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NÃO...NÃO...NÃOOOOO
FILHA DA PUTAAAAAA
Agora sim!!! It is PUS TIME!!!!!!
To Pronto!!!
PUSSY TIME!!!!
3
OSTEOMIELITE
• Inflamação óssea causada por
microorganismo infectante, localizada ou
envolvendo multiplas regiões do osso
• Mecanismo de infecção
– HEMATOGÊNICO – bacteremia
– EXÓGENO – fratura exposta, iatrogênico, por
contiguidade
• Resposta do hospedeiro
– PIOGÊNICA x NÃO-PIOGÊNICA
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA
AGUDA
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Epidemiologia
• > 2 anos:
– Fise funciona como barreira para a disseminação do
abscesso metafisário
– Como cortical metafisária é mais espessa, diáfise está
em maior risco
– Se infecção se espalha p/ diáfise, suprimento
sanguíneo endosteal é prejudicado
• Predispõe a formação de sequestro extenso e osteomielite
crônica em casos não tratados
• Abscesso subperiosteal também contribui para o processo
se presente (por comprometer suprimento periosteal)
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Adultos:
Patógenos:
– PCR
• Melhor para avaliar fase aguda e monitorar tratamento
• Elevação após 6h do início da infecção
• Pico em 48 horas
• Normalização = 1 semana após início do tratamento
• Produzida no fígado = estímulo pela interleucina VI
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Diagnóstico
• Radiografia:
– Edema de partes moles com 1-3 dias
– Alterações ósseas (reação periosteal, destruição)
normalmente com 10-12 dias
– Aspecto semelhante a
• AS, Ewing, osteossarcoma, artrite juvenil, anemia
falciforme, Gaucher, fratura por stress
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Diagnóstico
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Diagnóstico
• Cintilografia TRIFASICA
– Tecnécio-99m = confirma o diagnóstico em 90-95% dos pacientes após 24 a 48h
– Se negativa exclui a doença // Melhor para Aguda que para Crônica
– Hipercaptante em todas as fases (Fluxo/Equilibro/Retardada)
– Pode ser fria se acometimento do fluxo sanguineo devido à necrose ou pus
subperiosteal.
– Indio 111 Mais sensível
• TC
– Pouca utilidade na fase aguda, melhor para identificar sequestro
– Melhor que o rx em osso esponjoso (ilíaco, vertebra)
• RNM
– Alterações inflamatórias precoces na medula óssea e tecidos moles
– Boa para detectar abscessos intra-ósseos e subperiosteais
– Baixo sinal em T1, alto em T2 e STIR
– 98% sensibilidade, 75% especificidade
• US
– Diagnóstico diferencial com celulite / abscesso de partes moles / AS / tumor
– Operador dependente, 60% de acurácia
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Diagnóstico
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Diagnóstico
• Identificação do patógeno
– Hemocultura
• Positiva somente em 50%
– Aspirado ósseo:
• Na área metafisária de maior dor e edema
• 1o no espaço subperiosteal; se necessário, medular
óssea
• Se osteomielite no quadril / vértebra, puncionar guiado
por US ou TAC
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Tratamento
• Princípios de Nade:
1 – Antibiótico apropriado será eficaz antes da formação de
pus
2 – Antibióticos não esterilizarão tecidos avasculares ou
abscessos, e essas áreas exigem remoção cirúrgica
3 – Se essa remoção for eficaz, os antibióticos devem evitar
sua formação novamente e por essa razão o fechamento
primário da ferida deve ser seguro
4 – A cirurgia não deve danificar ainda mais o osso e o
tecido mole isquêmicos
5 – Antibióticos devem ser continuados depois da cirurgia
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Tratamento
• Conduta
– Internamento
– Realização de exames
– Suporte geral com hidratação, analgesia e
posicionamento confortável do membro
– Se RNM / US não identificaram abscesso, iniciar
ATB empírico
– PCR = a cada 2 a 3 dias
– Se ausência de melhora clínica em 24-48h,
suspeitar de abscesso oculto e indicar cirurgia
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Tratamento
• Círurgia
– Indicações
• Presença de abscesso que necessita drenagem ou falha no
tratamento empírico 24-48hrs
– Objetivo
• Drenar abscessos e remover todo o tecido necrótico ou
inviável
– Técnica
• Microperfurações se abscesso subperiosteal, janela óssea
(aprox. 2,5 x 1,3cm) se abscesso intramedular
• Não fechar hermético, manter dreno e imobilizar p/ evitar
fratura patológica
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA AGUDA
Tratamento
• Antibioticoterapia
– Depende da curva térmica e evolução clínica do
paciente
– Normalmente de 4-6 semanas
• 10 dias EV
• Após, VO
Abscesso de Brodie
Granuloma Eosinofílico
Osteoma Osteoide
Ewing
Condroblastoma
Osteossarcoma / TB
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA SUBAGUDA
Tratamento
• Abscesso simples na epífise ou metáfise
– Biópsia não é recomendada
– Antibiótico intravenoso por 48 horas + 6 semanas
de antibiótico via oral
• Patógenos:
– Organismos de baixa virulência:
• S. aureus = 50%
• Cultura negativa = 20%
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA SUBAGUDA
Abscesso de Brodie
• Clínica:
– Dor:
• Intermitente de longa duração
• Sensibilidade local
– Leve edema localizado
– Impotência funcional leve
• Radiografia:
– Bem definidos
– Lesão lítica com halo esclerótico
– Diferencial com vários tipos de tumor
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA SUBAGUDA
Abscesso de Brodie
OSTEOMIELITE HEMATOGÊNICA SUBAGUDA
Abscesso de Brodie
• Conduta:
– Biópsia aberta + curetagem
• Não fechar hermético, usar dreno
– Não há penetração de antibiótico por via
endovenosa
OSTEOMIELITE CRÔNICA
OSTEOMIELITE CRÔNICA
• Difícil de erradicar
– Mesmo com remissão dos sinais, pode existir um
ou mais focos ósseos c/ material purulento, tecido
de granulação infectado ou sequestro
• Exacerbações agudas intermitentes podem
ocorrer por anos
– Normalmente respondem a repouso + ATB
OSTEOMIELITE CRÔNICA
• Tipo anatômico:
– Tipo I = Medular (doença endosteal)
– Tipo II = Superficial (superfície cortical infectada
por defeito de cobertura)
– Tipo III = Localizada (seqüestro cortical que pode
ser excisado sem comprometer a estabilidade)
– Tipo IV = Difusa (I, II ou III + instabilidade
mecânica antes ou depois do desbridamento)
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Classificação de Cierny e Mader
• Classe fisiológica:
– Hospedeiro A = Normal (imunocompetente com
boa vascularização local)
– Hospedeiro B = Comprometido (fatores locais ou
sistêmicos que comprometem imunidade ou
cicatrização)
– Hospedeiro C = Proibitivo (quando resultado do
tratamento é potencialmente mais danoso que a
condição atual – por déficit funcional, morbidade
antecipada ou baixa chance de cura)
Pra saber essa classificação
tem que ser amigo do book
hãn?!? Seus loucos!!
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Diagnóstico
• Clínica
– Focar na integridade de pele e partes moles,
determinar pontos dolorosos, avaliar estabilidade
óssea e NV
• Laboratório
– Pouco específico e sem relação com severidade
– VHS e PCR - elevados na maioria das vezes
– Leucocitose - presente em apenas 35%
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Diagnóstico
• Radiografias
• Sempre pedir
• Destruição cortical, reação periosteal e
sequestro
• TC
– Melhor para avaliação de seqüestros
• Fistulografia
– Ajuda no planejamento cirúrgico
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Diagnóstico
• Cintilografia:
– Gálio:
• Captação aumentada em áreas com acúmulo de leucócitos ou
bactérias
– Leucócitos marcados ou índio-111:
• Mais sensíveis
• Diferenciar de artropatia neuropática no pé diabético
• RNM:
– Sinal do halo = halo bem definido de alta intensidade
envolvendo o foco de doença ativa
– Tratos fistulosos e celulite = aumento de sinal em T2
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Diagnóstico
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Diagnóstico
• Sequestrectomia + curetagem
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Tratamento
• Manejo do espaço morto
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Tratamento
• Técnica de Papineau
– Técnica de enxerto ósseo aberto, baseado na
formação de tecido de granulação sadio sobre o
enxerto, que se torna rápidamente vascularizado
– Boa quando rotação de retalhos ou transferências
são difíceis pela anatomia ou condições do
paciente (ex. tabagismo)
– 3 estágios
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Tratamento
• Técnica de Papineau (O PAPPI NÃO!)
– Estágio I – Debridamento e estabilização
• Ressecção do tecido necrótico e sequestro + irrigação
• Estabilização com fixador externo ou HIM s/n
• Curativo a vácuo
• Repetir procedimento a cada 48h até leito saudável viável
– Estagio II - Enxertia
• Preencher defeito c/ osso esponjoso do ilíaco ou tibia
proximal
• Curativo a vácuo a cada 72-96h até tecido de granulação
saudável
– Estágio III – Cobertura
• Enxerto de pele ou por 2a intenção
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Tratamento
• Ressecção + transporte
com Ilizarov
– Defeitos até 13cm
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Osteomielite esclerosante de Garré
• Forma crônica da doença
• Osso espesso e distendido,
porém sem abscesso ou
sequestro
• Em crianças e adultos jovens
• Bactérias de baixa
virulência, possivelmente
anaeróbias
• Clinica discreta
• Fenestração óssea + ATB são
recomendados
Osteomielite Multifocal Recorrente Crônica
• D. I e II são metafisárias
• 41. Com relação às osteomielites específicas, é correto
afirmar que:
• a) acometimento unifocal é característico de
salmonelósica;
• b) a brucelósica acomete preferencialmente ossos
longos;
• c) acometimento simétrico é característico da sifilítica;
• d) a dactilite tuberculosa acomete crianças maiores de
10 anos de
• idade;
• e) a via hematogênica é a preferida da micótica.
• 41. Com relação às osteomielites específicas, é correto
afirmar que:
• a) acometimento unifocal é característico de
salmonelósica;
• b) a brucelósica acomete preferencialmente ossos
longos;
• c) acometimento simétrico é característico da sifilítica;
• d) a dactilite tuberculosa acomete crianças maiores de
10 anos de
• idade;
• e) a via hematogênica é a preferida da micótica.
C
• A. salmonela a forma mais comum é
poliostótica
• B. brucelose: artrite> espondilite>
osteomielite
• C. sifilis: acometimento simétrico de
multiplos ossos, ffx patológicas
• D. acometimento extrapulmonar é mais
comum em menor de 5 anos
• E. micótica é mais inoculação direta
• 114. A osteomielite sifilítica caracteriza-se
por acometimento simétrico do
• esqueleto localizando-se na porção
metafisária e/ou diafisária e com
• progressão articular.
• ( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
CERTO
• infecção sifilítica: causada pelo treponema palldum
• transmissão :via hematogênica
• geralmente não causa artrite por invasão articular
•
• congênita: mãe-feto
• apresentação após parto ou 4 a 6 meses após nascimento
• pode levar a natimortos
• geralmente é poliostótica , metáfise/diafisária e simétrica
• pode haver fraturas patológicas
• periostite diafisária intensa= casca de cebola
• face luética com nariz em sela,pode existirdeformidades angulares
dos membros sup e inf
• comum dor a compressão óssea – pode ser necessária biópsia óssea
para diag
35. Na osteomielite hematogênica aguda em paciente
usuário de drogas
intravenosas, o agente causal mais comum é
A) salmonella.
B) haemophilus.
C) pseudomonas.
D) staphylococcus.
35. Na osteomielite hematogênica aguda em paciente
usuário de drogas
intravenosas, o agente causal mais comum é
A) salmonella.
B) haemophilus.
C) pseudomonas.
D) staphylococcus.