2024

INTRODUÇÃO
ANESTESIOLOGIA
Thales Baldin
Cirurgião Bucomaxilofacial
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

A anestesia odontológica conta com dois tipos

essenciais: anestesia geral e anestesia local.
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

Os anestésicos locais são fármacos utilizados para

bloquear temporariamente a condução dos impulsos
nervosos, levando à perda ou diminuição da
sensibilidade dolorosa
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

A anestesia local é a mais usada nos consultórios,

sendo indicada para tratamentos que terão algum
nível de dor, como:

cirurgia de siso;
cirurgia de implante;
remoção de cáries profundas.
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

No caso da anestesia geral, essa é indicada apenas

em casos muito específicos, principalmente se
tratando de pacientes que possam não colaborar
com o tratamento.

Essa anestesia permite que a pessoa durma em sono

profundo, ficando desacordada durante todo o
procedimento odontológico realizado.
cirurgias complexas
Pacientes especiais
crianças
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

O que considerar na escolha de anestesia clínica

odontológica?

DEVE OPTAR POR ANESTESIAS QUE POSSIBILITAM UM

CONTROLE DA DOR NO PERÍODO DURANTE O
PROCEDIMENTO E ATÉ MESMO NO PERÍODO PÓS-
OPERATÓRIO, DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DOS
DIFERENTES PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS.
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

fatores clínicos devem ser considerados no momento

da escolha de uma anestesia.

PERÍODO DE TEMPO EM QUE O CONTROLE DA DOR É

NECESSÁRIO
COMPLEXIDADE DO PROCEDIMENTO
CONDIÇÕES SISTÊMICAS DO PACIENTE
GESTANTES,IDOSOS E CRIANÇAS
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

principais cuidados ao utilizar anestesias odontológicas

DOENÇAS SISTÊMICAS (ANAMNESE)

USO DA TÉCNICA CORRETA
SABER QUAL ANESTÉSICO USAR
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

Seringa Carpule (convencional) – Usada para aplicar a

anestesia local
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Seringa Carpule com retorno/refluxo – Possui embolo

para fazer retorno e verificar se a agulha não está
dentro de um vaso
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Agulha para anestesia – Têm duas pontas, uma onde

vai inserir no tubete e a parte ativa é a que se aplica
a anestesia
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Aço inoxidável e descartável;

• Pré-esterilizadas e descartáveis;
• Não se deve reutilizar agulhas na odontologia
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

CUIDADOS E MANEJO COM AGULHA

• Nunca devem ser usadas em mais de um paciente;
• Devem ser trocadas após 3 a 4 aplicações em um
mesmo paciente;
• Atenção a agulha em todo o procedimento;
• Devem ser descartadas de maneira apropriadas
(descarpack).
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Tubete de Anestesico – Líquido; cada tubete tem de

1,8 a 2ml;
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

Devem ser armazenados no recipiente original,

temperatura ambiente e lugar
escuro;
• Em casos de cirurgia desinfecção do cartucho (álcool
isopropílico 91% com gaze;
etílico 70% ou clorexidina 2%);
• Não deve imergir os cartuchos em soluções;
• Não se deve aquecer a solução anestésica
(desconforto e degrada o
vasoconstritor)
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:

Os anestésicos locais estabelecem um bloqueio da via

química entre a origem do impulso (ex: incisão com
lâmina nos tecidos moles) e o cérebro. Portanto, o
impulso abortado, impedido de chegar ao cérebro,
não pode ser interpretado como dor pelo paciente
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
PROPIEDADES DESEJAVEIS DO ANESTÉSICO
LOCAL

1. NÃO DEVE SER IRRITANTE PARA O TECIDO NO QUAL É

APLICADO.
2. NÃO DEVE CAUSAR QUALQUER ALTERAÇÃO PERMANENTE NA
ESTRUTURA DOS NERVOS.
3. SUA TOXICIDADE SISTÊMICA DEVE SER BAIXA.
4. DEVE SER EFICAZ, INDEPENDENTEMENTE DE SER INFILTRADO
NO TECIDO OU APLICADO LOCALMENTE NAS MEMBRANAS
MUCOSAS.
5. O TEMPO DE INÍCIO DA ANESTESIA DEVE SER O MAIS BREVE
POSSÍVEL.
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
PROPIEDADES DESEJAVEIS DO ANESTÉSICO
LOCAL
6. A DURAÇÃO DE AÇÃO DEVE SER LONGA O SUFICIENTE PARA
POSSIBILITAR QUE SE COMPLETE O PROCEDIMENTO, PORÉM
NÃO TÃO LONGA QUE EXIJA UMA RECUPERAÇÃO PROLONGADA.
7. DEVE TER POTÊNCIA SUFICIENTE PARA PROPORCIONAR
ANESTESIA COMPLETA SEM O USO DE SOLUÇÕES EM
CONCENTRAÇÕES NOCIVAS.
8. DEVE SER RELATIVAMENTE ISENTO QUANTO À PRODUÇÃO DE
REAÇÕES ALÉRGICAS.
9. DEVE SER ESTÁVEL EM SOLUÇÃO E PRONTAMENTE SUBMETIDO
À BIOTRANSFORMAÇÃO NO CORPO.
10. DEVE SER ESTÉRIL OU CAPAZ DE SER ESTERILIZADO PELO
CALOR SEM DETERIORAÇÃO.
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
ANESTESIA GERAL
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
ANESTESIA GERAL

A ANESTESIA GERAL É PARA PROCEDIMENTOS MAIS

DEMORADOS E COMPLEXOS.

TEM A FUNÇÃO DE GERAR INCONSCIÊNCIA, CONTROLAR A

DOR E OS REFLEXOS CARDIOVASCULARES E PARALISAR A
MUSCULATURA, GERANDO RELAXAMENTO MUSCULAR.
PODE SER ADMINISTRADA POR VIA ENDOVENOSA E
INALATÓRIA, SENDO COMPOSTA POR TRÊS FASES:

1. INDUÇÃO
2. MANUTENÇÃO
3. RECUPERAÇÃO.
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ANESTESIA GERAL
ANESTESIA INALATÓRIA
A ANESTESIA GERAL INALATÓRIA É
FEITA PELA INALAÇÃO DE
MEDICAMENTOS ANESTÉSICOS NA
FORMA DE GASES, COMO ÓXIDO
NITROSO, ISOFLURANO OU
SEVOFLURANO.
PODE DEMORAR ALGUNS MINUTOS ATÉ
FAZER EFEITO, JÁ QUE A MEDICAÇÃO
PASSA PRIMEIRO PELOS PULMÕES ATÉ
CHEGAR À CORRENTE SANGUÍNEA E AO
CÉREBRO.
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ANESTESIA GERAL

ANESTESIA PELA VEIA

NESTE CASO, A ANESTESIA GERAL É

FEITA PELA INJEÇÃO DE
MEDICAMENTOS ANESTÉSICOS, COMO
PROPOFOL, TIOPENTAL, ETOMIDATO OU
QUETAMINA, DIRETAMENTE NA VEIA,
CAUSANDO SEDAÇÃO QUASE IMEDIATA.
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
ANESTESIA GERAL
QUANTO TEMPO DURA A ANESTESIA?
O TEMPO DE DURAÇÃO DA ANESTESIA É
PROGRAMADO PELO ANESTESISTA E DEPENDE DO
TEMPO DA CIRURGIA E DOS MEDICAMENTOS USADOS
PARA A SEDAÇÃO.

PARA A REALIZAÇÃO DESSE TIPO DE ANESTESIA, É

IMPORTANTE QUE O PACIENTE SEJA
MONITORIZADO, COM APARELHOS PARA MEDIR
OS BATIMENTOS CARDÍACOS, A PRESSÃO
ARTERIAL E A RESPIRAÇÃO, POIS, COMO A
SEDAÇÃO PODE SER MUITO PROFUNDA, É
IMPORTANTE CONTROLAR O FUNCIONAMENTO
DOS SINAIS VITAIS.
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
ANESTESIA GERAL
PRINCIPAIS RISCOS DA ANESTESIA GERAL

EMBORA SEJAM RAROS, OS PRINCIPAIS RISCOS DA

ANESTESIA GERAL INCLUEM:
PARADA RESPIRATÓRIA,
PARADA CARDÍACA
SEQUELAS NEUROLÓGICAS

SÃO MAIS FREQUENTES EM PESSOAS COM A SAÚDE

MUITO DEBILITADA, DESNUTRIDAS E DOENÇAS
CARDÍACAS, PULMONARES OU RENAIS, POR
EXEMPLO.
 INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
SEDAÇÃO
A SEDAÇÃO É INDICADA PARA RELAXAR PACIENTES
QUE TÊM CRISES DE ANSIEDADE NO MOMENTO DE
REALIZAR O PROCEDIMENTO. ALÉM DISSO, PODE
AJUDAR COM A DOR.

A SEDAÇÃO PODE SER LEVE, MODERADA OU

PROFUNDA. O DENTISTA MEDICA O PACIENTE POR VIA
ORAL, INALADA, INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSA.

OS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS USADOS PARA

SEDAÇÃO SÃO:

DIAZEPAM
MIDAZOLAM
PROPOFOL
ÓXIDO NITROSO
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
SEDAÇÃO CONSCIENTE COM N2O
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
SEDAÇÃO CONSCIENTE COM N2O

A SEDAÇÃO CONSCIENTE É UM GRAU DE

DEPRESSÃO MÍNIMA DA CONSCIÊNCIA NA QUAL A
HABILIDADE DO PACIENTE MANTER A
RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA E CONTÍNUA E
RESPONDER APROPRIADAMENTE À
ESTIMULAÇÃO FÍSICA OU COMANDO VERBAL É
MANTIDA.
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
SEDAÇÃO CONSCIENTE COM N2O

O OBJETIVO DE TAL PROCEDIMENTO É ELEVAR O

LIMIAR DE PERCEPÇÃO DE DOR A PATAMARES
SUPERIORES PARA PROPORCIONAR BEM-ESTAR E
CONTROLE DO COMPORTAMENTO DO PACIENTE,
BEM COMO UMA RESPOSTA PSICOLÓGICA
POSITIVA AO TRATAMENTO E RETORNO AO
ESTADO DE CONSCIÊNCIA IGUAL AO PRÉ-
TRATAMENTO, QUANDO O MESMO É FINALIZADO
INTRODUÇÃO A ANESTESIOLOGIA:
SEDAÇÃO CONSCIENTE COM N2O

MISTURA DE GÁS OXIGÊNIO +

ÓXIDO NITROSO
OBRIGADO!