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NOME DA IES

CAMPUS

TÍTULO DO PROJETO DE EXTENSÃO

Nome do(s) discente(s)


Nome do(a) professor(a) orientador(a)

Ano
Cidade/Estado
DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO

1. Coleta de dados
Pesquisar uma determinada coletividade (Unidade Básica de Saúde, Centro de Atenção
Psicossocial, Escolas, empresas etc.) ou área e analisá-la para a tomada de decisões
corretas. Ou seja, dados atualizados e precisos podem melhorar significativamente os
resultados, sejam usados para assuntos pessoais, públicos ou governamentais. Criar um
Instrumento de coleta de dados que pode ser através de: observação, entrevista ou
questionários. Coleta de dados por entrevista (exemplo): Estabelecer um roteiro para essa
coleta. Em primeiro lugar, deve-se determinar como será feita a entrevista, que podem ser
por perguntas estruturadas (previamente elaboradas), semiestruturadas ou livres. Registre a
conversa para analisar os dados.
Mantenha a objetividade e a imparcialidade. 1ª Etapa – Definição das perguntas. 2ª Etapa –
Defina o que medir na metodologia de análise de dados. 3ª Etapa – Defina como medir. 4ª
Etapa – Faça a coleta de dados. 5ª Etapa – Faça a análise de dados. 6ª Etapa – Interprete os
resultados. Os principais dados a serem coletados em uma coletividade são: gêneros, faixa
etária, escolaridade, profissão/função, principais causas de morbidade/mortalidade, hábitos
de vida (tabagismo, etilismo, atividade física, alimentação), renda familiar, condições de
saneamento básico, meios de comunicação mais frequentes que usam, meios de transporte
mais utilizado, serviços públicos existentes, queixa principal, história da doença atual,
histórico médico e familiar, parâmetros clínicos, interpretação verbal e não verbal da pessoa
etc.
Os dados coletados devem ser tabulados, ou seja, organizar todas as informações coletadas
em material que possa ser analisado para, assim, ter potencial de se tornar um suporte
importante nas tomadas de decisão. Nesse caso recomenda-se utilizar o Google Forms
(https://www.google.com/intl/pt-BR/forms/about/) como estratégia de construção de
questionários como a principal forma de tabulação de dados que é contar as respostas e
codificar os dados que foram coletados. Isso auxilia na padronização de informações que
poderão ajudar na melhora do Plano de Ação e realizar o cruzamento desses dados gerando
novas informações.

2. Análise dos dados coletados


Realizar uma leitura atenciosa do referencial teórico e separar os principais pontos positivos
e negativos encontrados nos dados coletados. Após o estudo destes dados deve-se analisar,
tendo entendido os conceitos e ideias fundamentadas na teorização inicial junto ao
docente. A partir disso é hora de começar a escrever o trabalho. Apresentar as informações
de forma clara e específica aos dados coletados. Deve-se apontar quais as conclusões foram
encontradas, a partir de um rigor científico, com os dados encontrados. Isso é indispensável
para o trabalho escrito, mas também deve ser o ponto alto da apresentação nas próximas
etapas.
Identificar a(s) problemática(s) identificada(s) na coleta de dados (relacionadas ao
componente curricular) e a priorizada que motiva a elaboração do projeto de extensão.
Nesta etapa deve-se demonstrar de maneira clara o problema e/ou situação-problema que
demandou a elaboração do projeto de extensão. Elucidar também como a demanda
sociocomunitária foi identificada, o que pode se dar a partir de informações coletadas e a
partir de conversas com a comunidade onde o projeto será desenvolvido.

3. Demanda sociocomunitária e motivação acadêmica


Descrever como a questão identificada (item 2) é pertinente academicamente (qual a sua
importância para o acadêmico de enfermagem?), uma vez que a aprendizagem baseada em
projetos consiste na produção e aplicação de conhecimentos com vistas à resolução de
demandas reais. Importante destacar a relação com o curso (objetivos de
formação/aprendizagens), bem como as motivações do grupo de trabalho.

4. Objetivos/resultados/efeitos a serem alcançados (em relação ao problema


identificado e sob a perspectiva dos públicos envolvidos)
Indicar entre um e três objetivos, no máximo, que devem ser alcançados pela equipe ao
desenvolver o projeto de extensão. Nesta etapa os objetivos devem ser descritos com
verbos de ação, de maneira clara e sucinta, em forma de tópicos (quando for mais de um),
com ordenamento lógico. É desejável indicar como cada um deles poderá ser atingido
(exemplo: instrumentalizar, identificar, discutir...). Tais objetivos devem corresponder aos
resultados concretos que o projeto de extensão pretende alcançar. Importante que o grupo,
ao definir os objetivos, não perca de vista a forma de participação dos públicos no processo
avaliativo e, por conseguinte, qual(is) instrumento(s) irão utilizar.

PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

1. Contextualização teórica (subsídio teórico para propositura de ações da


extensão)
Apresentar brevemente (mínimo de 5 e máximo de 8 páginas) exposição e discussão dos
referenciais teóricos utilizados para entender e esclarecer a situação-problema que orienta
a proposta, apresentando-as e relacionando-as com o desenvolvimento do projeto. É
aconselhável também utilizar dados estatísticos. O referencial teórico escolhido deve ser
assertivo para justificar as escolhas das ações formuladas, ou seja, obras e autores citados
devem apresentar respostas teóricas-científicas apropriadas para os desafios enfrentados
durante a execução do projeto de extensão. No mínimo três autores deverão ser
referenciados. É aconselhável que a referências sejam recentes.

2. Elaboração do plano de trabalho


Montar um plano de trabalho contendo informações sobre as ações a serem executadas
para alcançar os objetivos do projeto, contendo cronograma com os prazos, responsáveis
por cada tarefa, recursos e formas de acompanhamento dos resultados. O plano de ação
deve ser formulado, preferencialmente, de forma digital, de maneira assíncrona ou
síncrona. Sugere-se que tal plano seja no modelo 5W2H, CANVAS ou DESIGN THINKING.
Outras ferramentas de planejamento podem ser utilizadas desde que validadas com o
docente orientador. É aceitável a entrega por meio de material físico (cartolinas, murais
etc.).

3. Descrição da forma de envolvimento do público participante


Apresentar a forma como os participantes sociocomunitários envolvidos atuarão no
planejamento, desenvolvimento e avaliação do projeto. Importante destacar que essas
etapas serão definidas a partir de encontros com os docentes e com a equipe gestora da
escola, contexto no qual a delimitação das ações do projeto de extensão serão produto
também da interação entre o público acadêmico e o público local, em construção conjunta.
É preciso explicitar quais serão as estratégias escolhidas para mobilizar os participantes.

4. Cronograma
Descrever cada etapa a ser desenvolvida e ações previstas no projeto, de acordo com o
calendário acadêmico. É necessário demonstrar como o projeto será estruturado,
desenvolvido e avaliado, considerando as etapas previstas no Plano de Ensino,
demonstrando a pertinência e articulação acadêmica do ensino-aprendizagem por projetos.

5. Descrição da atuação do grupo de trabalho


Explicitar a(s) responsabilidade(s)e a(s) ação(ões) de cada membro da equipe de trabalho.
Importante destacar que esta delimitação é de extrema importância para a c omposição da
nota final (NF), a ser atribuída de maneira individual, visto que contemplará a(s) ação(ões)
desenvolvida(s) por cada licenciando, bem como a demonstração pessoal de engajamento.

6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto


Discriminar os objetivos previstos no item 4 da etapa I - Diagnóstico e Teorização. Deve ser
indicado como cada objetivo será atingido, definindo os critérios e os indicadores
necessários para o alcance do resultado/efeito do projeto de extensão.

7. Recursos previstos
Descrever os recursos previstos (materiais, institucionais e humanos) para o
desenvolvimento do projeto. Esclarecer que qualquer indicação de gastos financeiros deve
apontar a fonte deste recurso. Sugere-se dar preferência a estratégias que minimizem ao
máximo possível o dispêndio de custos financeiros, tendo em vista que as IES não possuem
previsão de recursos específicos para a execução de projetos de extensão a serem
desenvolvidos nas disciplinas da matriz curricular.
ENCERRAMENTO DO PROJETO

1. Relatório coletivo
Socializar com a turma, de maneira documentada e no formato oral e escrito, todo o
percurso de desenvolvimento do projeto. Em tal relatório deverá constar: o que foi
inicialmente planejado, o que foi efetivamente executado, as dificuldades encontradas, os
resultados alcançados e a avaliação dos públicos participantes. Ao apresentar essa etapa
deve-se garantir que o produto escolhido para entrega seja pertinente à evidência da
interação realizada entre as comunidades participantes. A entrega do relatório é
obrigatória, ficando à critério do grupo a definição do formato. A apresentação da entrega
coletiva deve ser feita em aula, de maneira a possibilitar o diálogo entre os grupos e a
possibilitar a troca de experiências.

2. Relato de Experiência Individual


Sistematizar, de forma escrita, as aprendizagens construídas. O relato precisará conter,
obrigatoriamente:
a) CONTEXTUALIZAÇÃO: explicitar a experiência/projeto vivido e contextualizar a sua
participação no projeto;
b) OBJETIVOS: apresentar de forma clara os objetivos da experiência;
c) METODOLOGIA: descrever como a experiência foi vivenciada (local, sujeitos/públicos
envolvidos, período e detalhamento das etapas da experiência);
d) RESULTADOS E DISCUSSÃO: expectativa e o vivido; descrição do que foi observado
na experiência; no que resultou a experiência; como você se sentiu?
descobertas/aprendizagens, facilidades, dificuldades e recomendações caso
necessário;
e) REFLEXÃO APROFUNDADA: relatar a experiência vivida versus a teoria apresentada
no relato coletivo.

OBSERVAÇÃO: Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto de extensão


seja documentado e registrado através de evidências fotográficas ou por vídeos, tendo em
vista que o conjunto de evidências não apenas irá compor a comprovação da realização
das atividades, para fins regulatórios, como também poderão ser usadas para exposição
do projeto em mostras acadêmico-científicas e seminários de extensão a serem realizados
pelas IES.

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