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APOSTILA DE
ANESTESIOLOGIA
Apostila de anestesiologia
produzida pelos alunos do
quarto período do curso de
Odontologia da faculdade
Arnaldo, em Belo Horizonte, sob
a supervisão do professor de
Marco Antônio de Oliveira
Monteiro
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ANESTÉSICOS LOCAIS 18
2.1 Anestésicos de compostos alcoólicos. 18
2.2 Anestésicos mais utilizados na odontologia. 18
2.3 Dissociação dos anestésicos locais. 18
2.4 Tratamento 19
Caso haja suspeita de intoxicação por anestésicos locais, as medidas seguintes devem ser tomadas:19
2.5 LIDOCAÍNA. 20
2.6 Lidocaína 3% 21
2.7 MEPIVACAÍNA. 21
2.8 Bupivacaína. 22
2.9 Prilocaína. 22
2.10 ARTICAÍNA 23
2.11 CÓDIGO DE CORES 24
2.12 Sinais e sintomas pré convulsivos de toxicidade do Sistema Nervoso Central. 25
Vasoconstritores 27
3.1 Epinefrina/Adrenalina. 27
3.2 Norepinefrina/Noradrenalina 27
3.3 Fenilefrina 27
3.4 Felipressina 27
3.5 Tipos de anestésicos: 28
3.6 CONTRAINDICAÇÕES; 28
3.7 Doses máximas dos anestésicos locais: 32
5
1. AGULHAS ODONTOLÓGICAS
administrador um controle maior
1.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE SERINGAS:
sobre a seringa
1. Critérios Americans
1.2 TIPOS DE SERINGAS E AGULHAS
Dental Association: A.D.A
UTILIZADAS NA ODONTOLOGIA:
● As seringas devem ser
duráveis e capazes de repetir a
esterilização sem danos (Caso
sejam descartáveis, a unidade A)SERINGA METÁLICA DE CARREGAMENTO
tem que estar embalada em um LATERAL DO TIPO CARTUCHO MONTADA.
recipiente estéril).
B)SERINGA PARA ANESTÉSICOS LOCAIS
DESMONTADA
● Elas devem apresentar
uma aceitação de uma grande Essa classificação pode ser observada na
variedade de cartuchos e de figura 1
agulhas de fabricantes diferentes
podendo possibilitar o uso
repetido.
ANESTESIA!
procedimentos a serem
realizados.
1.8 CONTAMINAÇÃO
A prática incorreta da
biossegurança pode ocasionar
contaminação na agulha além
de que alguns profissionais tem a
prática de submergir o tubete
anestésico em uma solução
desinfetante, como clorexidina
alcoólica, álcool 70%,
glutaraldeído, ácido peracético
entre outros e isso por sua vez
poderia contaminar da solução
anestésica por conta dessa
imersão, porque a membrana na
ponta do tubete pode em muitos
casos ser permeável, por isso
essa pratica não deve ser
realizada sob hipótese alguma.
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●Em regiões com inflamação, o pH local é baixo, LOCAIS, AS MEDIDAS SEGUINTES DEVEM SER TOMADAS:
parada respiratória. Assim, você deve estar Meia vida do anestésico: aproximadamente 90
preparado para ventilá-lo artificialmente. minutos.
DOSES MÁXIMAS:
Metabolismo: fígado
DOSES MÁXIMAS:
Metabolismo: fígado
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2.8 BUPIVACAÍNA.
DOSE MÁXIMA:
DOSE TÓXICA.
Figura 10 Foto retirada das aulas de
●Alguns pacientes podem necessitar de mais de
Anestesiologia do professor Marco Antônio
uma dose de anestésico seja pelo limiar da dor ou
pelo grau do procedimento a ser feito, o que é
comum.
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3.2 NOREPINEFRINA/NORADRENALINA
3.6 CONTRAINDICAÇÕES;
PACIENTES COM COMPROMETIMENTO
SISTÊMICO:
28
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DO PACIENTE, COMO:
ÚLCERAS TRAUMÁTICAS.
HEMATOMAS.
TRISMO.
PARALISIA FACIAL.
PARESTESIA.
LIPOTIMIA.
XEROSTOMIA.
NÁUSEAS E VÔMITOS.
REAÇÕES TÓXICAS.
REAÇÕES ALÉRGICAS.
4.TÉCNICAS
ANESTÉSICAS
MAXILARES:
TÉCNICA:
Materiais a se utilizar:
●Agulha curta de calibre 27.
Figura 4- Foto retirada por Andreia Ribeiro ●Seringa carpule.
Descrição da técnica:
4.5 NERVO PALATINO MAIOR.
●Boa anestesia tópica.
●Compressão até isquemia.
●Introdução entre o 2° e 3° molares superiores até
tocar o osso.
●Injetar até ⅓ do tubete (o mais devagar possível).
●Anestesiar o forame palatino maior.
5 Técnicas anestésicas
Mandibulares:
A anestesia tem como objetivo primordial retirar a dor
do paciente durante um procedimento, por isso a
anestesiologia tem um destaque muito importante no
campo da medicina, realizar procedimentos sem dor é
a forma que o paciente encontra para saber se o
profissional é bom.
Anatomy Atlas- Visible Body, version 7.4.0.1. 1. Dentes mandibulares até a linha média .
Argosy Publishing, Inc 2007-2015. 2. Corpo da mandíbula na parte inferior do
ramo.
5.2 BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR
3. Mucoperiósteo bucal, membrana mucosa
É uma técnica indicada quando é necessário todo anteriormente ao forame mentual ( nervo mentual).
um quadrante da boca. Essa técnica necessita de uma
4. Dois terços anteriores da língua e assoalho
técnica complementar nos seguintes casos:
da cavidade oral (nervo lingual)
1. Quando é exigida a anestesia dos tecidos 5. Periósteo e tecidos moles linguais (nervo
moles na região bucal posterior, necessitando do lingual)
complemento com a técnica do bucal
Malamed, S. F. Manual de Anestesia Local - Elsevier,
2. Pode ser necessário uma supraperiosteal
6ª ed., 2013.
na região anterior devido a superposição das fibras
sensoriais do lado contralateral que pode ocorrer.
3. Uma no ligamento periodontal pode ser
necessário em partes isoladas dos dentes
mandibulares, normalmente a raiz mesial do primeiro
molar, caso permaneça sensível após administração
do alveolar inferior.
ALTERNATIVAS
7.4.0.1. Argosy Publishing, Inc 2007-2015 que a agulha irá penetrar, no caso dessa anestesia é
um 1cm acima do plano oclusal. Uma forma de obter
Para anestesiar esses o nervo alveolar inferior alguns essa medida é usar o polegar em cima do trígono
marcos anatômicos serão usados para que o sucesso retromolar, oferecendo o ponto de penetração. Como é
do bloqueio seja alcançado. observado na figura 6.
6. Secar a área de infiltração com uma gaze
1. Para um destro sentar em posição de 8 estéril e posteriormente aplicar o anestésico tópico.
horas.
7. Colocar o conjunto seringa agulha na
2. Utilizar uma agulha longa comissura da boca, na direção dos pré-molares
3. Solicitar que o paciente fique com abertura oposto.
máxima 8. Ao penetrar observar se houve aspiração.
4. Localizar a linha oblíqua externa e a raf 9. A penetração será até encostar o osso,
pterigomandibular e aplicar na metade dessa injetando ¾ do anestésico
distância, como pode ser observado na figura 4.
10. O restante ¼ será aplicado no nervo
lingual, isso será feito com retração da agulha por
cerca de 5mm.
lado direito e sentido horário caso seja 7.4.0.1. Argosy Publishing, Inc 2007-2015
INDICAÇÕES
CONTRA INDICAÇÕES
No vértice do trígono
retromolar.
Acesso pelo lado vestibular.
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do referido sulco ou forame, maior será a aqueles casos que apresentam infecção no local
duração da anestesia. Esta anestesia, feita de punção da agulha, podendo provocar
seguindo os preceitos da técnica, dura duas septicemias ou abscesso no espaço
horas ou mais. ptérigo-mandibular, que é de difícil solução.
frequência de êxito.
Desvantagem risco de hematoma
(<10%), visto que a injeção é traumática,
logo para evitar deve-se aplicar a
solução anestésica lentamente.
TÉCNICA
REFERÊNCIA
1- 2020 INTERNATIONAL JOURNAL OF
SCIENCE DENTISTRY | AVAILABLE
ONLINE
http://www.periodicos.uff.br/index - Qual
o melhor anestésico local para meu
paciente? Tabela das condições
sistêmicas encontradas na clínica
odontológica e a sua relação na escolha
do sal anestésico e vasoconstritor. Beatriz
Paraná Silva Costa, Suelen Cristina
Sartoretto Lorenzzi, Marcelo José
Pinheiro Guedes de Uzeda, Rafael Seabra
Louro, Mônica Diuana Calasans Maia,
Rodrigo Figueiredo de Brito Resende -
Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal Fluminense
Niterói/RJ.
2- CORREIA, F. Bloqueios anestésicos
utilizados em medicina dentária. Revista
de Anestesia Regional e Terapia da Dor, p.
22, Março 2010.