UNIVERSIDADE FEDERAL

MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ
DO RIO DE JANEIRO Divisão de Enfermagem

POP N° 111 Data: 29/10/2021

PROCEDIMENTO Revisão N° 1 Data: 29/10/2021
OPERACIONAL PADRÃO
Título: Preparo da Sala Cirúrgica para Área de Aplicação: Centro Obstétrico
Fetoscopia
Responsáveis Nome Cargo:
Elaboração Jaqueline Souza da Silva Coordenadora de Enfermagem do Centro
Obstétrico

Revisão Viviane Saraiva de Almeida Assessoria de Planejamento Supervisão e

Isabela Dias Ferreira de Melo Cuidado

Aprovação Ana Paula Vieira dos Santos Diretora de Enfermagem

Esteves

1. EXECUTANTE

1.1 Compete ao Enfermeiro, ao Técnico de Enfermagem e ao Auxiliar de Enfermagem a

organização do ambiente e dos materiais que serão utilizados na Fetoscopia.
1.2 Compete a equipe médica responsável pelo ato cirúrgico o recebimento na CME dos seguintes
itens (caixa de videolaparoscopia, caixa da fetoscopia e endolaser), organização desses
materiais na mesa cirúrgica após colocação de campo cirúrgico estéril e devolução das caixas
e endolaser após cirurgia para CME.

2. RESULTADOS ESPERADOS

2.1 Manter o ambiente em ordem.

2.2 Disponibilizar o material cirúrgico necessário para a fetoscopia.
2.3 Conferir instrumental cirúrgico.
2.4 Assegurar técnica asséptica.

3. MATERIAL NECESSÁRIO

3.1 Bisturi elétrico.

3.2 Aparelho de ultrassonografia do 1º andar

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3.3 Mesa de Mayo – Mesa principal com instrumentais para cirurgia:

3.3.1 Bandeja de fetoscopia (Instrumentais) contendo (01 cuba rim, 05 pinças allis 15 cm, 01
pinça dente de rato, 01 pinça de dissecção, 01 pinça kocher reta, 01 pinça kocher curva, 03 pinças
backaus, 01 porta agulha, 01 tesoura metzembaum reta, 01 cabo de bisturi).
3.3.2 Lâminas para bisturi nº 15 e 22.
3.3.3 Caneta / ponta

3.4 Mesa auxiliar cirúrgica grande:

3.4.1 Luva estéril.
3.4.2 Capote estéril.
3.4.3 Bandeja antissepsia. (cuba rim, cuba redonda, 01 pinça de antissepsia)
3.4.4 Coletor de secreção vias aéreas.
3.4.5 Campo cirúrgico descartável para cobertura de paciente submetida à fetoscopia.
3.4.6 Campo cirúrgico para cobertura de mesa de Mayo.
3.4.7 Campo cirúrgico (fronha) para mesa de Mayo.
3.4.8 Campo cirúrgico para cobertura de mesa auxiliar grande.
3.4.9 02 pacotes de compressas (10 unidades).
3.4.10 Gaze estéril.
3.4.11 Clorexidina alcoólica 0,5%.
3.4.12 Fio de sutura (Nylon 4/0).
3.4.13 03 capas de microscópio.
3.4.14 01 equipo de soro estéril.
3.4.15 01 Introdutor nº 12 ( bainha)
3.4.16 01 Caixa de Fetoscopia (01 camisa curva 8 Fr, 01 camisa curva Fr, 02 agulhas de veres 13
cm, 03 agulhas de fetoscopia 01 ótica com cabo de fibra).
3.4.17 Endolaser
3.4.18 01 Caixa de Videolaparoscopia (02 trocater de 5, 01 trocater de 10, 02 obturadores de 5, 01
obturador de 10, 01 aspirador, 01 tesoura 36 cm, 01 pinça bipolar 36 cm,01 pinça contr porta
agulha 36 cm).

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3.5 Mesa auxiliar cirúrgica pequena superior – Anestesia

3.5.1 Bandeja peridural.
3.5.2 Compressas.
3.5.3 Gaze estéril.
3.5.4 Seringa de 1ml.
3.5.5 Seringa de 3ml.
3.5.6 Seringa de 5ml.
3.5.7 Agulha 30 x 0,8 mm.
3.5.8 Agulha 40 x 1,2 mm.
3.5.9 Agulha 13 x 0,45 mm.
3.5.10 Álcool 70%.
3.5.11 Ármario de Videolaparoscopia (com os aparelhos: Thermoflator, Xenon 300, Interface II,
Image 1 Hub, Aida control neo, Or 1 control neo, Monitor de video Storz grande, 01 Monitor de
video pequeno).
3.5.12 Laser Dornier®
3.5.13 Outros:
3.5.14 Luvas de procedimento.
3.5.15 Máscara cirúrgica descartável.
3.5.16 Álcool 70%.
3.5.17 Solução de Cloreto de Sódio 0,9% (frasco de 500 ml).
3.5.18 Dispositivo para irrigação para uso em frascos de solução em sistema fechado
(Transofix®).
3.5.19 Tubo de ensaio de tampa roxa (coleta de sangue de cordão).
3.5.20 Impressos.
3.5.21 Livro de Procedimento Cirúrgico.

4. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

4.1 Realizar a higienização das mãos (Ver Protocolo de Higienização Simples das Mãos -
CCIH).
4.2 Verificar a limpeza da sala antes da montagem
4.3 Testar o funcionamento dos aparelhos necessários à cirurgia: aspirador, bisturi elétrico,

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foco,monitor.
4.4 Realizar a novamente a higienização das mãos.
4.5 Reunir todos os materiais necessários para o procedimento.
4.6 Separar as bandejas (de fetoscopia e antissepsia), certificando-se, com base na identificação,
se foi selecionado material adequado ao procedimento a ser realizado. A caixa de fetoscopia, a
caixa de videolaparoscopia e endolaser, são abertos e organizados na técnica asséptica pela
equipe médica antes do ato cirúrgico, na mesa auxiliar grande, após colocação dos campos
cirúrgicos estéreis.
4.7 Observar prazo de validade do material antes de abri-lo.
4.8 Colocar máscara cirúrgica para proteção.
4.9 Realizar a antissepsia das mãos (ver Protocolo Antissepsia Cirúrgica das mãos – CCIH).
4.10 Colocar o capote estéril e as luvas cirúrgicas estéril.
4.11 Organizar os materiais nas respectivas mesas cirúrgicas, tendo muita atenção para não
contaminá-los.
4.12 Cobrir as mesas cirúrgicas após a organização dos materiais necessários para o
procedimento.
4.13 Desparamentar-se adequadamente.
4.14 Realizar a higienização das mãos.
4.15 Descrever no livro de solicitação de procedimento, o horário em que a sala foi solicitada e o
horário em que ficou pronta para a cirurgia.
4.16 Registrar no boletim de procedimento cirúrgico de enfermagem e no livro de procedimento
cirúrgico.
Após o Procedimento:

4.17 Checar todos os instrumentais das bandejas, antes e no término da cirurgia. Na ausência de
qualquer instrumental, comunicar ao serviço de esterilização e realizar a troca das bandejas.
4.18 Checar a presença de sujidade ou de umidade nos instrumentais da bandeja antes de
disponibilizá-los à mesa, na presença de um desses comunicar ao serviço de esterilização e
realizar a troca da bandeja, sendo necessária nova paramentação.
4.19 Checar a validade dos materiais rigorosamente.
4.20 Na montagem da mesa é importante que estejam disponíveis duas pessoas. Uma será
responsável pela abertura das embalagens e a outra se paramenta adequadamente para organizar
os materiais na mesa cirúrgica.
4.21 Os medicamentos que serão utilizados no momento da raquianestesia são de
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responsabilidade do médico, cabendo a ele a disponibilização do mesmo.

4.22 Após o término da cirurgia, deve-se proceder a arrumação da sala cirúrgica.
4.23 Calçar luvas de procedimentos.
4.24 Reunir e conferir os instrumentais.
4.25 Desprezar os materiais perfurocortantes na caixa coletora própria.
4.26 Desprezar os materiais descartáveis na lixeira.
4.27 Desprezar os campos e lençóis no hamper próprio de roupas.
4.28 Desinfetar com álcool 70% o laringoscópio, caso tenha sido utilizado.
4.29 Conferir e encaminhar os instrumentais, cânula de guedel e máscara de Hudson para Central
de Material e Esterilização.
4.30 Retirar e desprezar as luvas na lixeira.
4.31 Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos).
4.32 Avisar o funcionário da limpeza responsável para que este providencie a higienização da
sala.

5. CUIDADOS

5.1 Nas bandejas, observar a presença e mudança de cor nas fitas integradoras classe 5. A
presença da fita e sua mudança de cor informam que o processo de esterilização aconteceu
adequadamente.
5.2 Durante a abertura das embalagens, a atenção deve ser redobrada para que não ocorra a
contaminação dos materiais.
5.3 O Aparelho de ultrassom que pertence ao Serviço de Medicina Fetal no 1º andar é solicitado e
encaminhado ao Centro Obstétrico pelo residente de medicina ou staff da obstetrícia.
5.4 O armário com toda a aparelhagem videolaparoscópica, lase e todas as caixas relacionadas ao
procedimento ficam sob a guarda da equipe médica e são disponibilizados por eles próprios.
5.5 A limpeza dos equipamentos é realizada com o detergente desinfetante concentrado para
limpeza e desinfecção de superfícies hospitalares, a base de cloreto de didecildimetilamônio e
cloridrato de polihexametileno biguanida; bactericida (Aniosurf®). O Aniosurf® NPC é
bactericida, fungicida e ativo sobre vírus numa diluição de 0,25% em 5 a 15 minutos de
contato a +20 °C.
5.6 É agendado apenas um procedimento de fetoscopia por dia.

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6. REFERÊNCIAS

1. CLAYTON, B. D. ;YVONNE, N.S. Farmacologia na Prática de Enfermagem. 13ª.ed.

Mosby Elservier, 2006.
2. MONTENEGRO, C.A.B.; REZENDE, J.F. Obstetrícia Fundamental. 12ª. ed. Rio de
Janeiro:Guanabara, 2012.
3. BORNIA, R.G.; COSTA, I.B.J; AMIM, J.J; Protocolos assistenciais: Maternidade Escola
da Universidade Federal do Rio de Janeiro:coletânea de artigos:anestesiologia,
neonatologia,obstetrícia.1ª.ed., Rio de Janeiro: PoD, 2013.
4. Prefeitura de São Paulo. São Paulo, Secretaria municipal de saúde. Manual De Rotinas De
Enfermagem Do Centro Cirúrgico, Recuperação E Central De Material, 4ª ed. São Paulo,
2012.
5. SOBECC. Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para
saúde, 7ªed. 2017 São Paulo.

HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
DATA VERSÃO ELABORAÇÃO/REVISÃO APROVAÇÃO
29/10/2021 1 Jaqueline Souza da Silva Ana Paula Vieira dos Santos
Gleiciane de Almeida Esteves
Bernardes/
Viviane Saraiva de Almeida
Isabela Dias Ferreira de Melo

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