Você está na página 1de 19

ANTIBIÓTICOS

1. EM QUE SITUAÇÕES DEVO PRESCREVER ANTIBIÓTICOS NO


TRATAMENTO PERIODONTAL?

 Nos casos em que apenas


????????
a terapia convencional, de
raspagem e alisamento
radicular, não seja eficaz;

 Quando a resposta imune


do paciente não controla a
infecção;

 Quando a doença tem


envolvimento sistêmico.
 
2. EM QUE SITUAÇÕES DEVO PRESCREVER ANTIBIÓTICOS NA URGÊNCIA PERIODONTAL?

 Pacientes com
periodontite agressiva
com bolsa profunda
inacessível.

Pacientes com processos agudos


(GUN, PUN, abcessos periodontais
e abcessos gengivais e celulite) com
envolvimento sistêmico. Pacientes que necessitam de
cobertura antibiótica devido ao
risco de endocardite bacteriana.
 
2. EM QUE SITUAÇÕES DEVO PRESCREVER ANTIBIÓTICOS NA URGÊNCIA PERIODONTAL?

Condições sistêmicas: Condições cardíacas:

 Idade avançada; o Presença de


 Imunossupressão; válvulas;
 Obesidade;

 Subnutrição; o Malformações
 Problemas de
cardíacas congênitas
coagulação; complexas;
 Diabetes;
o Endocardite infecciosas
 Inflamações crônicas;
prévia;
Fonte da imagem:
 Cirurgias recentes;
https://saude.abril.com.br/especiais/17-
 Hipoxemia; ameacas-ocultas-para-o-coracao/ o Shunts pulmonares
 Febre; cirurgicamente
 Linfodenopatia.
construídos.
 
2. EM QUE SITUAÇÕES DEVO PRESCREVER ANTIBIÓTICOS NA URGÊNCIA PERIODONTAL?

 Em caos de hospitalização
prolongada;

 Quebra da cadeia
asséptica;

 Cirurgias prolongadas;

 Sangramento excessivo
transoperatório.
3. QUAL DEVE SER O ANTIBIÓTICO DE ESCOLHA, EM QUAL DOSAGEM E DURAÇÃO ? JUSTIFIQUE.

Vias de Administração:

• Via oral ou sistêmica

Local: diminui os efeitos colaterais, aumenta a


concentração da droga no local desejado e não
necessita da colaboração do paciente.

Sistêmica: abrangência maior e ser passível de


efeitos adversos indesejáveis.
3. QUAL DEVE SER O ANTIBIÓTICO DE ESCOLHA, EM QUAL
DOSAGEM E DURAÇÃO ? JUSTIFIQUE.

Abscessos: 1ª escolha deve ser a penicilina.

A sugestão da literatura é pelo uso de Amoxicilina, 500 mg VO, de 8/8


horas, durante 7 dias.

Pacientes sensíveis: Metronidazol 400 mg, VO, de 8/8 h, durante 7 dias


ou Azitromicina 500 mg, VO, 1 vez dia, durante 3 dias.

GUN: 1ª escolha devido a microbiota presente. Antibióticos são muito


efetivos no tratamento quando houver comprometimento sistêmico.
Metronidazol 400mg, VO, de 8/8 horas, durante 7 dias.
3. QUAL DEVE SER O ANTIBIÓTICO DE ESCOLHA, EM QUAL
DOSAGEM E DURAÇÃO ? JUSTIFIQUE.

PUN: 1ª escolha para o tratamento da fase aguda quando tiver


envolvimento sistêmico.

Metronidazol 400mg, VO, de 8/8 horas durante 7 dias.

( analgesia e Clorexidina como agente substitutivo do controle de placa)

Crianças: Estolato de Eritromicina 200 mg/5 ml via oral,


6hrs/6hs durante 7 dias.
3. QUAL DEVE SER O ANTIBIÓTICO DE ESCOLHA, EM QUAL
DOSAGEM E DURAÇÃO ? JUSTIFIQUE.

Justificativa:

 São medicamentos antimicrobianos que tem ação de


reduzir a quantidade de microrganismos patogênicos e
modular a resposta inflamatória e desta forma limitar a
destruição tecidual.

 Metronidazol: atuação especifica para bactérias


anaeróbias.
ANDRADE, 2013
4. NO PACIENTE ALÉRGICO A AMOXICILINA, QUAL A
MEDICAÇÃO DE ESCOLHA?

 Azitromicina 500mg, VO, 1x ao dia, durante 3 dias.

OBS: Quando o resultado do tratamento for apenas com a


Amoxicilina deve ser feito a medicação no ambiente hospitalar, de
meia em meia hora para o organismo acostume com a substância.

Clindamicina 600mg em uma dose e seguida de 300 mg, via oral de


6hrs/6hrs durante 3 dias.

Metronidazol 400 mg, VO, de 8/8 h, durante 7 dias.


LESÕES ENDOPERIODONTAIS
1. COMO CLASSIFICAR LESÕES ENDOPERIODONTAIS ?

As lesões endoperiodontais
ocorrem quando há danos ao
endodonto e ao periodonto de
um dente.

 Lesões Endodônticas Primárias;

 Lesões Periodontais Primárias;

 Lesões Combinadas.

Fonte da imagem:
https://fdocumentos.com/document/ebook-
periodontia-ii.html
1. COMO CLASSIFICAR LESÕES ENDOPERIODONTAIS ?

Lesões combinadas:

• Lesões Endodônticas Primárias com Envolvimento


Periodontal Secundário;

• Lesões Periodontais Primárias com Envolvimento


Endodôntico Secundário;

• Lesões Combinadas Verdadeiras.


2. O QUE TRATAR PRIMEIRO?

 Identificar a origem da doença:


endodôntica, periodontal ou
combinada;

 Com envolvimento endodôntico


realiza-se o tratamento
endodôntico;

 Depois de 2 a 3 meses realiza-se a


intervenção periodontal (terapêutica Fonte da imagem:
http://www.dentista-anapolis.com.br/
periodontal - RAP); tratamento-de-canal-endodontia/

 Se necessário tratamento subgengival.


3. COMO DIFERENCIAR ABSCESSO PERIODNTAL
PELO ABSCESSO ENDODONTICO?

 Abcesso periodontal:

 Associado a bolsa periodontal pré-existente;

 Radiografias - perda óssea angular; periodontal

e radiolúcida na furca;

 Testes de vitalidade pulpar;

 Edema inclui tecido gengival com fístula

ocasional;

 Dor leve e localizada;

 Sensibilidade à percussão (pode estar presente Fonte da imagem:


https://pt.slideshare.net/LucasStolfoMac
ulan/apresentacao-urgencias-
ou não). eemergenciasodontologia-52587984
3. COMO DIFERENCIAR ABSCESSO PERIODNTAL PELO
ABSCESSO ENDODONTICO?

Abcesso endodôntico:

 Restauração extensa;
 Ausência de bolsa periodontal;
 Presença de bolsa periodontal
indica defeito reduzido;
 Teste vital negativo;
 Edema no ápice, com fistula;
 Dor grave e difícil localização;
 Sensibilidade à percussão.

Fonte da imagem:
https://teleodontologiauea.wordpress.com/2018/11/30/
abscessos-periapicais/
REFERÊNCIAS
 ANDRADE, I. P. USO DE ANTIBIÓTICOS SISTÊMICOS NA TERAPIA PERIODONTAL:
Revisão de Literatura. Trabalho de Conclusão (curso de odontologia) - Faculdade de Odontologia
de Piracicaba, p. 8 – 32, Piracicaba, SP, 2013.

 DA SILVEIRA, J. C. LESÕES ENDOPERIODONTAIS: UMA REVISÃO DA LITERATURA.


Trabalho de Conclusão em especialização de endodontia ­- Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, p. 6 – 29, Porto Alegre, 2013.

 LINDHE, J.; LANG, N.P. Tratado de periodontia clínica em implantologia oral. Rio de Janeiro,
6ª edição. Guanabara Koogan, 2018.

 LINS NETO, G.W. N. Uso de metronidazol na doença periodontal. 2004.40f. Monografia


apresentada ao Curso de Periodontia pela Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2004. Disponível em: <tcc.bu.ufsc.br/Espodonto213331. PDF>. Acesso em: 19 de out. 2020. 

 MATOS et. al. USO DA ANTIBIÓTICOTERAPIA SISTÊMICA NO TRATAMENTO DA DOENÇA


PERIODONTAL: UMA DISCUSSÃO CRÍTICA. Revista Periodontia, v.22, n.4, p.15-23, 2012.

 NEWMAN, M.G et al..Carranza – Periodontia Clinica. Rio de Janeiro. 11ª edição. Elsevier


Saundesr. 2011. 1326p. 

Você também pode gostar