Você está na página 1de 67

TÉCNICA PERIAPICAL

BISSETRIZ
Técnica da Bissetriz
EXAME RADIOGRÁFICO INTRABUCAL

Técnica da bissetriz
Periapical Técnica do paralelismo

Intrabucais
Interproximal

Oclusal
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
CONCEITOS BÁSICOS

 Paralelo

 Intersecção

 Perpendicular

 Ângulo reto

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
CONCEITOS BÁSICOS

 Longo eixo do dente

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
CONCEITOS DA BISSETRIZ

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
CONCEITOS DA BISSETRIZ

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
PROCEDIMENTOS INCLUEM:

 Preparo do paciente;

 Preparo do equipamento;

 Preparo do filme;

 Controle de infecção.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
POSICIONAMENTO DO PACIENTE:
 Explicar o procedimento para o paciente;

 Ajustar a cadeira para que o paciente fique ereto;

 Remover qualquer objeto metálico (próteses, óculos);

 Prender o avental de chumbo com protetor de tireóide;

 Instruir o paciente a ficar imóvel e não engolir saliva.


Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
POSIÇÃO DA CABEÇA DO PACIENTE:
Para técnicas radiográficas na maxila (arcada superior).
 Plano Sagital Mediano - Perpendicular ao chão;
 Plano de Camper: linha trágus asa do nariz - paralelo ao chão.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
POSIÇÃO DA CABEÇA DO PACIENTE:
Para técnicas radiográficas na mandíbula (arcada inferior).
 Plano Sagital Mediano - Perpendicular ao chão;
 Linha trágus comissura labial - paralelo ao chão.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
POSIÇÃO DA CABEÇA PACIENTE:

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
POSICIONAMENTO DO FILME:
 Envolve a área a ser radiografado;

 Face ativa voltada para o feixe de raio X;

 Picote voltado para a oclusal;

 Margem de 2 a 3 mm do filmes além da borda incisal;

 Uso de posicionador não é requerido, porém é recomendado.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
POSICIONAMENTO DO FILME:
Método do posicionamento com dedo (também conhecido como
método digital) é a alternativa ao uso do posicionador.
 Polegar do paciente: estabilizar filmes superiores;

 Dedo indicador do paciente: estabilizar os filmes inferiores;

 Mão esquerda: exposições lado direito;

 Mão direita: exposições lado esquerdo.


Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
POSICIONAMENTO DO FILME:
Desvantagens do método do posicionamento com o dedo:
 Mão do paciente está na trajetória do feixe;

 Paciente pode usar força excessiva, causando o encurvamento do


filme e distorcendo a imagem;

 Paciente pode deixar o filme se movimentar;

 Alinhar o dispositivo localizador incorretamente.


Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica do Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÃO DO LOCALIZADOR:
A angulação do localizador é crítica.

 Angulação: termo usado para descrever o alinhamento do raio central


do feixe de raios X nos planos horizontal e vertical;

 O movimento varia tanto na direção vertical quanto na horizontal;

 Deve-se determinar a angulação vertical e horizontal.


Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÃO HORIZONTAL:
Refere-se ao posicionamento do cabeçote e á direção do raio central no
plano horizontal ou látero-lateral.
 Todas as técnicas usam o mesmo princípio da angulação horizontal.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÃO HORIZONTAL CORRETA:
 Diferente para cada região a ser radiografada;
 Os feixes centrais de raios X - paralelo as faces proximais dos dentes.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÃO HORIZONTAL INCORRETA:
 Resulta em áreas de contatos sobrepostas (não abertas);
 Não pode ser usado para examinar áreas interproximais.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÃO VERTICAL:
Refere-se ao posicionamento do cabeçote e á direção do raio central no
plano vertical ou de cima para baixo.
 É medida em graus e está registrada no lado externo do cabeçote.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÃO VERTICAL CORRETA:
Resulta em uma imagem radiográfica do mesmo comprimento do dente.
 Faixas de angulações recomendadas para técnica da bissetriz;
 Diferente para cada região a ser radiografada;
 Obedecer a lei isométrica de Cieszynski: “ A imagem projetada terá as
mesmas proporções do objeto, desde que o feixe central de raios X seja
perpendicular à bissetriz do ângulo formado pelo longo eixo do objeto e
longo eixo do filme”.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÃO VERTICAL INCORRETA:
Resulta em uma imagem radiográfica que não tem o mesmo
comprimento do dente.

 Imagem será mais longa ou mais curta;


 Sem valor para diagnóstico.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÃO VERTICAL INCORRETA:
Imagens encurtadas: referem-se a imagens em que os dentes aparecem
mais curtos – excessiva angulação vertical.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
ANGULAÇÃO VERTICAL INCORRETA:
Imagens alongadas: referem-se a imagens em que os dentes aparecem
muito longos – angulação vertical insuficiente.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
 Exposição do filme: o feixe deve estar centralizado no filme para
garantir que todas as áreas sejam expostas.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
EXAME RADIOGRÁFICO PERIAPICAL – TÉCNICA DO PARALELISMO

As radiografias periapicais são realizadas com o objetivo de se


obter de forma mais detalhada a imagem das estruturas dos órgãos
dentários e da região periapical.

 A ficha periapical da boca toda de um paciente deve conter um


total de 14 radiografias periapicais.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
SEQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO DOS FILMES – REGIÃO ANTERIOR
Começar pelos dentes anteriores (incisivos e caninos):
 Melhor tolerado pelo paciente;
 Da direita para a esquerda superior/ da esquerda para direita inferior;
 6 filmes utilizados: 3 exposições da maxila e 3 da mandíbula.

Dentes 13 – 12 – 11 – 21 – 22 – 23, e então:


Dentes 43 – 42 – 41 – 31 – 32 – 33.
Iannucci; Howerton, 2010.
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
SEQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO DOS FILMES – REGIÃO POSTERIOR

Dentes posteriores (pré-molares e molares).


 A colocação do filme no pré-molar é mais fácil para o paciente
tolerar;
 Quadrante direito superior e inferior/ Esquerdo superior e inferior;
8 filmes serão utilizados: 4 exposições da maxila e 4 da mandíbula.

Dentes 14 – 15 – 16 – 17 – 18 – 44 – 45 – 46 – 47 – 48 , e então:
Dentes 24 – 25 – 26 – 27 – 28 – 34 – 35 – 36 – 37 – 38
Iannucci; Howerton, 2010.
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
VANTANGENS
 Relativamente confortável;
 Posicionamento simples e rápido;
DESVANTAGENS
 Distorções;
 Maior erro de técnica;
 sobreposição de estruturas;
 difícil reprodução.
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
INDICAÇÕES DA TÉCNICA
 Exame dos ápices dos dentes e estruturas circunvizinhas;
 Pesquisa de cáries, calcificações, nódulos pulpares, fraturas,
anomalias, reabsorções e lesões periapicais;
 Cronologia de erupção e mineralização dos dentes;
 Localização de dentes inclusos;
 Relação entre as raízes dentárias e o seio maxilar;
 Evolução dos processos patológicos.
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz

ANGULAÇÃO VERTICAL

ANGULAÇÃO HORIZONTAL

ÁREA DE INCIDÊNCIA

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE INCISIVOS LATERAIS E CANINOS SUPERIORES:

ÂNGULO VERTICAL:
 45°

ÂNGULO HORIZONTAL:
 60 a 75°

ÁREA DE INCIDÊNCIA:
Direcionado para asa do nariz (plano de Camper).
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE INCISIVOS LATERAIS E CANINOS SUPERIORES:

Ângulo vertical 45°


Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES:

ÂNGULO VERTICAL:
 50°

ÂNGULO HORIZONTAL:
 0°

ÁREA DE INCIDÊNCIA:
Ápice basal do nariz Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES:

Ângulo vertical 50°

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE CANINOS INFERIORES:
ÂNGULO VERTICAL:
 -10°
ÂNGULO HORIZONTAL:
 45 a 50°
ÁREA DE INCIDÊNCIA:
Segue a mesma linha do caninos superiores até meio centímetro da
cortical basal (base da mandíbula).

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE CANINOS INFERIORES:

Ângulo vertical -10°

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE INCISIVOS INFERIORES:

ÂNGULO VERTICAL:
 -20°
ÂNGULO HORIZONTAL:
 0°
ÁREA DE INCIDÊNCIA:
Segue a mesma linha do incisivos superiores até meio centímetro da cortical
basal (mandíbula).
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica do Bissetriz
REGIÃO DE INCISIVOS INFERIORES:

Ângulo vertical -20°

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES:

ÂNGULO VERTICAL:
 40°
ÂNGULO HORIZONTAL:
 70 a 80°
ÁREA DE INCIDÊNCIA:
Traçar uma linha reta do centro da pupila fazendo intersecção com plano de
camper.

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES:

Ângulo vertical 40°

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE MOLARES SUPERIORES:

ÂNGULO VERTICAL:
 30°
ÂNGULO HORIZONTAL:
 80 a 90°
ÁREA DE INCIDÊNCIA:
Traçar uma linha reta 1 cm atrás da comissura palpebral fazendo intersecção
com o plano de Camper.
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE MOLARES SUPERIORES:
Ângulo vertical
30°

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE PRÉ-MOLARES INFERIORES:

ÂNGULO VERTICAL:
 -10°
ÂNGULO HORIZONTAL:
 70 a 80°
ÁREA DE INCIDÊNCIA:
Segue a mesma linha dos pré-molares superiores até meio centímetro da
cortical basal (mandíbula).
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE PRÉ-MOLARES INFERIORES:

Ângulo vertical -10°

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE MOLARES INFERIORES:

ÂNGULO VERTICAL:
 0°
ÂNGULO HORIZONTAL:
 80 a 90°
ÁREA DE INCIDÊNCIA:
Segue a mesma linha dos molares superiores até meio centímetro acima da
cortical basal (borda da mandíbula).
Iannucci; Howerton, 2010.
Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz
REGIÃO DE MOLARES INFERIORES:

Ângulo vertical 0°

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.


Técnica da Bissetriz

Iannucci; Howerton, 2010.

Você também pode gostar