “+” para criar um tema
personalizado pelo próprio usuário (Figura 37).
37
Figura 37 - Temas disponíveis para personalização do questionário
38
escolhida a primeira opção, qualquer pessoa pode responder.
Caso seja selecionada a segunda opção, podem responder as
pessoas que acessam o Microsoft 365 pela mesma organização
da pessoa, que criou o questionário. Por fim, se for escolhida
a terceira opção, são designadas as pessoas da organização
que responderão o questionário, a partir da inserção dos seus
nomes, grupos definidos no Microsoft 365, ou ainda, via inclusão
de seus endereços de e-mail.
39
que seja enviado um link do questionário com três alternativas,
conforme mostra a Figura 41.
Opções de Configuração
O primeiro recurso de configurações refere-se à “Opção
de questionário”, onde existe um seletor para habilitar ou
desabilitar a opção de “Mostrar resultados automaticamente”.
Na Figura 42, são apresentadas as duas alternativas. No lado
esquerdo, os resultados automáticos estão desabilitados, o que
indica a necessidade de corrigir as respostas manualmente; e no
lado direito, a opção está habilitada, indicando que as respostas
serão corrigidas automaticamente.
40
Figura 43 - Opções de quem pode preencher o questionário
41
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No material apresentado, foi descrito inicialmente os
principais cuidados que precisam ser levados em consideração
ao ser desenvolvido um questionário. Depois, foram discutidos
os principais formatos de questões que podem ser utilizados.
Por fim, foi explorado o aplicativo Forms 365 da Microsoft,
que possibilita criar e disponibilizar questionários, além de
analisar as respostas enviadas pelos respondentes, permitindo
consolidações dos dados por questões e participante da pesquisa.
Os questionários online permitem aplicações em censos para
descobrir informações pessoais ou contextuais em relação a
vida das pessoas; para avaliar a experiência dos usuários com
determinados produtos ou serviços; e na área educacional para
a realização de avaliações formativas ou somativas a respeito de
um determinado conteúdo.
Quando o questionário é voltado para um censo o objetivo
é coletar dados estatísticos (quantitativos) que informam
diferentes características dos habitantes de uma cidade, um
estado ou uma nação. Quando for voltado para a experiência
dos usuários, o objetivo é identificar sentimentos hedônicos
positivos ou negativos (dados subjetivos) e, normalmente, as
empresas utilizam estas informações para melhoras seus serviços
ou produtos. No caso da utilização educacional, normalmente,
os questionários são utilizados em listas de exercícios como
forma de sedimentar conteúdos ministrados e para avaliações
pontuadas. Em todos os cenários de aplicação, a ferramenta
Forms disponibiliza tipos de questões e configurações adequadas
para a coleta e tratamento dos dados, conforme foi descrito no
decorrer deste material.
No caso da aplicação do Forms na área educacional, para
realizar avaliações pontuadas, uma fragilidade da ferramenta é
a falta de uma autenticação prévia que possa identificar o aluno,
com login e senha. Desta forma, não é possível garantir que a
pessoa que respondeu a avaliação é realmente quem deveria
ser, sendo assim, devem ser considerados mecanismos externos
42
a ferramenta para validar a autenticação do aluno.
Apesar das limitações, o Forms é uma ferramenta bem
estruturada, fácil de ser utilizada e com recursos apropriados
para atingir a eficiência e eficácia esperada para uma ferramenta
de geração de questionários.
Por fim, como legado deste trabalho, esperamos que o
material apresentado possa servir de apoio para facilitar a
criação de questionários e elucidar possíveis dúvidas, tanto no
aspecto de elaboração de questionários como na sua criação
com a ferramenta Forms.
43
REFERÊNCIAS
COELHO, Jorge A P M; SOUZA, Gustavo H S; ALBUQUERQUE,
Josmário. Desenvolvimento de questionários e aplicação na
pesquisa em Informática na Educação. In: Metodologia
de Pesquisa em Informática na Educação: Abordagem
Quantitativa de Pesquisa. Porto Alegre: SBC. Série
Metodologia de Pesquisa em Informática na Educação, v. 2,
2020.
COX, James; COX, Keni Brayton. Your opinion, please! How
to build the best questionnaires in the field of education.
Dallas: Corwin Press, 2008.
DA SILVA, João Batista; KRONBAUER, Artur Henrique. A study
of hedonic experience related to UX capture techniques. In:
Proceedings of the 17th Brazilian Symposium on Human
Factors in Computing Systems. Belem, SBC, 2018. p. 1-11.
DEWAELE, Jean-Marc. Online questionnaires. In: The Palgrave
handbook of applied linguistics research methodology.
London: Palgrave Macmillan, 2018, p. 269-286.
ECKERDAL, Johanna Rivano; HAGSTRÖM, Charlotte. Qualitative
questionnaires as a method for information studies research.
Information Research, v. 22, n. 1, Sweden, 2017.
HAIR, J.; BABIN, B.; MONEY, A.; SAMOUEL, P. Fundamentos
de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre:
Bookman Companhia Ed, 2005.
KRONBAUER, Artur H. et al. Sherlock: uma plataforma para
avaliar a experiência dos usuários com dispositivos móveis. In:
Proceedings of the 13th Brazilian Symposium on Human
Factors in Computing Systems. Foz do Iguaçu, SBC, 2014, p.
236-245.
SALAMA, Ramiz; UZUNBOYLU, Huseyin; EL MUTI, Mohammad
Abed. Implementing online questionnaires and surveys by using
mobile applications. In: New Trends and Issues Proceedings
on Humanities and Social Sciences, Turkey, v. 7, n. 2, p. 48-70,
44
2020.
SARIS, Willem E.; GALLHOFER, Irmtraud N. Design,
evaluation, and analysis of questionnaires for survey
research. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2014.
SCHREPP, Martin; THOMASCHEWSKI, Jörg. Design and
Validation of a Framework for the Creation of User Experience
Questionnaires. In: International Journal of Interactive
Multimedia & Artificial Intelligence, Spain, v. 5, n. 7, 2019.
VIEIRA, Sonia. Como elaborar questionários. São Paulo:
Atlas, 2009.
45