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Epidemiologia
20% população mundial: OA de joelhos forma mais
comum – Brasil: 4,1% ;
Joelhos, quadril, mãos (IFP/IFD e 1ª CMC), coluna e
metatarsofalangeanas – hálux;
Terceira causa de afastamento - Brasil
Alta prevalência - > idade> mulheres joelhos e mãos;
Incidência > após 50 anos;
> 65 anos – evidências radiológicas – clínica e imagem
variam – prevalência subestimada
80% indivíduos > 75 anos – evidência de OA.
OA - ARTICULAÇÕES
Osteoartrite
Epidemiologia
30 a 40% das consultas em ambulatórios de
Reumatologia;
7,5% de todos os afastamentos do trabalho;
Quarta doença em determinar aposentadoria (6,2%);
90% das indicações de artroplastia do quadril e joelhos.
Micro-fraturas
Esclerose
Fraqueza
Osteófitos marginais Atrofia
(tentativa de reparação) Frouxidão ligamentar
Sinovite
Osteoartrite
• Espessamento da
cápsula articular;
• Esclerose do osso
subcondral;
• Fissuras, fibrilação da
cartilagem;
• Formação de osteófitos;
• Formação de cistos.
Osteoartrite
Fatores de risco:
Fraqueza
muscular
Falha do
Forças
metabolismo
excessivas
dos condrócitos
Gênero Genética
Etnia Estilo
de vida e
ocupação
Osteoartrite
Classificação da OA:
Primária: idiopática – sem causa conhecida;
Secundária: ocorre em decorrência de outras
desordens articulares;
Alterações anatômicas e metabólicas;
Traumas;
Cirurgias prévias na articulação acometida;
Doenças reumáticas: Artrite Reumatóide, artrite
microcristalinas...
Osteoartrite
Quadro clínico:
Insidioso, lento e progressivo;
Dor:
Movimento – mecânica (protocinética) – início
dos movimentos e esforços;
Repouso: estados mais avançados em repouso;
Sensibilidade à palpação margem articular/
crepitações.
Investigar sinais flogísticos – inflamação
(volume/temperatura).
Osteoartrite
Quadro clínico:
Limitação ADM;
Diagnóstico:
Clínico;
Avaliação radiográfica – exclusão de outras doenças-
tríade radiológica clássica da OA;
US: derrame articular e edema sinovial;
RM: mais sensível para alterações precoces: edema no
osso subcondral e alterações do menisco, cartilagem e
discreto derrame articular, mas não é recomendada na
solicitação de rotina;
Exames laboratoriais: sem alterações típicas para
diagnóstico.
Osteoartrite
Alterações radiológicas - OA
Osteófitos:
“bico de papagaio”
Osteoartrite
Quadril
Osteoartrite
Avaliação fisioterapêutica:
HMA/HMP;
Dor: Escala Numérica de Dor (END), características dolorosas
(mecânica/inflamatória)
Queixa principal;
ADM;
Força muscular e trofismo muscular;
Deformidades;
Hábitos de vida – hobbies/ ocupação/ ambiente de trabalho;
Qualidade de vida: SF-36
Função: instrumentos específicos para cada articulação
acometida.
Osteoartrite
Órteses OA de mãos:
Rizartrose
Uso noturno –
repouso/
diurno
funcional
OA IFD/IFP
Canaletas
Uso noturno
Osteoartrite
Palmilhas
Joelheiras
Membro
contralateral
à lesão
Osteoartrite
Objetivos específicos:
Melhorar força muscular e ADM;
Melhorar equilíbrio e propriocepção;
Diminuir rigidez articular;
Controlar a dor;
Orientar proteção articular (PA) e conservação de energia
(CE);
Reduzir incapacidade funcional;
Melhorar da qualidade de vida.
Osteoartrite
Educação ao paciente:
Proteção articular e conservação de energia;
Educação sobre o curso e manejo da doença – Escola
de Coluna, grupos de joelho ou individual;
Conscientizar o paciente sobre a importância da
participação no tratamento – aderência ao tto;
Aspecto nutricional: perda de peso – sobrecarga
articular/ mediadores inflamatórios (adipocinas);
Adaptações.
PRINCÍPIOS
➢ 1. Respeitar a dor.
PROTEÇÃO ARTICULAR
➢ 2. Distribuir a carga por igual sobre uma
São técnicas utilizadas área maior.
para reduzir o esforço ➢ 3. Usar as articulações mais fortes e maiores
para
excessivo em determinadas ➢ realizar a tarefa.
articulações, protegendo ➢ 4. Usar as articulações numa posição mais
estável possível.
durante as atividades.
➢ 5. Evitar forças deformantes e/ou pressão
➢ Objetivos:
excessiva sobre as articulações.
➢ Diminuir a dor e a inflamação
articular. ➢ 6. Evitar forças desnecessárias em uma
➢ Retardar a progressão das articulação.
deformidades. ➢ 7. Preservar a FM e a ADM para manter a
eficiência articular.
➢ 8. Evitar o uso prolongado de qualquer
articulação.
CONSERVAÇÃO DE
PRINCÍPIOS
ENERGIA
ACR
OA joelhos:
Treino aeróbio e resistido*;
EVIDÊNCIA
Hidroterapia; FORTE
Perda de peso
ACR
OA joelhos:
Acupuntura Chinesa; SOMENTE em casos
TENS; de OA severa, com
indicação de ATJ *
Arthritis Care & Research; Vol. 64, No. 4, April 2012, pp 465–474
Evidências Científicas
ACR
Quadril
Treino aeróbio e resistido; EVIDÊNCIA
Hidroterapia; FORTE
Perda de peso;
ACR
Quadril
Tai Chi;
SEM
EVIDÊNCIAS!
Terapia manual isolada;
Exercícios de equilíbrio isolados/ associação c/ resistidos;
Arthritis Care & Research; Vol. 64, No. 4, April 2012, pp 465–474
Evidências Científicas
ACR
Mãos
Avaliar capacidade funcional; EVIDÊNCIA
Proteção articular e conservação de energia; Moderada/
Termoterapia; Fraca
Órteses;
Ativação muscular