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REUMATOLOGIA

Doenças Reumáticas Auto-Imunes e/ou do Tecido


Conjuntivo

Artrite Reumatóide

Doença autoimune de etiologia desconhecida, caracterizada por


poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das
articulações por erosão do osso e cartilagem, afeta mulheres duas vezes
mais do que os homens e sua incidência aumentam com a idade.
Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com
manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso.
Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são
maiores: – Incapacidade de realizar AVDs – Diminuição da Expectativa de
vida (5-10anos)
Quadro Clínico: Início insidioso → poliartrite periférica, simétrica →
deformidade → destruição das articulações → erosão óssea e da
cartilagem.
• Fadiga • Mialgia • febre baixa • Emagrecimento e falta de apetite • Dor
→ edema em pequenas e grandes articulações
→ rigidez articular matinal (≥ 1h)

Articulações + acometidas: Punho, Metacarpo falangianas, IFP, Joelhos,


Tornozelos e Pés.
Avaliação Fisioterapêutica: Estado da pele : úlceras • Localização da
sinovite :palpação • Mobilidade articular: passiva e ativa • Musculatura:
tônus, trofismo, contraturas • Tendões: crepitações, inflamação • Testes
funcionais: pinça e preensão • Deformidades: dedos e punho
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO • AINH, • corticóides, • antimaláricos,
Tratamento – Fisioterapia
• Combater edema crioterapia / contraste • Inflamação- US, calor úmido •
TENS, Laserterapia • Uso de órteses de repouso • Evitar rigidez-
mobilização ativo/passiva • Fortalecimento da musculatura intrínseca e
dos extensores • Treino de pinça e preensão

Artrite Reumatoide Juvenil – ARJ

É uma doença crônica de etiologia desconhecida caracterizada pela presença de artrite


crônica em uma ou mais articulações, com manifestações gerais ou viscerais
Crianças < 16a → persistente por mais de seis semanas
• Edema/ dor/ limitação do movimento (uma articulação) • Doença da criança pré-
escolar (entre 1 e 3 anos) • Causas prováveis: infecciosas, autoimunidade, trauma,
estresse e predisposição imunogenética
80% das crianças → remissão completa da Artrite Reumatóide (AR) na infância
QUADRO CLÍNICO • Febrícula, astenia, anorexia, irritabilidade, regressão psicológica,
atitude protetora para com uma articulação; • Dor e edema (as manifestações
articulares e rigidez matinal são muito discretas); • O calor, quando presente, é
discreto e raramente se observa rubor. •
As grandes articulações são as mais acometidas: joelhos, tornozelos, punhos,
cotovelos e ombros;
ACHADOS RADIOLÓGICOS • Fase inicial: • Aumento das partes moles periarticulares •
Alargamento do espaço articular • Osteoporose justa-articular • Evolutivamente: •
Redução do espaço articular • Erosões • Subluxações • Luxações • Pontes ósseas
PROGNÓSTICO: • 50 a 65% dos casos  boa evolução e poucas seqüelas; 25% dos casos
 recrudescem na idade adulta;
Conduta: A contratura em flexão e o descondicionamento físico são comuns nesses
pacientes, portanto, a fisioterapia deve ser precoce, intensa e associada ao uso de
órteses, ao posicionamento correto e às atividades aeróbicas
A hidroterapia é a terapia de eleição uma fez que a água é um atrativo à sessão,
proporciona conforto, redução da dor e diminui a carga sobre as articulações que
sustentam peso, possibilitando uma infinidade de exercícios e maior adesão ao
tratamento.
Objetivos da Fisioterapia • Analgesia • Preservar ou melhorar ADM/ FM e resistência
aeróbica • Preservar ou melhorar capacidade funcional (AVD/AVP) e atividades
recreativas apropriadas à idade • Evitar deformidades e vícios posturais • Melhorar o
padrão e eficiência da marcha • Independência • Orientações criança e família

Esclerodermia: Esclerose Sistêmica

A esclerodermia é uma doença auto-imune  ocorre fibrose generalizada e alterações


microangiopáticas (pele e em outros órgãos).
• É relativamente rara. • Tem maior incidência entre os 30 a 50 anos e costuma ser
mais severa em homens e em pacientes idosos. • O termo esclerodermia refere-se ao
estado endurecido da pele, que é uma das características principais da esclerodermia
sistêmica.
Forma limitada: envolvimento cutâneo ocorre apenas na face e
distalmente aos cotovelos e joelhos;
Forma difusa: há também fibrose da pele do tronco, abdome e regiões
proximais dos membros;
QUADRO CLÍNICO • Fase Edematosa: geralmente tem duração de semanas a meses. •
Inicialmente, edema indolor de mãos e face. Pode vir acompanhada por parestesias
em mãos e rigidez matinal; • Artralgias e, eventualmente pode haver poliartrite de
distribuição semelhante à da AR. • Quadro normalmente precedido pelo fenômeno de
Raynaud, que nas formas difusas instala-se até 2 anos antes da eclosão da doença.
• Alterações de motilidade esofagiana em 95% dos pacientes • Envolvimento
pulmonar em 70% dos pacientes (tosse seca, dispnéia aos esforços e estertores
crepitantes nas bases);
Substituição gradativa de edema elástico por fibrose de tecido subcutâneo
• A pele torna-se espessada e aderida aos planos profundos ( inelástica); •
Desaparecem as rugas de expressão da face, o nariz e a comissura labial tornam-se
afilados • A abertura da rima bucal torna-se reduzida decorrência da inelasticidade da
pele
O Fenômeno de Raynaud: É uma situação clínica onde os dedos se tornam pálidos ou
azulados quando expostos ao frio. acomete mais de 95% dos pacientes.
Fisioterapia • Tratamento puramente sintomático: massoterapia e cinesioterapia
proporcionando conforto.
• Usar baixa carga e número de repetições e não prolongar,um cuidado também deve
ser tomado com as manobras de fricção e deslizamento profundo.
• Laserterapia aumento da elasticidade tecidual, porém, pacientes esclerodérmicos
são mal vascularizados não respondem às necessidades metabólicas maiores portanto,
ficaria difícil dissipar a caloria ofertada por modalidades como o US, OC, IV, etc., o que
poderia levar a queimaduras em baixíssimas temperaturas.
• Deve-se fazer um trabalho respiratório para manter a mobilidade torácica e a
expansão pulmonar.

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

• O LES é uma doença inflamatória crônica, multisistêmica, de causa desconhecida.


• Períodos de atividade e remissão
• De natureza auto-imune, é caracterizada por desequilíbrio no sistema imunológico
com formação aumentada de anticorpos.
• No LES ocorre lesão de células e tecidos por anticorpos patogênicos e complexos
antígeno anticorpo
Predomínio no sexo feminino (9:1) • Atinge mulheres do 15 aos 35-45 anos fase
reprodutiva • 10 a 20% dos pacientes apresentam história familiar de alguma doença
auto-imune.
Etiologia • Genéticos e imunológicos: deficiência hereditária
• Ambientais: fármacos (regride ao cessar o consumo), exposição a luz solar (UV)
• Agentes infecciosos: virais não identificados
• Hormonais: predominância mulheres jovens; exacerbação doença no início e fim da
gestação, maior incidência na puberdade (menarca), níveis aumentados de prolactina
• Emocionais: estresse pode influenciar
Quadro Clínico:
• Acomete com maior freqüência as articulações e a pele, de forma mais grave o rim e
o SNC.
• Anorexia, • fadiga, • perda de peso, • falta de apetite (1º sinal), • febre (50%), •
náuseas, • vômitos, • cefaléias, • depressão, • mialgias, • artralgias.
Manifestações cutâneas • Fotossensibilidade à luz ultravioleta (solar ou fluorescente).
• Lesão eritematosa no dorso do nariz e na região malar, rash inespecífico em áreas de
exposição solar. • Alopecia • Lesões discóides isoladas, ou sistêmicas, na ausência de
outras leões típicas • Livedo reticular • Vasculites - ulcerações, gangrena digital e
infarto cutâneo; • Úlceras da mucosa oral ou nasal- podem afetar o septo nasal e
perfurá-lo • Fenômeno de Raynaud: alteração vascular (extremidades) -
hipersensibilidade ao frio.
Manifestações musculoesqueléticas • Artites e artralgias  pode ser assimétrico e
migratório, não erosiva • Articulações distais mais atingidas  NÃO DEFORMANTE •
Dores nas articulações e músculos podem ocorrer em qualquer fase (recorrentes) •
Rigidez e dor matinal: fenômeno de Raynaud . • Tendinite e frouxidão ligamentar:
processo inflamatório crônico cápsula e articulações • Osteoporose (inatividade; falta
de exposição ao sol e uso de corticóides) • Mialgia e fraqueza muscular Pleurite  mais
comum (40 a 60%), seguido do derrame pleural (20 a 30%). • Convulsões; cefaléia
(enxaqueca), distúrbio de função mental com delírio, inadequação emocional,
(prejuízo na memória e concentração). • Anemia (80% dos casos) , deficiência de ferro,
uremia, sangramento intestinal. • Pericardite (10 a 50%); Miocardite (10%) vasculite
difusa de ramos da a. coronária. • Problemas Renais  atinge praticamente 100% dos
portadores  proteinúria leve até uma glomérulonefrite progressiva. • 5% dos
pacientes evoluem com falência renal crônicas, necessitando de diálise ou transplante
renal.
Tratamento • AINHs (pele, artralgia e artrite leve) • Corticoesteróides • Drogas anti
reumáticas modificadoras da doença (DMARDs) • Antimaláricos • Imunossupressores
Fisioterapia • Depende da manifestação clínica da doença.
• Objetivos: maior controle da doença, evitar fatores que desencadeiam a atividade do
lúpus e melhorar a qualidade de vida destes pacientes.
• EVITAR FOTOTERAPIA E Fenômeno de Raynaud: impossibilita a utilização de
crioterapia.
• calor superficial úmido brando, • OC pulsado  frequência menor que 82 Hz, • US
pulsado  fonoforese fibrose e aderência capsular ou intra-articular) • Contraste
Microondas
Cinesioterapia: principal terapia, independente do recurso físico utilizado e deve ser
implementada de forma gradual (grau de complexidade e resistência), não excedendo
os limites físico e emocional do paciente.
Pneumoterapia: deve ser implementado tratamento respiratório com intuito de: –
desobstruir, – re-expandir – posteriormente preparar a musculatura respiratória
fortalecendo-a, em caso de uma eventual recidiva.

Síndrome de Sjögren

• É uma doença autoimune de causa desconhecida que afeta as glândulas lacrimais e


salivares, causando olho e boca seca. • Sensação de areia nos olhos ou de corpo
estranho, dificuldade para abrir os olhos pela manhã, vermelhidão. • Dificuldade de
comer alimentos secos sem ingerir líquido, feridas pequenas nos cantos da boca, cáries
frequentes e quebra fácil dos dentes.
Pode causar inflamação nas articulações, músculos.
• Primária: quando o paciente só apresenta a patologia isoladamente
• Secundária: quando ela é associada com outra doença reumatológica como: Artrite
Reumatoide, Lúpus Eritematoso Sistêmico.
ACOMETIMENTO PULMONAR NA SÍNDROME DE SJÖGREN • Complicações pulmonares
na Síndrome de Sjögren: incluindo doença brônquica e bronquiolar, pneumonite
intersticial. • Bronquite e Traquéia Seca (Xerotraquéia): Vias áereas  alvo mais
freqüente na síndrome de Sjögren primária (25% dos pacientes). A obstrução das
pequenas vias aéreas na síndrome de Sjögren primária é provavelmente o resultado de
uma infiltração de células.
FISIOTERAPIA Os sintomas da articulação são tratados como as afetadas na artrite
reumatoide e onde houver comprometimento do trato respiratório superior, torna-se
necessária à fisioterapia respiratória.
Condutas: - Mobilização ativa ou ativa assistida - Alongamentos - Se necessário indicar
órteses - Orientações de posicionamento - TENS (No caso de algias) - Profilaxia
Respiratória com manobras de expansão pulmonar e higiene brônquica

Síndrome do Anticorpo Antifosfolípideo


• Doença sistêmica autoimune que se caracteriza por trombose arterial e venosa,
morbidade gestacional e pela presença de níveis séricos de anticorpos antifosfolipideo
elevados e persistentemente positivos.
• Hoje, é reconhecida como a causa mais frequente de trombofilia adquirida associada
a tromboses venosas e arteriais.
• Critérios Clínicos: • Trombose Vascular: um ou mais episódios de trombose arterial,
venosa ou de pequenos vasos em qualquer órgão ou tecido confirmada por Doppler ou
histopatologia, que exclua vasculite; • Morbidade Gestacional: abortos repetidos de
fetos perfeitos
Na Síndrome do antifosfolípide catastrófica o organismo perde a capacidade de
gerenciar a formação e limitação do trombo e desta forma ocorre a formação de
trombos em vários pontos do organismo, onde não a necessidade de sua formação,
causando bloqueio na circulação de sangue e isquemia no orgão afetado, como
coração (infarto do miocárdio), cérebro (Acidentes vascular cerebral), figado (necrose
hepática), rins (infarto renal).
Tratamento • Anticoagulantes • Orientações

Espondiloartropatias soronegativas
Características:
– Clínicas:dor axial inflamatória, associada à artrite, predominante em grandes
articulações de membros inferiores, e entesopatias periféricas,
– Radiológicos (sacroiliíte)
– Laboratoriais (soronegatividade para o fator reumatóide, Tem a pesquisa do fator
reumatóide negativa e manifestações clínicas comuns que podem envolver: – a pele, –
os intestinos, – os olhos, – a uretra e as articulações sacroilíacas e da coluna vertebral.
• Sacroileíte é a marca registrada dessas patologias e frequentemente, a manifestação
clínica mais precoce nessas entidades.
Espondilite Anquilosante (EA)

Doença inflamatória crônica que afeta primariamente o esqueleto axial, além da


articulação sacroilíaca e da coluna vertebral
• As articulações periféricas podem estar acometidas em até 30% dos casos, levando,
assim, a comprometimento funcional importante • O indivíduo adota postura de
anteriorização da cabeça, retificação da lordose cervical e aumento da cifose dorsal,
assumindo a chamada “postura do esquiador”.
A causa é desconhecida.
• Cerca de 300 vezes mais frequente em pessoas que herdam um determinado
marcador genético denominado HLA-B27. • A teoria mais aceita é a de que a doença
possa ser desencadeada por uma infecção intestinal naquelas pessoas geneticamente
predispostas a desenvolvê-las.
A EA se inicia a partir dos 16 anos, costuma ter como sintoma inicial a lombalgia de
ritmo inflamatório, com rigidez matinal prolongada e predomínio dos sintomas axiais
durante sua evolução.
• A evolução é ascendente: lombar, torácica,cervical.postura do esquiador.
Critérios clínicos diagnósticos
1) Dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exercício e não é
aliviada pelo repouso;
2) Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital;
3) Expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo).
Os critérios radiográficos são:
1) Sacroiliíte bilateral
2) Sacroiliíte unilateral
Para o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e um critério
radiográfico.
Fisioterapia – Objetivos Funcionais • Cinesioterapia • Eletro analgesia •
Mobilizações Fisioterapia respiratória: capacidade, mobilidade e expansão
torácica
Treinamento aeróbico: hidroterapia
ARTRITE PSORIÁSICA

Artropatia inflamatória que acomete 7% dos indivíduos portadores de psoríase;


Na maioria dos casos (90%), as lesões cutâneas precedem a artrite em meses ou anos
A doença inflamatória ocular ocorre em 30% dos casos.
Não há predomínio por sexo;
 Fatores ambientais como trauma ou infecção nas regiões Peri articulares poderiam
ser implicados como fatores desencadeantes em indivíduos geneticamente suscetíveis;
 A melhora da doença cutânea pode estar associada à melhora da inflamação
articular.
Tratamento: – Controle da dor e inflamação – Orientação do paciente – Evitar
deformidades – Manter da ADM

Síndrome de Reiter
• Doença sistêmica induzida por uma infecção – sinovite inflamatória.
• É uma tríade composta de artrite, uretrite e conjuntivite
• Etiologia não é totalmente conhecida, entretanto é forte a sua relação com agentes
infecciosos e fatores genéticos, sendo que 80% dos pacientes são HLA-B27 positivos.
• É autolimitada, porém podem haver casos recidivantes, podendo se tornar crônica
na sua evolução; • Predominância de acometimento nos membros inferiores de forma
assimétrica; • É frequente o envolvimento de ênteses (tendão de calcanear e região
plantar); • Pode ocorrer comprometimento da coluna cervical e sacroileíte, geralmente
assimétrica.
• As manifestações extra-articulares mais freqüentes são oculares (conjuntivite
transitória e autolimitada)
Fisioterapia - objetivos • Controle da inflamação , dor e espasmos musculares reflexos
e pontos gatilho • Prevenção de deformidades conseqüentes à postura antálgica
adotada, • Manter e/ou aumentar as ADM’s melhorar biomecânica articular.
Fisioterapia – procedimentos: Orientação (repouso, obesidade, palmilhas) • Uso de
órteses de posição • US  fonoforese • Laserterapia e TENS  dor • Massoterapia 
pontos gatilho • Mobilizações articulares Alongamentos • Orientação postural •
Hidroterapia • Fortalecimento global
Pode ocorrer morte súbita em virtude de lesões em C1 e C2. – Na região cervical existe
maior risco de fratura em C6 - C7.

Febre Reumática
A febre reumática (FR) e a cardiopatia reumática crônica (CRC) são
complicações não supurativas da faringoamigdalite causada pelo
estreptococo beta-hemolítico do grupo A.
• Está frequentemente associada à pobreza e às más condições de vida.
• A FR afeta especialmente crianças e adultos jovens
cardite  sequelas crônicas, muitas vezes incapacitantes, em fases
precoces da vida, gerando elevado custo social e econômico.
A faringoamigdalite estreptocócica acomete preferencialmente indivíduos
de 5 a 18 anos. • Na cardite reumática, anticorpos reativos ao tecido
cardíaco, por reação cruzada com antígenos do estreptococo, se fixam à
parede do endotélio valvar  lesão tecidual  insuficiência.
• A artrite é a manifestação mais comum da FR, presente em 75% dos
casos, com evolução autolimitada e sem sequelas.
Quadro Clínico Existem três fases distintas, a saber:
1) Infecção da orofaringe: pode não ser percebida em 30% dos pacientes,
o que não afasta o diagnóstico da febre reumática;
2) Período de latência: sem manifestação de sintomas, com duração de 7
a 14 dias, embora possa ir de zero a 45 dias;
3) Doença propriamente dita: surgem sinais gerais, ao início, como febre
variável, taquicardia, palidez, astenia, sudorese e dores abdominais.
Após, surgem os sinais clássicos de artrite, cardite e nódulos subcutâneos.
Fisioterapia • Orientação • Tratamento sintomatológico • Prevenção de
deformidades articulares • Intervenção cardiorrespiratória

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