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NOÇÕES EM

RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA

Aula Completa
Imídio Lopes Amorim Júnior
professorimidio@gmail.com.br
Radiologia Odontológica

• Médica: 08/11/1895 – Wilhem Konrad Roentgen.

• Odontologia: 22/11/1895 - Dr. Otto Walkoff


1ª. radiografia dentária ( 25 minutos).
Dente ( Elemento ) - Anatomia
1 – COROA 2 – COLO (Gengiva) 3 – RAIZ (2 terços do dente)

2
Polpa (câmara pulpar)

3
Dente ( Elemento ) - Anatomia
•Esmalte: a parte exterior branca do dente, é a zona mais dura do dente, sendo composta essencialmente pelo mineral
fosfato de cálcio. O esmalte é praticamente incolor e transparente.

•Dentina: uma camada composta maioritariamente por células vivas, que libertam uma substância mineral dura, e que se
encontra sob o esmalte. É a dentina que confere cor ao dente.

•Polpa (câmara pulpar): estrutura interna do dente, bastante suave, é composta por nervos e vasos sanguíneos.

•Osso alveolar: este é o suporte ósseo dos dentes, ou seja, um tecido conjuntivo especialmente mineralizado que, ao rodear
a raiz dos dentes, não só ajuda a manter o dente no seu sítio, mas protege-o contra bactérias e a formação de gengivite.

•Canal radicular: une a polpa aos nervos, muito vascularizado.

•Cemento: uma substância calcificada, de cor amarela, que cobre a superfície da raiz do dente; a sua constituição química é
semelhante à de um osso, mas é muito mais suave. Funciona como um tecido conjuntivo que fixa as raízes dos dentes às
gengivas e aos maxilares, por intermédio dos ligamentos periodontais.

•Ligamento periodontal: a estrutura de tecido conjuntivo frouxo, ricamente celularizado e vascularizado, que se situa entre o
cemento e osso alveolar, unindo os dentes aos maxilares.

•Vasos: pequenos tubos que permitem a passagem de sangue.

•Nervos: além de ter um papel crucial na formação e crescimento de um dente, o nervo ajuda a preservar a saúde e
vitalidade de cada dente, através do fornecimento de nutrientes e umidade.
Funções dos Dentes
Tipos de Dentes
Dentição Humana

Decídua

Mista

Permanente
Dentição Humana
Dentição decídua: também conhecida como dentição de leite é o primeiro conjunto de
dentes que surgem na cavidade oral do ser humano. Por volta dos 2 anos de idade a
dentição decídua está completa e permanece assim até por volta dos 6 anos quando
existe uma dentição mista com o surgimento dos primeiros molares definitivos. São pouco
calcificados, por isso são brancos como o leite.

Dentição mista: é uma dentição de transição. A partir dos 6 anos (ou um pouco antes, ou um
pouco depois) os dentes permanentes começam a erupcionar. O primeiro dente a erupcionar
regra geral é o primeiro molar definitivo. Existem algumas diferenças entre dentes de leite e
permanentes. Desde logo, os dentes definitivos são maiores, e mais amarelados. Para além
disso os dentes definitivos têm raízes mais longas. Entre os seis e os doze anos existe a
substituição de todos os dentes decíduos para os dentes permanentes.

Dentição permanente: é composta por 32 dentes e regra geral fica completa após os 18
anos. Com bons cuidados de Higiene Oral e com hábitos respiratórios e mastigatórios
corretos é possível que os dentes se mantenham por toda a vida. São mais calcificados e por
isso puxados para o amarelo. A dentina é que confere cor ao dente o esmalte é praticamente
incolor e transparente.
Dentição Decídua (“de leite”)
Dentição Mista
Dentição Adulta
Dentição Humana

• Adulto: 32 dentes • 6 meses até +/- 6


(dentição anos: 20 dentes
permanente); (“de leite” - decídua);

• 8 incisivos; • 8 incisivos;
• 4 caninos; • 4 caninos;
• 8 pré-molares; • 8 molares;
• 12 molares;
Anatomia superficial:

posterior anterior
Anatomia superficial:

hemi arco

maxila

mandíbula
hemi arco
Anatomia superficial:
Hemi arco = Quadrante

hemi arco superior direito hemi arco superior esquerdo

hemi arco inferior direito hemi arco inferior esquerdo


Quadrantes ou Hemi Arcos

LD LE

5 6
1 2

4 3 7
8
Dentição Permanente

LD
LE
1 2

4 3
Dentes – Dentição Permanente

• 1 – incisivos centrais;
• 2 – incisivos laterais; Dentes anteriores
• 3 – caninos;
• 4 – pré molares; (1º.)
• 5 – pré molares; (2º.)
• 6 – molares; (1º.) Dentes posteriores
• 7 – molares; (2º.)
• 8 – molares; (3º.) - sisos
Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

3 4
TIPO DE DENTE

1º Pré molar Inferior Esquerdo

Curso de Extensão em
Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

1 1
TIPO DE DENTE

Incisivo Central Superior Direito

Curso de Extensão em
Esquema Dentição Permanente
Dentição Decídua

LD LE

5 6

8 7
Dentes – Dentição Decídua

• 1 – incisivos centrais;
• 2 – incisivos laterais; Dentes anteriores
• 3 – caninos;

• 4 – molares; (1º.)
Dentes posteriores
• 5 – molares; (2º.)
Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

5 3
TIPO DE DENTE

Canino Superior Direito Decíduo

Curso de Extensão em
Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

8 4
TIPO DE DENTE

1º Molar Inferior Direito Decíduo

Curso de Extensão em
Esquema Dentição Decídua
Esquema Dentição Humana
Exames Radiológicos

Panorâmica de topo
Panorâmica
Panorâmica em oclusal

Telerradiografia lateral
Radiografias Extra Orais Telerradiografia Telerradiografia frontal
Telerradiografia em 45º

Receptor de imagem fora Índice Carpal


da boca do paciente!
Tomografia Computadorizada
Exames Radiológicos Odontológicos

Paralelismo
Periapical
Bissetriz

Técnica de Clark

Radiografias Intra Orais Interproximal

Receptor de imagem dentro Total


Oclusal
da boca do paciente!
Hemi Arco
Radiografia Panorâmica
Definição

Movimento sincronizado do cabeçote e sensor


(chassi), sensibilizam de um processo mastóide
a outro.
Telerradiografia
lateral frontal 45º D 45º E

É uma radiografia do crânio padronizada e


reproduzível, bastante utilizada na Ortodontia para
avaliar as relações dos dentes com os maxilares e
dos maxilares com o resto do esqueleto facial.
Índice Carpal – Mão Esquerda:

Avaliação da Idade Óssea

Avaliação da cronologia de erupção (ordem de crescimento


do dentes) com relação a idade óssea do paciente!
Tomografia Computadorizada

É uma fatia fina do corpo desenvolvida por múltiplas


medidas de absorção de raios-x, feitas ao redor da
periferia do corpo.
Periapical

• É uma técnica radiográfica intraoral que


radiografa o dente em toda a sua extensão
(coroa e raiz), e os tecidos de sustentação.
Interproximal (Bite Wing)

Visualização da coroa dental (cárie)


até as cristas alveolares (tártaro).
Oclusal

maxila mandíbula

É uma técnica radiográfica que se presta a


examinar grandes áreas da maxila e
mandíbula.
Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

1 5
TIPO DE DENTE

2º pré molar superior direito


Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

2 8
TIPO DE DENTE

3º molar superior esquerdo


Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

3 2
TIPO DE DENTE

Incisivo lateral inferior esquerdo


Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

4 1
TIPO DE DENTE

Incisivo central inferior direito


Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

5 5
TIPO DE DENTE

2º Molar Superior Direito Decíduo


Exemplo

POSIÇÃO NA BOCA

7 4
TIPO DE DENTE

1º molar inferior esquerdo decíduo


Radiografia Panorâmica

18 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27 28

48 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37 38
Quem está faltando?
18 – 3º molar superior direito.
36 – 1º molar inferior esquerdo.
Quem está faltando?
14 – 1º pré molar superior direito.
17 – 2º molar superior direito.
36 – 1º molar inferior esquerdo.
46 – 1º molar inferior direito.
Radiografia Panorâmica
Definição

Movimento sincronizado do
cabeçote e sensor (chassi),
sensibilizam de um processo
mastóide a outro.
Radiografia Panorâmica
Métodos:
PANORÂMICA DE TOPO
PANORÂMICA EM OCLUSÃO
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
(Magnificação/ Ampliação/ Distorção)

- 24% a 28% (não uniforme)


RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Coluna vertebral reta


RADIOGRAFIA PANORÂMICA

8- Projeção da coluna cervical:


RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Plano Médio Sagital (PMS) perpendicular ao solo


RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Cabeça torta
RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Plano Horizontal de Frankfurt (LIOM) paralela ao


solo
Cabeça baixa

Cabeça alta
RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Conferir linha vertical com o canino superior


Arco dentário posicionado no corte tomográfico
RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Camada de Imagem / Corte Tomográfico)

Posicionamento no corte
tomográfico
RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Fora do corte tomográfico


Linha do Canino atrás
RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Posicionado no corte tomográfico


RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Fora do corte tomográfico


Linha do Canino à frente
RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Posicionado no corte tomográfico


RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Lábios fechados
Língua pressionada contra o palato
RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Posicionamento incorreto da língua:


Faixa radiolúcida sobre as raízes dos dentes da maxila
RADIOGRAFIA PANORÂMICA

Raízes dos dentes da maxila visíveis


PANORÂMICA
Boca Aberta
PANORÂMICA DE TOPO
edêntulo total
PANORÂMICA DE TOPO
implantes
PANORÂMICA
Queda
PANORÂMICA
Fratura
PANORÂMICA
Fratura
PANORÂMICA
Anodontia
PANORÂMICA
Colar cervical
PANORÂMICA
Fratura Mandíbula
Telerradiografia

Radiografia cefalométrica
Definição

É uma radiografia do crânio padronizada


e reproduzível, bastante utilizada na
Ortodontia para avaliar as relações dos
dentes com os maxilares e dos maxilares
com o resto do esqueleto facial.
Telerradiografia
Telerradiografia

Norma Lateral:
Telerradiografia

➢Lado esquerdo da face junto ao porta-filme


Telerradiografia

➢Paciente posicionado com a coluna reta e o PMS paralelo ao chassi


(sensor).
Telerradiografia

➢Plano Horizontal de Frankfurt (LIOM) paralela ao solo.

LIOM
Telerradiografia
Telerradiografia Lateral

Cabeça correta

Cabeça elevada
Telerradiografia

➢Cabeça imobilizada cuidadosamente no cefalostáto – inserção


gradual das olivas no meato acústico externo (MAE).
Telerradiografia

➢Dentes em oclusão e lábios posicionados naturalmente


Telerradiografia
Telerradiografia Lateral

Mordida correta

Mordida aberta
Telerradiografia
Telerradiografia Lateral

Lábios bem posicionados

Lábios forçados
Telerradiografia

➢Posicionamento do filtro de alumínio


Telerradiografia

➢Posicionamento do filtro de alumínio


Telerradiografia

Norma Frontal:

➢Avaliação do
crescimento e
desenvolvimento facial.
Telerradiografia
Norma 45° direita e esquerda:
➢ Verificação de espaço para erupção (somente em crianças)
Índice Carpal – Mão Esquerda:

Avaliação da
Idade Óssea

➢Avaliação da cronologia
de erupção!
Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)
Tomografia Computadorizada

• É uma fatia fina do corpo


desenvolvida por múltiplas
medidas de absorção de
raios-x, feitas ao redor da
periferia do corpo.
Tomografia
Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)

AQUISIÇÃO DIRETA DA IMAGEM 3D =


VOLUME

ARMAZENADA NA MEMÓRIA DO
SISTEMA Atendimento
rápido e
confortável

MATRIZ 3D: cortes necessários


Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)

CARACTERÍSTICAS

✓ 1998
✓ Idealizada para a região bucomaxilofacial (Odontologia)
✓ Dose de radiação: 1/6 da Tomografia Computadorizada
✓ Tempo de aquisição: 10/20/40 seg
✓ Única rotação (360º) da fonte emissora de RX
✓ TC ( “fatias”) X CBCT (volume obtido)
✓ Ausência de artefatos
✓ Menor custo - hardware + manutenção = paciente
✓ Ampla aplicabilidade em diversas áreas da Odontologia
Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)

sagital
coronal

axial
Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)

sagital

coronal

axial
Ferramentas de mensuração
Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)

✓Por ser um tomógrafo dedicado exclusivamente


para a área Dento-maxilo-facial é possível
observar de maneira individual, pelas variações
de tons de cinza, os tecidos dentários que
compõem o órgão dental.

✓ ESMALTE ≠ DENTINA ≠ ESPAÇO DA POLPA


DENTAL
Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)

VANTAGENS

✓Pequena geração de artefatos

✓Possibilidade de exame em presença de


metais - restauração, prótese, núcleo,
aparelho ortodôntico.
Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)

DOSE DE RADIAÇÃO:
Tabela Comparativa

_________________________________________________
CBCT CT
Tireóide 80mR 4151mR
Medula 90mR 7800mR
Calota craniana 00mR 578mR
Mandíbula 140mR 8580mR
Olhos 40mR 5932mR
Sela túrcica 45mR 6190mR
Região submandibular 135mR 8175mR
Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)

APLICAÇÕES
Indicações:

✓Implantodontia
✓Anomalias de crescimento/desenvolvimento
✓Localização dos terceiros molares não-irrompidos
✓Articulações Têmporo-Mandibulares
✓Diagnóstico diferencial de lesões dos maxilares
✓Endodontia (Fraturas, trepanações radiculares)
✓Ortodontia (inclinações dentárias, prevenção de
fenestrações ósseas, reabsorções radiculares)
Equipamento:

I-CAT - EUA Prexion 3D - JAPÃO


Tomografia do Feixe Cônico (Cone Beam)

I-CAT
Implantodontia
Implantodontia

panorâmica

transversais
Localizações
Vista panorâmica

Cortes transversais oblíquos

CBCT (I-CAT)
Localizações

CBCT (I-CAT)
Fraturas

r. sagitais

3D

CBCT (I-CAT)
Articulação Têmporo Mandibular - ATM
Ortodontia
Ortodontia

MIP
Patologia
Prevenção de Acidente
Siso
Técnicas Radiológicas Intra Orais

Periapical
Equipamento
Processamento
Receptor de Imagem
Sensores Filmes
Receptor de Imagem
Sensores Digitais Diretos
Receptor de Imagem

Dimensões dos Filmes (Sensores)

▪Tipo 0 infantil = 2,2 X 3,4 cm


▪Tipo 1 anterior = 2,4 X 4,0 cm
▪Tipo 2 pré ou molar = 3,2 X 4,1 cm
▪Tipo 3 pré ou molar = 2,7 X 5,4 cm
▪Tipo 4 pré ou molar = 5,7 X 7,6 cm
Periapical

dist. foco-filme: 20 cm

Campo de incidência deve


ser limitado para não atingir
órgãos vitais como cristalino
e tireóide
Periapical
• É uma técnica radiográfica intraoral que
radiografa o dente em toda a sua extensão
(coroa e raiz), e os tecidos de sustentação.
Receptor de Imagem

BISSETRIZ
(Definição)

O raio central deve incidir


perpendicularmente à bissetriz do
ângulo formado pelo longo eixo
do dente e da película
Exemplo - Bissetriz
Exemplo - Bissetriz
Bissetriz

Vantagens Desvantagens

• Maior índice de erros;

• Posicionamento da
• Angulação vertical
película
errada (encurtamento
relativamente
ou alongamento);
confortável.
Bissetriz
Indicações de uso

• Crianças menores de 5 anos;

• Crianças que não colaboram;

• Pacientes com alta sensibilidade.


Receptor de Imagem

PARALELISMO
Paralelismo
DEFINIÇÃO
O raio central deve incidir perpendicular aos
elementos dentais e ao filme.
Exemplo Paralelismo

Região 24 - 25
Paralelismo

Vantagens Desvantagens
▪Redução no número de
repetições; ▪Desconfortável ao paciente;

▪Imagens geometricamente ▪Anatomia bucal pode não


precisas; permitir a utilização;

▪Angulação vertical e ▪Molares superiores é muito


horizontal são definidas desconfortável (sisos).
automaticamente;

▪Técnica reprodutível.
Interproximal

Interproximal
(Bite wing)
Interproximal
(Bite wing)

DEFINIÇÃO
• Visualização da coroa dental (cárie)
até as cristas alveolares (tártaro)
Interproximal
(Bite wing)

• Posicionadores
Interproximal (Bite wing)
Regiões radiografadas

Pré molares e
molares direitos

Pré molares e
molares esquerdos
Interproximal
(Bite wing)
Interproximal
(Bite wing)
Interproximal (Bite wing)
(Elementos posteriores)
Radiologia Odontológica

LEVANTAMENTO PERIAPICAL

Dentição Permanente
Radiologia Odontológica

LEVANTAMENTO PERIAPICAL

Dentição Decídua
LEVANTAMENTO
Intra Oral

Completo
NOÇÕES EM
RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA

Aula Completa
Imídio Lopes Amorim Júnior
professorimidio@gmail.com.br

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