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LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS- LAC

Procedimento Operacional Padrão Código: 224 POP


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ESFREGAÇO SANGUÍNEO Próxima
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25/02/2026
OBJETIVOS

Realizar a elaboração de um POP para padronização do esfregaço e estudo da técnica para


utilização nas próximas aulas de Hematologia do curso de biomedicina da Pontifícia Universidade
Católica de Goiás/PUC-GO.

2- PRINCÍPIO

2.2. Esfregaço Sanguíneo

Com uma lâmina extensora, distender sobre uma lâmina horizontalmente- em ângulo de 45°-,
uma gota previamente homogenizada em tubo com EDTA.

3- MATERIAIS

3.1. Esfregaço

3.1.1 Álcool a 70%;


3.1.2 Corante May-Grunwald e Giemsa;
3.1.3 Equipamento de proteção individual (EPI´s), como luvas de procedimento,
3.1.4 máscara e óculos de proteção;
3.1.5 Lâmina distensora (lâmina lapidada nas quatro faces, com as bordas
3.1.6 recortadas a fim de torná-la ligeiramente mais estreita que as lâminas para
microscopia);
3.1.7 Lâminas de vidro para microscopia, preferência uma fosca;
3.1.8 Lápis demográfico
3.1.9 Micropipetas e ponteiras para 10µl;
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Microscópio óptico;
3.1.11 Becker p/ descate para materiais;
3.1.12 Suporte para lâminas;
3.1.13 Amostra de sangue de tubos a vácuo contendo EDTA (ácido
etilenodiamino tetra-acético).

4- DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

4.1 Confecção do Esfregaço

4.1.1 Homogeneize o tubo da amostra;


4.1.2 Coloque 10µL de sangue em uma lâmina;

OBS: O esfregaço deve ficar delgado e bem homogêneo, logo, não há necessidade de grande
quantidade de amostra na lâmina.

4.1.3 Com o auxílio de uma outra lâmina ou extensor, com um ângulo de 45°,
movimente-a para trás tocando o seu dorso na gota de sangue, em seguida
distenda o sangue na lâmina (ver Tabela 1);

OBS: O esfregaço deve ser feito em velocidade constante, adequada a permitir o espalhamento
uniforme da amostra.

4.1.4 Deixe a lâmina secar;


4.1.5 Com lápis dermográfico, identifique as lâminas com letra legível e
facilmente visível.
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TABELA-1

FONTE: Kasvi, sem.

5- ESTRUTURAÇÃO DO ESFREGAÇO

5.1 Cabeça da lâmina: região imediatamente após o local em que estava a gota
sanguínea. Nessa região, com frequência, há aumento do número de leucócitos
(principalmente de linfócitos).
5.2 Corpo da lâmina: região intermediária entre cabeça e cauda. É nessa região que
os leucócitos, hemácias e plaquetas estão distribuídas de forma mais homogênea.
É a área de escolha para a análise qualitativa e quantitativa da distensão sanguínea.
5.3 Cauda da lâmina: região final da distensão sanguínea. Nessa região, há encontro
de alguns esferócitos e elevação de monócitos e granulócitos, que podem
apresentar maior distorção morfológica.

TABELA-2 Descrição: esfregaço ideal,


contêm: 1 cabeça; 2 corpo e;
3 cauda.

FONTE:
FONTE: Kasvi,
Kasvi, sem.
sem.
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REFERÊNCIAS

https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hulw-ufpb/
acesso-a-informacao/gestao-documental/pop-procedimento-operacional-padrao/
2022/ulac-unidade-de-laboratorio-de-analises-clinicas/pop-ulac-034-coloracao-de-
laminas-de-esfregaco-sanguineo.pdf

https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-hematologia/

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