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FISIOPATOLOGIA
Mólecula
HLA-DRB1 Macrófago
Receptor
do
linfócito T
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Fisioterapia – Artrite Reumatóide (AR)
QUADRO CLÍNICO
Geralmente o quadro é insidioso, iniciando com sintomas sistêmicos e articulares. O
acometimento articular da AR costuma ser simétrico e aditivo. As articulações mais
frequentemente afetadas são as sinoviais periféricas, entre estas destacam-se: as
metacarpofalangeanas, interfalangeanas proximais e as metatarsofalangeana,
além das articulações dos tornozelos e punhos. Embora seja menos frequente,
também pode haver comprometimento de outras articulações como: ombros,
cotovelos, quadris e dos joelhos. As temporomandibulares e cervicais são
ocasionalmente afetadas.
Conforme a doença evolui, podem surgir deformidades decorrentes da inflamação
persistente, como: a atrofia interóssea, o desvio ulnar, e os dedos em “pescoço
de cisne”, características da AR não tratada, tais deformidades articulares são
irreversíveis.
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Fisioterapia – Artrite Reumatóide (AR)
https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resumos/
reumatologia_resumo_artrite_reumatoide_TSRS.pdf Acessado em 07/06/2019
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Fisioterapia – Artrite Reumatóide (AR)
DIAGNÓSTICO
A AR deve ser considerada em todo paciente que apresenta artrite (edema articular
com dor a palpação) principalmente em punho, interfalangeanas proximais e
metacarpofalangeanas com duração maior que seis semanas, após a exclusão de
outros diagnósticos como lúpus eritematoso sistêmico, artrite psoriática ou gota.
O diagnóstico é obtido por meio da avaliação de critérios clínicos, exames de
imagem, e exames laboratoriais para Fator reumatóide (FR) sérico, a velocidade
de hemossedimentação ou proteína C reativa (CRP) e o anti-CCP (anticorpos
antipeptídios citrulinados).
O FR é um grupo de autoanticorpo caracterizado pela habilidade de reagir com
determinados epítopos. Não inicia o processo inflamatório da doença reumática,
porém atua na ampliação e perpetuação do mesmo. Está presente em cerca de
70% dos pacientes com AR. O FR pode está positivo em outras situações clínicas,
e por esse motivo a detecção do anti-CCP (anticorpos antipeptídios citrulinados)
pode ser utilizado para ajudar na confirmação da AR até em fases precoces. Estes
por sua vez, são produzidos nas membranas sinoviais inflamadas dos pacientes
com AR, predizem um prognóstico pior, e sua especificidade gira em torno de 95%.
A Liga Européia contra o Reumatismo (EULAR) juntamente com o Colégio
Americano de Reumatologia (ACR) publicaram, em 2010, novos critérios para o
diagnóstico precoce da AR em pacientes que apresentam a sintomatologia de
curta duração. A soma dos critérios correspondem a uma pontuação total variável
entre 0 até 10 pontos, uma pontuação >6 sugere diagnóstico de AR :
https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resumos/
reumatologia_resumo_artrite_reumatoide_TSRS.pdf Acessado em 07/06/2019
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Fisioterapia – Artrite Reumatóide (AR)
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
NÃO FARMACOLÓGICO
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Fisioterapia – Artrite Reumatóide (AR)
CIRÚRGICO
REFERÊNCIAS
Silva RG, Vannucci AB, Latorre LC. Zerbini CAF. COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR
Artrite reumatóide. RBM - REV. BRAS. MED. 2003; 60 (8): 554-74.
Laurindo IMM, Ximenes AC, Lima FAC, Pinheiro GRC, Batistella LR, Bertolo MB,
et al. Artrite Reumatóide: Diagnóstico e Tratamento. Rev Bras Reumatol. 2004;
44(6): 35-42.
Ferreira LRF, Pestana PR, Oliveira J, Mesquita-Ferrari RA. Efeitos da reabilitação
aquática na sintomatologia e qualidade de vida de portadoras de artrite reumatóide.
Fisioter. Pesqui. 2008; 15( 2 ): 136-141
GoeldneriI I. et al. Artrite reumatóide: uma visão atual. J Bras Patol Med Lab. 2011;
47 (5): 495-503
Nagayoshi AB, Lourenção LG, Syguedomi YN, Kobayase PM, et al. Artrite
reumatóide: perfil de pacientes e sobrecarga de cuidadores. Rev. Bras. Geriatr.
Gerontol., Rio de Janeiro, 2018; 21(1): 45-54
Pinto ACPN, Natour J, Lombardi JI. A força muscular de mulheres é uma mulher que
sofre de reumatóide e mulheres sem doença: há diferença?. Fisioter. Pesqui. 2018; 25
(4): 364-368.
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Fisioterapia – Artrite Psoriática (AP)
QUADRO CLÍNICO
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Fisioterapia – Artrite Psoriática (AP)
Oligoarticular Mutilante
Distal
Manifestações extrarticulares/
Comorbidades típicas
Tecido Sindromes
Ungueal Ocular Cardiovascular Renal
cutâneo metabólicas
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Fisioterapia – Artrite Psoriática (AP)
Sinais e sintomas
DIAGNÓSTICO
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Fisioterapia – Artrite Psoriática (AP)
Disponível:http://conitec.gov.br/images/Protocolos/Artrite-Psoriaca.pdf. Acessado
em 05/06/2019
TRATAMENTO
Não-farmacológico
Farmacológico
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Fisioterapia – Artrite Psoriática (AP)
REFERÊNCIAS
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Fisioterapia – Artrites Soronegativas
ARTRITES SORONEGATIVAS
CONCEITO
Nas artrites soronegativas, por sua vez, esses componentes podem não se mostrar
alterados, sendo necessário realizar um exame clínico ainda mais detalhado. Deste
grupo de doenças, podemos mencionar:
• Espondilite Anquilosante;
• Síndrome de Reiter;
• Doença de Behçet;
• Espondilite anquilosante;
• Artrite psoriásica;
• Artropatia enteropática.
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Fisioterapia – Artrites Soronegativas
QUADRO CLÍNICO
PATOLOGIAS SORONEGATIVAS
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Fisioterapia – Artrites Soronegativas
SÍNDROME DE REITER
Uretrite
Conjuntivite
Artrite
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Fisioterapia – Artrites Soronegativas
DOENÇA DE BEHÇET
A doença de Behçet é associada aos países que fazem parte da antiga rota da
Seda, que se estende da Ásia ao Mediterrâneo. Além disso, é considerada uma
vasculite sistêmica, afetando diversas regiões do corpo.
A queixa mais importante é a presença de aftas recorrentes que podem estar
associadas ou não a úlceras genitais, lesões de pele, dores articulares, inflamação
no olho, alterações neurológicas, intestinais, inflamação e trombose em veias,
além da formação de aneurismas em diferentes artérias. A inflamação nos vasos
sanguíneos pode levar a tromboses nas veias de qualquer parte do corpo, seja
nas pernas, no abdome ou no interior do crânio. Aneurismas também podem ser
encontrados e são causados por inflamação da parede das artérias.
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Fisioterapia – Artrites Soronegativas
Fonte: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/2658/doenca_de_behcet.htm
(acesso em 26/04/19).
ARTRITE PSORIÁTICA
A Artrite Psoriática, tem sido definida como uma artrite inflamatória crônica
associada à psoríase. Dentre suas manifestações clínicas cardinais, destacam-se
acometimentos articulares periférico e axial, entesites, tenossinovites e dactilites.
Caracteriza-se também por apresentar diversas manifestações extra-articulares
típicas, entre elas os envolvimentos cutâneo (psoríase cutânea), ungueal
(onicodistrofia), ocular (uveíte anterior), cardiovascular (doença valvar aórtica e
aterosclerose), pulmonar (pneumonite intersticial) e renal (amiloidose, nefropatia
por depósito de IgA).
Figura: Artrite Psoriática.
Fonte: https://www.dicademusculacao.com.br/os-8-principais-sintomas-artrite-psoriatica/
(acesso em 26/04/19).
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Fisioterapia – Artrites Soronegativas
ARTROPATIA ENTEROPÁTICA
A Artrite Enteropática ou artrite relacionada à doença inflamatória intestinal
(DII) é um tipo de artrite que pode acometer indivíduos com DII, como retocolite
ulcerativa e doença de Crohn. Normalmente acomete as articulações dos membros
inferiores (joelhos e tornozelos, por exemplo) e a coluna, mas pode afetar qualquer
articulação. Pode também causar dores corporais, semelhante à fibromialgia. Os
sintomas específicos da artrite enteropática variam entre os indivíduos e nem
todos que tem DII irão desenvolver artrite.
TRATAMENTO
O tratamento das artrites soronegativas deve ser feito pela equipe médica e
fisioterapêutica. O tratamento farmacológico é baseado, principalmente, na
administração de anti-inflamatórios não-hormonais.
O tratamento fisioterapêutico, por sua vez, deve ser sintomático, focando nas
necessidades do paciente. Existem boas evidências referentes à eletroanalgesia e
à hidroterapia para o alívio dos sintomas apresentados pelos acometidos.
REFERÊNCIAS
Goldenstein-Schainberg, C., Favarato, M.H.S. and Ranza, R., 2012. Conceitos atuais e relevantes
sobre artrite psoriásica. Rev Bras Reumatol, 52(1), pp.92-106.
Gough, K.R., 1962. Reiter’s syndrome in father and son. Annals of the rheumatic diseases, 21(3),
p.292.
Lopes, F.B., Souza, V.S., Brasil, N.J.M.S., Gonçalves, D.P., Fontenele, S.M.A. and Aguiar, L.B., 2017.
SACROILEÍTE INFECCIOSA SIMULANDO ESPONDILOARTROPATIA SORONEGATIVA: RELATO
DE CASO. Revista Brasileira de Reumatologia, 57, pp.S136-S137.
Sampaio-Barros, P.D., Carvalho, M.A.P., Azevedo, V.F., Campos, W.R., Carneiro, S.C.S., Giorgi, R.D.N.,
Gonçalves, C.R., Hilário, M.O.E., Keiserman, M.W., Leite, N.H. and Pereira, I.A., 2004. Espondiloartropatias:
outras artropatias. Revista Brasileira de Reumatologia, 44(6), pp.470-475.
Shimizu, T., Ehrlich, G.E., Inaba, G. and Hayashi, K., 1979, May. Behçet disease (Behçet syndrome).
In Seminars in arthritis and rheumatism (Vol. 8, No. 4, pp. 223-260). WB Saunders.
Tugal-Tutkun, I., Onal, S., Altan-Yaycioglu, R., Altunbas, H.H. and Urgancioglu, M., 2004. Uveitis
in Behçet disease: an analysis of 880 patients. American journal of ophthalmology, 138(3),
pp.373-380.
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Fisioterapia – Febre Reumática
FEBRE REUMÁTICA
CONCEITO
A febre reumática é uma complicação não-supurativa da faringoamigdalite
causada pelo streptococo beta-hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) e
decorrem de resposta imune tardia a esta infecção em populações geneticamente
predispostas.
A febre reumática afeta, em sua maioria, crianças e adultos jovens. A mais temível
manifestação da doença é a cardite, que responde pelas sequelas crônicas, muitas
vezes incapacitantes, em fases precoces da vida.
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Fisioterapia – Febre Reumática
ASPECOTS EPIDEMIOLÓGICOS
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da febre reumática é clínico, não existindo sinal patognomônico ou
exame específico. Os exames laboratoriais, apesar de inespecíficos, sustentam o
diagnóstico do processo inflamatório e da infecção estreptocócica. Sendo assim, os
critérios de Jones são considerados o padrão ouro para o diagnóstico do primeiro
surto de febre reumática
Fonte: Diretrizes Brasileiras para o diagnóstico, tratamento e prevenção de febre reumática, 2009.
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Fisioterapia – Febre Reumática
ETIOPATOGENIA
QUADRO CLÍNICO
A febre reumática apresenta diversas manifestações, sendo as principais delas:
artrite, coreia, manifestações cutâneas e cardite. Detalharemos cada uma delas a
seguir.
ARTRITE
• Manifestação mais comum da febre reumática;
• Evolução autolimitada e sem sequelas, podendo durar até um mês;
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Fisioterapia – Febre Reumática
Fonte: https://www.institutopilates.com.br/exercicios-pilates-tratamento-doencas-reumaticas/
(acessado em 25/04/19).
CARDITE
• Manifestação mais grave da febre reumática, pois é a única que pode deixar
sequelas e acarretar óbito.
• Ocorre entre 40%-70% dos primeiros surtos;
• O acometimento cardíaco é caracterizado pela pancardite, entretanto, são as
lesões valvares as responsáveis pelo quadro clínico e pelo prognóstico;
• O acometimento do endocárdio (endocardite/valvite) constitui a marca
diagnóstica da cardite, envolvendo com maior frequência as valvas mitral e
aórtica;
• Na fase aguda, a lesão mais frequente é a regurgitação mitral, seguida pela
regurgitação aórtica;
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Fisioterapia – Febre Reumática
Fonte: https://lapufpel.wordpress.com/2013/07/30/febre-reumatica-cardite-reumatica/
(acessado em 25/04/19).
COREIA DE SYDENHAM
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Fisioterapia – Febre Reumática
REPERCUSSÕES CUTÂNEAS
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Fisioterapia – Febre Reumática
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
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Fisioterapia – Febre Reumática
REFERÊNCIAS
De Andrade, Jadelson Pinheiro. “Diretrizes brasileiras para o diagnóstico, tratamento e prevenção
da febre reumática.” Arq Bras Cardiol 93, no. 3 supl 4 (2009): 1-18.
Reis, Roberta Mayra Vilela, Talita Ribeiro de Figueiredo Silvério Alves, and Gislene Guimarães
Tomazini Garcia. “ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM FEBRE REUMÁTICA.”
Revista Científica da FEPI-Revista Científic@ Universitas (2015).
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Fisioterapia – Febre Reumática
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Fisioterapia – Lúpus eritematoso sistêmico
CONCEITO
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória do tecido
conjuntivo, de natureza crônica e autoimune, que acomete múltiplos órgãos e
sistemas, evoluindo com manifestações sistêmicas e polimórficas.
Fonte: http://www.minutoenfermagem.com.br/postagens/2017/06/13/lupus-eritematoso-
sistemico-les/ (acesso em 30/04/19).
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
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Fisioterapia – Lúpus eritematoso sistêmico
ETIOLOGIA
De etiologia multifatorial, o Lúpus Eritematoso Sistêmico evolui em surtos de
atividade variada, entremeados por períodos de remissão ainda não esclarecida.
O seu desenvolvimento está ligado a:
• Fatores genéticos;
• Fatores hormonais;
• Fatores infecciosos;
• Fatores ambientais (exposição à luz ultravioleta e uso de alguns medicamentos).
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
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Fisioterapia – Lúpus eritematoso sistêmico
Fonte: https://www.rheumatology.org/I-Am-A/Patient-Caregiver/Diseases-
Conditions/Lupus (acesso em 30/04/19).
QUADRO CLÍNICO
O quadro clínico do LES é bastante variado, por se tratar de uma doença sistêmica.
Na tabela a seguir, veremos os principais achados clínicos em um estudo que
avaliou 1000 pacientes afetados pelo LES. Em seguida, discorreremos sobre os
principais achados para os quais devemos prestar atenção.
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Fisioterapia – Lúpus eritematoso sistêmico
Fonte: https://alvaroapoio.com.br/medicina-diagnostica/aspectos-laboratoriais-para-o-
diagnostico-do-lupus-eritematoso-sistemico (acesso em 30/04/19).
Fonte: http://patriciabraynerpodologa.blogspot.com/2012/07/lupus-eritematoso-sistemico.html
(acessado em 30/04/19).
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Fisioterapia – Lúpus eritematoso sistêmico
1. ARTRITE
2. RASH MALAR
3. FOTOSSENSIBILIDADE
4. LESÕES DISCOIDES
A pele costuma ser um dos órgãos mais afetados pelo LES. As lesões discoides são
lesões eritematosas, infiltradas, com escamas queratócicas aderidas e tampões
foliculares, que evoluem com cicatriz atrófica e discromia.
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Fisioterapia – Lúpus eritematoso sistêmico
5. FENÔMENO DE RAYNAUD
Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-ora%C3%A7%C3%A3o-
e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica/
s%C3%ADndrome-de-raynaud (acesso em 30/04/19).
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Fisioterapia – Lúpus eritematoso sistêmico
6. SÍNDROME SICCA
7. MANIFESTAÇÕES CARDIOVASCULARES
8. MANIFESTAÇÕES PULMONARES
9. MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS
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Fisioterapia – Lúpus eritematoso sistêmico
Em geral, o paciente com LES manifestará alterações como fadiga, perda de peso,
mal-estar, febre, depressão, mialgia e artralgia.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
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Fisioterapia – Lúpus eritematoso sistêmico
REFERÊNCIAS
BORBA, Eduardo Ferreira et al. Consenso de lúpus eritematoso sistêmico. Revista Brasileira de
Reumatologia, 2008.
GLADMAN, Dafna D. et al. The reliability of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics/
American College of Rheumatology damage index in patients with systemic lupus erythematosus.
Arthritis & Rheumatism: Official Journal of the American College of Rheumatology, v. 40, n.
5, p. 809-813, 1997.
HOCHBERG, Marc C. Updating the American College of Rheumatology revised criteria for the
classification of systemic lupus erythematosus. Arthritis & Rheumatism: Official Journal of the
American College of Rheumatology, v. 40, n. 9, p. 1725-1725, 1997.
JESUZ, Andressa Karoline de; CAMARGO, Rachel Schettert de. Modalidades de tratamento no
lúpus eritematoso sistêmico: revisão de literatura, 2000 a 2010. Cadernos da Escola de Saúde,
v. 2, n. 6, 2017.
LIANG, Matthew H. et al. The American College of Rheumatology response criteria for proliferative
and membranous renal disease in systemic lupus erythematosus clinical trials. Arthritis &
Rheumatism: Official Journal of the American College of Rheumatology, v. 54, n. 2, p. 421-
432, 2006.
NIVED, Ola et al. High predictive value of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics/
American College of Rheumatology damage index for survival in systemic lupus erythematosus.
The Journal of rheumatology, v. 29, n. 7, p. 1398-1400, 2002.
PERES, Jusiana Mara Chimelo; TEDDE, Paula de Freitas Bambini; LAMARI, Neuseli Marino.
Fadiga nos portadores de lúpus eritematoso sistemático sob intervenção fisioterapêutica.
Mundo saúde, v. 30, n. 1, p. 141-5, 2006.
WIBELINGER, Lia Mara. Fisioterapia em reumatologia. Thieme Revinter Publicações LTDA, 2019.
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Fisioterapia – Fibromialgia
FIBROMIALGIA
ETIOPATOGENIA
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Fisioterapia – Fibromialgia
QUADRO CLÍNICO
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Fisioterapia – Fibromialgia
DOR
Disfunções
osteomioarticulares Distúrbios do sono
Sem restauração de
Baixa atividade energia
Dificuldades em
tarefas funcionais Fadiga excessiva
Sensação de
exaustão
DIAGNÓSTICO
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Fisioterapia – Fibromialgia
A palpação dos pares de pontos dolorosos pode ser útil, no entanto, há razões
para o uso de critérios que não sejam baseados exclusivamente neste aspecto,
pois o exame fica suscetível à variação da pressão exercida pelo examinador.
TRATAMENTO
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Fisioterapia – Fibromialgia
Orientações
Terapia cognitivo-comportamental
Fisioterapia
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Fisioterapia – Fibromialgia
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Fisioterapia – Fibromialgia
REFERÊNCIAS
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Fisioterapia – Síndrome Dolorosa Miofascial (Sdm)
A SDM é umas das causas mais comuns de dor e incapacidade em pacientes que
apresentam algias dessa natureza, costuma acometer pacientes na faixa etária
entre 31 e 50 anos de idade, sugerindo que os indivíduos nas faixas etárias mais
ativas são mais acometidos.
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Fisioterapia – Síndrome Dolorosa Miofascial (Sdm)
TRIGGER-POINTS ≠ TENDER-POINTS
Nódulos Pontos de
palpavéis tensão em
hipersensiveis sítios
ativos ou anatômicos
Trigger-points latentes Tender-points específicos
PATOGENIA
Liberação de
Sobrecarga; substâncias
Isquemia muscular
Tensão muscular endógenas
local
•Traumas anormal (bradicinina,
prostaglandina)
•Movimentos abruptos
•Contração muscular
sustentada
•Desequilíbrios posturais
•Processos degenerativos, Estímulos de fibras Aumento da
Prejuizo as placas
inflamatórios, neoplásicos nociceptivas: produção de
mioneurais
DOR acetilcolina
•Estados emocionais
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Fisioterapia – Síndrome Dolorosa Miofascial (Sdm)
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
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Fisioterapia – Síndrome Dolorosa Miofascial (Sdm)
TRATAMENTO
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Fisioterapia – Síndrome Dolorosa Miofascial (Sdm)
REFERÊNCIAS
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Fisioterapia – Síndrome de sjögren
SÍNDROME DE SJÖGREN
CONCEITO
A síndrome de Sjögren é uma doença sistêmica inflamatória crônica, de provável
etiologia autoimune. As glândulas lacrimais e salivares são os principais órgãos
afetados por uma infiltração linfoplasmocitária, originando disfunções que
desencadeiam o quadro clássico de:
• Xeroftalmia (olhos secos);
• Xerostomia (boca seca).
Outras glândulas exócrinas também podem ser acometidas, tais como o pâncreas,
glândulas sudoríparas, glândulas mucosas dos tratos respiratório, gastrointestinal
e urogenital.
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Fisioterapia – Síndrome de sjögren
ETIOLOGIA
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
A Síndrome de Sjögren afeta 9 mulheres para cada homem. Por este motivo,
acredita-se que disfunções hormonais possam estar envolvidas na fisiopatologia
da doença, especialmente deficiências de andrógenos, estrógeno e progesterona.
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Fisioterapia – Síndrome de sjögren
QUADRO CLÍNIC
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Fisioterapia – Síndrome de sjögren
DIAGNÓSTICO
Fonte: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5915/sindrome_de_sjogren.htm
(acesso em 02/05/19).
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Fisioterapia – Síndrome de sjögren
TRATAMENTO
REFERÊNCIAS
AMENÁBAR, José Miguel; MARTINS, Gabriela Botelho; CHERUBINI, Karen. Síndrome de Sjögren:
uma abordagem estomatológica. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, v. 3, n. 1, 2004.
FELBERG, Sergio; DANTAS, Paulo Elias Correa. Diagnóstico e tratamento da síndrome de
Sjögren. Arquivos brasileiros de oftalmologia, 2006.
FREITAS, Tarsila et al. Síndrome de Sjögren: revisão de literatura e acompanhamento de um
caso clínico. 2004.
VALIM, Valéria et al. Prevalência da síndrome de Sjögren primária em importante área
metropolitana no Brasil. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 53, n. 1, p. 29-34, 2013.
VALIM, Valéria et al. Recomendações para o tratamento da síndrome de Sjögren. Revista
Brasileira de Reumatologia, v. 55, n. 5, p. 446-457, 2015.
ZHANG, M. et al. Atualização em síndrome de Sjögren. Rev Bras Reumatol, v. 45, n. 5, p. 323-6, 2005.
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Fisioterapia – Gota
GOTA
CONCEITO
A Artrite Gotosa, também chamada de Gota, é um tipo de artrite inflamatória que
ocorre pela deposição de cristais de monourato de sódio no espaço extracelular de
diversos sistemas e órgãos. Isso se deve ao aumento de ácido úrico (hiperuricemia)
nas articulações, tecidos periarticulares, tecido subcutâneo e rins.
Figura: Gota.
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
É uma afecção relativamente comum, com incidência de 0,2 a 0,35 a cada mil
habitantes.
O predomínio ocorre no sexo masculino, sendo 95% dos casos diagnosticados em
homens, com proporção de até 20:1. Essa desproporção entre homens e mulheres
diminui com o avançar da idade. Sabe-se, ainda, que os negros são os mais
afetados, predominando a faixa etária entre 40 a 60 anos de idade.
A Gota está comumente associada a populações com sobrepeso ou obesas, e que
cultivam o sedentarismo.
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Fisioterapia – Gota
FISIOPATOLOGIA
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Fisioterapia – Gota
Fonte: http://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/5684/tofo_gotoso.htm
(acesso em 04/05/19).
QUADRO CLÍNICO
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Fisioterapia – Gota
Fonte: https://www.opas.org.br/o-que-e-gota-sintomas-tratamento-tipos-
causas-e-remedios/ (acesso em 04/05/19).
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de Gota é baseado em uma série de achados:
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Fisioterapia – Gota
Fonte: http://radiologianota10.blogspot.com/2010/08/gota-artrite-gotosa.html
(acesso em 04/05/19).
6
Fisioterapia – Gota
• Hiperuricemia;
• Edema articular simétrico ao RX;
• Cistos subcondrais sem erosões vistas ao RX;
• Cultura líquido sinovial negativa na vigência de crise.
A presença de um critério maior ou seis critérios menores confirma o diagnóstico.
TRATAMENTO
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Fisioterapia – Gota
REFERÊNCIAS
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Fisioterapia – Espondilite anquilosante
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
CONCEITO
A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica e sistêmica, que
afeta preferencialmente o esqueleto axial, provocando rigidez por fusão articular
e limitação funcional progressiva. Pode, ainda, afetar articuções periféricas como
quadril e ombros.
ANKYLOS = Fusão
SPONDYLUS = Vértebra
A EA faz parte de um conjunto de doenças denominadas Espondiloartropatias
Soronegativas, as quais apresentam fator reumatoide negativo, dor axial
inflamatória associada à artrite – especialmente em grandes articulações de
membros inferiores – e sacroileíte. Desse conjunto de doenças, além da EA,
podemos citar a Síndrome de Reiter e a Artrite Psoriática.
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
A espondilite anquilosante afeta principalmente:
• Sexo masculino;
• Início entre 20 e 35 anos;
• Afeta 0,1 a 0,5% da população mundial;
Fonte: https://www.opas.org.br/espondilite-
anquilosante-o-que-e-sintomas-tratamento-
tem-cura/ (acesso em 21/04/19)
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Fisioterapia – Espondilite anquilosante
ETIOLOGIA
A etiologia da EA ainda não é bem definida, mas suspeita-se de uma combinação
entre fatores genéticos e causa infecciosa:
• Fator genético: associação com o Antígeno Leucocitário Humano – HLA B27;
• Fatores infecciosos desencadeantes: processos infecciosos envolvendo
patógenos Klebsiella, Salmonella, Shiguella. A maioria dos pacientes
diagnosticados com EA tem marcadores de atividades inflamatórias altos
durante os períodos ativos da doença.
PATOGÊNESE
A espondilite anquilosante afeta principalmente o tecido fibrocartilaginoso, e as
alterações patológicas dessa doença ocorrem em 4 estágios:
QUADRO CLÍNICO
O quadro clínico da EA é bastante diversificado, afinal, é uma doença de caráter
crônico e sistêmico. Elencaremos, então, as manifestações mais importantes!
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Fisioterapia – Espondilite anquilosante
DOR
ALTERAÇÕES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS
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Fisioterapia – Espondilite anquilosante
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Fisioterapia – Espondilite anquilosante
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Fisioterapia – Espondilite anquilosante
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de espondilite anquilosante é realizado através dos critérios de
classificação de Nova Iorque Modificados, sendo o diagnóstico considerado
definitivo se o critério radiológico estiver associado a pelo menos um dos critérios
clínicos.
Fonte: http://www.spreumatologia.pt/files/publications/e8_s87_espondilite-anquilosante_file.
pdf (acesso em 21/04/19).
TRATAMENTO
O tratamento do paciente com espondilite anquilosante deve ser multidisciplinar,
incluindo, principalmente, o suporte médico, psicológico e fisioterapêutico por se
tratar de uma disfunção crônica e sem perspectiva de cura total. Com o tratamento
fisioterapêutico, todavia, é possível reduzir as manifestações das doenças, de
modo a proporcionar uma boa qualidade de vida ao paciente acometido pela EA.
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Fisioterapia – Espondilite anquilosante
REFERÊNCIAS
BRAUN, Jürgen; SIEPER, Joachim. Ankylosing spondylitis. The Lancet, v. 369, n. 9570, p. 1379-
1390, 2007.
GOYA, Karin M. et al. Atividade física regular preserva a função pulmonar em pacientes com
espondilite anquilosante sem doença pulmonar prévia. Rev Bras Reumatol, v. 49, n. 2, p. 132-9,
2009.
RIBEIRO, Fernando et al. EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DA ESPONDILITE ANQUILOSANTE:
UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Acta Reumatológica Portuguesa, v. 32, n. 2, 2007.
SAMPAIO-BARROS, Percival D. et al. Consenso Brasileiro de Espondiloartropatias: espondilite
anquilosante e artrite psoriásica diagnóstico e tratamento-Primeira revisão. Revista Brasileira
de Reumatologia, 2007.
SHINJO, Samuel Katsuyuki; GONÇALVES, Roberta; GONÇALVES, Célio Roberto. Medidas de
avaliação clínica em pacientes com espondilite anquilosante: revisão da literatura. Rev Bras
Reumatol, v. 46, n. 5, p. 340-346, 2006.
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Fisioterapia – Espondilite anquilosante
SIEPER, Jochen et al. Ankylosing spondylitis: an overview. Annals of the rheumatic diseases, v.
61, n. suppl 3, p. iii8-iii18, 2002.
TORRES, Themis Mizerkowski; CICONELLI, Rozana Mesquita. Instrumentos de avaliação em
espondilite anquilosante. Rev Bras Reumatol, v. 46, n. Suppl 1, p. 52-59, 2006.
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Fisioterapia – Osteoartrite
OSTEOARTRITE
CONCEITO
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Fisioterapia – Osteoartrite
ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS
A OSTEOARTRITE:
CLASSIFICAÇÃO
Anormalidades
Secundária Com causa conhecida congênitas, defeitos
metabólicos, etc
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Fisioterapia – Osteoartrite
FATORES DE RISCO
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Fisioterapia – Osteoartrite
FISIOPATALOGIA
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Fisioterapia – Osteoartrite
Fonte: http://www.diersmann.com.br/dieta-exercicios-suplementos-como-prevenir-
osteoartrite/ (acesso em 24/04/19).
QUADRO CLÍNICO
Comumente, o paciente típico que apresenta Osteoartrite é um indivíduo de meia-
idade ou idoso, com sobrepeso ou obeso, que se queixa de dor e rigidez articular,
associadas a perda funcional.
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Fisioterapia – Osteoartrite
SINTOMAS:
• Dor: provocada pelo impacto mecânico incongruente na articulação, por
microfraturas subcondrais, irritação de terminações nervosas sensoriais na
sinóvia ou compressão nervosa pelos osteófitos (em casos de osteoartrite na
coluna), redução do fluxo sanguíneo com elevação da pressão intraóssea e
inflamação sinovial, dentre outros.
• Rigidez matinal;
• Diminuição da amplitude de movimento;
• Instabilidade articular.
SINAIS
• Edema articular: em decorrência da sinovite secundária;
• Crepitações à mobilização articular: pela perda cartilaginosa e irregularidade
das superfícies articulares;
• Atrofia muscular;
• Sinais inflamatórios: pode haver edema, calor e eritema;
• Deformidades articulares com perda do alinhamento articular.
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Fisioterapia – Osteoartrite
Fonte: https://ortopediaufpr.com.br/2017/06/20/artrose-do-quadril-e-joelho-aula-6o-perodo-
ufpr/ (acesso em 24/04/19).
Fonte: https://ortopediaufpr.com.br/2017/06/20/artrose-do-quadril-e-joelho-aula-6o-
perodo-ufpr/ (acesso em 24/04/19).
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Fisioterapia – Osteoartrite
TRATAMENTO
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Fisioterapia – Osteoartrite
REFERÊNCIAS
ALTMAN, R. et al. Development of criteria for the classification and reporting of osteoarthritis:
classification of osteoarthritis of the knee. Arthritis & Rheumatism: Official Journal of the
American College of Rheumatology, v. 29, n. 8, p. 1039-1049, 1986.
BJORDAL, Jan Magnus. Low level laser therapy (LLLT) and World Association for Laser Therapy
(WALT) dosage recommendations. 2012.
COIMBRA, I. B. et al. Osteoartrite (artrose): tratamento. Revista Brasileira de Reumatologia, v.
44, n. 6, p. 450-453, 2004.
DEVOS-COMBY, Loraine; CRONAN, Terry; ROESCH, Scott C. Do exercise and self-management
interventions benefit patients with osteoarthritis of the knee? A metaanalytic review. The Journal
of rheumatology, v. 33, n. 4, p. 744-756, 2006.
FUKUDA, Vanessa Ovanessian et al. Eficácia a curto prazo do laser de baixa intensidade em
pacientes com osteoartrite do joelho: ensaio clínico aleatório, placebo-controlado e duplo-cego.
Rev Bras Ortop, v. 46, n. 5, p. 526-33, 2011.
LEITE, Alice Abath et al. Comorbidades em pacientes com osteoartrite: frequência e impacto na
dor e na função física. Rev Bras Reumatol, v. 51, n. 2, p. 118-23, 2011.
VASCONCELOS, Karina Simone de Souza; DIAS, J. M. D.; DIAS, R. C. Relação entre intensidade de
dor e capacidade funcional em indivíduos obesos com osteoartrite de joelho. Revista brasileira
de fisioterapia, v. 10, n. 2, 2006.
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Fisioterapia – Gonartrose
GONARTROSE
Fonte: http://romariorochaortopedista.com.br/joelho/gonartrose/
CONCEITO
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Fisioterapia – Gonartrose
FISIOPATOLOGIA
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
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Fisioterapia – Gonartrose
OSGOOD SCHLATTER
Fonte: https://blogpilates.com.br/doenca-de-osgood-schlatter/
CONCEITO
ETIOLOGIA
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Fisioterapia – Gonartrose
TRATAMENTO
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Fisioterapia – Gonartrose
REFERÊNCIAS