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ODONTOLÓGICA
Autora: Laryssa Hillary
@odontostudyy
SUMÁRIO
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9. ANTISSÉPTICOS ...................................................................... 26
9.1. Solução de iodopovidona (PVPI) ..................................... 27
9.2. Clorexidina .......................................................................... 27
10. ANESTÉSICOS LOCAIS ....................................................... 28
10.1. Sais anestésicos .............................................................. 28
10.2. Vasoconstritores .............................................................. 32
10.3. Escolha da solução anestésica ..................................... 34
10.4. Observações importantes............................................... 35
11. TÉCNICAS ANESTÉSICAS: MAXILA ................................. 38
11.1. Nervo Alveolar Superior Posterior ................................. 38
11.2. Nervo Alveolar Superior Médio ...................................... 39
11.3. Nervo Alveolar Superior Anterior ................................... 40
11.4. Nervo Infraorbital ............................................................. 41
11.5. Nervo Palatino Maior ....................................................... 42
11.6. Nervo Nasopalatino ......................................................... 43
12. TÉCNICAS ANESTÉSICAS: MANDÍBULA ......................... 44
12.1. Nervo Alveolar Inferior .................................................... 44
12.2. Nervo Bucal ...................................................................... 45
12.3. Nervo Lingual ................................................................... 46
12.4. Nervos Mentoniano e Incisivos ...................................... 47
13. BÔNUS: RECEITUÁRIO ........................................................ 48
14. REFERÊNCIAS ....................................................................... 48
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1. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
(AINES)
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1.3. Diclofenaco
1.3.1. Efeitos terapêuticos: promove efeito analgésico,
antipirético e anti-inflamatório bastante significativos.
Indicado para o tratamento da dor e da inflamação.
1.3.2. Efeitos adversos: apresenta efeitos gastrintestinais
indesejados; pode aumentar o efeito dos anticoagulantes
orais; interfere na ação de medicamentos anti-
hipertensivos.
1.3.3. Posologia:
Adultos: comprimidos 50 mg – 8/8h por 1 a 3 dias.
Crianças: não administrado na Odontologia.
1.3.4. Marcas comuns: voltarén (diclofenaco sódico) e
cataflan (diclofenaco potássico).
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1.4. Nimesulida
1.4.1. Efeitos terapêuticos: efeito analgésico, antipirético
e anti-inflamatório significativos; inibe geração de
citocinas inflamatórias; inibe a infiltração de
polimorfonucleares e formação de edema no local
inflamado; inibe contrações uterinas.
1.4.2. Efeitos adversos: não apresenta efeitos
gastrintestinais adversos, por ser seletivo da COX-2 e
não exerce efeitos tóxicos cardiovasculares.
1.4.3. Observação: fármaco bastante indicado em
Odontologia.
1.4.4. Posologia:
Adultos: comprimidos 100 mg – 1 a 2 vezes ao dia de 1 a
3 dias.
Crianças: 5 mg/kg/dia (suspensão oral 10 mg/ml), ou 1
gota/kg (solução 50 mg/ml) duas vezes por dia.
Marca comum: nisulid, nimelit
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1.5. Coxibes (Celecoxib e Etoricoxib)
1.5.1. Efeitos terapêuticos: são potentes em reduzir dor
moderada a intensa, como a que se segue a exodontias.
1.5.2. Efeitos adversos: a incidência de efeitos
gastrintestinais é baixa, porém aumentam o risco de
eventos tromboembólicos (infarto agudo do miocárdio e
AVC isquêmico).
1.5.3. Observações: pouco utilizado na Odontologia. São
fármacos sujeitos a controle especial, com retenção de
uma via da receita na farmácia.
1.5.4. Posologia: celecoxib – cápsulas 100 mg – 1 a 2
vezes ao dia; etoricoxib – comprimidos 60 a 120 mg – 1 a
2 vezes ao dia.
1.5.5. Marcas comuns: arcoxia (etoricoxib) e celebra
(celecoxib).
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2.1. Betametasona e Dexametasona
2.1.1. Efeitos terapêuticos: são potentes anti-
inflamatórios, inibem eritema, edema, calor, dor. Em
Odontologia, são indicados no controle de processos
inflamatórios agudos, como traumas pós-cirúrgicos e
ulcerações bucais auto-imunes.
2.1.2. Efeitos adversos: comuns em terapia em longo
prazo, como: úlceras pépticas, hipertensão arterial,
aumento da gordura abdominal, síndrome de Cushing,
catarata, glaucoma.
2.1.3. Observações: a corticoterapia só deve ser utilizada
após tentativas com medicamentos de menor risco;
empregam-se as menores doses eficazes, pelo menor
tempo possível; descontinuação do tratamento
prolongado deve ser lenta e gradual, a fim de permitir
reativação funcional progressiva do eixo hipotálamo-
hipófise-adrenal.
2.1.4. Posologia: dexametasona – comprimido 4 mg – 1
ao dia; betametasona – comprimido 2 mg – 12/12h. Na
Odontologia, geralmente usado 1h antes do
procedimento. Após, receitar um anti-inflamatório não
esteroidal.
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2.1.5. Marcas comuns: decadron (dexametasona) e
celestone (betametasona).
3.1. Dipirona
3.1.1. Efeitos terapêuticos: são potentes agentes
analgésicos e antipiréticos; analgésico muito útil para
modular a dor já estabelecida, após o estímulo álgico.
3.1.2. Efeitos adversos: toxicidade gastrintestinal e
reações cutâneas.
3.1.3. Observações: possui fraca ação anti-inflamatória.
Deve ser evitado na gravidez e lactação.
3.1.4. Posologia:
Adultos: expectativa de dor leve a moderada após o
procedimento – comprimidos 500 mg – 6/6h por 1 a 2
dias; expectativa de dor moderada, procedimentos mais
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invasivos – 1g de dipirona logo após o término do
procedimento + doses de manutenção de 500 mg por até
2 dias.
Crianças: com mais de 3 meses e acima de 5 kg – 10 a
25 mg/kg/dose, de 6/6h, máximo 500 mg. Supositório – 3
a 7 anos – 300 mg, 1 a 4 vezes ao dia; 12 a 14 anos –
600 mg, 1 a 4 vezes ao dia.
3.1.4.1. Apresentação: gotas 500 mg/ml (usa-se 1 gota
por kg; 1ml de solução gotas equivale a 20 gotas),
comprimidos 500 mg, solução oral 50 mg/ml, supositório
infantil 300 mg.
3.1.5. Marcas comuns: novalgina, anador, dorflex.
3.2. Paracetamol
3.2.1. Efeitos terapêuticos: utilizado como analgésico e
antipirético.
3.2.2. Efeitos adversos: poucos e raros em doses ideais
– reações cutâneas, náuseas, vômitos.
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3.2.3. Observações: substituto eficaz da aspirina;
fármaco de escolha em caso de dengue; alternativa
quando a dipirona não for indicada; pode ser utilizado
durante a gravidez. Atividade anti-inflamatória fraca.
3.2.4. Posologia:
Adultos: expectativa de dor leve a moderada após o
procedimento – comprimidos 500 a 750 mg – 6/6h por 1
a 2 dias; expectativa de dor moderada, procedimentos
mais invasivos – 750 mg logo após o término do
procedimento + doses de manutenção de 500 mg por até
2 dias.
Crianças: via oral – 10 a 15 mg/kg de 6/6h, dose máxima
– 5 doses ao dia. Supositório – 10 a 20 mg/kg/dia,
máximo 60 mg/kg/dia.
3.2.4.1. Apresentação: suspensão oral 100 mg/ml; gotas
200 mg/ml (usa-se 1 gota por kg; 1ml de solução gotas
equivale a 20 gotas); comprimidos 500 e 750 mg; líquido
em suspensão 160 mg/5 ml.
3.2.5. Marcas comuns: tylenol, piremol.
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4. ANALGÉSICOS OPIÓIDES
5. ANSIOLÍTICOS
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5.1. Diazepam, Lorazepam, Midazolam
5.1.1. Efeitos terapêuticos: reduz a ansiedade, reduz a
agressividade, sedação, indução do sono, redução do
tônus muscular, efeito anticonvulsivante.
5.1.2. Efeitos adversos: sonolência (mais frequente com
midazolam), efeitos paradoxais (efeitos contrários ao que
seria esperado; lorazepam dificilmente produz efeitos
paradoxais), amnésia anterógrada (esquecimento dos
fatos que se seguem ao uso do medicamento; mais
comum em midazolam e lorazepam), pode ocorrer
discreta redução da pressão arterial e da frequência
respiratória, pode provocar alucinações e fantasias.
5.1.3. Posologia: via oral, com uso de um comprimido em
torno de uma hora antes do procedimento odontológico
e, quando necessário, um comprimido na noite anterior.
Adultos: midazolam – 7,5 mg – 30 minutos antes;
diazepam – 5 a 10 mg – 1 hora antes.
Idosos: lorazepam – 1 mg – 2 horas antes.
5.1.4. Cuidados adicionais: o paciente deve comparecer
à consulta acompanhado; não dirigir ou operar máquinas
após uso do medicamento; não ingerir bebidas
alcoólicas, pelo risco de potencializar o efeito depressor
no SNC.
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5.1.5. Observação: para prescrição, deve-se utilizar
notificação da receita B (azul).
6. ANTIBACTERIANOS
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6.2. Clindamicina
6.2.1. Indicações: usada para tratamento de infecções
mais avançadas. Atualmente é o fármaco de primeira
escolha para tratamento de infecções em pacientes
alérgicos à penicilina em infecções graves ou profilaxia
de endocardite infecciosa.
6.2.2. Efeitos adversos: diarreia. Complicação mais
importante é a colite pseudomembranosa, caracterizada
por diarreia com sangue.
6.2.3. Observações: possui espectro de ação semelhante
às penicilinas, porém atingem bactérias produtoras de
betalactamases e atua contra bacilos aeróbios gram
negativos. É o fármaco de escolha em pacientes
alérgicos as penicilinas.
6.2.4. Posologia:
6.2.4.1. Uso terapêutico:
Adultos: clindamicina – 300 mg – 8/8h por 7 dias.
6.2.4.2. Uso profilático:
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Adultos: clindamicina – 600 mg – 1 hora antes do
procedimento.
6.4. Metronidazol
6.4.1. Indicações: muito eficazes contra bacilos
anaeróbios gram negativos, em infecções agudas como
pericoronarite, abscessos periapicais, periodontites
agressivas, associado a amoxicilina.
6.4.2. Efeitos adversos: gosto metálico na boca, dor
estomacal, náuseas, vômitos. Pode potencializar o efeito
de anticoagulantes.
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6.4.3. Observação: não deve ser usado com álcool. Para
Odontologia, deve ser usado associado a amoxicilina.
6.4.4. Posologia:
6.4.4.1. Uso terapêutico:
Adultos: metronidazol – 250 ou 400 mg – 8/8h ou 12/12h
por 7 dias.
8. ANTIFÚNGICOS
9. ANTISSÉPTICOS
9.2. Clorexidina
Muito utilizado para uso bucal tópico, por ser solúvel em
água. Empregada no controle químico da placa
bacteriana supra e subgengival e na assepsia extra e
intrabucal previamente a intervenções cirúrgicas
odontológicas.
9.2.1. Solução tópica para bochechos diários: digluconato
de clorexidina 0,12%.
9.2.2. Solução para antissepsia pré-operatória intra oral:
digluconato de clorexidina 0,2%
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9.2.3. Solução para antissepsia extra bucal: digluconato
de clorexidina 2%.
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10.1.5. Cloridrato de Bupivacaína: apresenta potência
quatro vezes maior que a lidocaína. Encontrado na
concentração de 0,5% (com ou sem vasoconstritor).
Início de ação de 6 a 10 min. É anestésico de longa
duração, e a anestesia pode persistir de 4 a 9 horas. Não
é recomendada para menores de 12 anos pelo risco de
mordedura nos lábios e língua. Útil para controle da dor
pós operatória apenas nas primeiras horas, pois aumenta
a intensidade da dor no local da aplicação 24h após o
procedimento. Dose máxima: 1,3 mg/kg, até o máximo de
90 mg (Malamed 2005).
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10.2. Vasoconstritores
Todos os anestésicos locais possuem ação
vasodilatadora, que promove sua rápida absorção para a
corrente sanguínea, limitando o tempo de duração da
anestesia e aumentando o risco de toxicidade. A
associação de vasoconstritores a anestésicos locais
possibilita que o sal anestésico permaneça por mais
tempo no local na injeção, em contato com as fibras
nervosas, prolonga a duração da anestesia, reduz o risco
de toxicidade e ainda produz hemostasia, pela redução
do calibre dos vasos, reduzindo o sangramento em
procedimentos cirúrgicos.
10.2.1. Epinefrina (adrenalina): primeira escolha para a
maioria dos procedimentos odontológicos na maioria dos
pacientes, incluindo crianças, gestantes e idosos. Em
pacientes com doenças cardiovasculares a dosagem de
epinefrina deve ser reduzida. Concentração: 1:100000
(1g: 100000ml) – mais indicada. Dose máxima segura:
em pacientes saudáveis – 0,2 mg por sessão (equivale a
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11 tubetes de 1,8 ml); pacientes com doença cardíaca
(ASA III ou ASA IV) – 0,04 mg (equivale a 2 tubetes).
Pode elevar a glicemia. Evitar em pacientes diabéticos
descompensados.
Cálculo epinefrina 1:100000
1 g de epinefrina em 100.000 ml de solução
1000 mg ----------------- 100.000 ml
1 mg ---------------------- 100 ml
0,01 mg/ml -------------- 0,018 mg/tubete (1,8 ml)
10.2.2. Norepinefrina (noradrenalina): não apresenta
nenhuma vantagem sobre a epinefrina e a maioria dos
relatos de reações adversas a vasoconstritores ocorre
com o uso da noradrenalina, como cefaléias intensas,
elevação da pressão arterial, necrose e descamação
tecidual. Em função disso, seu uso em Odontologia está
sendo abolido.
10.2.3. Corbadrina (levonordefrina): possui menor
atividade vasopressora e não apresenta nenhuma
vantagem sobre a epinefrina. Dose máxima: 1 mg por
consulta para qualquer paciente (11 tubetes).
Concentração disponível: 1: 20000 (1 g: 20000 ml).
10.2.4. Fenilefrina: vasoconstritor sintético. Na
concentração empregada, promove vasoconstrição
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prolongada. Os efeitos adversos, quando na
sobredosagem, também são mais duradouros. Não
apresenta vantagem sobre a epinefrina. Dose máxima: 4
mg por consulta para pacientes saudáveis (5,5 tubetes) e
de 1,6 mg para pacientes ASA III e ASA IV (2 tubetes).
Concentração disponível: 1:2500 (1 g: 2500 ml).
10.2.5. Felipressina (octapressina): vasoconstritor
sintético análogo da vasopressina (ADH). Por sua
semelhança com a ocitocina, pode induzir contrações
uterinas, sendo contra indicada para grávidas. Presente
em soluções em que o sal anestésico é a prilocaína.
Dose máxima: 0,27 UI por consulta para pacientes ASA
III e ASA IV (5 tubetes). Em pacientes saudáveis, a dose
máxima é maior. Concentração disponível: 0,03 UI/ml.
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10.3.2. Procedimentos mais invasivos ou de maior tempo
de duração (tratamento endodôntico, exodontias,
implantes, enxertos, etc):
• Lidocaína 2% com epinefrina 1:100000.
• Articaína 4% com epinefrina 1:100000 ou
1:200000.
• Bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200000.
10.3.3. Na contra indicação absoluta ao uso de
epinefrina, em procedimentos de curta e média duração
que demandem anestesia pulpar de até 30 minutos:
• Mepivacaína 3% sem vasoconstritor – promove
anestesia pulpar de 20 a 40 minutos.
10.3.4. Na contra indicação absoluta ao uso de
epinefrina, em procedimentos que demandem de
anestesia pulpar com duração > 30 minutos:
• Prilocaína 3% com felipressina 0,03 UI/ml.
LIDOCAÍNA 2%
2g do sal ------------------- 100 ml solução
2000mg -------------------- 100 ml
20 mg/ml
Em 1 tubete há 1,8 ml
Então: 20 mg x 1,8 = 36 mg de lidocaína em 1 tubete.
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mm da agulha, e injetar 0,9 a 1,8 ml de solução
anestésica.
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11.3. Nervo Alveolar Superior Anterior
11.3.1. Áreas anestesiadas: incisivo central, incisivo
lateral, canino, maxilar, tecidos periodontais, osso,
periósteo, mucosa vestibular adjacente à região e lábio
superior.
11.3.2. Técnica: introduzir a agulha até que alcance uma
posição acima do ápice do canino superior, além da
possibilidade de anestesia supraperióstea da região.
Injetar o anestésico lentamente, na quantidade de
aproximadamente 0,9 a 1,2 ml de solução anestésica.
Obs.: as fibras desse ramo podem cruzar o plano
mediano, então deve-se anestesiar também o lado
oposto, para anestesiar incisivo central.
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11.4. Nervo Infraorbital
11.4.1. Áreas anestesiadas: incisivo central, incisivo
lateral, canino, primeiro e segundo pré-molares e raiz
mesiovestibular do primeiro molar superior; tecido
gengival vestibular, osso alveolar da região, periósteo,
pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior.
11.4.2. Técnica: introduzir a agulha na prega muco-jugal,
de preferência, no primeiro pré-molar superior. Avançar a
agulha lentamente até tocar suavemente o osso, sendo o
ponto de contato a borda superior do forame infraorbital e
a profundidade de penetração da agulha de 16 mm.
Injetar o anestésico lentamente, na quantidade de
aproximadamente 0,9 a 1,2 ml de solução anestésica.
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11.5. Nervo Palatino Maior
11.5.1. Áreas anestesiadas: porção posterior do palato
duro e tecidos moles sobrejacentes, limitando-se
anteriormente a área do primeiro pré-molar e
medialmente pela linha média.
11.5.2. Técnica: introduzir a agulha na região do forame
palatino maior, localizado entre os segundos e terceiros
molares superiores, aproximadamente a 1 cm da
margem gengival palatina, no sentido da linha média.
Posicionar a agulha de forma que faça um ângulo reto
com a região palatina, com o corpo da seringa
direcionado do lado oposto ao que será anestesiado.
Introduzir a agulha na profundidade de 4 mm e injetar o
anestésico lentamente, na quantidade de 0,25 a 0,5 ml.
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11.6. Nervo Nasopalatino
11.6.1. Áreas anestesiadas: porção anterior do palato
duro desde a face medial do primeiro pré-molar superior
esquerdo ao primeiro pré-molar superior direito.
11.6.2. Técnica: introduzir a agulha lateralmente à papila
incisiva, em um ângulo de aproximadamente 45° com a
linha média, em direção à papila palatina. Penetrar a
agulha na profundidade de 5 mm e injetar o anestésico
lentamente, na quantidade de 0,3 a 0,4 ml de solução.
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12. TÉCNICAS ANESTÉSICAS: MANDÍBULA
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12.3. Nervo Lingual
12.3.1. Observação: essa anestesia é geralmente obtida
durante a técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior.
Nos casos em que se pretende anestesiar apenas o
nervo lingual, utiliza-se os mesmos parâmetros,
entretanto a profundidade em que será injetada a
solução será menor, pois o nervo lingual se posiciona
mais superficialmente.
12.3.2. Áreas anestesiadas: dois terços anteriores da
língua e assoalho da cavidade oral.
12.3.3. Técnica: deve-se introduzir a agulha no mesmo
local da técnica do nervo alveolar inferior, na
profundidade de aproximadamente 10 mm (1/3 da
agulha) e injetar de 0,5 a 1 ml da solução anestésica
lentamente.
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12.4. Nervos Mentoniano e Incisivos
12.4.1. Áreas anestesiadas: dentes entre o primeiro pré-
molar e incisivo central, mucosa vestibular, lábio inferior e
mento.
12.4.2. Técnica: deve-se introduzir a agulha no fundo do
saco do vestíbulo, na direção do primeiro pré-molar,
orientando a seringa para o forame mentoniano. Penetrar
aproximadamente 5 mm e injetar de 0,5 a 1 ml da
solução anestésica, lentamente.
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13. BÔNUS: RECEITUÁRIO
14. REFERÊNCIAS
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MALAMED, S. F. Manual de Anestesia Local. 6. Ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2013.
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