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Doença inflamató ria crô nica, caracterizada por apresentar sinovite crô nica, poliarticular,
simétrica, com envolvimento de mã os e punhos podendo levar a deformidades e incapacidade
funcional. Além das articulaçõ es pode comprometer outros ó rgã os e sistemas.
Membrana é importante para produçã o do liquido sinovial, que é um realizado de plasma que
fornece nutrientes necessá rio para cartilagem articular hialina, esta é uma estrutura que nao é
inervada e é desprovida por vasculatura, por interdiçã o vai nutrir os condrocitos e por difusã o
da matriz cartilaginosa, atinge o condrocito e os metabolitos desde vã o se difundir para a
membrana hialina.
É multisistemica, pode atingir vá rios ó rgã os.
Progressivamente pode levar a deforminade e a incapacidade funcional
Epidemiologia:
Distribuiçã o geográ fica universal
Acomete cerca de 1% da populaçã o adulta
Pico de inicio entre os 25 a 55 anos
Mulheres cerca de 3 x mais que homens
Etiopatogenia:
Causa desconhecida
Interaçã o de fatores genéticos, ambientais e do hospedeiros
Resposta imunologica e inflamató ria persistente
Autoimunidade anticorpos e células T
Produçao crô nica de citocinas (proteínas produzidas pelas células inflamató ria (Lif T, B,
macró fago, Monocitos, responsá vel pela defesa do hospedeiro e produzem isso amplificando a
inflamaçã o e também produz proteínas anti inflamtoria, na artrite tem um desequilíbrio entre
esse estado pro inflamtorio com o anti inflamató rio) pro inflamató rias
Transformaçã o da sinó via em pannus invasivo membrana hiperplasiada, edemasiada, com
característica de invadir estruturas adjacentes carticulagem articular, ligamentos, tendõ es e
capsula articular invasã o de estruturas contiguas, levam a deformidades características da
doença.
Ocorre um dano irreversível da cartilagem articular, osso subcondral, capsula articular tendõ es
e ligamentos
Citocinas pro inflamató rias, enzimas proteolíticas (catepsinas, elastases, metaloproteinases)
Aumento da permealidade capilar, infiltraçã o celular, neoangiogenese, hiperplasia, hipertrofia,
PANNUS invasivo
Célula dentritica fagocita um MO, e desse MO seleciona sequencias de aminoá cidos e apresenta para
outras células como o Linfocito T, esse por sua vez faz:
1) reconhecer a proteína
2) E diz que ela vem de MO perigoso e ativa macró fagos e ativa citocinas inflamató rias para
destruir o MO
3) Ou recebe a proteína, reconhece e ve se ela é pró pria do organismo e nao ativa resposta
De uma maneira desconhecia o Linf T reconhece a proteína do organismo como uma potencialmente
danosa e monta uma resposta inflamató ria.
1. Rigidez matinal
2. Artrite de 3 ou mais regiõ es
3. Artrite de mã os
4. Artrite simétrica
5. Nodulos reumatoides
6. Fator reumatoide
7. Alteraçõ es radiográ ficas características
Quadro Clinico:
doença inflamató ria sistêmica – articular e extraarticular
Artrite periférica e simétrica (qualquer articulaçã o)
Sinovite palpá vel, tecido doloroso, palpá vel e borrachoide
Geralmente poupa as interfalanges distal
Coluna torá cica, lombar e sacroiliacas raramente
Dor continua de ritmo inflamató rio e tende a exarcebar em período de repouso e pode
melhorar com movimento,s pode ter dispertar noturno e associada a rigidez apos períodos
prolongados pode variar de 30-45 minutos, e se relaciona com a atividade da doença , quanto
mais intenso e mais demorado mais grave a doença
Coluna cervical frequente, sobretudo C1-C2 por que sã o revestidas por membranas sinovial
Deformidades articulares características
IMPORTANTE: Doença caracterizada por um período de remissã o, tem pacientes com doença branda
e tem pacientes com doença grave.
Propedeutica:
Alterações radiograficas
1) Aumento de partes moles
2) Aporose justaarticular: quase nã o ve osso
3) Erosoes osseas
4) Subluxaçã o: desalinha o osso do eixo.
5) Deformidades
Doença inflamató ria crô nica e leva a ativaçã o de osteoclasto (reabsorçã o do osso) – osteoporose
preoce e sujeito a fraturas.
38min
Pode observar derrame articularno joelho, visto pela palpaçã o e ve um abaulamento quando aperta
em cima e ve na lateral
Cisto de Backer: Cisto poplíteo pelo um processo inflamató rio, ele tem uma capsual revestido pela
membrana sinovial q se rompe pode simular uma TVP
Nodulo remautoide: manifestaçã o extra articular da doença, Local de extensã o e outros ó rgã os.
Doença mais grave 43. Geralmente sã o indolores
Pulmã o: processo intersiticial crô nico, derrame pleural, pleurite, fibrose intersticial
Vasculite cutâ neo: ulceras cutâ neas
Infarto microungueais recorrente de vasculite
Sindrome Cetoconjutivite Seca: processo inflamató rio das glâ ndulas lacrimais e reduzem a produçã o
de lagrimas levando o olho seco. Também pode atingir a esclera e ter esclerite. Pode ter afinamento
da esclera, perfuraçã o escleral.
Laborató rio:
Diagnostico
Avaliar co morbidades (funçã o renal, hepá tica, tireoideana, etc)
Monitorizar atividade (reagentes fase aguda, hematimetria)
Monitorizar toxicidade medicamentosa (renal, hepá tica)
Fator reumatoide, sensibilidade 70% mas nã o é especifica da artrite reumatoide ou seja, nã o é
especifico. Quando em altos títulos tem correlaçã o com doenças mais rapias.
Anticorpo antipeptideo cíclico citrulinado (anti CCP) – importâ ncia: está presença de 70% dos
paciente com artrite, e e altamente especifico 90%, serve muito bem para diagnostico precoce
da doença. Já está presente no inicio do sintoma e até antes do inicio dele.
OBS: o fator reumatoide pode estar negativo no inicio da doença e se elevar com o inicio da
doença.
CCP: é importante por que faz o diagnostico precoce.
Radiologia:
Ajuda no diagnostico e a monitorizar progressã o de erosõ es osseas e complicaoces:
- Radiografia simples
- Tomografia
- Ressonancia magnetica
Sindorme de Felty
artrite reumatoide
Esplenomegalia
Neutropenia
Infeccoes piogenicas
Tratamento:
Estabelecer diagnostico na fase inicial
Documentar atividades da doença
Estimar prognostico
Avaliar co morbidades
Iniciar tratamento:
o Educacao do paciente
o Iniciar DMARDs dentro de 3 meses
o Considerar corticoides locais ou sistêmicos em baixa dose
o Fisioterapia ou terapia ocupacional
AINE: altera a dor mas nao altera o curso da doença
Corticoide: tem alivio sintomá tico, retarda o progredir da doença um pouco
DMARD: antimalricos
o Metotrexato: monoterapia ou associaçã o de medicaçõ es.
o Said de ouro
o Sulfassalazina
o Imunossupressores
o Leflunomide: se falhar alguma dessas
Agentes biológicos:
o Agentes anti TNF alfa
Etanercepe
Infliximab
Adalimumabe
o Agente anti interleucina 1
Anakinra
o Anti CD 20 – marcador de membrana de linfócito B
Rrituximab
Belimumab
o Inibidor de Co estimulação
Abatacept
Objetivo: Melhorar dor, aspecto inflamató rio extraarticular, retardar e impedir a deformidade. É uma
pequena parte dos pacientes que tem uma remissã o completa. A satifaçao é deixar ele nos níveis mais
baixos.