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Núcleo de Educação

Permanente
NEP
SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA
DA MACRORREGIÃO NORTE DE MINAS
Fratura e Imobilização
de Pelve
Trauma pélvico
Fratura pélvica

• Fraturas pélvicas podem variar desde fraturas com


pouca gravidade, relativamente insignificantes, até
lesões complexas, associadas a extensas
hemorragias internas e externas.
Anatomia pélvica
Hemorragia interna
pode variar de 1000ml a grandes volumes
A perda de sangue é a principal causa de morte em
pacientes com fratura pélvica; as demais mortes são
decorrentes da lesão cerebral traumática e da falência
múltiplas dos órgãos.

As fraturas de pelve podem variar de diferentes tipos e


gravidade.
Fraturas por compressão anteior-posterior
São responsáveis por cerca de 15% das fraturas do anel
pélvico. Essas lesões também são denominadas
fraturas “em livro aberto”, uma vez que há separação
da sínfise púbica e grande aumento do volume da
pelve. Essas lesões correm por forças aplicadas em
direção anteroposterior. Exemplo: indivíduo prensado
entre dois veículos.
Fraturas com compressão lateral
São responsáveis pela maioria das fraturas do anel
pélvico. Essas lesões podem ocorrer quando forças
são aplicadas aos aspectos laterais da pelve(p. ex.,
pedestre atingido por carro).
Nessas fraturas o volume da pelve é reduzido.
Fraturas com cisalhamento vertical
Fraturas isoladas dos ramos inferiores ou superiores
são geralmente de pouca gravidade e não requerem
estabilização cirúrgica. Indivíduos que caem sobre o
períneo podem fraturar todos os quatro ramos
(lesão escarranchada); essas fraturas não são
associadas à significativa hemorragia interna.
Fraturas pélvicas graves apresentam desafios aos
socorristas. A maior preocupação é a hemorragia
interna, cujo tratamento pode ser muito difícil, e se
não tratada pode levar a complicações como a
hipovolemia e consequentemente a morte cerebral.
Avaliação Rápida
Apesar da imobilização de fraturas ser uma ação
secundária, uma fratura de pelve grave pode
comprometer toda a avaliação primária e levar o
paciente a óbito em pouco tempo; isso requer do
profissional rapidez, agilidade no atendimento.
Sinais e Sintomas de Fratura Pélvica
• Dor intensa
• Crepitações
• Instabilidade
• Hematomas
• Edemas
• Deformidades
• Sangramentos genitais
Tratamento de Fratura Pélvica
A imobilização é o maior aliado na contenção das
hemorragias pélvicas devendo ser realizadas o mais
precoce possível, seguindo a avaliação primária
ABCDE, e que podem ser realizadas com alguns
modelos diferenciados.
Passo a passo
Após realizar abordagem do paciente e realizada a
correção da avaliação primária, no exame físico a
avaliação da pelve deve ser feita realizando
movimento anterior-posterior, uma única vez, de
preferência pelo profissional mais experiente da
equipe, a fim de minimizar o risco de piora da fratura.
Avaliação da Pelve
Realizar movimentos Anterior- Posterior
1º passo
Realizar primeiro o fechamento anterior da Pelve, se houver sinais e sintomas
realizar a imobilização, se não realizar o fechamento posterior da pelve; se
houver sinais e sintomas, realizar imobilização
Materiais necessários
Imobilização com Lençol Imobilização com KED Imobilização com Tala
Tipos de Imobilizações Pélvicas
Imobilização com Lençol Imobilização com KED Imobilização com Tala
Imobilização usando o KED Invertido
Sequência de imobilização
A manobra de pranchamento mais indicada deve ser feita
a CAVALEIRO
A imobilização da pelve consiste em realizar o
fechamento dos ossos do quadril, que por sua vez
pode ser feita com um lençol dobrado amarrado na
circunferência da pelve, ou uma tala moldável e
prosseguindo com acolchoamento interno dos
membros.
Fechamento da pelve com Tala Moldável
Fechamento da pelve com Lençol
BOAS PRÁTICAS
Obrigado!
Antonio Osmar Santos Gusmão
Instrutor do Núcleo de Educação Permanente - NEP
E-mail: nep@cisrun.saude.mg.gov.br
Telefone: (38) 3223-8463 / (38) 9804-5869

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