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Implantodontia

Osteonecrose dos maxilares associada à Hexágono: parte acima da plataforma com a


terapia medicamentosa função de reter componentes – pode ser
interno, externo ou cone morse.
Osso necrótico exposto ou que pode ser
sondado através de uma fístula: intraoral ou
extraoral na região maxilofacial com duração
de pelo menos 8 semanas, com
antecedentes de medicação antirreabsortiva 1. Hexágono externo: (+ bactéria)
ou antiangiogênica na ausência de terapia de 2. Hexágono interno
radiação dos maxilares. 3. Cone morse

OBJETIVOS
• Indicações;
• Tipos de implantes (bem como as
próteses);

3,5 3,75 4,0 4,3 5,0


Hexágono (interface protética-
externo, interno e cone morse) 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5
Plataforma: regular, expandida;
largo e pequeno diâmetro.
Corpo

Ponta ativa
VANTAGENS
• Menor saucerização (perda óssea);
Implante: parafuso auto rosqueante feito em • Redução de Gap;
titânio;
• Selamento bacteriano;
Ponta ativa: parte apical do implante;
• Melhor distribuição de forças na interface
Corpo do implante: pode ser cilíndrico ou osso/ implante;
cônico;
• Dificuldade no afrouxamento do parafuso;
Plataforma: parte acima do corpo de maior
ou igual diâmetro que determinará o • Resultados estéticos otimizados.
diâmetro dos componentes protéticos; OBS: o intermediário é para distribuir melhor as forças.
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Componentes que podem ou não • Reabertura


acompanhar o implante:

Cover Screw “tapa implante”


• Após a colocação do implante o cover
screw é rosqueado ao mesmo promovendo
sua cobertura – PROTEÇÃO;

Implante imediato com carga imediata


Montador
• Os implantes são instalados após a exodontia
• Componente que se encontra parafusado dos dentes que serão substituídos, e são
ao implante e encaixado em sua plataforma, colocados sob carga mecânica logo após a
foi projetado para a instalação do implante. cirurgia.

• Moldagem feita com moldeira de estoque,


utilizando transferente cônico. (moldagem de
Prótese unitária: quando possui apenas um
transferência)
elemento protético; pode ser cimentada ou
parafusada, dependendo do planejamento
protético.
Prótese múltipla: quando possui mais de um
elemento; pode ser cimentada ou parafusada.
Overdenture: prótese total removível retida
por implantes.
Protocolo: prótese total fixa suportada por • Moldagem com moldeira individual, com
implantes. transferente quadrado. (moldagem de arrasto)
Carga imediata: os implantes são colocados
sob carga mecânica logo após a etapa
cirúrgica.
Carga tardia: os implantes são colocados sob
carga mecânica após o período de
osseointegração.
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Para que moldar? Tem o objetivo de - Parafuso de retenção ao implante: 32N


transferir a posição real do implante para um
- Parafuso de retenção ao abutment: 10N
modelo de trabalho ou estudo.

6. CATRACA TORQUÍMETRO
• Encaixe para conexões quadradas;
1. CICATRIZADOR/ TRANSMUCOSO
• Catraca desmotavel que permite a correta
• Componentes intermediário entre as fases higienização do conjunto;
cirúrgica e protética;
• Torque máximo 60N.
• Tem a função de preparar o tecido, o seu
diâmetro varia de acordo com a plataforma
do implante, “perfil”. 7. UCLA (Universal Castable Long Abutment)
• Cilíndrico de plástico calcinável que depois
2. MEDIDOR DE ALTURA de fundido, se conecta diretamente sobre a
plataforma do implante.
• Marcações correspondentes a altura dos
transmucoso..
8. COPING

3. ABUTMENT • Estrutura metálica ou em zircônia em que


é aplicada a cerâmica ou resina.
• Componente intermediário entre o
implante e prótese.
• Cimentada – Munhão (universal,
anatômico)

9. TRANSFERENTE DE MOLDEIRA ABERTA


Parafusada – pilar, mini pilar, micro pilar
“Transfer quadrado”;

• Indicado para
moldagem de arrasto

4. CILINDROS DOS PILARES


10. TRANSFERENTE DE MOLDEIRA
• Próteses parafusadas; FECHADA

Transfer cônico”;
5. TORQUE
• Componente que encaixa ao
• Quantidade de torção exercida por uma implante – Indicado para
força sobre um objeto. moldagem de estudo e na
confecção de moldeira individual.
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11. ANÁLOGO –
• Componente que é acoplado nos
transferentes com a finalidade de posicionar
o implante no modelo de gesso. é um procedimento cirúrgico que usa materiais
enxertados e membranas como barreira para
estimular e orientar o crescimento de novo osso
em defeitos.

12. BARRA CLIP


Fig 1.: Exposição das roscas do implante
• Sistema de encaixe utilizado em
Overdenture

. Fig 2. Adaptação do osso articulado na região do


defeito ósseo
13. O’ ring
Sistema de encaixe utilizado em overdenture.
Membrana
• Película indicada na cobertura de alguns
tipos de enxertos.

Após compactar o osso na


região do defeito, é
importante que selecionar
o tamanho da membrana
que será utilizada na loja
cirúrgica. A membrana se
faz necessária por
aumentar a previsibilidade
cirúrgica.

L – PRF
• Fibrina rica em plaquetas e leucócitos.
Materiais e termos relacionados a enxertos e
cirurgia avançada.
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Sinus Lift Aloplástico: material sintético, sem


composição orgânica viva; indicado na
Levantamento de seio maxilar;
associação com osso autógeno para realizar
• Pode ser traumático ou atraumático. enxertos.
Alógeno: é da mesma espécie, mas indivíduos
diferentes, ex. cadáver

levantamento de seio maxilar é uma técnica cirúrgica


reconstrutiva que visa aumentar a quantidade e a
qualidade óssea da região posterior da maxila edêntula, Indicada para coleta
com o objetivo de instalar implantes e realizar uma óssea, encaixa no
reabilitação protética fixa.
contra ângulo (serra
a região..

• Bloco ósseo usado para enxerto em áreas Bioengenharia de materiais odontológicos e


receptoras de médio e grande porte. reparação tecidual.
Microscopia MEV de secção transversal do
Bio-Oss (aumento 50x).

1º: Enxerto é parafusado;


2º: 6 meses após (integração)
3º: O implante osseointegrado (+/- 6 meses).
Substitutos ósseos sintéticos

Tipos de Enxertos: Hidroxiapatita


• HA- Ca10 (PO4)6(OH)2;
• PH entre 4 a 12;
• Taxa de solubilidade;
• Porosidade;
• Tamanho dos cristais;
• Cristalinidade.

Autógeno: padrão ouro, células vivas e com


maior compatibilidade; Fotomicrofia das partículas de GenPhos HÁ.
Xenógeno: origem bovina (animal); marca do Superfícies irregulares contendo vários
material citada na aula – Geistlich Bio-Oss microporos.
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Princípios de ossificação e Estabilidade dos


Implantes Dentários
TIPOS DE ROSCAS:
TITAMAX FACILITY / ALVIN DRIVE

Cilíndricos CÔNICOS

Biomaterial X Biocompatibilidade
TIPO 1: osso compacto e
bastante cortical
Williams, 1987:
Biomaterial - é um material não vivo utilizado
TIPO 2: osso medular em na medicina com o propósito de interagir
pequena quantidade revestido com um sistema biológico vivo.
por uma grossa camada de
osso cortical. Biocompatibilidade - é a capacidade de um
material desenvolver a sua função específica
com uma resposta apropriada do tecido do
TIPO 3: fina camada de osso hospedeiro.
cortical revestindo o osso
medular com trabéculas
pequenas.

TIPO 4: fina camada de osso


Conexão direta entre um osso vivo e um
cortical revestindo o osso implante endósseo carregado, ao nível de
medular com trabéculas microscopia ótica (Branemark, 1985).
grandes

TIPO 1: parte anterior da


mandíbula;
TIPO 2: parte posterior
da mandíbula;
TIPO 2/3: parte anterior
da maxila;
TIPO 3/4: parte posterior
da maxila.
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após sua inserção, facilitando a formação de


tecido ósseo ao redor do implante.
• Falha da técnica cirúrgica;
A estabilidade primaria depende de fatores
• Alta temperatura de perfuração;
como o tipo ósseo e características
• Alto torque de inserção;
relacionadas ao implante como desing e
• Micromovimentação do implante.
topografia de superfície.

Superaquecimento durante a Osteotomia


Quais podem ser utilizadas?
• Limite entre 44°C a 47°C;
Analise de frequência de ressonância
• Carga utilizada pelo operador;
(RFA)
• Velocidade rotacional;
• Repetibilidade, objetiva e não invasiva;
• Desenho e o diâmetro da broca;
• Mede a estabilidade em todas as direções;
• Desgaste das brocas;
• Pode ser usada na inserção e antes da
• Tecido ósseo; restauração final para mostra o nível de
osseointegração.
• Tempo gasto para a perfuração.
• Irrigação externa ou interna abundante;
• Irrigação com salina gelada; Torque/ sensibilidade tátil;

• Pressão intermitente • Somente durante a inserção;

sobre a broca; • Não mede a estabilidade lateral;

• Pausa a cada 3 a 5 segundos, manter a • O teste de torque no segundo estágio


irrigação; poderá ser invasivo.

• Sequência incremental das brocas.


Teste de percussão.

• Não ideal para implantes;


• Dependente do operador;
• Baixa sensibilidade.

Osstell ISQ

Estabilidade Primária
Resistência a micromovimentação do
implante no sitio cirúrgico imediatamente
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Influência de altos torques de inserção na Osso Anterior Posterior Anterior Posterior


osseointegração de implantes submetidos à maxila maxila mandíbula mandíbula
carga funcional imediata D1 0% 0% 6% 3%
D2 25% 10% 66% 50%
(Copeddê, 2014) D3 65% 50% 25% 46%
• A aplicação de altos torques de inserção D4 10% 40% 3% 1%
(acima de 70 N), tem se mostrado benéfica
para o aumento da segurança e das taxas de
sucesso em casos de carga
• Imediata, pois possibilita a obtenção e a
manutenção de altos níveis de estabilidade
primária durante o período de cicatrização
até a osseointegração.

Janelas adaptativas do tecido ósseo

Fig 1: tensão mecânica aplicada nas células


ósseas provoca uma alteração, essa
microdeformação podem ativar a liberação
de citocinas e causar reabsorção óssea

OSSO
Classificação tecido ósseo por Misch • Mairo BIC (mais de 80%);
• Maior resistência mecânica;
• Superaquecimento;
• Menor suprimento sanguíneo.

OSSO

• BIC 70%;
• 40 a 60% mais forte que o osso
trabeculado D3;
• Excelente suprimento sanguíneo;
• Fixação rígida inicial.
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OSSO Tratamento de superfície

• BIC 50% Tratamento por adição


• Tempo cirúrgico reduzido; As técnicas TPS e HA modificam a superfície
• Suprimento sanguíneo excelente; do implante por um processo aditivo. O
• Risco de movimentação prematura; obietivo é otimizar as características biológicas
• Projeto do implante passa a ser e físicas no nível do contato osso - implante
fundamental.
Técnica + aplicada -> spray de plasma de
titânio ou hidroxiapatita.
OSSO

• BIC 25%;
• Altura vertical reduzida;
• Desafio cirúrgico;
• Inserção única o implante obrigatório;
• Carregamento progressivo.
Topografia de superfície dos implantes Tratamento por subtração
osseintegrados
As técnicas que utilizam o tratamento com
ataque ácido ou jato de areia, são processos
subtrativos que permitem eliminar partículas
microscópicas da superfície do implante,
criando assim uma morfologia irregular no
titânio.

• Usinada;
• Tratada;

Superfície tratada ou texturizada:


Refere-se a qualquer tratamento realizado no
intuito de modificar a estrutura superficial de
um implante metálico provindo da usinagem
de um bloco metálico.
Imagem histológica: lembra um muro
chapiscado.

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