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LAGARTO/SE
2020.1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
ROTEIRO DAS ATRIBUIÇÕES DOS COLABORADORES DO CENTRO
CIRÚRGICO
CHEFIA DE ENFERMAGEM DO CC, CME, SRPA
Principais Atribuições
1. Cumprir normas e rotinas da instituição;
2. Ter como norma o Código de Ética Profissional do COREN;
3. Auxiliar a gerência assistencial na confecção e análise dos dados estatísticos da qualidade assistencial de cada setor sob
sua responsabilidade;
4. Verificar a assiduidade, pontualidade e disciplina da equipe sob sua responsabilidade;
5. Supervisionar e avaliar os cuidados de enfermagem executados pelos profissionais de enfermagem sob sua
responsabilidade;
6. Auxiliar na implantação de programas de melhoria da qualidade do serviço prestado;
7. Realizar o planejamento estratégico de enfermagem;
8. Elaborar escalas mensais e diárias de atividades dos colaboradores;
9. Participar de reuniões quando solicitado e promover reuniões com a equipe de trabalho;
10. Supervisionar o processo para que garantir que as cirurgias aconteçam no horário previsto;
11. Chefiar os setores sob sua responsabilidade;
12. Executar rotinas e procedimentos pertinentes à sua função;
13. Supervisionar a escala de trabalho, folgas, férias e horários, dos profissionais de enfermagem sob sua responsabilidade;
14. Supervisionar a escala de serviço e atribuições diárias da equipe de enfermagem;
15. Elaborar normas e rotinas que garanta a excelência da atividades desenvolvidas pelos setores sob sua chefia;
16. Orientar, supervisionar e avaliar o uso adequado de materiais e equipamentos, garantindo o correto uso dos mesmos;
17. Estabelecer estratégias para impedir a entrada de pessoas, no Centro Cirúrgico, sem autorização e estar devidamente
paramentado;
18. Identificar necessidades de treinamento/desenvolvimento técnico dos profissionais;
19. Colaborar com o setor de Controle de Infecção /Hospitalar (CCIH) sendo multiplicadora, e notificando ocorrências;
20. Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas pelo setor de CCIH a todos que ingressem no CC;
21. Interagir com os profissionais do setor, levantando problemas e criando estratégias de solução;
22. Manter controle administrativo, técnico-operacional e ético sobre as diversas atividades dos setores sob sua
coordenação;
23. Participar do processo de seleção, integração e treinamento admissional dos colaboradores novos;
24. Participar do planejamento e execução de treinamentos em serviço da equipe de enfermagem e do planejamento do
processo de educação continuada;
25. Implementar programas de melhorias da qualidade do serviço prestado aos clientes interno e externo;
26. Desenvolver o sistema de assistência de enfermagem ao cliente no perioperatório;
27. Realizar pesquisas e implantá-las proporcionando uma ase científica para a atuação do enfermeiro do CC;
28. Manter os setores devidamente equipados;
29. Participar de reuniões com a equipe de enfermagem e Gerência Assistencial;
30. Planejar e coordenar a desinfecção dos setores pelos quais responde;
31. Receber o plantão da enfermeira do plantão noturno, analisando as ocorrências para assegurar a continuidade do
tratamento;
32. Verificar o agendamento de cirurgias em mapa específico e orientar a montagem e desmontagem das salas;
33. Realizar relatório mensal;
34. Identificar os problemas de enfermagem existentes e encaminhar propostas de soluções à gerente assistencial;
35. Zelar pelas condições ambientais de segurança, visando ao bem-estar do cliente e dos colaboradores de enfermagem;
36. Elaborar escala de conferência de equipamentos e supervisionar o cumprimento;
37. Supervisionar e orientar o correto preenchimento do débito dos serviços de enfermagem, utilizando impresso próprio
da instituição;
38. Participar do planejamento de reformas e/ou construção da planta física do setor;
39. Executar outras atividades correlatas.
ENFERMEIRO ASSISTENCIAL DO CENTRO CIRÚRGICO
1. Principais Atribuições
2. Cumprir normas e rotinas da instituição;
3. Ter como norma o Código de Ética Profissional do COREN; Realizar plano de cuidados de enfermagem e supervisionar
a continuidade da assistência prestada aos clientes cirúrgicos;
4. Prever e prover o CC de recursos humanos necessários ao atendimento em Sala Operatória;
5. Supervisionar as ações dos profissionais da equipe de enfermagem;
6. Checar a programação cirúrgica previamente;
7. Realizar a escala diária de atividades dos funcionários;
8. Orientar a montagem e desmontagem da sala cirúrgica e o encaminhamento de materiais especiais;
9. Controlar a desinfecção conforme planejamento da chefia clínica;
10. Efetuar a avaliação de desempenho dos profissionais do respectivo setor;
11. Elaborar escala de conferência de equipamentos e acompanhar o cumprimento da mesma;
12. Executar técnicas de enfermagem mais complexa;
13. Garantir que ninguém adentre ao Centro Cirúrgico sem estar devidamente autorizado e paramentado;
14. Manter em perfeitas condições de funcionamento as sala operatórias;
15. Observar a postura profissional e apresentação dos técnicos de enfermagem, interferindo quando necessário;
16. Manter ambiente cirúrgico seguro tanto para o cliente quanto para a equipe de enfermagem;
17. Recepcionar o cliente no CC, certificando-se do correto preenchimento dos impressos próprios do CC, prontuário,
pulseira de identificação e exames pertinentes ao ato cirúrgico;
18. Acompanhar o cliente à sala operatório;
19. Auxiliar na transferência do cliente da maca para a mesa cirúrgica, certificando-se do correto posicionamento de
catéteres, sondas e drenos;
20. Realizar inspeção física no cliente na entrada da sala de operações;
21. Avaliar o correto posicionamento do cliente para o ato anestésico-cirúrgico; Colaborar no ato anestésico, caso haja
necessidade;
23. Observar os registros no prontuário do cliente, tratamento executados e ocorrências, dos profissionais de enfermagem;
24. Participar da mudança de plantão, assegurando a continuidade dos cuidados com o cliente no próximo período;
25. Realizar sondagem vesical, caso haja necessidade;
26. Auxiliar na transferência do cliente na mesa cirúrgica para a maca realizando breve inspeção física para detectar
possíveis eventos adversos e certificando-se do correto posicionamento de catéteres, sondas e drenos;
27. Informar as condições clínicas para o enfermeiro da UTI, acompanhando o cliente sempre que possível;
28. Participar do planejamento e implantação da educação em serviço que se fizer necessária;
29. Planejar os cuidados de enfermagem, que a equipe deverá realizar no período de 24 horas, garantindo à assistência a
cada troca de turno;
30. Realizar admissão do cliente no setor, preenchendo o Histórico de Enfermagem e verificando o prontuário se está
completo;
31. Realizar pedido de material ao almoxarifado, garantindo a execução das atividades de sua unidade;
32. Registrar dados necessários a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE);
33. Executar outras atividades correlatas;
CIRCULANTE DO CENTRO CIRÚRGICO
Principais Atribuições
1. Cumprir normas e rotinas da instituição;
2. Ter como norma o Código de Ética Profissional do COREN;
3. Participar de treinamentos e programas de desenvolvimento oferecidos;
4. Manter a ordem e a limpeza no seu ambiente de trabalho;
5. Zelar pelas condições ambientais de segurança do cliente, e da equipe multiprofissional;
6. Zelar pelo correto manuseio de equipamentos;
7. Estar ciente das cirurgias marcadas;
8. Prover as salas de cirurgias com os materiais e equipamentos, de acordo com cada tipo de cirurgia e as necessidades
individuais do cliente, descritas no manual do Centro Cirúrgico;
9. Remover sujidades dos equipamentos expostos e das superfícies, levando em consideração as orientações do setor de
Controle de Infecção Hospitalar da instituição;
10. Providenciar materiais e instrumentais a serem utilizados na cirurgia, solicitando ao almoxarifado Satélite e Central de
Material e Esterilização;
11. Verificar e realizar a limpeza da sala;
12. Verificar o funcionamento dos gases e equipamentos;
13. Verificar o funcionamento da iluminação da Sala cirúrgica;
14. Ligar os aparelhos a serem utilizados no procedimento cirúrgico;
15. Tomar providências para a manutenção da temperatura adequada da sala;
16. Notificar possíveis intercorrências ao enfermeiro responsável;
17. Abrir materiais estereis para montagem da mesa cirúrgica, obedecendo, princípios de assepsia;
18. Observar integradores/indicadores químicos visando a credibilidade da esterilização e anexa-los em impresso próprio
e colocar dentro do prontuário do cliente;
19. Auxiliar a instrumentadora, cirurgião e auxiliares no que fizer necessário, permanecendo na sala cirúrgica;
20. Receber o paciente e encaminhá-lo para a sala, conferindo a identificação, prontuário e exames;
21. Auxiliar na transferência do cliente para a maca;
22. Certificar-se do correto posicionamento do cliente na maca para o ato cirúrgico, observando cateteres, sondas e drenos;
23. Certificar-se do conforto do paciente quanto a colocação de coxins em áreas de pressão;
24. Certificar-se pela segurança do paciente quanto a risco de queda;
25. Verificar o correto posicionamento da placa, afim de evitar queimaduras;
26. Auxiliar na monitorização e indução/reversa anestésica, quando necessário;
27. Proteger as laterais do cliente no momento da degermação e assepsia;
28. Preencher corretamente todos os impressos pertinentes ao prontuário do cliente e à instituição;
29. Controlar materiais, compressas, gazes como fator de segurança para o cliente;
30. Pesar compressas, gazes e medir conteúdos aspirados, quando necessário;
31. Manter a ordem segurança limpeza e assepsia durante todo o ato anestésico cirúrgico;
32. Manter a porta fechada;
33. Fazer a limpeza e assepsia ao término da cada cirurgia em todos os componentes da sala operatória;
34. Realizar balanço hídrico;
35. Manter a ordem e método na arrumação do instrumental;
36. Observar para não ocorrer contaminação dos instrumentais cirúrgicos;
37. Auxiliar o instrumentador nos curativos;
38. Registrar os gastos e justificativas da sala cirúrgica e verificar se todos os impressos do cliente estão preenchidos e
carimbados;
39. Remover campos cirúrgicos que estão sobre o cliente e mantê-lo seco e coberto;
40. Desligar o foco e aparelhos afastando-os da mesa;
41. Auxiliar a equipe se desparamentar;
42. Auxiliar o cliente na transferência para a maca;
43. Conduzir o cliente com o anestesista para a SRPA, juntamente com prontuário, exames passando o plantão para a
técnica de enfermagem da SRPA (observando infusões venosas, sondas e drenos);
44. Encaminhar peças anatômicas para a patologia, previamente identificados;
45. Encaminhar exames laboratoriais, previamente identificados;
46. Realizar a limpeza da sala;
47. Aspirar todos os líquidos restantes em mesa (soros, antissépticos);
48. Acondicionar as roupas em hamper devidamente identificados com: número da sala, circulante e instrumentadora e
desprezar na sala destinada ao hamper;
49. Desprezar no hamper identificado todos as roupas que foram utilizados na cirurgia;
50. Lavar os frascos dos aspiradores
51. Executar outras atividades correlatas;
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA - ECG
INTRODUÇÃO
Registrar derivações para diagnóstico, evolução clínica e avaliação da eficácia medicamentosa.
Indicado a todos os pacientes internados, com dor torácica, com cardiopatias, conforme
solicitação médica.
MATERIAL
Papel milimetrado,
Eletrodos,
Caneta,
Aparelho de Eletrocardiograma (ECG)
TÉCNICA REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA - ECG
01-Higienizar as mãos; 01-Reduzir a transmissão de microrganismos;
07-Friccionar com gazes e álcool a área a ser monitorada. Se 07-Garantir a aderência e reduzir o desconforto do
nececessário, os pelos deverão ser cortados; paciente na hora de removê-los;
2. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 9. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
3. TIMBY, Babara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8 ed. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2007.
2.O paciente deve estar acomodado confortavelmente no leito, É importante lembrar que o paciente e/ou familiar deve
se atentar para: ser informado sobre o procedimento. Redobrar a atenção
·Histórico clínico: atenção para antecedentes de cardiopatia e ao paciente impossibilitado de se comunicar,
nefropatia; inconsciente, confuso ou em centro cirúrgico e sempre
· Histórico transfusional. que possível, completar a conferência da identificação
por intermédio de familiar ou responsável.
3. Verificar e anotar os sinais vitais – SV do paciente antes de Caso os SV estejam alterados comunicar ao médico
iniciar a transfusão (antes de perfurar a bolsa e conectar o assistente antes de realizar qualquer procedimento.
equipo para hemotransfusão): OBS: Quando houver não conformidades, discrepância
• horário dos SV (PA, Pulso, FR e na conferência dos dados, o serviço de hemoterapia
deve ser comunicado e o sangue e/ ou hemcomponente.
Temperatura),
• tipo de hemocomponente,
• volume,
• grupo sanguíneo,
• número da bolsa,
• validade da bolsa,
• assinar e carimbar;
4. Avaliar as condições do acesso venoso do paciente a ser
transfundido, caso necessite de novo acesso, puncionar o
paciente antes de montar a bolsa de hemocomponente,
lembrando que a via de acesso deve ser exclusiva para
transfusão;
5. Lavar as mãos e usar os equipamentos de proteção
individual (EPI) para punção de novo acesso venoso: luvas de
procedimento e óculos de proteção (Utilizando técnica para
acesso venoso se necessário);
6. Administre a medicação prescrita antes da transfusão, caso
necessário, realizando após medicação um flush de 10 ml de
soro fisiológico a 0,9% para lavar a via de acesso, assinar e
carimbar;
7. Para montar o sistema transfusional:
• utilize óculos de proteção e luvas de
procedimento (EPI).
• Durante a montagem, remover o lacre da
bolsa, colocar a bolsa de hemocomponente
no suporte de soro, conectar o equipo de
transfusão fechado, pressionar levemente o
filtro para retirada de ar e preenchimento de
1/3 da câmara de gotejamento e abrir o
equipo, preenchendo com sangue até a ponta
final (onde será conectada no paciente) jelco
calibroso (22).
8. Os primeiros 10 a 15 minutos de transfusão devem ser Importante para a detecção precoce de incompatibilidade
acompanhados a beira do leito. sanguínea.
9. Colocar no equipo uma fita crepe com a hora do início da Este procedimento auxilia a equipe para que todos
transfusão e o gotejamento que deverá permanecer após os 10 possam saber o que esta acontecendo e o que deve ser
a 15 minutos. realizado pela equipe.
10. Anotar no prontuário o horário de início da transfusão, Caso não termine no tempo máximo a bolsa deve ser
local de punção venosa, tempo aproximado de transfusão; suspensa e descartada.
11. Devendo-se sempre observar orientação médica. É
importante lembrar que os concentrados de hemáceas só
podem permanecer à temperatura ambiente por, no máximo,
30 minutos, depois de retirados de sua temperatura de
armazenamento.
12. Verificar os SV no meio e final da transfusão, anotar no
prontuário do paciente, assinar e carimbar;
13. Orientar o paciente e acompanhante a comunicar à equipe
de enfermagem qualquer alteração e/ ou reação diferente
durante a transfusão.
14. Caso o paciente apresente alterações do tipo: ansiedade,
inquietação, tosse frequente, tremores, calafrios, febre, rubor,
prurido, dor intensa, principalmente em região lombar,
torácica e membros superiores, interrompa a transfusão e
comunique imediatamente ao médico;
15. Ao término da transfusão verifique SV do paciente, anote
no prontuário, caso tenha ocorrido alguma reação
transfusional, esta deve ser registrada também em prontuário,
retire o código de barras contido na(s) bolsa(s) transfundidas
utilizadas no procedimento.
16. O paciente deve ser monitorado em até 01 hora após o
término da transfusão;
17. Caso a via de acesso puncionada for permanecer deverá
ser salinizada;
18. A(s) bolsa(s) de hemocomponente(s) utilizadas devem ser
devolvidas para Agência Transfusional para descarte correto
logo após o término da transfusão;
19. Caso ocorra alguma reação transfusional deverá ser
preenchida a notificação de reação transfusional, a mesma
deverá ser entregue juntamente com a bolsa caso a mesma não
seja novamente utilizada no paciente.
OBSERVAÇÃO
Informações importantes:
Volume prescrito
Nº de gotas = ________________
3 x N º de horas
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. AGÊNCIANACIONALDEVIGILÂNCIASANITÁRIA–RESOLUÇÃO-RDC No 57, DE 16 DE
DEZEMBRO DE 2010.
2. MINISTÉRIODASAÚDE.PortariaNo1.353de13dejunhode2011.
3. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN 200/1997. “Dispõe sobre a
atuação dos profissionais de enfermagem em
Hematologia e Transplante de Medula Óssea.
4. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). RESOLUÇÃO
COFEN No. 306/2006:
Normatiza a atuação do Enfermeiro em
Hemoterapia (revisão/atualização da Resolução COFEN 200/1997).
5. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA.
RESOLUÇÃO - RDC No 306,
DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004.
th
6. AMERICAN ASSOCIATION OF BLOOD BANKS- AABB - TECHNICAL
MANUAL – 15 edition,
chapter 4 – 2004/2005.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
MONTAGEM DA SALA DE OPERAÇÃO
INTRODUÇÃO
Objetivo: Promover a preparação da sala de cirurgia deixando-a pronta para a realização da cirurgia
marcada..
Agentes: Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos;
2. Certificar-se do material e equipamentos solicitados;
3. Verificar as condições de limpeza da sala, antes de equipá-la com materiais e equipamentos;
4. Testar o funcionamento elétrico, focos de luz, equipamentos utilizados para anestesia, tomadas elétricas,
mesa cirúrgica;
5. Providenciar os materiais descartáveis e medicações, também checando a validade da esterilização;
6. Dispor materiais e medicações em mesa auxiliar de acordo com a anestesia a ser realizada;
7. Prover impressos utilizados em sala cirúrgica;
8. Dispor os materiais necessários no carro de anestesia: cânula de Guedell, laringoscópio com lâminas
testadas, cânulas de intubação, seringas, esparadrapo, estetoscópio, etc.;
PERIODICIDADE
Ø Cânula de Guedell, Laringoscópio com lâminas testadas, Cânulas de intubação, Seringas, Esparadrapo,
Estetoscópio e outros necessários de acordo com a solicitação feita, Impressos.
.
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
1. O auxiliar / técnico deve certifica-se com atenção no mapa da cirurgia programada para a Sala de Operação
(S.O) sob sua responsabilidade; atentando para identificação do paciente.
2. O auxiliar/técnico deve preparar a S.O com os materiais necessários para a realização da cirurgia.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. Atheneu
Editora. São Paulo, 2003.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo: IATRIA,
2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
DESMONTAGEM DA SALA DE OPERAÇÃO
INTRODUÇÃO
Objetivo: Promover a desmontagem da Sala de Operação.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Reunir todos os materiais não usados (estéreis) colocando-os em carro para devolução ao Centro de
Material Esterelizado (CME);
2. Calçar luvas de procedimentos;
3. Retirar materiais pérfuro-cortante descartando-os em caixa própria;
4. Recolher caixa de pérfuro-cortante quando atingir sua capacidade, lacrando-a;
5. Recolher em hamper campos, compressas e outros revestimentos da Sala de Operação (SO).
Assegurar-se de que não houve esquecimento de instrumentos entre os campos, antes de encaminhar os
tecidos para lavanderia;
6. Retirar instrumentos das mesas colocando em suas respectivas caixas, contando o número de peças.
As pinças não deverão ser fechadas exceto as de campos (Backaus). Os materiais mais leves deverão
ser colocados sobre os mais pesados evitando danos;
7. Aspirar com o aspirador os líquidos restantes em mesas como soros e anti-sépticos. Não desprezar
em lixo ou hamper;
8. Retirar os acessórios dos aparelhos como placa do bisturi elétrico, frascos de aspiração, conexões.
9. Avisar aos funcionários da limpeza para retirada de lixo, troca dos sacos plásticos e limpeza do
chão;
10. Proceder à limpeza concorrente e montagem para próxima cirurgia, conforme orientação do
enfermeiro.
PERIODICIDADE
Ø A desmontagem da S.O deve ser realizada após a saída do paciente e antes da limpeza concorrente.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. Atheneu
Editora. São Paulo, 2003.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo: IATRIA,
2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
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HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
LIMPEZA TERMINAL DO CENTRO CIRÚRGICO
INTRODUÇÃO
Objetivo: Promover a Limpeza Terminal do Centro Cirúrgico.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos;
2. Iniciar do local mais limpo para o mais sujo, utilizando Equipamentos de proteção
Individual (EPI’s) adequados;
3. Realizar limpeza do mobiliário, focos, equipamentos como monitores, carros de anestesia,
mesa cirúrgica, leitos da Sala de Recupeção Pós Anestésica (SRPA) e etc, com compressa
umedecida com álcool à 70%;
4. Recolher o material usado encaminhado ao expurgo;
5. Proceder à montagem da Sala de operação (S.O.).
PERIODICIDADE
Ø Deverá ser realizada diariamente após o término do último procedimento cirúrgico do dia;
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. Atheneu
Editora. São Paulo, 2003.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
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HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
LIMPEZA SEMANAL DO CENTRO CIRÚRGICO.
INTRODUÇÃO
Objetivo: Promover a Limpeza Semanal do Centro Cirúrgico.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos;
2. Realizar limpeza com água, sabão e/ou álcool à 70% das bancadas, pisos , tetos, pias,
banheiros, estantes, armários, portas, paredes, prateleiras, geladeira.
PERIODICIDADE
Ø A limpeza semanal deverá ser acrescida da limpeza dos vidros, das áreas administrativas (Posto de
Enfermagem), arsenal, copa, almoxarifado, sala de desinfecção química, sala de equipamentos, farmácia
interna; enfim todas as áreas que compõem a unidade;
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. Atheneu
Editora. São Paulo, 2003.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo: IATRIA,
2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
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HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
LIMPEZA CONCORRENTE DO CENTRO CIRÚRGICO
INTRODUÇÃO
Objetivo: Promover a Limpeza Semanal do Centro Cirúrgico.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
PERIODICIDADE
Ø Deverá ser realizada imediatamente após o término de uma cirurgia e início da outra, para remoção de
sujidade e matéria orgânica presente nos instrumentais, acessórios de equipamentos, roupas e lixo;
Ø Após procedimentos infectados ou de longa duração, recomenda-se que se utilizem os critérios de limpeza
terminal, que inclui a limpeza total das paredes e do teto;
Ø Ao termino da limpeza, proceder à montagem da Sala de Operação (S.O) de acordo com o procedimento
cirúrgico subseqüente.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. Atheneu
Editora. São Paulo, 2003.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo: IATRIA,
2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
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DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
ANTISSEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS
INTRODUÇÃO
ETAPAS
1. Abrir a torneira, molhar as mãos, antebraços e cotovelos.
2. Recolher, com as mãos em concha, o antisséptico e espalhar nas mãos, antebraço e cotovelo. No caso
de escova impregnada com anti-séptico, pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas
as partes.
6. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir fotosensor.
7. Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos, iniciando pelas
mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo, atentando para utilizar as diferentes dobras da
toalha/compressa para regiões distintas.
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NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
MARCAÇÃO DE CIRURGIA
INTRODUÇÃO
Objetivo: Promover a marcação de Cirurgia no Centro Cirúrgico, observando todos os procedimentos
necessários..
Agentes: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Verificar marcação de cirurgia por escrito em impresso próprio (aviso de sala), onde consta o
nome do procedimento, data e horário, materiais, medicamentos e equipamentos necessários;
2. Confirmar a marcação das cirurgias mediante avaliações funcionais (sala, tempo de cirurgia, etc.);
3. Agendar as cirurgias de pacientes oriundos de outro serviço de saúde;
4. Solicitar concentrado de hémaceas e/ou outros componentes para a cirurgia;
5. Comunicar, as alterações no mapa cirúrgico com antecedência de 24 horas, caso contrário, o
procedimento em questão não será realizado;
6. Orientar o preparo pré-operatório (sangue, consulta pré-anestésica, etc.) no ato da indicação
Cirúrgica;
7. Conferir equipe cirúrgica;
PERIODICIDADE
POs procedimentos cirúrgicos deverão ser marcados no mapa somente com comunicação prévia
doenfermeiro responsável;
Materiais específicos para realização de algumas cirurgias devem ser solicitados previamente a
enfermeira responsável;
As cirurgias de urgências / emergência dos pacientes internos, terão prioridades sobre todos os demais
procedimentos;
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
1. Na admissão no Centro Cirúrgico, o paciente deverá estar acompanhado do prontuário e dos exames
médicos solicitados;
2. Em se tratando de pacientes ambulatoriais, conferir a documentação necessária, atentar que, para este
tipo de paciente, inexiste o prontuário.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias.
Atheneu Editora. São Paulo, 2003.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo:
IATRIA, 2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
RECEPÇÃO DE PACIENTES NO CENTRO CIRÚRGICO
INTRODUÇÃO
Objetivo: Promover a recepção de pacientes ambulatoriais ou não no Centro Cirúrgico do Hospital
Universitário.
Agentes: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
PERIODICIDADE
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
1. Na admissão no Centro Cirúrgico, o paciente deverá estar acompanhado do prontuário e dos exames
médicos solicitados;
2. Em se tratando de pacientes ambulatoriais, conferir a documentação necessária, atentar que, para este
tipo de paciente, inexiste o prontuário.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias.
Atheneu Editora. São Paulo, 2003.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo:
IATRIA, 2011.
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Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO E ASSISTÊNCIA DO PACIENTE NO TRANS-OPERATÓRIO
AVALIAÇÃO NO TRANS-OPERATÓRIO
Data: Procedimento Cirúrgico:
Horário de chegada: Sala cirúrgica:
CONDIÇÕES DO CLIENTE NA CHEGADA DO C.C.
( ) Acordado ( ) Paciente Externo ( ) C/ Punção Venosa
( ) Com pré-anestésico ( ) Paciente UCCP ( ) S/ Punção Venosa
( ) Sem pré-anestésico ( ) Paciente Internado
EXAMES DO CLIENTE NO C.C.: EXAMES REALIZADOS EM SALA
( ) USG ( ) RM ( ) RAIO – X ( ) Laboratoriais
( ) RAIO –X ( ) Laboratoriais ( ) Radioscopia
( ) ECG ( ) TC ( ) USG
( ) Outros _____________________ ( ) Outros ___________________
TIPO DE ANESTESIA PEÇAS ANÁTOMO-PATOLÓGICO
( ) Geral ( ) Combinada ( ) Não
( ) Raqui ( ) Raqui c/ Morfina ( ) Sim: ( ) Congelação
( ) Peridural ( ) Peridural c/ Morfina ( ) Peça: ___________________
( )Regional Intravenoso ( ) Local
( ) Bloqueio de nervos periféricos
PREPARO DA PELE TRANSFUSÃO DE SANGUE
Assepsia Cirúrgica ( ) Não
( ) PVPI Tópico ( ) Clorexidina alcoolica ( ) Sim: ( ) Concentrado de Hemácias
( ) PVPI Degermante ( ) Clorexidina Aquosa Quantidade:_____________________
( ) PVPI Tintura ( ) Clorexidina Degermante ( ) Plasma Quantidade: ____________
( ) Plaquetas Quantidade: ___________
( ) Outros: _____ Quantidade: ______
CATETERES E DRENOS
( ) Punção venosa N° Abocath: ________ ( ) MSD ( ) MSE
( ) PAM ( ) MSD ( ) MSE
( ) PVC
( ) SNE Calibre:
( ) SNG Calibre:
( ) SVD Calibre:
( ) Dreno Suctor Calibre:
( ) Dreno de Tórax
( ) Outros: __________________
LOCALIZAÇÃO DE:
[ ■ ] Placa
[||||] Incisão Cirúrgica
[ ● ] Eletrodos
[ ] Tricotomia
POSIÇÃO DO PACIENTE
( ) Decúbito Dorsal ou Supina ( ) Decúbito Ventral ou Posição Prona
( ) Fowler
( ) Litotimia ou Ginecológica
( ) Região Occiptal ( ) Região Lombar ( ) Braço ( ) Face ( ) Escapular ( ) Parte Inf. Da Perna ( ) Torax ( ) Orelhas ( ) Sacral ( )
Tuberosidade Isquiática ( ) Patela ( ) Dedos ( ) Coccígea ( ) Ombros ( ) Genitálias
( ) Calcâneos ( ) Cotovelos ( ) Entre as pernas ( ) Outros:_______________.
Nome do Enfermeiro:__________________________________________________
Nome do Cirurgião:___________________________________________________
Nome do 1° Assistente: ________________________________________________
Nome da Instrumentadora: ______________________________________________
Nome do Anestesista: _________________________________________________
PERIOPERATORIO
INTRODUÇÃO
Objetivo: Promover a transferência do paciente cirúrgico para a Sala de Recuperação
Pós Anestésica. Agentes: Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Remover campos e lençóis úmidos que estão sobre o paciente e cobri-lo com lençóis,
cobertores, garantindo seu aquecimento e privacidade;
2. Registrar os sinais vitais do paciente;
3. Retirar monitorização do paciente, após avaliação do anestesista;
4. Transportar o paciente para maca, cuidando para que infusões, curativos, sondas e drenos
não sejam tracionados;
5. Organizar o paciente com os impressos e exames, encaminhando-os com o paciente para
a Sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA);
6. Retornar à sala e iniciar a desmontagem.
PERIODICIDADE
Quando for autorizado pela Equipe Médica e pelo Anestesista.
Lençóis, Cobertores, Impresso (Registro de Sinais Vitais do Paciente), Exames.
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
1. O paciente cirúrgico deve ser transferido para SRPA após autorização do anestesista;
2. O paciente dever ser transferido para SRPA em maca e devidamente protegido.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da
Saúde. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São
Paulo: IATRIA, 2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02.
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
Preparo de Embalagens para Esterilização
INTRODUÇÃO
Objetivo: Realizar empacotamento de todo o artigo a ser submetido à esterilização.
campo de aplicação: Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde
Agentes: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
MATERIAL
1.1 EPIs: Gorro e luvas de procedimento
1.2 Artigos a serem submetidos à esterilização
1.3 Papel grau cirúrgico
1.4 Fita Adesiva para alta temperatura
1.5 Fita com indicador químico de processo de esterilização.
PROCEDIMENTO
2.1 Lavar as mãos antes de iniciar o empacotamento dos artigos.
2.2 Vestir EPIs conforme indicação.
2.3 Inspecionar o artigo antes do empacotamento, verificando limpeza integridade e funcionalidade.
2.4 Colocar o material diagonalmente no centro da embalagem.
2.5 Dobrar a ponta voltada para o funcionário, levando-a até o centro do pacote, cobrindo o material e
realizando uma dobra na ponta.
2.6 Trazer uma das laterais até o centro do pacote, deixando uma dobra na ponta. Realizar o mesmo
procedimento na outra lateral, de modo que cubram o artigo.
2.7 Completar o pacote, levando a quarta e última ponta até o centro do pacote.
2.8 Fechar com fita indicadora de processo de esterilização, envolvendo todo o pacote, selar o pacote
com duas fitas adesivas para alta temperatura.
2.9 Identificar com uma fita adesiva o pacote com o nome da unidade, conteúdo do pacote, data da
esterilização, data de validade do processo de esterilização e nome do responsável pelo empacotamento.
3. Após embalagem dos artigos retirar as luvas e higienizar as mãos.
PERIODICIDADE
O Preparo de Embalagens para Esterilização, deverão sempre ser realizados com responsabilidade,
sempre avaliando a integridade do material, presença de sujidade e se está em condições apropriadas
para o uso.
Impressos e registros do processo de validação, Papel grau cirúrgico, Fita Adesiva para alta temperatura, Fita
com indicador químico de processo de esterilização, indicadores de qualidade do processo.
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
A utilização da técnica adequada permite proteção, identificação, manutenção da esterilidade transporte e
manuseio do artigo, facilitando a abertura e utilização segura.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas recomendadas. 4ª Ed. São Paulo:
SOBEC; 2013. p. 62-64.
MEEKER, M. H.; ROTHROCK, J. C. Alexander – Cuidados de Enfermagem ao paciente cirurgico. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo:
IATRIA, 2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos
INTRODUÇÃO
Objetivo: Proceder à limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos
durante o processo de reprocessamento.
campo de aplicação: Seção de preparo e esterilização das Unidades e Serviços de Saúde
Agentes: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
MATERIAL
1.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s): gorro, óculos de proteção, máscara cirúrgica, avental
impermeável, luvas de borracha e calçado fechado;
1.2 Solução de detergente padronizado (Neutro ou de uso hospitalar)
1.3 Seringa de 20 ml
1.4 Água corrente
1.5 Escova de cedas macias
1.6 Esponja macia não abrasiva
PROCEDIMENTO
2.1 Higienizar as mãos;
2.2 Vestir EPIs conforme indicação;
2.3 Preparar solução detergente conforme orientação do fabricante;
2.4 Caso haja indicação do fabricante, deixar o material imerso pelo tempo indicado, expondo todas as
partes do material na solução.
2.5 Friccionar a superfície externa de cada instrumental com uma esponja macia, no mínimo 5 vezes, do
sentido proximal para o distal. Repetir esse procedimento até a eliminação de sujidade visível,
certificando-se de que todas as partes foram lavadas;
2.6 Friccionar a superfície interna de cada lúmen com uma escova macia, ajustada ao tamanho do
lúmen, no mínimo 5 vezes, do sentido proximal para o distal. Repetir esse procedimento até a
eliminação de sujidade visível.
2.7 Enxaguar a superfície externa do instrumental com água potável corente;
2.8 Enxaguar a superfície interna dos lumens injetando água potável sob pressão, com seringa de 20 ml,
pelo menos 5 vezes.
2.9 Certificar que o enxágue retirou todos os resíduos da solução detergente, observar se ainda há
presença de sujidade, caso afirmativo o material deverá iniciar o processo de pré-limpeza novamente;
2.10 Retirar as luvas, lavar as mãos e calçar novo par.
2.11 Proceder a secagem dos instrumentais com um pano limpo e seco de cor clara em bancada limpa e
desinfetada com álcool a 70%;
2.12 Verificar a presença de sujidade sobre o pano;
2.13 Verificar a presença de sujidade a olho nu, analisando o instrumental do sentido proximal para o
distal;
2.14 Em caso de presença de sujidade deve-se proceder novamente todo o processo de limpeza.
2.15 Retirar as luvas e higienizar as mãos.
PERIODICIDADE
A Limpeza mecânica ou manual, secagem e inspeção visual de instrumentais cirúrgicos, deve ser
realizada continuamente, sempre que o material for encaminhado ao CME, atentando-se dos registros de
recebimento do material sujo e da entrega desse material após o processo.
Impressos e registros do processo de limpeza, Escova de cedas macias, Esponja macia não abrasiva, Solução de
detergente padronizado, EPIs.
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
Antes do processo de esterilização o material deve estar rigorosamente limpo e seco, pois a sujidade e a
presença de umidade interferem no processo de esterilização.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico. Práticas recomendadas. 4ª Ed. São Paulo:
SOBEC; 2013. p. 62-64.
MS, ANVISA. Informe técnico nº 01/09 - Princípios básicos para limpeza de instrumental cirúrgico em
serviços de saúde, Brasília: fev. 2009.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo:
IATRIA, 2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTÔNIO GARCIA FILHO
NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
ETAPAS
1. O material a ser esterilizado na Central de Materiais Esterilizados (CME) deve ser acondicionado em
recipiente resistente à perfuração, observando os cuidados para evitar acidentes com materiais
perfurocortantes (Ex.: pinças fechadas e bisturi sem a lâmina);
2. Os resíduos sólidos devem ser descartados em sacos plásticos próprios, sem extravasamento de
material ou líquido, mantendo a superfície externa limpa;
3. Os materiais perfurocortantes devem ser desprezados em coletores especiais;
4. As roupas sujas devem ser acondicionadas em sacos plásticos especiais, evitando o extravasamento
de líquidos e mantendo limpa a superfície externa do saco coletor;
5. O transporte de resíduos sólidos e de roupa suja deve ser feito em carrinhos próprios e fechados. O
recolhimento da roupa e dos resíduos deve ser feito em frequência que não permita o acúmulo
excessivo
REFERÊNCIAS
POSSARI, J. F. Centro de material e esterilização: planejamento, organização e gestão. 4ª. ed. rev., atual.
e ampl. São Paulo: Iátria, 2010. 230 p.
SOBECC. Sociedade Brasileira dos enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Central
de Material e Esterilização. Práticas recomendadas SOBECC. São Paulo; 2009.
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde.
Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias.
Atheneu Editora. São Paulo, 2003.
MEEKER, M. H.; ROTHROCK, J. C. Alexander – Cuidados de Enfermagem ao paciente cirurgico. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA
FILHO
NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
MATERIAIS UTILIZADOS
1. Saco descartável e impermeável. 5. Luvas de procedimentos
2. Conjunto estéril para remover
suturas, ou extrator estéril de 6. Luvas estéreis.
grampos.
3. Swabs, ou chumaços de algodão
ou gaze esterilizada.
4. Tiras adesivas ou esparadrapo.
ETAPAS CONTEXTUALIZAÇÃO
1. Identificar o paciente que necessita da • Paciente correto.
remoção de sutura ou grampos.
2. Checar a prescrição médica. • Há necessidade de prescrição médica
para remoção de suturas.
3. Revisar orientações específicas • Indica, de forma específica, que
relativas à remoção da sutura ou dos suturas devem ser removidas.
grampos.
4. Determinar a história das condições • Distúrbios de saúde preexistentes
que possam trazer risco de prejuízo à afetam a velocidade da cicatrização
cicatrização da ferida operatória (ex. podendo resultar até em deiscência.
idade avançada, diabetes).
5. Avaliar a história de alergia do • Investigar possíveis alergias a
paciente. antissépticos.
6. Avaliar a dor do paciente em uma • Fornece base de nível de conforto do
escala de 0 a 10 e seu nível de paciente para determinar a resposta à
conforto. terapia.
7. Avaliar a borda cicatrizada e a • Indica cicatrização adequada da
integridade da pele na linha de ferida.
fechamento da sutura quanto ao
fechamento uniforme das margens da
ferida operatória, cor, ausência de
drenagem e inflamação.
8. Assegurar luz direta sobre a linha da • Ajuda na visibilidade para remoção
sutura. dos pontos com vistas a reduzir a
lesões ao tecido.
9. Colocar o saco de descarte • Proporcionar o descarte fácil de
impermeável em local de fácil curativos contaminados evitando a
alcance. passagem de itens sobre a área estéril.
10. Preparar os materiais necessários à • Otimizar o tempo para realização do
remoção das suturas/grampos: kit procedimento bem como evitar
estéril para remoção das suturas ou interrupções.
grampos, antisséptico, algodão, gazes.
11. Calçar luvas de procedimentos. Com • Reduzir a transmissão de infecção.
cuidado retirar o curativo e descartá-
los junto com as luvas.
12. Examinar a ferida e a linha da sutura. • Determinar a adequação da
cicatrização da ferida.
13. Limpar as suturas ou grampos e a • Remover bactérias superficiais da
incisão cicatrizada, usando o incisão e da sutura e dos grampos.
antisséptico, chumaços de algodão ou
gazes estéreis.
REMOÇÃO DE GRAMPOS
14. Colocar as extremidades inferiores do • Evita a pressão excessiva na linha de
extrator de grampos debaixo do sutura e garante a remoção fácil de
primeiro grampo. À medida que a cada grampo.
manopla é fechada, a ponta superior
do extrator comprime o centro do
grampo, levando as suas duas
extremidades a se dobrar para cima, e
ao mesmo tempo, soltar-se dos locais
de inserção na derme.
15. Com cuidado controlar o extrator de • Evitar pressão e dor na linha da sutura.
grampos.
16. Quando as duas pontas do grampo • Evitar arranhar a pele sensível com as
ficarem visíveis, movimentá-lo para extremidades afiadas e pontiagudas,
longe da superfície da pele e desprezá- proporcionado conforto e controle de
lo no saco de matérias. infecção.
17. Soltar as manoplas do extrator de • Evitar a contaminação do campo
grampos, possibilitando que eles estéril com grampos usados.
caiam no saco de descarte.
REMOÇÃO DE SUTURAS INTERMITENTES, CONTÍNUAS E
COBERTAS.
18. Colocar gaze a poucos centímetros da • A gaze funciona como um depósito
linha de sutura. Pegar a tesoura ou para as suturas retiradas. Ter a tesoura
bisturi com mão dominante e a pinça ou bisturi bem como a pinça ao
com a outra. alcance possibilita a retirada eficiente
das suturas.
19. Segurar o nó da sutura com a pinça e • Solta a sutura.
com delicadeza puxá-lo ao mesmo
tempo em que desloca a ponta da
tesoura ou bisturi sob a sutura perto da
pele.
20. Cortar a sutura o mais perto da pele • Solta a sutura.
possível, na extremidade distal do nó.
21. Segurar a extremidade com o nó, • Remoção da sutura de forma delicada.
usando a pinça, e puxa a sutura de
forma suave e contínua pelo outro
lado. Colocar sobre a gaze a sutura
retirada.
22. Observar o nível de cicatrização. No • Determina a condição da cicatrização
caso das intermitentes, com base na da ferida e se a linha de sutura
nas observações da resposta da ferida, permanecerá fechada após a retirada
determinar se as suturas de todas as suturas.
remanescentes serão retiradas neste
momento.
23. Se a sutura for contínua, além das • Retira facilmente as suturas sem
etapas supracitadas, pegar a tensão adicional à linha de sutura.
extremidade do nó, e com delicadeza, Evita puxar a parte contaminada da
puxar com ação suave e ininterrupta, sutura através da pele.
retirando a sutura debaixo da pele.
24. Repetir todos os passos para remoção • Garantir retirada total de todos os
em cada sutura e identificar quaisquer pontos da linha de sutura e reduz o
áreas de problemas. risco de maior separação na linha
incisional.
25. Com delicadeza, limpar a linha de • Retirar resíduos e higienizar a ferida.
sutura com chumaço de algodão o
gaze com antisséptico.
26. Aplicar curativo leve, ou expor ao ar • A cicatrização por primeira intenção
ambiente se não for colocado uma primária elimina a necessidade de
peça de roupa em contato com a linha curativo.
de sutura.
REFERÊNCIAS
MEEKER, M. H.; ROTHROCK, J. C. Alexander – Cuidados de Enfermagem ao
paciente cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed.
vol. 01 e 02. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
PERRY, A. G. Guia completo de procedimentos e competências de enfermagem.
7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
TIMBY, BÁRBARA K. Conceitos e habilidades fundamentais ao atendimento de
enfermagem. 8ª edição, Porto Alegre: Artmed, 2007.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
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NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
PERIODICIDADE
Os pontos cirúrgicos deverão somente serem retirados sempre que houver condições adequadas para
cicatrização na incisão cirúrgicas.
Ou na ausência:
Luva estéril (na ausência do pacote de curativos);
01 lâmina de bisturi: nº 21, 22, 23 ou 24;
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
Nas situações em que a ferida cirúrgica apresentar-se com sinais de: infecção, hemorragia, deiscência e
evisceração entre outros, o enfermeiro deve sempre registrar no prontuário do paciente a respectiva avaliação e informar
ao cirurgião para que o mesmo decida como proceder.
Em geral para uma ferida cirúrgica suficientemente cicatrizada, os fios de suturas são removidos em 7 a 10
dias após a sua inserção. Porém não é conveniente fixar prazos exatos, uma vez que o processo de cicatrização obedece
a fatores individualizados: nutrição, obesidade, oxigenação, diabetes, infecção, uso de corticosteróides, quimioterápicos
e irradiação.
Não ocluir a incisão se a mesma se apresentar totalmente cicatrizada.
Se for necessário realizar o registro fotográfico da ferida ou do paciente, solicitar por escritoa autorização.
A nível ambulatorial nas consulta de pós operatório é de rotina o médico cirurgião realizer o procedimento, nas
demais situações cabe ao enfermeiro.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da Saúde. Higienização
das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e controvérsias. Atheneu
Editora. São Paulo, 2003.
MEEKER, M. H.; ROTHROCK, J. C. Alexander – Cuidados de Enfermagem ao paciente cirurgico. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
POSSARI, João Francisco. Centro Cirúrgico Planejamento, Organização e Gestão. 5ª ed. São Paulo: IATRIA, 2011.
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
NÚCLEO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos;
2. Preparar o material para a realização do procedimento.
3. Orientar o paciente sobre procedimento a ser realizado;
4. Colocar o paciente em posição dorsal e elevar o braço do lado do dreno
5. Utilizando luva de procedimento simples, retirar o curativo, utilizando a pinça dente de
rato e verificando tipo de secreção e Sinais de infecção local.
6. Realizar limpeza com luva estéril utilizando a pinça Kelly utilizando soro fisiológico e
após a anti-sepsia com a clorexidine alcoólica ou solução alcoólica de iodo
7. Verificar a presença de enfisema subcutâneo e sinais flogisticos.
8. Solicitar ao auxiliar de enfermagem que deixe preparado um curativo selante com
gaze e esparadrapo de preferencia posicionar as gazes em quatro posições;
9. Fechar a ferida com curativo oclusivo e registrar a data, hora e assinatura do responsável
pelo procedimento;
10. Colocar o curativo selante e manter compressivo por 24horas;
11. Ordenhar o dreno de tórax, utilizando uma pinça de ordenha e realizando manobras de
sucção da parte proximal para a distal, verificando se realmente não há sangramento e
retirando coágulos residuais;
12. Realizar anotação de enfermagem no prontuário do paciente.
CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO DRENO TORÁCICO:
PERIODICIDADE
O Curativo de Dreno de Tórax deve ser realizado de preferencia uma vez ao dia. Caso
ocorra elevada quantidade de secreção no curativo, pode-se ser realizado conforme
necessidade de troca.
Luva de procedimento
Luvas estéreis
Máscara descartável, gorro, óculos de proteção
Bandeja de pequena cirurgia
Material de curativo, pinça dente de rato e Kelly
Soluções: Soro fisiológico para a Limpeza e para a anti-sepsia clorexidine
Pacotes de gazes;
Esparadrapo com fitas largas;
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
O curativo de dreno torácico deve ser sempre realizada pelo enfermeiro com a colaboração do
auxiliar ou técnico de enfermagem, não devendo ser realizado por um profissional apenas, evitando
assim complicações e propiciando condições para tomada de decisão rápida, caso haja
intercorrências.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da
Saúde. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
LACERDA, Rúbia Aparecida. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatos, mitos e
controvérsias. Atheneu Editora. São Paulo, 2003.
ARCHER E... et al;. Procedimentos e Protocolos; revisão técnica Marléa Chagas Moreira e
Sônia Regina e Souza. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. .
SMELTZER, Suzane C. et al.. Tratado de enfermagem medico cirúrgica. 11ª ed. vol. 01 e 02.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFº ANTONIO GARCIA FILHO
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
HABILIDADES E ATITUDES EM SAÚDE III
PERIOPERATORIO
HIGIENIZAÇÃO DA BOLSA DE COLOSTOMIA/ILEOSTOMIA
INTRODUÇÃO
Finalidade: Promover o conhecimento a cerca da limpeza e higienização da bolsa de
colostomia e ileostomia.
Objetivo especifico do procedimento: Retirar o efluente da bolsa coletora; Coleta de material para
exames laboratoriais; Promover conforto ao paciente; Manter integridade tissular.
Agentes: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir todo material e levar até o leito do paciente;
3. Colocar o paciente em decúbito dorsal, protegendo a cama com um forro móvel;
4. Calçar as luvas de procedimento e colocar máscara;
5. Retirar o clamp/presilha que fecha a bolsa, esvaziando-a na comadre;
6. Higienizar o clamp/presilha para o reuso;
7. Tracionar a trava existente no aro da bolsa e desconectar da placa protetora, em caso de
coletor sistema de duas peças;
8. Proteger o estoma com gaze;
9. Lavar a bolsa coletora drenável com água ou SF 0,9%, de modo que esse efluente seja
drenado na comadre e desprezado posteriormente no vaso sanitário;
10. Secar externamente com papel toalha e adaptar a nova bolsa coletora, ajustando sua abertura
proximal ao estoma, pressionando-a suavemente contra a parede abdominal, para retirar o
ar, fixando bem a bolsa à placa protetora, em caso de coletor sistema de duas peças;
11. Colocar na abertura distal da bolsa coletora, o clamp o presilha, fazendo uma dobra na
extremidade da bolsa sobre a haste interna do clamp/presilha, fechando a bolsa;
12. Deixar o paciente confortável no leito;
13. Encaminhar o material ao expurgo;
14. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.
Atenção: Em situações onde o paciente possui bom prognostico pode-se realizar a limpeza da
bolsa no momento do banho. É importante proteger o estoma do fluxo continuo de agua do
chuveiro para evitar lesão.
Terminologia e expressões utilizadas:
Estoma, ostoma ou estomia – Possuem o mesmo significado, derivam do grego, exprimem a ideia
de “boca” ou “abertura” significam a exteriorização de víscera oca através do corpo por causas
variadas.
Demarcação- Ato de delimitar uma região ideal e proceder a marcação com uma caneta
especial á prova d’água.
Ileostomia: É a exteriorização de um segmento do intestino delgado, na parede abdominal, com
drenagem de fezes líquidas a semipastosas de alto débito, com pH alcalino, possui pouca
eliminação de gases; podem ser terminal ou em alça ( exteriorização da alça proximal com um
estoma protuberante e um outro plano, chamada de fístula mucosa).
Colostomia: É a exteriorização de um segmento do intestino grosso na parede abdominal para
eliminação de fezes e gases; com drenagem de fezes pastosas a consistentes, podem ser terminal
em duas “bocas”, sendo um como estoma fecal e a outra fístula mucosa.
Colostomia úmida: Tipo de técnica cirúrgica com alça construída para permitir a saída de
urina e fezes pelo mesmo estoma.
Estomas definitivos: Quando o trânsito intestinal não pode ser restabelecido posteriormente;
Estomas temporários: Implicam em outra cirurgia para recomposição do intestino; são realizadas
na fase aguda em algumas doenças.
Fístula mucosa: É a exteriorização de um segmento intestinal com finalidade de manutenção da
drenagem muco intestinal.
Dispositivo ou equipamentos: São equipamentos afixados no corpo, desenhados para substituir ou
atuar como parte corporal perdida, exemplos: Bolsas coletoras, Protetores cutâneos e Acessórios.
Pasta protetora de pele: Para formação e anel ou camada protetora de pele capaz de impedir ou
minimizar infiltração de efluentes sob o adesivo, nivela áreas de desnível da pele periestomia.
Protetores cutâneos: Agem como película para pele como selante protetor oferecem
aderência ao adesivo do equipamento.
Pó protetor de pele: Formam uma camada protetora em áreas de dermatites (presença de
exsudação).
PERIODICIDADE
Deve ser realizado sempre que tiver acumulo de resíduos na bolsa.
Bandeja, impermeável, luvas de procedimento, gaze não estéril, comadre, água ou SF 0,9%, máscara.
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
Troque a bolsa coletora, se ela estiver com odor desagradável, desprendendo com
facilidade, com resíduos não removíveis ou furada.
A higienização da bolsa é o primeiro procedimento que o paciente portador de estomia,
aprende como parte de seu auto-cuidado.
A troca do dispositivo coletor, tanto a bolsa de drenagem como o sistema de duas peças,
deve ser planejada, pois muitas vezes pode parecer que a resina da barreira está íntegra e no
entanto, está havendo infiltração de fezes na barreira, lesando a pele do paciente.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da
Saúde. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
CARMAGNANI, M. I.S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
APOSTILA MÓDULO BÁSICO: Treinar e educar em ostomias. Brasil: Coloplast do Brasil, 2003
PERIOPERATORIO
LIMPEZA DO SISTEMA DE DRENAGEM A VACUO SANFONADO
( PORTOVAC)
INTRODUÇÃO
Finalidade: Compressão do dispositivo sanfonado a fim de criar uma pressão negativa,
favorecendo a manutenção do vácuo e a retirada de secreções em feridas cirúrgicas.
Agentes: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
PERIODICIDADE
Deve ser realizado sempre que tiver acumulo de secreção no sistema de vácuo sanfonado (
portovac).
FORMULARIOS UTILIZADOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS
OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES
A Limpeza do sistema de drenagem a vácuo sanfonado ( portovac) deve ser sempre realizada pelo
enfermeiro com a colaboração do auxiliar ou técnico de enfermagem, não devendo ser realizado por
um profissional apenas, evitando assim complicações e propiciando condições para tomada de
decisão rápida, caso haja intercorrências.
REFERENCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Ministério da
Saúde. Higienização das Mãos em Serviços de Saúde. Brasília, 2007
CARMAGNANI, M. I.S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
ARCHER E... et al;. Procedimentos e Protocolos; revisão técnica Marléa Chagas Moreira e Sônia
Regina e Souza. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. .