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LETÍCIA HELEN AGUIAR DE ARAÚJO

FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

Taguatinga - DF
2020
LETÍCIA HELEN AGUIAR DE ARAÚJO

FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

Projeto apresentado ao Curso de


Fisioterapia da Instituição Anhanguera

Orientador(a): Danielle Donner

Taguatinga - DF
2020
1.1 O PROBLEMA

Qual a eficácia da fisioterapia em quedas de idosos?


2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Estudar a importância da fisioterapia na prevenção de quedas em idosos.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO OU SECUNDÁRIO

● Explicar como ocorre o processo de envelhecimento;


● Estudar quais são as principais causas de quedas em idosos;
● Apresentar a eficácia da fisioterapia para prevenir quedas.
3 JUSTIFICATIVA

O número de pessoas idosas vem aumentando no decorrer dos últimos anos


e, consequentemente, a quantidade de quedas também, levantando certa
preocupação dos profissionais da área de saúde. As quedas podem trazer outros
acometimentos à saúde e, em muitos casos, os idosos acabam sendo
hospitalizados e, por contarem com saúde debilitada, ficam mais suscetíveis a
outros agravos podendo até mesmo chegar a óbito.
Pensando nisso, a fisioterapia decidiu trabalhar para que essas quedas
sejam prevenidas a fim de que os idosos tenham uma vida com mais mobilidade e
autonomia, trazendo assim uma vida mais saudável para eles e seus familiares.
Por fim, esse trabalho se justifica por melhorar as condições de vida do idoso
e fazer com que ela seja mais saudável e ativa, assim terá uma expectativa de vida
maior e sua família ficará mais tranquila. Já os profissionais da fisioterapia irão
trabalhar mais na atenção primária evitando as quedas, que futuramente podem se
agravar.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE “No Brasil,


de acordo com estimativas realizadas para 2020, o número de idosos maiores de 60
anos de idade será de 28,3 milhões e, para 2050, aproximadamente, de 64
milhões”. O envelhecimento é um processo de degeneração progressiva da célula
que atinge todos os seres vivos, de acordo Souza, Oliveira (2015). “[...]caracteriza-
se por um conjunto de alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e
psicológicas.” podendo ocorrer de forma diferente em cada indivíduo, em alguns
podem ser mais rápido e em outros mais lento, esse fator pode variar de acordo
com a genética ou até mesmo com seus hábitos de vida.
De acordo com Antes, Schneider, D’orsi (2015 p. 44) “A queda representa um
problema de saúde pública, apresenta alta mortalidade e está entre a sexta causa
de óbitos em idosos, sendo umas das principais causas de hospitalização”. Devido o
envelhecimento, patologias que estão associadas surgem e segundo Maciel, Guerra
(2005) “[...]é normal que com o aumento significativo da concentração de idosos
ocorra também a elevação de patologias associadas ao envelhecimento, dando
destaque às doenças crônico-degenerativas”.
Essas doenças degenerativas geralmente afetam o sistema nervoso,
atingindo o equilíbrio do idoso deixando assim com uma predisposição a quedas, de
acordo Gasparotto, Falsarella, Coimbra (2014) “A queda é definida como um evento
não intencional resultando em uma mudança da posição inicial do indivíduo para um
mesmo nível ou nível mais baixo”. segundo Liu-Ambrose (2004), Tinetti (2003)
“Aproximadamente 30% dos indivíduos com mais de 65 anos de idade caem ao
menos uma vez por ano, dos quais a metade de forma recorrente.” E segundo
com Rubenstein LZ, Josephson KR. (2002)”A prevalência de quedas ocorreu no
sexo feminino e na faixa etária de 60 a 79 anos.“ Os hormônios produzidos no
organismo da mulher faz com que os ossos fiquem mais frágeis e outro fator
também é o sedentarismo.
Os motivos dessa queda podem ser vários como diminuição da visão,
fraqueza muscular, uso de medicamentos sedativos e até mesmo algumas
patologias como parkinson, esclerose, artrose e sequelas deixados por um AVC. As
quedas também podem ser dividas em intrínsecas que são as alterações fisiológicas
e as extrínsecas, que são as mudanças que ocorrem no ambiente. De acordo com
Menezes; Vilaça; Menezes (2016 p. 44) “Pode resultar em comprometimentos
físicos, funcionais e psicossociais, além da redução da qualidade de vida e da
capacidade para realizar tarefas do dia a dia, seja por medo de expor-se ao risco ou
por atitudes protetoras da sociedade, familiares ou cuidadores”.
Essas quedas podem ser apenas escoriações, mas em muitos casos ocorrem
fraturas graves e trazem muitos outros problemas como imobilidade, gerando após
a recuperação síndrome do medo de cair, fazendo com que esse idoso necessite de
cuidados dos familiares e por esse motivo que os profissionais da saúde trabalham
para que esse tipo de evento não venha acontecer, assim prevenindo também os
gastos com hospitais. De acordo com Karuka AH, Silva JAMG, Navega MT (2011)
“Alguns estudiosos fazem uso da Escala de Equilíbrio de Berg, que é usada para
determinar os fatores de risco para perda de independência e para quedas em
idosos”
Alguns exercícios fisioterapêuticos também são utilizados, para avaliar como
está o equilíbrio, a propriopercepção, força, respiração, flexibilidade e se ele
consegue realizar suas atividades de vida diária sem dependência de uma outra
pessoa. Conforme Nelson (1994) “Os exercícios de força trazem benefícios gerais à
saúde do idoso, ou seja, aumentam a massa óssea” e melhorias como uma ampla
expansão do pulmão, fazendo assim com que a sua respiração melhore e tenha
uma melhor oxigenação em seu organismo, regredindo o processo da atrofia
muscular e também ajudando no ganho de flexibilidade, já os exercícios aeróbicos,
os idosos têm mais dificuldade devido a sua má oxigenação, labirintite e a falta de
equilíbrio, por isso segundo Taaffe, Galvão, Sharman (2007) “Para essa população,
os exercícios resistidos estão sendo considerados os mais adequados não apenas
pela possibilidade de realização, mas também pelos seus importantes efeitos,
incluindo a promoção de saúde cardiovascular”
A prática de exercícios físicos entre os idosos, podem trazer diversos
benefícios para a sua saúde, fazendo com que seja um idoso com mais mobilidade
e menos comorbidades, reduzindo muito os seus riscos de quedas e melhorando
também a sua saúde mental, com isso ele estará retardando muito dos
acometimentos que sua idade traz, logo terá uma vida mais saudável e com
longevidade. Desse modo, a fisioterapia trabalha para a prevenção de quedas não
só com o idoso, mas sim juntamente com sua família, pois dentro de casa é onde
mora o perigo das quedas.
Como as quedas não atingem somente um idoso, os exercícios podem ser
realizados em grupo, o que faz com que eles se sintam mais motivados e vão estar
se socializando, assim a equipe de saúde consegue dar suporte para uma
quantidade maior de idosos e o fisioterapeuta tem que direcionar o seu tratamento
não apenas para suas sequelas e sim para como ela pode interferir nas atividade de
vida diárias do idoso.

Arthur fiquei na dúvida se aquele parágrafo que está em amarelo tem que ter o
recuo
SIM... POIS É UMA CITAÇÃO DIRETA COM MAIS DE 3 LINHAS

MARQUEI OUTRAS COISAS QUE PRECISA FORMATAR.


NAS REFERÊNCIAS, FALTOU COLOCAR A DATA DE ACESSO.
5 METODOLOGIA

O presente estudo será uma revisão bibliográfica, onde serão realizadas


pesquisas qualitativas e descritivas, as pesquisas feitas serão do período de 2016
até o ano de 2019 e as buscas realizadas serão nos seguintes sites SciELO
(Scientific Electronic Library Online) e Google Academic (Scholar Google), com
utilização das seguintes palavras, prevenção, quedas, idosos e fisioterapia.
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

2020 2020

ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Escolha do tema. Definição x x x


do problema de pesquisa

Definição dos objetivos, x x x x


justificativa.

Definição da metodologia. x x
Pesquisa bibliográfica e x x
elaboração da
fundamentação teórica.

Entrega da primeira versão x


do projeto.

Entrega da versão final do x x


projeto.

Revisão das referências x


para elaboração do TCC.

Elaboração do Capítulo 1. x x
Revisão e reestruturação do x x
Capítulo 1 e elaboração do
Capítulo 2.

Revisão e reestruturação x x
dos Capítulos 1 e 2.
Elaboração do Capítulo 3.

Elaboração das x x
considerações finais.
Revisão da Introdução.

Reestruturação e revisão de x x
todo o texto. Verificação das
referências utilizadas.

Elaboração de todos os x
elementos pré e pós-
textuais.

Entrega da monografia. x
Defesa da monografia. x

REFERÊNCIAS
ANTES, D. L.; SCHNEIDER, I. J. C.; D’ORSI, E. Mortalidade
por queda em idosos: estudo de série temporal. Revista Brasileira
de Geriatria de Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 18, n. 4, p. 769-
778, 2015. <http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/990 >

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo demográfico 2010.


[acesso 2 jun 2011]. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm.
<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-1169201200
de0500015&script=sci_arttext&tlng=pt>

Karuka AH, Silva JAMG, Navega MT. Análise da Concordância entre


Instrumentos de Avaliação de Equilíbrio Corporal em Idosos. Rev Bras
Fisioter. 2011 Nov/Dez; 15(6):15-20
<https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/32
99>

Liu-Ambrose T, et al. Resistance and agility training reduce fall risk in women
aged 75 to 85 with low bone mass: a 6-month randomized, controlled trial. J
Am Geriatr Soc 2004;52:1-9.
<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-
98232011000200017&script=sci_arttext>

Maciel ACC, Guerra RO. Prevalência e Fatores associados ao Déficit de


Equilíbrio em Idosos. Rev Bras Ciência e Mov. 2005; 13(1):37-
44.<https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/
3299 >

MENEZES, C.; VILAÇA, K. H. C.; MENEZES, R. L. Quedas


e qualidade de vida de idosos com catarata. Revista Brasileira de
Oftalmologia, v. 75, n. 1, p. 40-44,
2016.<http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/990 >
NELSON, M. E.; FIATARONE, M. A.; MORGANTI, C. M. Effects of high-intensity
strength training on multiple risk factors for osteoporotic fractures. A
randomized controlled trial. Journal of American Medical Association, n. 272,
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Rubenstein LZ, Josephson KR. The epidemiology of falls and syncope. Clin
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SOUSA, E. M. S.; OLIVEIRA, M. C. C. Viver a (e para) aprender:


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Revista Brasileira de Geriatria de Gerontologia, Rio de Janeiro, v.
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<https://periodicos.ufjf.br/index.php/riee/article/view/24040>

TAAFFE, D. R.; GALVÃO, D. A.; SHARMAN, J.E. Reduced central blood


pressure in older adults following progressive resistance training. Journal of
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2007.<https://www.scielosp.org/article/sdeb/2013.v37n96/10-19>

Tinetti ME. Preventing falls in elderly persons. N Engl J Méd 2003;348(1):42-9.<


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98232011000200017&script=sci_arttext>

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