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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

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PROCEDIMENTO/ROTINA
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Título do PROCESSAMENTO TÉCNICO DE AMOSTRAS DE Emissão: 23/11/2020 Próxima revisão:
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1. OBJETIVO
Orientar e padronizar o procedimento de processamento das amostras de citologia
não ginecológica.

2. MATERIAL
2.1. Equipamentos
 Centrífuga;
 Citocentrífuga;
 Computador;
 Processador histológico.
2.2. Equipamento de Proteção Individual/Coletivo (EPI/EPC)
 Capote ou jaleco;
 Luvas;
 Máscara N95;
 Óculos de proteção.
2.3. Documentos e formulários relacionados
 Ficha de Trabalho da Patologia;
 Formulário do SISCAN (Requisição de exames citopatológicos);
 Máscara de Descrição de Líquidos;
 Máscara de Descrição de Citologia Anal;
 Máscara de Descrição de PAAF de Tireoide;
 Protocolo de Rastreamento da Citologia da ULAP.
2.4. Diversos
 Álcool absoluto;
 Bateria de coloração de Papanicolau;
 Bateria de coloração de Hematoxilina e Eosina;
 Verniz;
 Lâminas de vidro para microscópio com borda fosca;
 Frasco para lâmina de vidro;
 Caixa armazenadora de cassetes que aguardam processamento;
 Caneta de escrita permanente EasyPath;
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 Caneta de escrita permanente (para CD);


 Cassete histológico verde;
 Eosina (para Cell block);
 Estante gradeada para suporte de tubos de ensaio;
 Pipeta de Pasteur;
 Micropipeta e ponteiras descartáveis;
 Papel filtro para citocentrífuga;
 Papel filtro para envolvimento de amostra de Cell block;
 Papel toalha;
 Tubo de ensaio graduado.

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS


3.1. Processamento Técnico dos Esfregaços:
 PAAFs;
 Citologia de Tzanck;
 Esfregaço Anal;
 Descarga Mamilar;
 Imprints.
1. Selecionar as Fichas de Trabalho das respectivas citologias recebidas.
Observação: Elas ficam dispostas no organizador de papeis ao lado das centrífugas
sobre a bancada de serviço, na área técnica.
2. Conferir o material recebido com a requisição:
 Checar o nome e o prontuário que estão no frasco/envelope das amostras e
em cada lâmina recebida com o que está registrado nas requisições de exame;
 Checar a lateralidade da amostra.
Exemplo: “PAAF de nódulo de lobo direito” e “PAAF de nódulo de lobo esquerdo”.
São dois exames distintos e devem estar de acordo com as informações na requisição do exame.
Observação: Caso haja alguma divergência, ou as lâminas não estejam identificadas
uma a uma com as iniciais do paciente e número de prontuário, devolver à recepção para as devidas
providências junto aos responsáveis.
3. Acionar a chefia de serviço caso as lâminas sejam enviadas quebradas, para saber
se serão rejeitadas ou admitidas para processamento;
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4. Identificar devidamente as lâminas com as iniciais do nome do(a) paciente e


número do exame (AP);
Exemplo: “C20/269 AMS”.
Observação 1: O registro deve ser feito na borda fosca da lâmina de vidro com caneta
de registro permanente EasyPath.
Observação 2: A(s) preposição(ões) do nome deve(m) ser desconsiderada(s) para
registro das iniciais na lâmina.
Observação 3: A manipulação da lâmina deve ser feita utilizando-se luvas e só se
pode tocar em sua parte fosca.
5. Registrar um número de exame para cada 5 lâminas de PAAF;
Observação: Para uma amostra contendo 09 lâminas de um mesmo nódulo, 5
lâminas serão identificadas com um número AP e o restante com o número subsequente.
Exemplo: As 5 primeiras lâminas serão etiquetadas como “C20/270”; e as próximas
4 como “C20/271”.
6. Anotar na Ficha de Trabalho o total de lâminas recebidas e o fixador utilizado;
Exemplo: “Recebidas 9 lâminas fixadas em álcool” ou “recebidas 2 lâminas fixadas
com spray fixador”.
Observação: Atenção ao registrar este dado, pois ele faz parte do laudo final.
7. Colar as etiquetas dos frascos na Ficha de Trabalho;
8. Colocar as lâminas recebidas com fixador (líquido ou spray) em álcool absoluto
para prosseguimento da coloração de Papanicolaou;
Observação: Aquelas que vierem embebidas em álcool podem ser coradas
imediatamente. As que vierem fixadas com spray precisam ser deixadas em álcool absoluto por
algumas horas (overnight, a não ser que seja requisitada urgência máxima) para remoção adequada
do breu.
9. Encaminhar as lâminas que vierem secas sem fixador diretamente pela coloração
de Panótico Rápido (Giemsa, May-Grünwald-Giemsa, Diff Quick);
Observação 1: Não se pode colocá-las no álcool.
Observação 2: Checar sempre com um patologista quando houver dúvida se a
amostra está fixada com spray ou não. Geralmente, recebemos todas as PAAFs fixadas e as citologias
de Tzanck a fresco.
10. Preencher o Protocolo de Rastreamento da Citologia da ULAP (canhoto anexo à
Ficha de Trabalho) no campo “Processamento” com a data e nome/assinatura do responsável;
11. Preencher a planilha de rastreamento de Citologia do Google Drive com a data e
nome do responsável pelo processamento;
Observação: Localização: Pasta “Lab. Patologia” > Pasta “06. Mapa de Rastreamento
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de Exames” > Pasta “Mapa rastreamento Citologia” > selecionar o ano vigente > selecionar a aba
referente ao mês correspondente.
12. Direcionar as Fichas de Trabalho para a pasta “Citologia Não Ginecológica”, da
caixa organizadora;
Observação: Esta fica ao lado do computador na área técnica.
13. Realizar a coloração de Papanicolaou e/ou Panótico Rápido e montagem das
lâminas (Vide POP de Coloração n° “POP_ULAP010”);
14. Preencher o Protocolo de Rastreamento de Citologia da ULAP (canhoto anexo à
Ficha de Trabalho) no campo “Coloração” com a data e nome/assinatura do responsável;
15. Preencher a planilha de rastreamento de Citologia do Google Drive com a data e
nome do responsável pelo processamento;
Observação: Localização: Pasta “Lab. Patologia” > Pasta “06. Mapa de Rastreamento
de Exames” > Pasta “Mapa rastreamento Citologia” > selecionar o ano vigente > selecionar a aba
referente ao mês correspondente.
16. Direcionar as fichas de trabalho para a pasta “Citologia Não Ginecológica” da caixa
organizadora;
Observação: Esta fica ao lado do computador na área técnica.
3.2. Processamento Técnico das Amostras Líquidas
 Lavado broncoalveolar;
 Lavado brônquico;
 Lavado peritoneal;
 Líquido ascítico;
 Líquido de PAAF com expressão macroscópica;
 Derrame pleural;
 Demais líquidos com expressão macroscópica.
1. Selecionar as Fichas de Trabalho das respectivas citologias recebidas;
Observação: As mesmas ficam dispostas no organizador de papeis ao lado das
centrífugas sobre a bancada de serviço, na área técnica.
2. Retirar a amostra biológica da geladeira na área identificada como “materiais
liberados para processamento”;
Observação 1: O processamento de todos os líquidos deve ser imediato à sua
entrada, pois, na maioria das vezes, a amostra é enviada a fresco. Caso não seja possível, deixá-los
na geladeira aguardando o processamento - que deverá ser feito no próximo dia útil.
Observação 2: Em caso de líquidos já coagulados no frasco, solicitar a orientação dos
patologistas pela realização ou não da centrifugação.
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3. Checar o nome que está no frasco de amostra biológica com o que está registrado
nas requisições e a lateralidade da amostra;
Observação: Caso haja alguma divergência, devolver a requisição para a recepção,
para as devidas providências junto aos responsáveis.
4. Identificar devidamente duas lâminas de vidro para microscópio com as iniciais do
nome do(a) paciente e número do exame (AP);
Exemplo: “C20/272 JTB”.
Observação 1: O número do exame deve ser o mesmo em ambas as lâminas.
Observação 2: O registro deve ser feito na borda fosca da lâmina de vidro com caneta
de registro permanente EasyPath.
Observação 3: A(s) preposição(ões) do nome deve(m) ser desconsiderada(s) para
registro das iniciais na lâmina.
Observação 4: Desengordurar as lâminas com o auxílio de uma gaze embebida em
álcool absoluto e tocar apenas na parte fosca.
5. Realizar a avaliação macroscópica da amostra;
 Descrever o volume.
 Coloração.
Exemplos: Transparente; translúcido; pardacento; e amarelado, amarronzado ou
avermelhado (e suas variações, como claro ou escuro).
 Textura.
Exemplos: Mucoso, leitoso.
 Quanto à presença de grumos e/ou outras estruturas sólidas.
6. Centrifugar o material conforme procedimento descrito abaixo;
 Agitar o líquido cuidadosamente em seu frasco com auxílio da Pipeta de
Pasteur, para que o material depositado no fundo se misture ao sobrenadante.
Observação: Para cada líquido utilizar uma pipeta de Pasteur. Identificá-la com o
número do exame, para não haver confusão.
 Transferir cuidadosamente, com auxílio da Pipeta de Pasteur, cerca de 8mL
do líquido em um tubo de ensaio graduado.
Observação: Identificar o tubo de ensaio com o número do exame, utilizando caneta
permanente (de escrita em CD, removível com álcool).
 Colocar os tubos de ensaio na centrífuga.
 Balancear a centrífuga: os tubos devem ser dispostos em posições
exatamente opostas e com a mesma quantidade de líquido.
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 Centrifugar a 2.000 rpm por 10 minutos.


Observação: Para manuseio do equipamento, vide POP_ULAP_035.
 Remover cuidadosamente, após a centrifugação, o sobrenadante do tubo de
ensaio graduado para o frasco da amostra para ser armazenado como reserva,
utilizando a pipeta de Pasteur.
Observação 1: Caso não forme sedimento visível, seguir as etapas conforme
descrição no item 3.3 deste documento.
Observação 2: Caso forme sedimento sólido para Cell Block, seguir as etapas descrita
no item 3.4 deste documento.
 Pegar as lâminas identificadas anteriormente e apoiá-las sobre a bancada
limpa, forrada com papel toalha, para realizar as etapas subsequentes.
 Aspirar o sedimento com auxílio de micropipeta.
 Colocar uma pequena gota de sedimento logo abaixo da parte fosca de uma
das lâminas.
 Distender o material com o auxílio da outra lâmina, conforme ilustra a
imagem abaixo (figura 1).
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Figura 1 – Os passos para se confeccionar um bom esfregaço. A) o material biológico é depositado em uma
lâmina, em quantidade bem pequena; B e C) a outra lâmina é posicionada como uma cruz por cima da
amostra; D) a primeira lâmina fica apoiada na mão esquerda enquanto a segunda lâmina desliza, sem aplicar
força.

Observação 1: A lâmina utilizada para distender o material também será corada e


analisada.
Observação 2: Evitar fluxos de ar durante o procedimento.
 Fixar as lâminas em álcool absoluto imediatamente após a confecção do
esfregaço e deixar por, no mínimo, 30 minutos.
Observação: Não demorar mais que 10 segundos para a fixação, prevenindo
dessecamento do espécime.
 Seguir para a etapa de coloração de Papanicolaou (Vide POP de Coloração n°
“POP_ULAP010”).
 Descartar os materiais não reutilizáveis (ponteira da micropipeta e Pipeta de
Pasteur).
Observação: A ponteira da micropipeta é considerada lixo perfurocortante e deve ser
descartada em coletor de material específico.
7. Retornar o frasco com o líquido residual para a geladeira, dispondo-o na prateleira
“materiais já processados”.
Observação: As amostras ficarão reservadas na geladeira por 30 dias nesta prateleira.
Depois deste prazo, serão depositadas na prateleira “aguarda descarte” para que por fim sejam
encaminhadas à ULAC em saco de autoclave, onde serão descartadas.
3.3. Processamento de Líquidos em Citocentrífuga
 Líquor;
 Urina;
 Líquidos sem expressão macroscópica (incluindo após processamento em
centrífuga).
1. Selecionar as Fichas de Trabalho das respectivas citologias recebidas;
Observação: As mesmas ficam dispostas no organizador de papeis ao lado das
centrífugas sobre a bancada de serviço, na área técnica.
2. Retirar a amostra biológica da geladeira na área identificada como “materiais
liberados para processamento”;
Observação 1: O processamento de todos os líquidos deve ser imediato à sua
entrada, pois, na maioria das vezes, a amostra é enviada a fresco. Caso não seja possível, deixá-los
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na geladeira aguardando o processamento - que deverá ser feito no próximo dia útil.
Observação 2: Em casos de líquidos já coagulados no frasco, solicitar a orientação
dos patologistas pela realização ou não da centrifugação.
3. Checar o nome que está no frasco de amostra biológica com o que está registrado
nas requisições e a lateralidade da amostra;
Observação: Caso haja alguma divergência, devolver a requisição à recepção para as
devidas providências junto aos responsáveis.
4. Identificar devidamente duas lâminas de vidro para microscópio com as iniciais do
nome do(a) paciente e número do exame (AP);
Exemplo: “C20/272 JTB”.
Observação 1: O número do exame deve ser o mesmo em ambas as lâminas.
Observação 2: O registro deve ser feito na borda fosca da lâmina de vidro com caneta
de registro permanente EasyPath.
Observação 3: A(s) preposição(ões) do nome deve(m) ser desconsiderada(s) para
registro das iniciais na lâmina.
Observação 4: Desengordurar as lâminas com o auxílio de uma gaze embebida em
álcool absoluto e tocar apenas na parte fosca.
Observação 5: Posicionar o papel filtro da citocentrífuga sob a lâmina e desenhar,
com a caneta de escrita permanente EasyPath, um círculo ao redor do espaço onde serão
depositadas as células na citocentrifugação.
5. Realizar a avaliação macroscópica e preencher a máscara dos líquidos anexa à
resquisição exame;
 Descrever o volume;
 Coloração.
Exemplos: Transparente; translúcido; pardacento; e amarelado, amarronzado ou
avermelhado (e suas variações, como claro ou escuro).
 Textura.
Exemplos: Mucoso, leitoso.
 Quanto a presença de grumos e/ou outras estruturas sólidas.
6. Montar o kit para citocentrifugação;
 Abrir o citoclipe de metal;
 Encaixar a lâmina de vidro com a borda fosca voltada para a parte externa;
 Dispor o papel filtro sobre a lâmina de vidro;
 Colocar o citofunil sobre o papel filtro;
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 Fechar a ratoeira do citoclipe.


Observação 1: Realizar os procedimentos de 3.6. para as duas lâminas de vidro
previamente identificadas.
Observação 2: Balancear a citocentrífuga: os kits sempre devem ser encaixados em
posições opostas dentro do equipamento.
7. Agitar o líquido cuidadosamente em seu frasco, para que o material depositado no
fundo se misture ao sobrenadante;
Observação: Certificar-se de que o frasco esteja completamente vedado antes de
agitar.
8. Pipetar 200 microlitros da amostra do fundo do frasco e depositá-lo no citofunil;
Observação: Em caso de amostra processada em centrífuga, a mesma alíquota deve
ser pipetada diretamente do sedimento disposto no fundo do tubo de ensaio.
9. Colocar o citokit montado na citocentrífuga;
10. Citocentrifugar a 1200 rpm por 10 minutos;
11. Retirar o citokit da citocentrífuga, após o processamento;
12. Fixar uma lâmina em álcool absoluto imediatamente após a centrifugação e
deixar por, no mínimo, 30 minutos;
Observação 1: Não demorar mais que 10 segundos para a fixação, prevenindo
dessecamento do espécime.
Observação 2: Esta lâmina será corada pela técnica de Papanicolaou. Seguir para a
etapa de coloração citológica - “Papanicolaou” (Vide POP de Coloração n° “POP_ULAP010”).
13. Deixar uma lâmina secando ao ar ambiente;
Observação: Esta lâmina será corada pela técnica de Panótico Rápido (Giemsa, May-
Grünwald-Giemsa, Diff Quick). Seguir para a etapa de coloração - “Giemsa” (Vide POP de Coloração
n° “POP_ULAP010”).
14. Separar os materiais reutilizáveis (citofunil, citoclipe) para desinfecção;
15. Descartar os materiais não reutilizáveis (ponteira da micropipeta e papel filtro);
Observação: A ponteira da micropipeta é considerada perfurocortante e deve ser
descartada em coletor de material específico.
16. Retornar o frasco com o líquido residual para a geladeira, dispondo-o na
prateleira “materiais já processados”;
Observação: As amostras ficarão reservadas na geladeira por 30 dias nesta prateleira.
Depois deste prazo, serão depositadas na prateleira “aguarda descarte” para que por fim sejam
encaminhadas à ULAC em saco de autoclave, onde serão descartadas.
17. Preencher o Protocolo de Rastreamento da Citologia da ULAP (canhoto anexo à
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Ficha de Trabalho) no campo “Processamento” com a data e nome/assinatura do responsável;


18. Preencher novamente a máscara dos líquidos anexa à resquisição exame;
Observação: Preencher os campos de acordo com o resultado do processamento
(número de lâminas preparadas; tipo de processamento; se houve ou não formação de Cell Block).
19. Direcionar as Fichas de Trabalho para a pasta “Citologia Não Ginecológica”, da
caixa organizadora;
Observação: Esta fica ao lado do computador na área técnica.
3.4. Processamento para Formação de Cell block (materiais já centrifugados como em 3.2,
que apresentaram precipitado)
1. Adicionar quantidade de formalina a 10% até atingir a marca de 2mL no tubo de
ensaio;
2. Centrifugar a amostra novamente por 5min a 2000rpm;
Observação: Balancear a centrífuga como descrito em 3. 6.
3. Deixar o tubo com a amostra centrifugada na geladeira overnight;
4. No dia seguinte, desprezar o excesso de formalina em coletor apropriado
utilizando a Pipeta de Pasteur;
5. Remover cuidadosamente, do interior do tubo, o sedimento endurecido,
dispondo-o sobre papel filtro específico para Cell block;
6. Pingar eosina em quantidade suficiente para recobrir o material sobre o pellet e
colocá-lo em cassete histológico verde;
Observação: O cassete histológico verde é usado para os exames considerados
prioridades.
7. Identificar o cassete;
Observação 1: Na parte anterior deve ser registrado o número do exame e, na lateral
direita, o nome da técnica “Cell block”.
Observação 2: O número do exame é o mesmo utilizado na lâmina citológica.
8. Direcionar o cassete para a caixa de armazenamento de cassetes a serem
processados;
Observação 1: Esta fica ao lado do computador, na área técnica.
Observação 2: A partir dessa etapa, são aplicadas as técnicas da rotina histológica.
 POP de Processamento Histológico: POP.ULAP.006;
 POP de Inclusão: POP.ULAP.007;
 POP de Microtomia: POP.ULAP.008;
 POP de Coloração de rotina HE: POP.ULAP.009.
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9. Registrar, na máscara dos líquidos, a formação do Cell block e quantas lâminas de


esfregaço foram preparadas na etapa imediatamente anterior (3.2);
10. Preencher a Planilha de biópsia;
Observação: Localização: Pasta “Lab. Patologia” > Pasta “06. Mapa de Rastreamento
de Exames” > Pasta “Mapa Rastreamento Histologia” > selecionar o ano vigente > selecionar a aba
referente ao mês correspondente.
11. Preencher o Protocolo de Rastreamento da Citologia da ULAP (canhoto anexo à
Ficha de Trabalho) no campo “Processamento” com a data e nome/assinatura do responsável;
12. Direcionar as Fichas de Trabalho para a pasta “Citologia Não Ginecológica”, da
caixa organizadora.
Observação 1: Esta fica ao lado do computador na área técnica.
Observação 2: As etapas subsequentes têm os seus respectivos POPs e devem ser
consultados mediante necessidade.

4. REFERÊNCIAS

MOLINARO, E. M. Conceitos e métodos para a formação de profissionais em laboratórios de saúde:


volume 2, capítulo 4 “Técnicas citológicas”. Rio de Janeiro: EPSJV; IOC, 2010.

PINTO, F. R. G. Caderno de referência 2: Citopatologia não ginecológica. Rio de Janeiro: CEPESC;


Ministério da Saúde, 2012.

5. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

01 23/11/2020 Elaboração do Documento


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Elaboração
Ana Paula Alves Silva Sacramento Data: 12/11/2020
Lívia Braga de Almeida Data: 12/11/2020
Renata Aparecida Cunha Data: 16/11/2020
William Pereira Santos Data: 12/11/2020

Revisão
Louise Gracielle de Melo Costa Data: 18/11/2020
Responsável Técnica da Unidade de Laboratório Anatomia
Patológica

Wagner Aparecido Teodoro


Técnico em Segurança do Trabalho - SOST Data: 19/11/2020

Validação
Núcleo de Qualidade Hospitalar Data: 19/11/2020

Aprovação
Denis Amarante Data: 23/11/2020
Chefe da Unidade de Laboratório de Anatomia Patológica

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada

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