Você está na página 1de 91

Bacharelado em Odontologia

Anestesiologia
Cirurgia bucal
Célula Integradora – IV
Magno Andrade dos Santos

Governador Mangabeira – BA
2023
HISTÓRICO
Aprocura por substâncias que pudessem amenizar a sensação
dolorosa vem desde a antiguidade, onde já se conhecia o ópio.

Antes da descoberta dos anestésicos, também eram utilizados,


asfixia temporária do paciente na qual se provocava uma
isquemia cerebral e um desmaio momentâneo.
HISTÓRICO
Nieman,em 1860, utilizou o primeiro anestésico local na
Medicina e Odontologia que foi a cocaína.

A procaína, o primeiro anestésico sintético, foi


sintetizada por Einhron em 1905.
•A anestesia local é definida como uma perda de
sensibilidade, causada por depressão da excitação nas
terminações nervosas.

• Uma inibição do processo de condução nos nervos


periféricos numa área circunscrita do corpo.
HÁ MUITOS MÉTODOS DE INDUZIR
ANESTESIA LOCAL

• Trauma mecânico

• Baixa temperatura

• Anóxia

• Irritantes químicos

• Agentes neurolíticos, como álcool e fenol


0 0

• Agentes químicos, como os anestésicos locais.


• Somente aqueles métodos ou substancias que induzem um
estado transitório e completamente reversível de anestesia
tem aplicação na pratica clínica.
PROPRIEDADES IDEAIS DO
ANESTÉSICO LOCAL:

• Não deve ser irritante para tecido ao qual e aplicado;


0

• Não deve causar qualquer alteração permanente da estrutura nervosa;

• Sua toxicidade sistêmica deve ser baixa;

• Deve ser eficaz, independentemente de ser infiltrado no tecido ou


aplicado localmente as mucosas;

•O tempo de inicio da anestesia deve ser mais breve possível;


0

•A duração de ação deve ser longa o suficiente para permitir que se


complete o procedimento, embora não tão longa que exija uma
recuperação prolongada.
PROPRIEDADES IDEAIS DO
ANESTÉSICO LOCAL:

• Deve ter potência suficiente para induzir anestesia


completa sem o uso de soluções em concentrações
prejudiciais.

• Deve ser relativamente isento de produzir reações


alérgicas.

• Deve ser estéril ou capaz de ser esterilizado sem


deterioração.
MECANISMO DE AÇÃO

Os neurônios de menor diâmetro são mais facilmente


bloqueados, ou seja, nervos de menor calibre são mais
facilmente anestesiados.

A administração local concomitante com um vasoconstritor


reduz os seus efeitos sistêmicos e prolonga os seus efeitos.
GRUPOS DE ANESTÉSICOS
São divididos em dois grupos:

 Ésteres

 Amidas
GRUPOS DE ANESTÉSICOS

Atualmente, os anestésicos locais mais utilizados são


aminas terciárias (grupo Amida), com propriedades
hidrofílicas e lipofílicas, sintetizados na década de 40.

As amidas são uma alternativa menos tóxica, mais efetiva


e com potencial alergênico menor que os anestésicos tipo
éster.
GRUPO ÉSTER

• Benzocaína

• Tetracaína

• Procaína

• Cloroprocaína
GRUPO AMIDA
Lidocaína

Mepivacaína

Bupivacaína

Etidocaína

Prilocaína

Articaína
LIDOCAÍNA
• Anestésico mais utilizado em Odontologia. Foi o primeiro
anestésico do grupo amida.

• Sua concentração mais comum a 2%.

• Sua dose máxima recomendada em adultos é de 7 tubetes.


LIDOCAÍNA
• Sãoraros os efeitos tóxicos da lidocaína. Em geral só aparecem
em decorrência de sobredose ou injeção intravascular
inadvertida.

• Comercialmente é associada a Epinefrina, Norepinefrina.


MEPIVACAÍNA
•É amplamente utilizada na odontologia.

•É classificado como um anestésico de duração intermediária.

• Potência e toxicidade maior que a lidocaína. A dose máxima é de 7


tubetes.
MEPIVACAÍNA

• Possui menor atividade vasodilatadora, podendo ser utilizado


clinicamente em procedimentos de curta duração e sem
necessidade de hemostasia (tempo de anestesia pulpar de 20 à 40
minutos).
ARTICAÍNA
•A Articaína foi aprovada para uso nos Estados Unidos em abril de 2000.

• Comercialmente é encontrado na concentração 4% e tendo a adrenalina


como vasoconstritor.

• Sua dose máxima recomendada é de 6 tubetes.


SOLUÇÕES ANESTÉSICAS E
DOSES MÁXIMAS

• NoBrasil, estima-se que são usados cerca de 250


milhões de tubetes anestésicos por ano.

•O baixo número de reações adversas relatadas em


relação à quantidade de tubetes utilizados reflete a
grande segurança clínica destas drogas.
SOLUÇÕES ANESTÉSICAS E
DOSES MÁXIMAS

• Os raros casos de alergia estão possivelmente


relacionadas aos conservantes ou antioxidantes
adicionados às soluções;

• Como o bissulfito e o metilparabeno.


SOLUÇÕES ANESTÉSICAS E
DOSES MÁXIMAS
SOLUÇÕES ANESTÉSICAS E
DOSES MÁXIMAS

•Éimportante ressaltar que caso não sejam respeitadas as


doses máximas dos sais anestésicos, poderão ocorrer
efeitos adversos sérios sobre os sistema nervoso central
(convulsão e depressão generalizada) e cardiovascular
(parada cardiorrespiratória).

(Andrade, Ranali, 2011)


SOLUÇÕES ANESTÉSICAS E
DOSES MÁXIMAS
VASOCONSTRITORES

O efeito da ação dos vasoconstritores é prolongar a


duração do anestésico local, enquanto que reduz
simultaneamente sua toxicidade e aumentando sua eficácia
e segurança.

Todo sal anestésico é vasodilatador


VASOCONSTRITORES

No passado, atribuíam-se várias desvantagens a eles, porém


muitas delas decorriam em função do uso inadequado,
como:

 Injeções intravasculares;

 Concentrações de vasoconstritor elevadas;

 Grande volume de anestésico aplicado.


VASOCONSTRITORES
• Adrenalina

• Epinefrina

• Noradrenalina

• Noraepinefrina

• Fenilefrina

• Felipressina (octapressin)
VASOCONSTRITORES

• Adrenalina asconcentrações mais utilizadas em Odontologia são a


de 1:100.000 e 1:200.000.

• Segundo Faria e Marzola (2001), a adrenalina liberada pelo


organismo, em situação de estresse, é muito acima da contida em
um tubete odontológico.
SELEÇÃO DOS VASOCONSTRITORES

• Duração desejada do efeito.

• Condição sistêmica do paciente (cuidado especial


para o hipertireoidismo, cuidado relativo com o
hipertenso, diabetes e outras doenças cardíacas).

• Necessidade de produzir hemostasia.


CONCEITOS EM ANESTESIA
Anestesia

Perda dos sentidos ou sensações

Anestesia Local

Apenas uma parte do corpo é privada de sensações

O paciente continua a se relacionar com o meio, sem perder a


consciência

Vias de acesso

Extrabucal

Intrabucal
CONCEITOS EM ANESTESIA
• Anestesia Superficiais

• O efeito anestésico ocorrerá como contato do agente anestésico com a


pele / mucosa.

• Anestesia terminais

•A ação do anestésico ocorrerá nas terminações nervosas

• Infiltrativas

•O efeito anestésico ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos


tecidos, próximos às terminações nervosas
CONCEITOS EM ANESTESIA

Anestesias por bloqueio

A ação do anestésico ocorrerá diretamente nos ramos e troncos


nervosos

Regional

O efeito ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, ao


nível de um ramo nervoso

Troncular

O efeito ocorrerá pela infiltração do agente anestésico nos tecidos, ao


nível de um tronco nervoso
CONCEITOS EM ANESTESIA

• Anestesias terminais superficiais

• Dessensibilização de pele e mucosas

• Diminuir sensação dolorosa no momento da punção


e/ou atuar como coadjuvante do anestésico
infiltrado

• Duração curta e de pequena penetração nos tecidos


CONCEITOS EM ANESTESIA
Anestesias terminais superficiais

 Compressão

▪ Anestesia passageira por compressão dos filetes nervosos

 Refrigeração

▪ Alta diminuição na temperatura que leva a uma anestesia passageira

 Pulverização

▪ Sprays anestésicos

 Fricção e Contato

▪ Pomadas anestésicas
CONCEITOS EM ANESTESIA

• Anestesias Infiltrativas e por bloqueios

•Material

• Seringa carpule

• Agulha descartável

• Tubete anestésico
CONCEITOS EM ANESTESIA
• Cuidados

• Sempre testar refluxo – Aspiração positiva

• Injetar bem lentamente a solução, observando o paciente

• Bisel da agulha sempre voltado para o osso

• Não inserir a agulha até o fim

•O intermediário (plástico na base da agulha), não deve se


aproximar muito da mucosa
TÉCNICAS ANESTÉSICAS
Maxilares:

 Anestesia Terminal Infiltrativa Supraperiostal

 Anestesia Terminal Infiltrativa Subperiostal

 Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Superior Posterior

 Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Superior Anterior

 Bloqueio Regional do Nervo Maxilar

 Bloqueio Regional do Nervo Nasopalatino

 Bloqueio Regional do Nervo Palatino Maior


BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR

• Ponto de punção: Fórnice do vestíbulo entre 1o e 2o


Molar

• Nervo anestesiado:

• Dentes anestesiados: 1o, 2o e 3o Molares maxilares

• Frequentemente a raiz mesio-vestibular não é


anestesiada nesta técnica
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR

• Inserção
da agulha longa em 45° ao longo eixo do
dente para cima, para trás e para dentro, bisel
voltado para o osso. Inserir cerca de 3/4 da agulha.

• Cerca de 1 tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR

• Ponto de punção: Fundo de saco entre o 1o e 2o pré-


molar maxilar.

• Nervos anestesiados: Alveolar superior anterior e


médio.

• Dentesanestesiados: Incisivos, caninos e Pré-molares


maxilares do lado abordado.
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR

• Inserçãoda agulha paralela ao longo eixo dos dentes,


cerca de 16 mm, bisel voltado para o forame
infraorbitário, com agulha longa.

• Risco de anestesia dos nervos motores do olho.

• De 3⁄4 a 1 tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
MAXILAR

• Procedimentos extensos na Maxila

• Ponto de punção: Fundo de saco na distal do 2o


Molar

• Nervos anestesiados: Maxilar

• Região anestesiada: Toda Hemi-Maxila


BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
MAXILAR

• Inserção
da agulha paralela ao longo eixo do 2o
Molar, inserir agulha longa quase inteira, bisel
voltado para o osso.

• Depositar entre 3⁄4 e 1 tubete.


BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
MAXILAR
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
NASOPALATINO

• Utilizada em abordagens da região palatina anterior


maxilar

• Ponto de punção: Papila incisiva

• Nervos anestesiados: Nasopalatino

• Região anestesiada: Mucosa palatina da região anterior


BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
NASOPALATINO

• Inserçãoda agulha paralela ao longo eixo dos


incisivos centrais, penetração cerca de 4 mm, bisel
voltado para o forame, com agulha curta;

• Depositar a solução anestésica na entrada do


forame;

• Cerca de 1⁄4 do tubete.


BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
NASOPALATINO
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
PALATINO MAIOR

• Utilizada em região posterior maxilar

• Ponto de punção: cerca de 1 cm acima do último


molar erupcionado, mesialmente ao forame
palatino maior.

• Nervos anestesiados: Palatino maior e menor.


BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
PALATINO MAIOR

• Regiãoanestesiada: Mucosa palatina da região


posterior.

• Inserção
da agulha em 90° ao longo eixo dos dentes,
cerca de 1 mm, bisel voltado para o forame, com
agulha curta. Cerca de 1⁄4 do tubete.
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
PALATINO MAIOR
TÉCNICAS ANESTÉSICAS

MANDIBULARES:

Bloqueio Regional dos Nervos Alveolar Inferior, Bucal e


Lingual.
Bloqueio do Nervo Mentoniano.
Bloqueio de Gow-Gates.
Bloqueio de Vazirani-Akinosi.
BLOQUEIO REGIONAL DOS NERVOS
ALVEOLAR INFERIOR, BUCAL E LINGUAL.

Também conhecida como anestesia Pterigomandibular.

Agulha longa.

Técnica direta.

Anestesia do nervo alveolar inferior

Técnica Indireta

Anestesia dos 3 nervos


BLOQUEIO REGIONAL DO NERVOS
ALVEOLAR INFERIOR

• Técnica Direta

• Pontode punção: depressão entre a linha oblíqua externa e


ligamento pterigomandibular 1 cm acima do plano oclusal.

• Nervos anestesiados: Alveolar inferior

• Região anestesiada: Dentes da hemi-arcada abordada,


mucosa vestibular e lingual.

• De 1 a 1/2 do tubete
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVOS
ALVEOLAR INFERIOR

• Técnica Direta

• Inserir
a agulha longa, com leveza, até tocar o osso. e depositar a
solução anestésica

• Modificação de técnica

• Retroceder a agulha até 1mm ainda dentro dos tecidos

• Injetar cerca de 1⁄4 de tubete

• Esta manobra visa a anestesia do nervo lingual


BLOQUEIO REGIONAL DO NERVOS
ALVEOLAR INFERIOR
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVOS
ALVEOLAR INFERIOR
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVOS
ALVEOLAR INFERIOR
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVOS
ALVEOLAR INFERIOR
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVOS
ALVEOLAR INFERIOR
TÉCNICA INDIRETA OU DE TRÊS
POSIÇÕES

Possui 3 tempos sendo o terceiro igual a técnica direta.

Ponto de punção: depressão entre a linha oblíqua externa e


ligamento pterigomandibular 1 cm acima do plano oclusal.

Nervos anestesiados: Alveolar inferior, bucal e lingual

Região anestesiada: Dentes da hemi-arcada abordada, mucosa vestibular


e lingual, língua, assoalho bucal, comissura labial, podendo estender até
lábio inferior e mucosa jugal.

1⁄4 de tubete no primeiro tempo,1⁄4 no 2o e 1⁄2no terceiro tempo.

Agulha Longa
TÉCNICA INDIRETA OU DE TRÊS
POSIÇÕES

•Aagulha penetra inicialmente 5mm atingindo o nervo


bucal onde depositamos anestésico (1a posição);
TÉCNICA INDIRETA OU DE TRÊS
POSIÇÕES

• Após introduzimos mais 5 mm (10mm no total) e


injetamos anestésico, bloqueando o nervo lingual (2ª
posição).
TÉCNICA INDIRETA OU DE TRÊS
POSIÇÕES

• Retiramos a agulha de modo a deixar apenas a ponta


no interior dos tecidos;

• Giramos o conjunto até a área de pré-molares;

• Reintroduzimosaté tocar o osso e recuamos 1 mm e


depositamos o anestésico.
BLOQUEIO REGIONAL DOS NERVOS
ALVEOLAR INFERIOR, BUCAL E LINGUAL
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
BUCAL

Como complementar do bloqueio direto

Nervo anestesiado: Bucal

Região de punção: Entre as linhas oblíquas interna e externa

Conjunto Carpule mais vestibularizado que na


Pterigomandibular

Penetrar cerca de 5mm

Cerca de 1⁄4 de tubete


BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
BUCAL
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
MENTONIANO

• Utilizado em intervenções entre 1º pré-molar e incisivo


central

• Ponto de punção: Fundo de saco entre pré-molares

• Nervos anestesiados: Mentoniano e incisivo

• Região anestesiada: Dentes entre 1o pré-molar e incisivo


central, mucosas vestibular e lingual.
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
MENTONIANO

• Inserção
da agulha paralela ao longo eixo do dente,
entre pré-molares, bisel voltado para o osso, com
agulha curta;

• Depositara solução anestésica entre os ápices dos


elementos, cerca de 1/2 de tubete.
BLOQUEIO REGIONAL DO NERVO
MENTONIANO
BLOQUEIO TRONCULAR
DE GOW GATES
BLOQUEIO REGIONAL DE
VAZIRANI AKINOSI
TÉCNICAS ANESTÉSICAS
COMPLEMENTARES

MANDIBULARES E MAXILARES:

AnestesiaTerminal infiltrativa submucosa


AnestesiaTerminal infiltrativa intra-septal
AnestesiaTerminal infiltrativa intra-óssea
AnestesiaTerminal infiltrativa Intraligamentar
AnestesiaTerminal infiltrativa Intrapulpar
SELEÇÃO DAS TÉCNICAS ANESTÉSICAS

• Algunsfatores devem ser levados em conta para a seleção


da técnica anestésica ideal para o procedimento:

• Extensão da área a ser anestesiada

• Profundidade e duração do procedimento

• Necessidade de hemostasia

• Idade

• Variações anatômicas, densidade óssea...


ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

• Qualquerdesvio do padrão normal esperado, durante ou


após o desenvolvimento de uma técnica anestésica
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

FRATURA DE AGULHA

HEMATOMA

PARALISIA

PARESTESIA

TRISMO

EDEMA

TROCA DE TUBETES OU SOLUÇÕES

NECROSE DE EXTREMIDADES

TRAUMA DE MORDIDA
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

•Dor
• Técnica de injeção descuidada;

• Punção e lesão de um determinado


nervo;

• Dor que persistirá horas ou dias,


além de lesões dos tecidos
gengivais e, sobretudo do periósteo.
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

Dor
 Prevenção:

▪ Técnicas apropriadas de injeção;

▪ Respeitar limites anatômicos;

▪ Usar de condutas psicológicas adequadas para com o paciente;

▪ Utilizar soluções anestésicas estéreis e injetá-las lentamente;

▪ Certificar-se da temperatura desta solução.


ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

•Fratura de agulha
• Técnicaocorre no ponto de junção entre a agulha e o
intermediário.

• Ocorre em qualquer tipo de técnica anestésica maior


frequência na anestesia por bloqueio regional dos
nervos alveolar inferior, lingual e bucal.
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

•Fratura de agulha
• Primeira providência é impedir que o paciente feche a
boca;

• Caso
a agulha fraturada esteja visível, retirar com pinça
hemostática;

• Caso a agulha desapareça realizar remoção cirúrgica,


localizando-a radiograficamente.
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

•Hematoma
• Não há tratamento

• Desaparece espontaneamente em 1 ou 2 semanas.

• Compressa quente

• Aceleram processo de disseminação do hematoma.


ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

•Paralisia
• Ocorre Recomendações:

• Proteger a córnea de ressecamento e de corpos


estranhos.

• Informar que cessará assim que efeito do anestésico


acabar.
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL
Parestesia

Sintomas de anestesia depois de cessado efeito da solução


anestésica.

Insensibilização da área

Trauma dos nervos sensitivos da região.

Edema na região.

Devido alta diferenciação do tecido nervoso, difícil


regeneração.
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

•Trismo
• Ocorre quando solução anestésica é injetada no
interior de um músculo, anestesiando as fibras
motoras.

• Passageiro

• Coincide com o término do efeito anestésico.


ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM
ANESTESIA LOCAL

Troca de soluções
Hábito de alguns CD·s de acondicionar em tubetes
anestésicos já utilizados, outras soluções;

Hipoclorito de Sódio; EDTA, Água Oxigenada;

Pode causar danos irreparáveis;

▪ Necrose tecidual.

Você também pode gostar