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| HOSPITAL REGIONAL DO SERTÃO CENTRAL | RODOVIA CE 060 KM 198 – ESTRADA DO ALGODÃO | QUIXERAMOBIM/CE | CEP: 63.800–000 | CNPJ: 05.268.526/0016–57 |
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SUMÁRIO
5 ENTREVISTA FAMILIAR 10
7 REFERÊNCIAS CONSULTADAS 12
8 APÊNDICES 13
A - TERMO DE DECLARAÇÃO DE MORTE ENCEFÁLICA 13
B - FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE POTENCIAL DOADOR 15
C - TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE ÓRGÃOS E TECIDOS 20
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O conceito de morte ainda é um tema bastante discutido e de difícil manejo, e vem se modificando ao longo
do tempo. A definição de morte mais aceita, em termos médicos, está baseada na sequência de fenômenos
gradativos processados nos vários sistemas de manutenção da vida, culminado com a falência dos sinais
vitais. Essa definição foi ampliada com a inclusão da perda das funções do tronco e do córtex cerebral
A morte encefálica (ME) consiste na definição legal de morte. É a completa e irreversível interrupção de todas
as funções do cérebro. O diagnóstico de morte encefálica tem sido objeto de estudo desde a década de 1950,
quando um grupo de neurofisiologistas e neurocirurgiões de Lyon descreveram uma condição clínica que
ficou conhecida como a falência do sistema nervoso, caracterizada por coma apneico, ausência de reflexos,
tronco encefálico e cérebro eletricamente silenciosos. Posteriormente, essa condição clínica foi descrita em
um estudo intitulado Le Coma Dépassé, com vinte e três pacientes com quadros neurológicos graves
ventilados de forma artificial, publicado pelos franceses Mollaret e Goulon, no ano de 1959.
A partir do estudo de Mollaret e Goulon, surgiram as primeiras tentativas de estabelecer critérios para
diagnóstico de Morte Encefálica. No ano de 1968, o Comitê da Escola Médica de Harvard foi o pioneiro no
estabelecimento dos primeiros critérios para diagnóstico de ME. Em 1981, a Comissão Presidencial para o
Estudo dos Problemas Éticos em Medicina elaborou um documento uniforme para a Declaração de Morte, no
qual consta que “um indivíduo que tenha para mantida e irreversível das funções circulatória e respiratória, ou
para mantida e irreversível de todas as funções de todo o cérebro, incluindo o tronco cerebral, está morto. A
determinação da morte deve ser feita de acordo com padrões médicos aceitos.” Pode-se dizer que
juridicamente igualou-se Morte Encefálica à morte cardiorrespiratória.
No que concerne à legislação brasileira, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a Resolução
1.396/91 a fim de uniformizar os critérios de ME a nível nacional. Essa Resolução foi substituída pela a de n°
1.480/97, a qual reafirma os critérios de morte encefálica. Atendendo ao Decreto Presidencial 9175/2017, o
CFM publicou a Resolução n° 2173/2017, que mais uma vez atualizou os critérios para abertura do Protocolo
de Morte Encefálica e descreveu os procedimentos necessários para o estabelecimento do diagnóstico.
O diagnóstico de Morte Encefálica é obrigatório e a notificação é compulsória, devendo ser feita à Central
Estadual de Transplantes (CET). Para tanto, o protocolo deve ser aberto para todos os pacientes com suspeita
de ME, independentemente da possibilidade de doação ou não de órgãos e tecidos.
Após a equipe assistencial identificar um paciente com suspeita de morte encefálica (ME), a Comissão Intra
Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Regional do Sertão
Central (HRSC) deve ser acionada para dar início ao Protocolo de ME.
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De acordo com a nova Resolução do CFM n° 9175/2017, a abertura do Protocolo de ME deve ser aplicada
aos pacientes que apresentem coma não perceptivo, ausência de reatividade supraespinhal e apneia
persistente, obedecendo a uma série de pré-requisitos:
Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar morte encefálica;
Ausência de fatores tratáveis que possam confundir o diagnóstico de morte encefálica;
Tratamento e observação em hospital pelo período mínimo de seis horas. Quando a causa primária do
quadro for encefalopatia hipóxico-isquêmica, esse período de tratamento e observação deverá ser de, no
mínimo, 24 horas;
Temperatura corporal (esofagiana, vesical ou retal) superior a 35°C, saturação arterial de oxigênio acima
de 94% e pressão arterial sistólica maior ou igual a 100 mmHg ou pressão arterial média maior ou igual a
65mmHg para adultos, ou conforme a tabela a seguir para menores de 16 ano:
Pressão Arterial
Idade Sistólica (mmHg) PAM (mmHg)
Até 5 meses incompletos 60 43
De 5 meses a 2 anos incompletos 80 60
De 2 anos a 7 anos incompletos 85 62
De 7 a 15 anos 90 65
Além dos pré-requisitos listados, é necessário que toda suspeita de ME tenha comprovada por exame de
imagem (tomografia ou ressonância de crânio) uma lesão estrutural encefálica suficientemente grave para
justificar o exame neurológico encontrado.
Antes de iniciar o Protocolo de ME, a equipe assistencial deve estar atenta a alguns pontos. Um deles é o
valor do sódio sérico. Idealmente, o valor de sódio deve ser próximo do normal, abaixo de 155 mEq/L.
Entretanto, caso a alteração do sódio seja justificada pelo descontrole endócrino-metabólico decorrente do
processo fisiopatológico de ME e exista outra causa clara e documentada para a ME, não há restrição para o
início do Protocolo.
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Em relação aos critérios hemodinâmicos, pacientes que apresentam choque descompensado, tratado com
doses elevadas de drogas vasoativas, associado a acidose metabólica grave e altos níveis de lactato sérico,
não indicam a abertura do protocolo, pois as condições de extrema instabilidade hemodinâmica podem
invalidar os resultados dos exames clínicos e confirmatórios.
Caso o paciente esteja em uso de medicamentos potencialmente depressores do Sistema Nervoso Central
em doses terapêuticas usuais (exemplo: fenobarbital enteral, fenitoína, clonidina, dexmedetomidina, morfina),
não contraindicam a abertura do protocolo de ME.
O Protocolo de ME abrange a execução de dois testes clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência
de função do tronco encefálico, um teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após
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estimulação máxima dos centros respiratórios, e um exame complementar que comprove ausência de atividade
encefálica.
Os testes clínicos devem ser realizados por dois médicos diferentes, não envolvidos com as equipes
transplantadoras, e devem certificar de forma inequívoca o coma não perceptivo e a ausência de reatividade
supraespinhal, manifestada pela inexistência dos reflexos fotomotor, córneo-palpebral, oculocefálico,
vestíbulo-calórico e de tosse
De acordo com a Resolução do CFM n° 9175/2017, ambos os médicos devem ser capacitados em
determinação de morte encefálica. Considera-se médico capacitado aquele que, especialista ou não, tenha
pelo menos um ano de atendimento a pacientes comatosos com dez protocolos de morte encefálica
executados ou que tenha realizado o curso de capacitação ofertado por uma entidade regulamentada.
Um dos exames clínicos deve ser feito, preferencialmente, por um especialista em Neurologia, Neurocirurgia,
Medicina Intensiva ou Medicina de Emergência. Na indisponibilidade desses profissionais, dois médicos
capacitados não especialistas podem participar do protocolo.
Os testes clínicos devem ser realizados com intervalo mínimo de tempo entre eles. Em adultos, o intervalo
entre os testes deve ser de, no mínimo, 1 hora. Para crianças de 7 dias a 2 meses incompletos, intervalo
mínimo de 24 horas, e para aquelas de 2 meses a 24 meses incompletos, intervalo de 12 horas.
O teste de apneia deve garantir a estimulação máxima do centro respiratório pela hipercapnia (PaCO2 superior
a 55 mmHg). Essa etapa do Protocolo requer monitorização e cuidados, a fim de garantir a segurança do
paciente durante o teste. Deforma ideal, o paciente que será submetido ao teste de apneia deve estar
hemodinamicamente compensado (PAS ≥ 100 mmHg ou PAM ≥65 mmHg; SatO2 > 94% e T > 35 ºC), sem
arritmias e com controle metabólico adequado.
Ao realizar o teste de apnéia, o médico deverá seguir a técnica recomendada pelo CFM para obter sucesso:
Presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar morte encefálica;
Oxigenar o paciente com Oxigênio a 100% por, no mínimo, 10 minutos para atingir PaO2 igual ou maior a
200 mmHg e PaCO2 entre 35 e 45 mmHg;
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Caso ocorra hipotensão (PA sistólica < 100 mmHg ou PA média < que 65 mmHg), hipoxemia significativa ou
arritmia cardíaca, deverá ser colhida uma gasometria arterial e reconectado o ventilador mecânico,
interrompendo-se o teste. Se o PaCO2 final for inferior a 56 mmHg, após a melhora da instabilidade
hemodinâmica, deve-se refazer o teste.
O teste será positivo para ME na evidência de PaCO2 final > 55 mmHg, sem movimentos respiratórios,
mesmo que o teste tenha sido interrompido antes dos dez minutos previstos.
O teste será inconclusivo para ME na evidência de PaCO2 final < 56 mmHg, sem movimentos respiratórios.
O teste será negativo para ME na presença de movimentos respiratórios, mesmo débeis, com qualquer valor
de PaCO2 final.
Caso o resultado do exame complementar não seja compatível para ME, está indicada a sua repetição após
um período de 24 a 48 horas, sem a inviabilização do Protocolo. Não é necessária a repetição dos exames
clínicos ou do teste de apneia.
Após a confirmação do diagnóstico de ME através da realização dos testes clínicos, de apnéia e exame
complementar, o paciente é legalmente declarado morto. Com o óbito do paciente já comprovado, o
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diagnóstico deve ser comunicado e explicado para a família pela equipe médica e todas as dúvidas devem ser
esclarecidas.
Se a causa da morte encefálica for decorrente de circunstâncias suspeitas ou violentas, os documentos para
encaminhamento do corpo ao Instituto Médico Legal (IML) devem ser providenciados juntamente ao Serviço
Social do HRSC.
Em caso de morte de circunstância natural, o médico assistente deve preencher a declaração de óbito com a
data e hora referentes à realização do exame complementar, pois este foi o momento da conclusão da última
etapa do protocolo de ME.
Logo após a comunicação do diagnóstico de ME aos familiares, a equipe da CIHDOTT do HRSC realiza a
estrevista familiar quanto à possibilidade de captação e doação de órgãos. Se a doação for aprovada, o
suporte ao potencial doador de órgãos deve ser mantido até o momento da captação. Em caso de
contraindicação para doação de órgãos ou negativa familiar, o suporte avançado de vida deve ser suspenso,
conforme previsto na Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 1.826 de 24 de outubro de 2007 e
no parágrafo único do Art. 19 do Decreto 9175/2017.
Os cuidados prestados ao potencial doador têm por objetivo otimizar a perfusão tecidual, assegurando a
viabilidade do órgão, o que influenciará na qualidade de vida dos futuros pacientes receptores.
Os critérios para a triagem dos doadores de órgãos têm sido cada vez mais ampliados, sendo aceitos doadores
considerados como “limítrofes”, com critérios expandidos. São considerados de critérios expandidos aqueles
doadores que apresentam condições clínicas que possam diminuir a sobrevida ou comprometer a função do
enxerto e aqueles com risco de transmissão de doenças. Em situações limítrofes, a decisão sobre a utilização
dos órgãos é da equipe de transplante, com o consentimento informado do receptor.
Após ser levantada a possibilidade de diagnóstico de morte encefálica (ME), todos os esforços devem ser
realizados para a efetivação do transplante o mais rápido possível. A equipe assistencial deve seguir os
cuidados necessários para manter as funções orgânicas, prevenir e corrigir, de forma agressiva, coordenada e
simultânea, todas as disfunções orgânicas; estabilizar hemodinamicamente, corrigir o déficit de oxigenação,
tratar infecções bacterianas, reverter a hipotermia, monitorizar e corrigir distúrbios metabólicos (em especial a
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hipernatremia), tratar alterações endócrinas, renais e hepáticas, corrigir distúrbios de coagulação bem como
qualquer outra alteração orgânica reversível. Segue abaixo as condutas de monitoramento e medidas a serem
tomadas pela equipe multiprofissional:
Além dos cuidados assistenciais para a manutenção do potencial doador, é necessário solicitar vários exames
laboratoriais para acompanhamento do caso, entre eles estão: Tipagem Sanguínea; Hemograma; Sódio;
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Potássio; Lactato; Cálcio; Magnésio; Gasometria arterial; CPK; CKMB; Creatinina; Uréia; parcial de urina; TGO;
TGP; Gama GT; Fosfatase alcalina; Bilirrubinas; Glicose; Amilase; Lipase; Sorologias; Culturas.
Exames de imagem podem ser indicados a depender da avaliação das equipes de transplantes da CET.
5 ENTREVISTA FAMILIAR
Após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica, o médico assistente realiza a comunicação do óbito
aos familiares e logo após os direciona para a entrevista familiar, que é a principal etapa para que o processo
da doação de órgãos e tecidos aconteça.
A entrevista familiar é realizada entre os familiares do potencial doador e profissionais da equipe da CIHDOTT
do HRSC, em um ambiente confortável, seguro e acolhedor. É neste momento que o entrevistador deve
acolher a família e apresentar-se com empatia e respeito pelo luto vivenciado. Deve ainda esclarecer
possíveis dúvidas acerca do Protocolo e Diagnóstico de ME e da logística de captação e doação de órgãos e
tecidos, pois a transparência e o conhecimento sobre o todo processo são fatores determinantes para a
decisão favorável à doação de órgãos.
No Brasil, o Decreto nº 9175/2017 dispõe que a autorização familiar para doação deverá partir do cônjuge,
companheiro ou de parente consanguíneo, de maior idade e juridicamente capaz, na linha reta ou colateral,
até o segundo grau, e firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da
morte. Sendo assim familiares como cônjuge, companheiro (a), pai, mãe, filho (a), avô (ó), neto (a), irmãos,
curador/tutor legal poderá autorizar a doação.
Após o consentimento familiar, é assinado o Termo de Autorização para Retirada de Órgãos e Tecidos, na
presença de duas testemunhas, o qual será encaminhado para a Central Estadual de Transplantes,
juntamente com a cópia dos documentos do potencial doador, familiar autorizador e das testemunhas, para
que seja dado prosseguimento ao processo e ocorra a captação de órgãos e tecidos.
Após o consentimento familiar para a doação de órgãos e encaminhamento do Termo de Autorização para
Retirada de Órgãos e Tecidos à CET, é dado início ao processo de captação e doação de órgãos, com a
organização da logística para realizar o procedimento.
A CIHDOTT deve comunicra as equipes da unidade de origem do potencial doador, da Central de Material
Esterilizado (CME) e do Centro Cirúrgico sobre a captação, a fim de preparar o material e a sala cirúrgica para
o procedimento.
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A equipe de transplante informa o horário previsto de chegada ao HRSC para início da cirurgia de remoção
dos órgãos. Um integrante da CIHDOTT deve acompanhar o procedimento cirúrgico para preenchimento das
informações pertinentes à captação. Todo o processo de acondicionamento e traslado dos órgãos é de
responsabilidade das equipes de transplante.
Logo após o fim do procedimento, a família é informada e o membro da CIHDOTT deve encaminhar a cópia do
relatório de cirurgia à CET. O corpo do doador deve ser entregue devidamente recomposto à família.
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7 REFERÊNCIAS CONSULTADAS
BRASIL. Decreto n. 9175 de 18 de outubro de 2017. Regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997,
para tratar da disposição de órgãos, tecidos, células e partes do corpo humano para fins de transplante e
tratamento. Diário Oficial da União. Brasília, 19 out. 2017, p. 2.
BRASIL. Resolução CFM n. 2173 de 23 de novembro de 2017. Define os critérios do diagnóstico de morte
encefálica. Diário Oficial da União. Brasília, 15 dez. 2017, seção 1, p. 274-276.
NETO, Y. C. Morte encefálica: cinquenta anos além do coma profundo. Revista Brasileira de Saúde Materno
Infantil, Recife - PE, v. 10, n. 2, p. 355-361, 2010.
WESTPHAL, A. G. et al. Diretrizes para avaliação e validação do potencial doador de órgãos em morte
encefálica. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 28, n.3, p. 220-255, 2016.
WESTPHAL, A. G. et al. Diretrizes para manutenção de múltiplos órgãos no potencial doador adulto falecido.
Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 23, n. 3, p. 255-268, 2011.
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HISTÓRICOS DE VERSÕES
DESCRIÇÃO DA PRÓXIMA
VERSÃO DATA RESPONSÁVEL / FUNÇÃO
ALTERAÇÃO REVISÃO
Cristiano Oliveira Rabelo - Diretor de Processos
00 Documento inicial 05/11/2020 Assistenciais | HRSC; 05/11/2022
José Saul Peixoto Landim - Coordenador
médico da UTI COVID | HRSC.
VALIDAÇÃO: Cristiano Oliveira Rabelo - Diretor de Processos Assistenciais | HRSC
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