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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO


WANDERLEY
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PROCEDIMENTO / ROTINA
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Título do MONTAGEM DE SALA OPERATÓRIA Emissão: 12/01/2022 Próxima revisão:
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1. OBJETIVO(S)

O processo de montagem da sala operatória tem por finalidade prever e prover


materiais, instrumentais e equipamentos necessários na sala operatória de acordo com o tipo de
intervenção anestésico-cirúrgico prevista assegurarando as condições funcionais e técnicas para a
realização do procedimento cirúrgico e para a segurança do paciente.

2. MATERIAL

 Carro para transporte de material;


 EPI’s, luva, máscara, touca, capote e óculos de proteção;
 Caneta;
 Pacotes de campos;
 Pacotes de aventais;
 Pacotes de compressas;
 Pacotes de gazes;
 Cuba rim e redonda;
 Pacote para cateterismo vesical;
 Manoplas;
 Bandeja para anestesia;
 Bandeja de instrumentais (conforme tipo de cirurgia);
 Afastadores se necessário;
 Kit de insumos descartáveis (tubos para aspiração, sondas, luvas,
lâminas, jelcos, esparadrapo, equipo...);
 Fios cirúrgicos;
 Kit de medicamentos;
 Material de vias aéreas;
 Traqueias para carro de anestesia e acessórios;
 Demais materiais e insumos solicitados e/ou especiais/ OPME (drenos, tela de
polipropileno, clips, grampeadores etc);
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 Soluções antissépticas;
 Soluções para infusão endovenosa;
 Coletor de material perfuro-cortante;
 Impressos (de anestesia, de enfermagem, de cirurgia etc);
 Foco de luz central e/ou auxiliar, caso necessário;
 Monitor cardíaco com ecg, pa não invasiva e oximetria;
 Carro de anestesia;
 Mesa cirúrgica – com braçadeiras e perneiras;
 Aspirador;
 Bisturi elétrico;
 2 mesas auxiliares em sala;
 2 suportes para soro;
 1 suporte de hamper;
 3 baldes de lixo;
 2 bombas de infusão;
 1 torre de vídeo, caso necessário;
 1 escadas;
 2 estrados.

2.1 Em casos de cesariana, será necessário ainda;


 1 fonte de calor radiante (berço aquecido);
 1 aspirador extra;
 1 monitor cardíaco extra / cabo de oximetria neonatal;
 1 material para intubação do rn;
 1 material para assistência ao rn (seringas, sondas de aspiração, tubos para
aspiração e oxigenação, compressas...);
 1 material de acesso venoso no rn (jelcos, cateteres umbilicais);
 1 incubadora;
 1 torpedo de O², caso necessário.
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3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

 Conferir a programação de cirurgias do dia e a cirurgia a ser realizada na sala,


verificando o nome e idade do paciente, como também material e/ou equipamento solicitado
previamente também no aviso de cirurgia;
 Verificar condições de limpeza da sala, baldes de lixo e coletor de
material perfurocortante;
 Conferir e testar equipamentos e mobiliários (carro de anestesia, focos,
bisturi, mesa cirúrgica, pontos de gás, aspirador);
 Observar se soluções antissépticas, algodão e frascos de soro presentes, estão
em quantidade suficiente, caso não realizar abastecimento se necessários;
 Realizar a limpeza concorrente dos mobiliários antes da primeira cirurgia do
dia;
 Reunir o material/equipamentos necessários de acordo com a cirurgia
proposta, colocando-os de forma funcional;
 Checar os lavabos e repor escovas e antisséptico para degermação das mãos
da equipe cirúrgica se necessário;
 Lavar/higienizar as mãos antes e após qualquer procedimento, conforme
orientação POP/CCIH/001/2015-Higienização das mãos;
 Montar as mesas do anestesista: de medicação e insumos básicos e a de
anestesia, seguindo técnica asséptica;
 Montar a mesa para cateterismo vesical, conforme técnica asséptica, caso
necessário;Abrir as bandejas sobre as mesas de mayo;
 Abrir de forma asséptica os pacotes de campos, capotes e pinças serventes;
• Com o auxílio das pinças serventes, cobrir a mesa de instrumental e capotes com
os campos estéreis adequados; em seguida, pôr os campos e capotes;
• Abastecer a mesa da instrumentação com gazes, tubos para aspiração,
compressas, cubas, caneta de bisturi e solução antisséptica, etc;
• Providenciar soros aquecidos e acondicioná-los na caixa térmica;
• Verificar se os impressos necessários estão presentes em sala e em quantidade
suficiente, repondo se necessário.

4. CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
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• A montagem da sala deve ocorrer antes da chegada do paciente à mesma;


• Não deverar ser aberto material estéril em excesso;
• Somente abrir os pacotes de insumos (gazes, compressas, tubos, fios, etc) quanto
a cirurgia estiver confirmada;
• Os invólucros dos OPMES (grampeadores, clips de titânio, etc) somente deverão ser
abertos quando forem pedidos e confirmados pelo cirurgião;
• Comunicar previamente ao enfermeiro responsável e/ou à equipe cirúrgica se
ausência de qualquer artigo ou equipamento necessário à realização da cirurgia;
• Sempre verificar a data de validade e validação da esterilização dos artigos a serem
utilizados e a integridade de suas embalagens, considerando não-estéril qualquer item suspeito;
• Uso de pinças serventes está restrito ao circulante da sala e para montagem inicial;
• O sucesso de um procedimento cirúrgico depende em maior parte de seu
planejamento. Segundo a SOBECC a montagem da sala operatória deve seguir os protocolos
supervisionados pelo enfermeiro, com lista de materiais, equipamentos, artigos e particularidades.
Uma montagem adequada da sala, com todos os recursos necessários e uma equipe treinada,
promovem uma assistência segura e de qualidade.

5. REFERÊNCIAS

SANTOS, N. C. M. Centro cirúrgico e os cuidados de enfermagem. 6. Ed. Rev. São Paulo: Iátria, 2010.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E
CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO – SOBECC. Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica
e Processamento de Produtos para a Saúde. SOBECC nacional, 8ª edição, 2018.

6. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

1 15/10/2021 Elaboração do documento


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Elaboração Data: 12/01/2022


Cybelle Cristina Cavalcante Lucena
Mônica da Costa Batista
Silvane Rodrigues de Lima
Sandra Martins de França

Revisão Data: 26/01/2022


Sandra Martins de França

Validação Data: 18/02/2022


Lecidamia Cristina Leite Damascena

Aprovação (Nome, Função, Assinatura) Data: 03/03/2022

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