ODONTOLOGIA

Deontologia

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DEONTOLOGIA

Este bloco será dedicado ao Código de Ética Odontológica. É recomendado que o can-
didato possua o código em sua forma impressa ou digital, visto que a possibilidade de o nor-
mativo vir a ser solicitado por meio de questões de prova é sempre muito alta.
O Código de Ética Odontológica serve para proteger a população e a própria odontologia
de procedimentos que não estejam elencados junto as atribuições do profissional. Exemplo:
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No exemplo, o profissional dentista oferta um serviço direcionado a região genital femi-

nina, procedimento que não estaria dentro da competência do profissional dentista.

Código de Ética Odontológica

Estão sujeitos ao Código de Ética Odontológica todos os profissionais e empresas (enti-

dades, convênios, etc.) inscritos. O normativo não se confunde com o Código de Processo
Ético Odontológico (RES. CFO-59/2004), que não encontra previsão junto ao edital da prova
e promove a regulamentação posterior a realização de processo odontológico.

Das penas e suas aplicações:

• Advertência confidencial;
• Censura confidencial;
• Censura Pública;
• Suspensão (até 30 dias);
• Cassação (em tese definitiva; prazo mínimo de 5 anos para que o dentista possa soli-
citar uma reconsideração);
5m

Obs.: há também a possibilidade de aplicação de multa.

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O Código de Ética Odontológica dispõe acerca dos seguintes tópicos (em negrito os
assuntos de maior relevância):

• Direitos deveres;
• Auditorias e perícias;
• Relacionamento;
• Sigilo profissional;
• Documentos Odontológicos;
• Honorários;
• Especialidades;
• Odontologia Hospitalar;
• Entidades com atividades em odontologia;
• Responsabilidade técnica;
• Magistério;
• Doação, transplante e banco de órgãos;
• Entidades de classe;
• Anúncio, propaganda e publicidade;
• Entrevista;
• Publicação científica;
• Pesquisa científica.

DIREITOS E DEVERES:

Direito:
• Renunciar ao atendimento: a renúncia deve ser motivada e não pode resultar na
interrupção do tratamento do paciente, que deve ser encaminhado a um outro profis-
sional habilitado. Podem motivar a renúncia a falta de conhecimento, foro íntimo, etc.;

Deveres:
• Manter conhecimentos atualizados: o dentista não pode recursar-se a se atualizar
com relação as práticas mais modernas da odontologia;
• Elaborar e atualizar prontuários: o Código de Ética é o único meio que determina a
obrigatoriedade de elaboração e atualização dos prontuários odontológicos;
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• Condições adequadas: o tratamento odontológico deve ser ofertado em local que

possua condições mínimas de saúde, devendo o profissional atender o paciente com
equipamentos adequados e que alcancem requisitos mínimos estabelecidos.
10m

Exemplos:
Ambiente inadequado para o atendimento e tratamento odontológico:

Atendimento de endodontia sem o isolamento necessário ao procedimento:

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Receita de substância inadequada ao tratamento:

Reutilização de agulhas por profissional e contaminação por HIV:

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Descarte inadequado de lixo hospitalar:

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Auditorias e perícias:
• Atuar com isenção: o perito deve sempre ser imparcial e objetivo. O profissional não
pode atuar para uma ou outra parte, devendo sempre promover suas atividades em
prol da verdade;
• Fazer apreciações a quem de direito: considerações relativas à perícia devem ser
dispostas ao solicitante e não a outros (mídia, terceiros, curiosos, etc.);
• Receber pelo (in)sucesso do tratamento: o eventual sucesso ou insucesso de seus
trabalhos não pode resultar em pagamentos relacionados;
15m
• Impedimento/suspeição: quanto ao tópico, o perito obedece às mesmas normas
aplicáveis aos juízes, não sendo possível a atuação em casos de impedimento ou
suspeição.

Relacionamento:
Com o Paciente:
• Discriminação (ancestralidade, condição socioeconômica, orientação sexual, etc.);
• Esclarecimentos com relação ao tratamento (duração, propósitos, riscos, custos,
alternativas, benefícios);
• Urgência: o Código de Ética considera que não há a necessidade de se colher o termo
de consentimento do paciente sob tais hipóteses;
• Novas Técnicas: devem ser orientadas pelos protocolos vigentes de testes em seres-
-humanos (resolução do Ministério da Saúde);
• Consentimento: importante componente no relacionamento para com o paciente.

Exemplos:
Utilização de técnicas não consolidadas para fins de implantes:

Divulgação de técnica de preenchimento labial não recomendada:

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Relacionamento:
20m
Com a equipe:
• Desviar paciente: desviar pacientes de colegas ou do sistema público (por meio de
indicação pessoal) configura uma infração ética;
• Criticar ou ser conivente com erro: se o paciente apresenta uma situação que não
está de acordo com o que a técnica recomenda, o profissional deve indicar a sua cons-
tatação de forma imparcial (sem dispor críticas ao profissional responsável);
• Descumprir legislação trabalhista: o descumprimento da legislação trabalhista
vigente também configura uma infração de ética.

Exemplos:
Constatação de tratamento ortodôntico inadequado:

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Sigilo Profissional:
• Referência a casos clínicos identificáveis: necessária a autorização expressa
do paciente;
• Justas causas de revelação do sigilo:
25m
a) Notificação compulsória;
b) Colaboração com a justiça;
c) Perícia odontológica;
d) Defesa de colega;
e) Responsável pelo incapaz;
f) Condições de trabalho.

ATENÇÃO
Ler a Resolução CFO-196/2019.

Exemplo:
Profissionais realizando propaganda de procedimento com a utilização de tecidos bioló-
gicos (proibida por resolução):
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Documentos Odontológicos:
• Físico ou digital;
• Letra legível;
• Data, hora, nome, assinatura, CRO;
• Garantir acesso ao paciente por meio de cópia.
30m

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Paulo Ênio.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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